Rio, um Estado de Tolos – Fim da Concessão do Maracanã
August 3rd, 2013 por Serginho Valente | Categorias: Futebol.
Nunca deixou de ser
Com as seguidas manifestações populares, o Governador do Rio resolveu “devolver o circo ao povo”. A iminente derrota nas próximas eleições, mostra o caráter fraco e populista do Sérgio Cabral e do seu partido. Deixa de fazer o que é certo, para tentar se manter no poder. Triste.
A inacreditável desistência da demolição dos dispensáveis Célio de Barros e Júlio Delamare, torna novamente o Maracanã condenado a ser inviável economicamente, como sempre foi durante toda sua existência, ao invés de ser uma fonte de renda e de empregos.
Os impostos que deveriam ir para hospitais, para educação, vão agora subsidiar os jogos do Mengão e do Fluzão, e até do Vasco e do Botafogo, se seus estádios não forem utilizáveis.
Pior ainda, o Estado deixa de receber os R$ 5 milhões anuais pela concessão, além dos investimentos que seriam feitos no entorno do estádio (um museu do futebol, shoppings e estacionamentos), e os equipamentos novos, de atletismo e esportes aquáticos que o consórcio teria que fazer em outro local.
Enfim, mas um péssimo negócio da população do Rio de Janeiro, que depois de ter bancado uma reforma desnecessariamente mais cara, para preservar o concreto do Maracanã, agora terá que sustentá-lo pelo resto da história.
Concordo em gênero, número e grau.
Neguinho adora protestar mas, no fim, quer é manter tudo a mesma merda.
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No começo de toda essa bagunça, minha primeira reflexão pública era que não existia manifestação pacífica. Ou é protesto, ou é pacífico.
Caminhando lado a lado vinha a reflexão que por mais paradoxal que fosse, as manifestações de repúdios e com exigências podiam ser tudo menos… DEMOCRÁTICAS.
Respeitador da lógica por trás de Instituições e Representatividade, defendo quase que cegamente que um Governo eleito em um regime democrático, e o Rio de Janeiro É uma democracia de fato, já é por si só popular, bem ou mal representa o interesse da maioria e, portanto, qualquer exigência na base da pressão mesmo que através de um aparente apoio popular é uma imposição à maioria silenciosa.
Essa decisão é duplamente equivocada. Uma porque sabemos que é errada mesmo, está explicado no artigo, e outra porque ainda que fosse correta do ponto de vista técnico, estaria errada pelo modo como foi tomada. Uma cagada gigantesca.
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O mais bizarro disso tudo é que inventaram essa história de elitização pelo Maracanã novo entregue a iniciativa privada, ao mesmo tempo que celebra-se um baita contrato para o Fluminense que possui 43.000 lugares sem custo.
Ou seja, o ingresso ser “caro” (e não é. O ingresso de Flu x Cruzeiro saia entre 20 e 40 Reais) não tem relação alguma com o estádio entregue à iniciativa privada, muito pelo contrário.
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Mesmo tema, mesmíssimo viés no post do sociólogo Jorge Santana: http://cruzeiro.org/blog/pagaremos-a-conta-da-covardia-cabralina/
Mesmo tema, viés oposto no post do sociólogo Juca Kfoury:
http://blogdojuca.uol.com.br/2013/07/cabral-descobriu-a-polvora/
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http://cruzeiro.org/blog/o-povo-pagara-o-circo-carioca/
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Juca é um palhaço. Como alguém algum dia acredita na seriedade de um cara desse, que posa de intelectual-esportivo. Pelo amor de Deus. ISso é um grande fila da puta!
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Em tempo, já que falamos em Juca: não senti saudade do Saulo durante seu exílio. O tempo passou e ele não fez falta nenhuma.
Assim como eu tambem na faria, mas acredito que de uma forma diferente… A experiência foi boa.
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raramente te perguntam alguma coisa e vc sempre fala merda. de que adianta? deveria colocar pra vc mesmo.
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Saulo se locupletando em 5, 4, 3,…
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O que me emputece é a aparente possibilidade de tudo ter sido um grande teatro com começo, meio e fim desenhados.
Que povo burro prefere que essa merda desse estádio, ao invés de virar um problema privado, permaneça público, como se o custo de sua manutenção não existisse?
Cacete!
Entubaram a porra da obra toda no Estado. Cacete! A Copa tem que ser modificada. O Brasil não merece copa de porra nenhuma. Na verdade, não ter Copa, seria a maior proteção ao próprio país e sua população. Como sempre, essa merda é nojenta.
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Victor, entendo o raciocínio. Mas e quando há um estelionato eleitoral?
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Especifiquei bem o Rio de Janeiro porque eu pensei nessa alegação para publicar as premissas.
Falando em termos gerais, o estelionato eleitoral bagunça o coreto, afasta ao meu ver do estado de Democracia plena porque de alguma forma deturpa o direito de escolha das pessoas.
Porém mesmo que propagandas políticas e a “festa da democracia” no dia da eleição me enojem, eu não identifico a eleição para cargos executivos do Rio de Janeiro (Cidade e Estado) como um estelionato eleitoral. Eu trato aqui como democrático e representativo.
Já não falo o mesmo quando o assunto é o Legislativo e o sistema escroto demais de votos para o Partido. Eu não voto mais em candidatos ao Legislativo, mesmo que eu aprove o sujeito.
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Eu acho o esquema de votos para o partido mais representativo que o de votos para o sujeito. Nao voto (quando voto) nas pessoas já tem uma década.
Sempre voto do primeiro ao último da fila nas legendas pertinentes ao cargo maior em que eu estiver votando. Se é pra presidente, e eu voto no PSDB, por exemplo, sigo a lógica para todos os níveis inferiores, votando na legenda.
