Apesar do que dizem por aí, Dorival Jr. finalmente resolveu escalar o time titular do Vasco, coisa que não fazia há muito tempo. Sinal de que o título da Copa do Brasil deve ser a prioridade na Colina.

A provável escalação TITULAR vascaína será:

Bla, Blabla, Não é o Cris, Não é o Cris, Blabla, Bla, Blabla, Juninho, Blabla, Bla, Blabla.

A atleta do heptatlo Lucimara ‘Raimunda’ Silvestre  teve sua performance melhorada através de doping digital.

O mundo é bem melhor no photoshop

Cris falhou em lances de gols contra Grêmio, Cruzeiro, Corinthians, Atlético-MG e Flamengo. Além de inúmeras outras falhas que se não resultaram em gols imediatos, colaboraram para que eles acontecessem na sequência do jogo.

O técnico cruzmaltino, como é incapaz de acertar uma escalação, ou uma substituição, segue prestigiando o sujeito. Até que o time vá para o ambiente em que Dorival rende melhor, a 2ª divisão. Espero que depois de cair, a diretoria não cometa o erro de demiti-lo.

Como eu sempre disse, a Lei Pelé foi um desastre para o futebol brasileiro. E continua sendo.

O antídoto a esse veneno, é criar mecanismos próprios de sobrevivência. E os clubes parecem estar despertando para essa possibilidade.

O boicote ao São Paulo, na Copa SP de Juniores, deve ser analisado com atenção pelos envolvidos, inclusive as Federações e a CBF.

Independentemente da lei, houve um pacto para não se roubar jogador de ninguém.

Este princípio pode ser usado também para outras situações, tipo:

– Estipular a janela de transferência para clubes do exterior entre dezembro e janeiro APENAS. E o mundo que se adapte a isso.

– Cobrança da multa rescisória de jogadores que não cumpram profissionalmente seus contratos. Hoje, a multa só existe para o clube.

– Divisão mais racional das cotas de TV.

– Boicote a empresários e fundos de investimentos, devolvendo aos clubes o controle, de fato, dos seus contratados.

O exemplo está aí, é só aprofundar o pensamento. E não precisam nem criar a tal liga…

A Campanha Vasco Dívida Zero deveria ser tratada pelos órgãos competentes como extorsão. Funciona como pastores que fazem seus fiéis dilapidarem seus patrimônios em busca de alguma “graça”.

Noticiam com orgulho que chegaram a R$679 728.541,17  mil pagos.

Porém, enquanto isso:

Dívida ativa do clube em 07/2013: R$ 87.827.481,47 
Dívida ativa do clube em 08/2013: R$ 91.329.463,55 

Dívida ativa do clube em 09/2013: R$ 94.906.049,31

Os 14.512  14.765 cadastrados deveriam cuidar das suas famílias, e não jogarem dinheiro fora.

“Na última sexta-feira, o presidente do Fluminense descobriu que seu vice-presidente de Futebol, Sandro Lima (o Sandrão), mantinha, desde 2010, uma relação contratual com a patrocinadora do clube, a Unimed.”

Claro, o presidente tricolor nem imaginava que seu vice de futebol recebia da Unimed. Talvez, um dia o presidente seja surpreendido com a notícia de que até ele próprio recebe da Unimed. Seria uma baita surpresa, não?

No mais, em quê o estatuto do Fluminense foi descumprido? Nenhum vice-presidente pode receber remuneração do clube. Sandrão recebia alguma remuneração do Fluminense? Parece que não, até  porque não haveria dinheiro disponível.

Em nota, a empresa de Planos de Saúde, outra vez, apelou aos esportes olímpicos para justificar seus investimentos nas Laranjeiras. O engraçado  é que não consigo lembrar de absolutamente nenhum esporte olímpico em evidência no tricolor, desde João Havelange.

Nota da Unimed:

“A Unimed-Rio é parceira do Fluminense FC desde 1999, na condição de patrocinadora do futebol. Desde então realiza contratos de licenciamento de direito uso de imagem, nome e voz com parte dos atletas profissionais e membros da comissão técnica vinculados ao clube.

Todos os contratos relacionados à parceria Unimed-Rio/Fluminense FC contém cláusula de confidencialidade juridicamente válida e respeitada. Estão devidamente registrados e considerados no montante global dos investimentos em marketing esportivo, coerentes com a estratégia de negócios da Unimed-Rio.

Por força da confidencialidade e do sigilo estabelecidos contratualmente, a Unimed-Rio não se manifesta sobre seu teor, e têm a concordância a esse posicionamento tanto do Fluminense FC como de todos os outros eventuais contratados para viabilizar a parceria com o Tricolor.