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Se isso se confirma, o Vasco volta da única forma que não deveria voltar para o seu lado cativo no Maracanã.
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Veja, se é verdade que o consórcio precisaria firmar contratos com pelo menos 2 clubes num prazo X, como disseram por aí, então a carta era mais do que marcada.
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Uma outra coisa: para a democracia ser plena, acho que acabar com o voto obrigatório, seria obrigatório.
Aí, o cara além de tentar catar votos, vai ter que me convencer a deixar de ficar dormindo, vendo tv, fazendo churrasco e tomando cerveja, pra ser merecedor dessa porra.
Acho que esse é o passo que falta para dizermos realmente tratar-se de uma democracia plena.
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Sem ser chamado, mas já dando o meu PITACO, para mim democracia só poderia ser plena se muitas empresas não financiassem milhões para alguns candidatos (muitas vezes indiscriminadamente), tanto para o Legislativo como para o Executivo, muitas vezes COMPRAREM votos nas periferias e grotões do país, se elegerem e depois atenderem aos interesses dos inúmeros lobbies nesses dois poderes (e o Judiciário, embora não eletivo, também é influenciado por isso, obviamente)…
Essas mesmas empreiteiras dos estádios superfaturados da Copa se locupletam disso desde priscas eras, e o PMDB do Cabral (do lema “se hay gobierno, soy a favor”) é o principal especialista nesse arremedo de democracia desde o fim da Ditadura…
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Frank, isso no Brasil é que é chamado de democracia…
O rio de janeiro então…
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Sem ser chamado para a discussão, mas já dando o meu PITACO, acho que o principal problema para a democracia ser plena no país é o financiamento de campanha, na maioria das vezes ilegal (que o digam os mensalões do PSDB mineiro e do PT), por empresas que financiam indiscriminadamente, à esquerda e à direita, os potenciais candidatos com condições de vencer as eleições para o Legislativo e o Executivo (e obviamente que o Judiciário, mesmo não sendo eletivo, é muito influenciado por esses A$PECTO$)…
Essa grana é usada nas periferias e nos grotões para, muitas vezes, COMPRAR votos na cara dura, com o famoso “voto de cabresto”, e assim se elegem os mesmos de sempre, e nada muda…
Depois, obviamente, os vários lobbies efetivamente existentes tratam de cobrar os FAVORE$ das obras e concessões públicas… assim foi com as empreiteiras dos estádios superfaturados da Copa, e é desde priscas eras, e o principal especialista nisso é o PMDB do Cabral (notabilizado pelo lema “se hay gobierno, soy favorable”), desde o fim da ditadura…
A corrupção, como diz o Raymundo Faoro, veio para o Brasil nas caravelas, mas no nosso sistema atual, esse é o principal problema, a meu ver, do arremedo de democracia que temos hoje…
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O financiamento publico tb entra nesse pacote. Algumas ocisas da reforma politica que tentam entubar agora, nao me pareceram nada democráticas.
Inclusive o mecanismo que distribui horários por tamanho da base, é uma idiotice, pois perpetua a porra dos mesmos caras.
Sério mesmo, essa porra não tem solução não.
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Concordo com o texto todo exceto com a colocação “dispensáveis Célio de Barros e Júlio Delamare”.
Os dois parques esportivos possuíam programas de incentivo à prática esportiva voltado para comunidades carentes com grande frequência de crianças e adolescentes oriundas de comunidades carentes do entorno, centro e zona norte.
O Botafogo, até onde eu sei, não abrigou esses programas (do atletismo), apesar de ser concessionário de um estádio olímpico, que naturalmente, deveria abrigar esse tipo de iniciativa e o Maria Lenk, localizado na putaqueopariu da zona oeste fechou suas portas para os programas de prática de natação para as crianças.
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Porra Julio! Qdo vou pro Rio, é por ali que ando. Pra mim, o Maria Lenk é perto! rs…
No Rio, centro ou zona sul, são algumas incursões. Mas meu mundo turístico ocasional, se desenrola certamente entre São Conrado e Grumari.
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Segundo a lógica capitalista do consórcio, o complexo esportivo deveriam ser derrubados em razão da construção dos novos estacionamentos e o shopping. Segundo os conceitos da tal “mobilidade urbana”, um empreendimento dessa grandeza seria um desastre total e o trânsito já é péssimo nas redondezas. Essa privatização era claramente direcionada aos “amigos” do Sérgio Cabral e ilegal em todos os aspectos da licitação e do atropelamento do tombamento. Felizmente essa vergonha vai acabar e os atletas olímpicos terão seus devidos lugares de treinamento de volta.
“Pior ainda, o Estado deixa de receber os R$ 5 milhões anuais pela concessão, além dos investimentos que seriam feitos no entorno do estádio (um museu do futebol, shoppings e estacionamentos), e os equipamentos novos, de atletismo e esportes aquáticos que o consórcio teria que fazer em outro local.”
Pior é ler uma besteira colossal, R$ 5 milhões anuais é um trocado perto dos gastos da reforma custeadas pelo DINHEIRO PÚBLICO. O Estado teria menos de 50% do dinheiro devolvido pelo consórcio, isso se chama ROUBO!!! Além disso, a Odebrech participou das obras e a IMX foi paga para fazer a consultoria sobre o estudo de viabilidade da privatização. Ambas empresas já possuíam informações privilegiadas e deveriam ser afastadas do processo.
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Saulo, sabe me dizer quanto custará a manutenção do estádio?
Porque serão 5 milhoes (que é dinheiro de pinga mesmo) + todo o custo de manutenção, que agora passa a ser do Estado para 4 clubes apenas e não para todos do RJ.
Se vai ficar no Estado, que todos os clubes do ESTADO tenham o mesmo direito de atuar no Maracanã. ou aí a história capitalista serve pra justificar as preferências?