A S7 Seven Sports Consultoria LTDA foi contratada pela Unimed-Rio em outubro de 2010, antes da eleição do atual presidente do Fluminense FC, Peter Siemsen. A empresa desde então assessora a Unimed-Rio em suas estratégias esportivas, especialmente as relacionadas às modalidades olímpicas.

Unimed-Rio”

Apesar da dor de corno de parte da imprensa carioca, e de alguns vascaínos, o tempo provou que Paulo Autuori estava certíssimo ao sair do Vasco.

Os salários continuam atrasados, e só não chegaram ainda aos fatídicos três meses, porque a diretoria faz algum péssimo negócio por aí, para conseguir adiar a situação. E o pagamento em dia, era a ÚNICA reivindicação do treinador.

Os poucos recursos que o clube conseguiu foram utilizados para nada, jogados no lixo. Não investiram em ninguém, trouxeram jogadores emprestados, ou sem valor de mercado.

No último jogo, o jovem Willie se destacou. O empréstimo dele termina no fim do ano, e o preço fixado para compra é R$2 milhões de reais. Valor inatingível para o clube, que para ficar com o jogador terá que recorrer a fundos, que o venderão na primeira oportunidade, de repente até para outro clube do Brasil, como no caso do Dedé.

A diretoria não consegue as tais certidões, o que inviabiliza o patrocínio da Caixa. Era óbvio que isso aconteceria, só não imaginava que seria antes da primeira parcela. O Vasco já jogou meses estampando, de graça, a marca da Eletrobras, e agora faz isso com a marca do banco. Se é para fazer filantropia, deveriam pelo menos escolher algo que agregasse valor a imagem do clube, como a marca da Unicef, por exemplo.

Para completar o pacote, após tratar São Januário, mais uma vez, como lixo, os imbecis conseguiram uma punição de quatro jogos sem público. É impressionante como a diretoria não consegue enxergar que São Januário é, praticamente, a solução de todos os problemas do clube. O estádio próprio é o trunfo máximo para atrair sócios, basta elaborar um plano decente, que dê efetivamente vantagens, e potencializador técnico, já que o rendimento da equipe, sempre será melhor jogando lá.

Como um clube com um time de bosta, que tem um estádio, consegue a proeza de, tendo 19 mandos de campos, abrir mão de praticamente a metade deles num campeonato? O objetivo só pode ser cair para série B.

As câmeras do SporTV mostram a participação de Leonardo Silva de Oliveira na briga generalizada entre torcedores de Corinthians e Vasco, no último domingo, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. O corintiano, um dos líderes da maior torcida organizada do Timão, foi um dos presos em Oruro, na Bolívia, acusado de participação na morte de Kevin Espada, segundo revelou o jornal O Estado de S. Paulo.

Leandro aparece nas imagens enfrentando policiais, sem camisa, e participando das cenas de violência entre as duas torcidas organizadas.

Em tempo,  o Vasco, mandante da partida e responsável por ela, deveria perder todos os mandos de campo até o final do campeonato. Para servir de exemplo, que clube babaca tem mais é que se fuder mesmo.

Os barbudinhos venceram.

Nunca deixou de ser

Com as seguidas manifestações populares, o Governador do Rio resolveu “devolver o circo ao povo”.  A iminente derrota nas próximas eleições, mostra o caráter fraco e populista do Sérgio Cabral e do seu partido. Deixa de fazer o que é certo, para tentar se manter no poder. Triste.

A inacreditável desistência da demolição dos dispensáveis Célio de Barros e Júlio Delamare, torna novamente o Maracanã condenado a ser inviável economicamente, como sempre foi durante toda sua existência, ao invés de ser uma fonte de renda e de empregos.

Os impostos que deveriam ir para hospitais, para educação, vão agora subsidiar os jogos do Mengão e do Fluzão, e até do Vasco e do Botafogo, se seus estádios não forem utilizáveis.

Pior ainda, o Estado deixa de receber os R$ 5 milhões anuais pela concessão, além dos investimentos que seriam feitos no entorno do estádio (um museu do futebol, shoppings e estacionamentos), e os equipamentos novos, de atletismo e esportes aquáticos que o  consórcio teria que fazer em outro local.

Enfim, mas um péssimo negócio da população do Rio de Janeiro, que depois de ter bancado uma reforma desnecessariamente mais cara, para preservar o concreto do Maracanã, agora terá que sustentá-lo pelo resto da história.

CBF confirma jogo entre Vasco e Botafogo no Maracanã.

Agora mandante da partida, o Vasco continua sem enfrentar os principais rivais em São Januário. A diretoria deve estar aliviada, e deve inclusive ter negociado com o Botafogo, o direito de colocar a torcida vascaína no lado de sua preferência.

É o destino não jogar em casa…