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Se esse o consórcio tivesse realizado a reforma, não existiria prejuízo aos cofres públicos. Partindo da premissa que a quadrilha do Cabral tem rabo preso com Eike Batista e a Odebrech, seria ingênuo pensar em algum retorno de todo o gastos das reformas do Maracanã. Chegou ao ponto do Estado custear o início do processo de demolição, atropelando todos os trâmites do Iphan. O próprio Ministério Público já contestava e alguns desembargadores indicados pela turminha do governador autorizavam essa vergonha. Os R$ 534 milhões já estavam incluídos no parcelamento da concessão, uma perda de mais de 60% dos UM BILHÃO E DUZENTOS.
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1- vc nao respondeu a pergunta. Refaço: qual será a despesa anual do estádio para o Estado referente a sua manutenção e conservação?
2- vc nao é contra a concessão. Vc é contra a forma apadrinhada como foi conduzida. né isso?
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Como esse governo peca pela falta de transparência, as especulações sobre as despesas mensais giram em torno de 500 mil mensais.
Sou contra concessão, porque as tentativas anteriores de privatização sempre esbarraram nas exigências das empresas em derrubar os complexos esportivos Célio de Barros e do Júlio Delamare. Esses espaços não são apenas centros de preparação de atletas, existem vários projetos sociais dos quais atendem alunos da rede pública e muitos deles ficarão sem praticar esporte. Além disso, o processo foi vergonhoso.
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Júlio, sabe o que é indispensável no complexo Maracanã? O estádio de futebol. Todo resto é dispensável, inclusive o Maracanãzinho (porém, esse agrega valor).
O indispensável Maracanã, precisa de estacionamentos compatíveis com ele. Num país sério, sua construção não teria sido nem permitida, do jeito que foi. Um empreendimento dessa magnitude, TEM que ter estacionamento, cacete.
Além disso, ele precisa gerar receitas para se sustentar, e dar lucro, coisa que apenas com dinheiro de bilheteria de alguns poucos jogos rentáveis por ano, não é possível.
Logo, os caras fizeram um plano de negócios que tornasse o Maracanã um gerador de receita para o Estado, e não de despesa. Para isso, era fundamental remanejar os aparelhos dispensáveis no seu entorno. Aparelhos estes, que ainda são mais deficitários ainda.
Porém, não deixaram de se preocupar com os “programas de incentivo à prática esportiva voltado para comunidades carentes”, e colocaram como condição a construção de aparelhos NOVOS, em local próximo dos atuais.
Pois bem, o que conseguiram, foi APENAS, que o Estado tenha menos dinheiro disponível para investir nos “programas de incentivo à prática esportiva voltado para comunidades carentes”. Conseguiram é que o Estado gaste mais, e pra sempre, com o programa de incentivo à prática esportiva voltado para CLUBES carentes.
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Não garantiram nada sobre a construção de um novo espaço aos atletas da natação e do atletismo. Tudo ficou na conversa e nada foi concretizado em documentos. O próprio governador disse categoricamente antes das eleições das prefeituras que não mexeria no Célio de Barros e Júlio Delamare. O mesmo fez o prefeito Eduardo Miliciano Paes, mentiu sobre o reaproveitamento do velódromo e mandou construir um novo.
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Perfeito Serginho.
Agora o analfabeto do governador não conseguir explicar isso, que é tão óbvio, é inacreditável.
Essa porra toda tá com cheiro de armação desde a origem.
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Tenho essa sensação também. Os caras já fazem contando com a burrice do povo.
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Não houve burrice, o governador foi extremamente arrogante e desprezou a capacidade de mobilização da sociedade diante os seus abusos.
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Nao Saulo. O que a população fez foi exatamente o mais conveniente para o Governador.
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Se fosse o mais conveniente, o governador não ficaria com cara de tacho quando anunciou a desistência das demolições do Júlio Delamare e Célio de Barros. Sua vontade era entregar o Maracanã aos seus parceiros do Consórcio e deixar toda a área aos interesses da especulação imobiliária. Em resumo, levou ferro e até a assessoria do Eduardo Paes recomendou a se afastar dele.
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Serginho, você traduziu tudo que eu venho falando do maracană desde que soube dos planos de demolição fake e de reforma superfaturada. Nunca foi levado em consideração o que de fato tornaria o estádio um legado, uma transformação do que existia em algo melhor e mais funcional tanto no aspecto esportivo quanto no social.
O que foi feito foi um esquema para funcionar na copa das confederações. O que vem depois ainda depende.
Depende do que será necessário para garantir a vitória nas próximas eleições. Se o interesse público vai ser considerado? Claro que não. Só o interesse popular.
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Vale lembrar que o abominável homem de campos vem ganhando força para o próximo pleito com o chavão de “devolver o maracană ao povo do estado do Rio de janeiro”.
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O Garotinho e o “lindinho” Lindberg tem algo bastante em comum: suas candidaturas correm sérios riscos de serem impugnadas na justiça.
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Sim, Robinson.
Quem não se esforça para criar Princípios, fica ao sabor das emoções de momento, que são mais fortes para reclamar que para elogiar.
Quando Garotinho era Governador, a chiadeira ia em torno do POPULISMO lembremos. Emblemáticos os exemplos dos Bandeijões de R$1,00 e os Piscinões.
Agora pelo visto o bonito voltou a ser passagem de graça e Célio de Barros pegando Sol.
Bem… pelo menos o Piscinão do Garotinho era em lugar fudido.
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Cara, desalentador…Queria poder beber como antigamente para aguentar esse mundo…
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Chama o Jabor, eheheheh
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Não enxergo as coisas desse jeito Serginho, mas respeito a sua visão ideológica.
O problema do Brasil é que nos falta realmente uma lógica ideológica. Não temos a esquerda fazendo valer a visão social e não temos a liberalidade da direita.
São ambos mamando nas tetas viciadas do erário.
Desse jeito não dá para se criticar ninguém pois somos todos culpados.
Quanto a questão da democracia e o direito à manifestação Victor, também discordo. Seria como você ser obrigado a se acomodar enquanto um governante louco se locupleta.
A população deve se manifestar e protestar, o que não significa se oposicionar.
No mais, as manifestações não são contra o poder público ou, por exemplo, a concessão do Maracanã, mas a forma como é gerido.
E ainda, segundo Juca Kfouri, “Se é evidente que praças esportivas podem ser administradas pela iniciativa privada, e até é desejável que sejam, não é menos cristalino que o processo escandaloso que entregou o Maracanã à empreiteira Odebrecht e ao desmoralizado empresário Eike Batista ofendeu a cidadania. Nem mesmo vender ingressos para jogos com menos de 20 mil pagantes eles têm se mostrado capazes, apesar das condições privilegiadas com que foram presenteados para tanto.”
Eu, JK e os saudáveis manifestantes do bom senso, da transparência e da honestidade só queremos uma coisa, qualidade. O resto é resto.
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Bom senso não me vale de nada. Jamais conheci alguém que não tivesse o seu próprio.
O seu padrão de qualidade dentro de um estádio de futebol eu topo discutir, afinal, sei que você frequenta-os da mesma forma que eu. O do JK para mim vale tanto quanto o do Saulo uma vez que os dois não colocam os pés em estádio de futebol mesmo. Comprando ingresso então…
Quanto ao direito de manifestação, eu jamais fui contrário. Aliás, eu não sou contrário a nada. Só que eu me reservo ao direito de fazer a avaliação que bem entender, e retirando o efeito contagiante e até benéfico da quebra da inércia que a rapaziada apresentou acompanhado da rápida desmobilização típica do brasileiro, o resto para mim tem um caráter bastante totalitarista.
Tem uma pá de instituições aí para combater essa porra. Temos amigos, aqui no blog inclusive, trabalhando nelas como MP e TCU. É desalentador imaginar que uma decisão é tomada porque ao invés dessas instituições agindo com independência atuarem, uma pá de arruaceiros estar na frente da casa do Governador fazendo terrorismo e/ou índices de popularidade estarem indo para a cucuia.
Quanto a visão ideológica, entendo que no Brasil só há esquerda. Todos os partidos políticos são de esquerda e nenhum partido político tem plataforma de direita. Quando caricaturizam um direitista colocam um militar. NADA pode representar menos um liberalismo que um profissional que tem carreira pré-definida por tempo desde sempre.
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Já retuitei, favoritei e agora estou blockquoteando este último parágrafo ÉPICO.
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O que é ser de direita então?
Achar correto defender a idéia de que um consórcio administre o estádio recem construido a peso de ouro é ser liberal?
Porque não tiraram dos seus bolsos?
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Essa discussão não é minha. Caguei montanhas seriamente sobre ideologia esquerda-direita, ainda que identifique que brasileiros somos majoritariamente de esquerda.
Acho bem chato inclusive seguir nessas discussões porque sempre puxa-se para essa sintonia e a ideologia econômica do sujeito/Nação não me interessa. Trato a existência de ambos como ajustes para o equilíbrio, e no fim das contas indivíduos mesclam suas ações nessas vertentes de forma claramente não específicas.
A minha sintonia é mais voltada para o individualismo x totalitarismo. É aqui que eu despejo minha dose “xiita”, e aqui que me decepciono profundamente com os que torram a minha paciência com o #vemprarua. Sou economicamente atrelado ao coletivo mas penso de forma individual, o que eventualmente pode vir a confluir com a manifestação da maioria, mas não é o caso nesses movimentos onde lamentavelmente ainda aparece gente tentando cooptar minha presença, mesmo eu sendo explicitamente contrário à forma e ao conteúdo. Isso me chateia deveras. É a flamenguização ideológica -> “Vem ser o Mengão. Aqui é a maioria, aqui é o bom, aqui é o Povo”.
Na minha ótica, o legal é ter gente vociferando contra mesmo se achar que está contra. Prefiro um maluco me jogando pedra acreditando no que está fazendo que um babaca concordando comigo porque é o mais adequado no momento. Faço isso nas minhas relações futeboleras. É fácil verificar perguntando para Ana Paula como eu incentivo o vascainimso nela e pouco me esforço em ações de simpatia ao meu time, o que vem a ser praxe em casais onde a mulher não é muito ligada em futebol (citei o exemplo futebolista porque é público e notório, mas poderia citar o privado sobre as manifestações onde ela tende a ter mais empatia e eu fujo de tentar cooptá-la por retórica reforçando que ela não deva prestar muita atenção ao que eu falo – sim… eu tenho consciência que falar muito e com segurança, mesmo que sejam besteiras, pode ter poder de convencimento, e a alerto que eu posso, e devo, estar falando um monte delas).
O foda dessas merdas coletivas é que quem não se enquadra parece estar remando contra. Decepciona mesmo ler por parte de quem me conhece que quem está de um determinado lado defende qualidade total, distribuição justa e toda ordem de valores edificantes. Porra… parece por contraposição que quem discorda da forma e conteúdo e não enxerga que essa porra vá levar a isso defende que não se chegua a isso.
Taí o artigo do Serginho, claríssimo em criticar uma decisão que em nada tem a ver com direita-esquerda, e sim uma opção em não tirar um aparelho de bosta de um complexo urbanizado futebolero que não irá gerar receitas para quem explorar o estádio, seja governo, seja Eike, sejam clubes, sejam milícias, seja qualquer um, e que cumpriria a mesmíssima função social fossem transferidos para a outra área do trem, provavelmente com mais eficiência porque, pelo menos na teoria, estaria em área mais carente de urbanização e ainda contaria com a geração de receitas do Complexo Maracanã explorado para gerar receitas mesmo com o que agregasse valor comercial ao já caro e construído estádio do Maracanã.
Remover aquela porcaria de prédio abandonado que nós como frequentadores do Maracanã nunca nem notamos a existência (imagina quem não frequenta) não deveria ter relação alguma com quem administra o estádio. Aquela merda tem de sair, pronto e acabou. Mas tá lá… nego inventa uma motivo auto-intitulado nobre e tá lá… “movimentos sociais” vão se apossar da merda de um espaço público com vocação para o futebol. E ainda vão fazer com a verba pública. É dessa merda que o artigo fala. E o que eu falo é que não é bonitinho sempre movimentos sociais tomando o espaço de outras pessoas.
Vou expor com uma semântica não pejorativa para focar na situação a ser resolvida: cidadãos querendo o espaço para o futebol, entretenimento e lazer x cidadãos querendo o espaço para diversidade étnica, cultura e lazer. Taí o dilema: coloquei somente palavras edificantes e conflitei duas atividades nobres. Não tem direita-esquerda, tem de resolver essa porra aí.
Eu apoio mandar a diversidade étnica, cultura e lazer para a puta que pariu, ou deixá-la em Botafogo que é onde está o Museu do Índio há 40 anos, mas respeito quem venha me dizer que não… que a Aldeia Maracanã pode conviver no mesmo espaço com vocação para o futebol e que isso pode trazer a visibilidade merecida para a questão e que o futebol deva subsidiar essa manifestação para que os espaços de lazer sejam multifacetados. Topo todas as justificativas e todas as suas implicações de mensuração objetivas e subjetivas. Só que para resolver esse conflito, “elegi” a porra de um Governo por 4 anos e ele caminhou para a remoção do prédio que a mim, por mero acaso nessa situação, não tem serventia. O mesmo Governo que me proíbe de beber cerveja dentro do estádio e dirigir enquanto bebo. É escroto, mas é o representativo.
Não é cheque em branco, portanto. Por isso, eu acho violenta a reversão de decisões políticas via rua, através de movimento sociais, corporações, classes e empresas. Acharia também violenta e me locupletaria se das ruas viesse a decisão que eu posso beber cerveja no estádio como sempre fiz de forma pacífica e ordeira.
Dessa forma, entendo que não há manifestações pacíficas em democracias que não seja através do voto. Agora… se quem lê quer entender por pacífico tudo aquilo que não seja efetivamente porrada, não é problema meu (MENTIRA. É sim, porque eu não escrevo só para mim. Fico puto de não ser entendido até por SAULOS, mesmo quando não me esforço muito para tanto).
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Porra, no meio das palestras vi um vídeo completamente imbecil no youtube. Ele abria com:
“disseram que esse movimento não é de esquerda.
Mas a direita prega a meritocracia. A esquerda, prega a igualdade de condições pra todos.
Logo, esse é um movimento de esquerda!”
Ah, bicho, nao há NADA que preste nessa porra desse país. Nem nossas opiniões fraquíssimas.
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Palestras troca-se por passeatas
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Fazer uma pessoa de quem se gosta muito botar seus sentimentos e verdadeiros impulsos pra fora do que só escrotizar não tem preço.
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Tudo isso aí está escrito em junho, mês que eu escrevi uma tonelada de reflexões para serem lidas pelos inteligentes e tolerantes e postei outra tonelada de provocações porque eu trato meus pares como adultos tão ou mais inteligentes quanto eu e não me vejo como uma formiguinha idiota respeitando solenidades beócias tendo de escrever para não desagradar os de leitura seletiva.
Quando publico opiniões eu não escrevo sobre os assuntos em questão, escrevo sobre meus Princípios, escrevo sobre mim. Os assuntos em questão são apenas o bônus que em via de regra possuo conhecimento superficial e servem muito mais para que eu aprenda sobre os mesmos que necessariamente passar algo relevante, novo ou mesmo correto para os demais.
E respeitando a etimologia da palavra Princípios, segue o link com minha primeira postagem sobre o assunto. Todo o desenrolar decorre daquele título, que não por coincidência vem a ser o último negrito da última postagem, que em nada difere da outra.
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Mas para não ficar sem a resposta da caricaturização do direitista extremo em oposição ao esquerdista extremo como um comunista, eu ficaria com uma figura a la Ebenezer Scrooge.
Toscaço a Direita ser simbolizada em Bolsonaro.
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“Se é evidente que praças esportivas podem ser administradas pela iniciativa privada, e até é desejável que sejam, não é menos cristalino que o processo escandaloso que entregou o Maracanã à empreiteira Odebrecht e ao desmoralizado empresário Eike Batista ofendeu a cidadania. Nem mesmo vender ingressos para jogos com menos de 20 mil pagantes eles têm se mostrado capazes, apesar das condições privilegiadas com que foram presenteados para tanto.”
Paulo, até AGORA, não havia visto nada de escandaloso na licitação pública que resultou na concessão do estádio.
Tinha visto, e falado desde o início sobre, a vergonhosa e despropositada decisão de não derrubar o Maracanã e construir um novo. E da manutenção daquela cracolândia que inventaram ser museu de vagabun…índios. Coisas que custaram muitos milhões de reais desnecessários.
Agora, já vislumbro que toda essa campanha para manter escolinhas de natação e de atletismo no Maracanã sirva, talvez, para liberar o consórcio dos R$600 milhões que ele deveria invetir. SE isso acontecer, aí sim, é para se chamar a polícia.
“Eu, JK e os saudáveis manifestantes do bom senso, da transparência e da honestidade só queremos uma coisa, qualidade”
Não entendo, qualidade é o que? O Célio de Barros? O Júlio Delamare? Ou um Estádio pra 70 mil pessoas sem estacionamento?
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Acho uma piada pensar que o MP e o TCU tomarão iniciativa sem pressão pública.
A qualidade a que me refiro é a do serviço prestado em todas as esferas.
Os barbudinhos, eu incluído, de bom senso são os que querem qualidade total e não só nos estádios.
Os que enxergam não haver representatividade entre políticos e o real interesse público.
Tem bom senso quem entende que a democracia não é um cheque em branco que se assina para um cara gastar em farras. E que é preciso sim sair de casa e ver ou saber sobrw o mundo real.
Quem usa plano de saúde, estudou em colegio particular, mora condominio fechado e viaja 1 vez por ano pros states (tb eu incluido) precisa reciclar seus conceitos antes de praguejar contra quem quer e precisa se manifestar.
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Concordo. É tipo o visto pra você viajar para um país. Ele te dá direito de embarcar rumo àquele país. Mas vc pode ser barrado na entrada de qualquer forma.
Acho que as eleições servem apenas para PERMITIR que aqueles caras assumam, e não para PERMITIR que fiquem obrigatoriamente 4 anos.
E os manifestos, em minha ótica, necessitariam ser mais violentos. A violência dos protestos bota todo mundo com o cú na mão, inclusive a imprensa.
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hehehe… não respondeu Paulo.
Qualidade é o que? [2]
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Será que pode ser definida como ir a um estádio manero em um carro manero numa estrada manera e poder beber cerveja com a camisa nova do time?
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Fechado. Pego carona contigo.
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Blza,
Mas Bender… e se a iluminacao da estrada queimou e vagabundo invadiu pra arrastar?
E se o carro pifou porque a gasolina tava adulterada apesar de recente aprovação do inmetro?
E se puseram milho na cerva pra reduzir custo?
E se a camisa do time for da China e tiver desbotando?
Ainda ta de pé a carona?
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O importante é o carro flutuar. Para poder estacionar na piscina.
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HAUhuAHUAhUahuHauhUAhuAHUHAUAHUA
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Sem dúvida Paulinho!
Tudo que vc citou são situações passíveis de ocorrer em qualquer sistema que existe, mas aqui estamos falando do arregada do governador por pressão já pensando nas próximas eleições e em como se perpetuar no poder.
Em qq situação temos o risco presente. A gente usa meios para minimizá-los. Fazemos isso no dia-a-dia, o tempo todo.
Coloco o cinto de segurança, a gente abastece no posto que conheço, compra heineken e partiu pro jogo.
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Certamente iremos ao jogo. O que quis dizer é que ter uma praça esportiva padrão FIFA e o resto padrão FUFU não adianta.
Ir pra rua é aforma mais elementar de pedir qualidade.
A Ágora era a referência muito antes do sufrágio.
Deixar que ela seja povoada apenas por barbudinhos é entregar o ouro.
Resumindo, os Arnaldinhos tb devem ir.
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Acho não, Paulinho.
Acho que quanto mais você trabalha, mais você pode comprar qualidade que quer.
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Se eu disse o contrario me corrige.
Mas a qualidade não depende só de nós.
O estado tem que fazer a parte dele.
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Até agora não vi ninguém aqui defender o padrão FUFU. Mas parece que é isso que os barbudinhos querem.
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Se um Arnaldinho enxerga isso vá pra rua.
Deixar que só barbudinhos o façam e critica-los por isso é acomodacao.
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Paulo, o que acrescenta mais ao país, ir para rua, ou simplesmente acionar a justiça quando as coisas não funcionam como deveriam? Ir pra rua, ou votar melhor? Ir pra rua, ou promover um debate como esse que estamos fazendo?
EU não critico ninguém por protestar, agora quando o cara protesta pedindo por algo injusto, ou ruim, me reservo o direito de discordar. E faço essa ressalva, existem outras formas de protesto além de ir as ruas, até mais eficientes.
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Como acionar a justiça contra a inexistência de um serviço de saúde organizado?
Como acionar a justiça contra o caixa 2, bolas e propinas generalizadas dos partidos e governos?
Como acionar a justiça pedindo a melhora da qualidade da educação infantil?
Como acionar a justiça pedindo ética? Será que o Cabral só agora aprendeu que não se usa um veículo público para ir para a casa de praia?
Certas coisas não se resolvem com voto, com ações de um MP acomodado nem com um TCU conivente.
Não se pode esperar que um país inteiro se torne politicamente amadurecido para saber escolher um candidato de qualidade.
Maus políticos devem ser expostos, investigados, pressionados e até mesmo cassados.
Sair na rua e protestar é um direito legítimo e reconhecido pela constituição federal no seu artigo 5º.
Quem critica este direito, e ainda por cima defende a repressão contra (ver http://www.acasum.com.br/protesto-pacifico-em-democracia-voto/) ignora um direito básico e inteiramente legítimo.
Se o que se pede é certo ou errado? Cada macaco sabe do seu rabo.
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Cheguei a esboçar uma resposta, mas apaguei.
Manter-me nessa discussão, nesses termos, está me trazendo mais malefícios que benefícios. Estou fora.
Desculpem-me todos.
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Victor,
Os termos foram colocados por todos de forma clara e espontânea. Sair da discussão é um direito, mas não acho justo com quem está sendo educado, ponderado, direto e transparente.
Não tenha dúvidas que o desgaste de se expor em um blog público a respeito de interesses íntimos e coletivos é tão grande para mim quanto deve ser para você.
Se o faço é pelo imenso apreço que tenho pelo grupo que aqui se reúne, e pelo qual, tenho as melhores lembranças.
Afinal, deixa-se de lado trabalho, família e outros hobbies para ficarmos teclando por aqui.
Tentando entender suas razóes, também não gosto de me sentir acuado por uma pressão com a qual não me identifico.
Sou botafoguense, não católico, não sou de muita cerveja, de novela, samba, axé, sertanejo, funk, nem de churrasco, portanto algumas das principais paixões nacionais não me convencem.
E, dependendo da situação, até me repulsam.
Entendo seu desgosto com a ideia de estar sendo manipulado por interesses alheios às suas convicções. Talvez parecidas com a necessidade de ir para uma guerra com a qual não se concorde.
Eu também já me senti muito incomodado como você por ter que conviver com tantas influências às vezes desagradáveis.
Mas, neste caso dos movimentos vejo que é preciso que se saia de um quadrado de conforto. Afinal, foi a primeira vez que uma multidão de gente pediu qualidade, pediu valor.
Perdoe-me se peguei pesado aqui ou acolá.
Se fui demasiado veemente ou descortes.
Sei que é o blog de vocês e também um espaço de laser e brincadeiras.
Mas, como assinante, e como amigo (se é que isso ainda vale) de vários aqui reunidos, não consigo deixar de expressar valores que penso ser fundamentais para a coexistência humana.
Penso (pretenciosamente) que com isso, e pelo fato de ser um pouco mais velho que a maioria aqui, posso estar ajudando um pouco a torná-los pessoas mais ponderadas, tolerantes e, quem sabe, justas.
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Voltei para ler eventual réplica ou não-réplica e li aqui apenas o primeiro parágrafo e passada de olho na diagonal no resto e sigo relutante em entrar.
Esta conversa é totalmente usual por aqui e eu a estimulo. Eu é que não posso fazer parte dela por questões pessoais/saúde (mas que estão sendo resolvidas).
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Rapaziada, Paulinho e Serginho,
Hoje eu pude voltar a ler com o conforto habitual os comentários nesse post e tranquilizo a quem tenha ficado preocupado.
Estive em situação de estresse grande na semana passada e para minha felicidade tive a oportunidade de receber orientação de outros amigos próximos para a resolução, buscando a medicina inclusive.
Consciente e relendo, fico feliz também de ter tido presença de espírito de ter tirado o time fora nessa discussão também, pois minha atuação não traria qualquer benefício na troca de ideias que é a segunda coisa que me importa por aqui, junto com o convívio com os antigos e novos amigos.
A contrariedade, a impulsividade e uma dose natural de raiva ajudam o fluxo de ideias, mas tendo a agressividade sobressaindo-se só foderiam o ambiente e minha própria exposição de ideias. Por isso não publiquei o que eu tinha escrito motivado 90% pela raiva, ainda que tenha deixado uma patada despropositada pelo caminho.
Bem… Como eu também não acho justo sair de uma discussão, já tinha deixado as desculpas por ter saído dela e não preciso ser redundante em refazê-las. Deixo as desculpas pela agressividade e um agradecimento por não terem me enchido o saco (sim, isso ajuda).
****
Conhecedor da dinâmica de leitura de blog, ligarei em breve para Paulo Affonso já que corre o risco dele não ler esse comentário.
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Cara, espero que esteja tudo ok.
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Tanto está que fiz questão de vir compartilhar.
Mais eu detalho com uma breja na mesa somente.
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Beleza. Em breve beberemos-as.
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Paulo está correto, qualquer sociedade civil organizada pressiona qualquer governo quando quer mudanças ou evitar abusos. O fato de um governo ser eleito não dá o direito ao governante não deixar de prestar contas as camadas da população das quais não representa. Democracia é um exercício diário, não essa formalidade restrita ao voto da urna eletrônica. Esperar o TCE, justiça… fazer é cooptar com o jogo de poder e os seus donos assinarem um cheque em branco cagando em cima da cabeça dos outros. O Sérgio Cabral fez isso e seu desprezo as manifestações foram fundamentais a queda assombrosa de popularidade.
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Como acionar a justiça contra a inexistência de um serviço de saúde organizado?
http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/justica-manda-prender-secretario-de-saude-do-amazonas,5d82330fe6baf310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html
Como acionar a justiça contra o caixa 2, bolas e propinas generalizadas dos partidos e governos?
http://videos.r7.com/empresario-denuncia-esquema-de-licitacao-no-tjmg/idmedia/5006f5eee4b07c2228923f23.html
Como acionar a justiça pedindo a melhora da qualidade da educação infantil?
Dr. Reinaldo Campos Castro Junior, pediu através de Ação Civil Pública e a Justiça concedeu liminar para a regularização, no prazo de 15 dias, das atividades do Centro de Ensino Médio Professor José França de Sousa, determinando que sejam disponibilizadas na referida escola quantas vagas forem necessárias para suprir a quantidade de alunos adolescentes na cidade de Raposa.
Como acionar a justiça pedindo ética? Será que o Cabral só agora aprendeu que não se usa um veículo público para ir para a casa de praia?
“Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.”
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8429.htm
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Em tempo, eu repito que sou a favor das manifestações, apesar da ineficiência das mesmas, e apesar delas invariavelmente resultarem em pioras.
O que disse, é que existem formas diferentes de ir pra rua protestar, que são até mais eficientes. Até porque, quem trabalha não tem tempo de ficar acampado na frente da casa de ninguém.
Se uns tem como arma passeatas, e votam no próprio Cabral, ou no Garotinho, outros protestam não votando neles.
O que aborrece é protestarem pelo prédio da escola, mas não pelos professores da escola. Pelo concreto do Célio de Barros, e não por um programa de incentivo ao esporte…
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Até gostaria que a justiça fosse eficiente, está muito longe de corresponder as expectativas e a velocidade dos anseios da população. No caso da licitação do Maracanã, os juízes de primeira instância brecaram as barbaridades denunciadas pelo Ministério Público e os movimentos sociais. O problema foi a decisão da segunda instância da Desembargadora e presidente do TJ do Rio de Janeiro, alegou que a medida anterior atrapalhava a realização dos eventos subsequentes. Primeiro de tudo, as obras foram bancadas pelo dinheiro público e não iriam parar sendo o estádio pertencente ao Estado ou privado. E outra contradição, o veto temporário da licitação foi justamente fiscalizar esse processo fraudulento e dar mais transparência ao processo. A audiência pública sequer teve participação popular, a cúpula do governo do Estado colocou a tropa da PM de choque e impediu qualquer representante dos atletas ou de movimentos sociais. E o Secretário Régis Fitner disse na sua maior arrogância: “nós sabemos o que é melhor”.
E uma pergunta simples que nunca o governo Cabral não responde: Por que não privatizaram o Maracanã antes das obras??? Seria menos oneroso aos cofres públicos. A explicação parece ser simples, essa licitação foi parte de um favor entre amigos( Leia-se Delta, Eike Batista e Odebrech). As manifestações brecaram essa vergonha e as demolições de bens tombados(Célio de Barros e Júlio Delamare) por baixo dos panos.
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Saulo, a justiça é mais eficiente que protestos de rua sem objetivos claros. O que não significa que ela seja tão eficiente quanto gostaríamos. Não é.
“Por que não privatizaram o Maracanã antes das obras?”
Porque não privatizaram nem depois. O Maracanã nunca foi privatizado.
Porém, tivessem tentado privatizar, ou mesmo fazer a concessão do Maracanã, antes das obras, só haveria interessados se fosse possível demolir o estádio e os equipamentos ao seu redor completamente. O que reduziria os custos do empreendimento sensivelmente. Se fosse possível construir shoppings, estacionamentos e atrações turísticas como um museu do futebol, para tornar o estádio rentável, coisa que ele nunca foi.
Como nada disso é possível, o governo teve que assumir a obra. E depois fazer a concessão para diminuir seus prejuízos. Mesmo assim, só apareceram dois interessados. Acredito que nas condições atuais, nenhum apareceria.
O Maracanã, e as porcarias ao seu redor, estão destinados a serem sustentados pela população do Estado, incluídos aí a turma da Suderj, e os penetras que fazem o Rio ter o maior número de gratuidades do planeta numa partida de futebol. Isso sim é uma vergonha.
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O problema é esse, o contrato firmado da concessão não prevê nenhum ressarcimento aos cofres públicos. A maioria dos governantes caga e anda pelo zelo ao dinheiro dos contribuintes e o Cabral sequer teve o cuidado em evitar esse desperdício e roubalheira. A tal “concessão” é uma privatização durante trinta e cinco anos entrega a preços muito abaixo dos absurdos gastos na reforma. Esses cinco milhões anuais pagos pelo consórcio é uma balinha juquinha perto dos um bilhão e duzentos. Vou mais longe, isso foi uma doação financiada. Como qualquer governante no Brasil faz para retribuir as generosas doação de campanhas eleitorais.
Em relação as gratuidades, não dá para fazer muita coisa e a legislação permite. Deveria existir um limite e uma punição rigorosa dentro dos clubes sobre a farta distribuição de cortesias as torcidas organizadas. Seria interessante punir o dirigente e expulsá-lo do quadro social. Eurico e Patrícia Amorim estaria definitivamente fora da política do Vasco e Flamengo.
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Não tenho nada contra a manifestações, só me entristece profundamente que todas aqui no Brasil resultem em piora.
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Uma cidade que quer ser sede olímpica jogar no lixo um velodromo, um centro de esportes aquaticos, outro de atletismo e outros mais é normal.
Deixar um estadio de futebol como sempre foi há 50 anos é anormal.
Onde está a logica…?
A indecência deste governo foi achar que passando um trator em cima tudo se resolveria.
Não se constrói qualidade para 1 e se deixa 50 sem.
Depois reclam que o brasileiro só gosta de futebol…
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“Uma cidade que quer ser sede olímpica jogar no lixo um velodromo, um centro de esportes aquaticos, outro de atletismo e outros mais é normal.”
Concordo, bastante.
Ninguém foi as ruas protestar pelo velódromo novo, que foi construído errado. Isso é um absurdo. Ninguém protestou pelo centro de esportes aquáticos, também construído recentemente, e já praticamente inútil.
Foram as ruas protestar CONTRA a construção NOVOS parques, aquático e de atletismo. Mesmo que o Estado já tenha pagado por eles.
Foram as ruas protestar CONTRA a construção de estacionamentos, e de lojas, e de um museu, que dariam EMPREGO, trariam turistas, e renda, para o Estado.
Uma lástima.
“Não se constrói qualidade para 1 e se deixa 50 sem.”
Acabei de vislumbrar onde isso tudo vai chegar. Na demolição completa do Maracanã, e na reconstrução de um estádio pra 200 mil pessoas. Claro, tudo muito superfaturado, e bem sujo, pro povão se sentir em casa. De repente nem colocam banheiros, já que o pessoal tá acostumado a fazer no chão mesmo.
Não se constrói qualidade para 50 e se deixa 150 sem.
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Se realmente não acha nada demais a empresa de consultoria sobre a viabilidade do processo licitatório participar da concorrência, não deve saber que isso é crime de informação privilegiada e causa uma enorme desvantagem aos outros concorrentes. Segundo sua lógica, era melhor escancarar de vez e o governador escolher de acordo com seu interesse pessoal.
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Cara, é muita ineficiência demais. Governo bunda mais os barbudinhos (pqp!) gera essa merda. Nem tenho mais estômago pra comentar muito mais essa bagunça toda. Deixa eu trabalhar pra sustentar essa cambada toda.
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Minha chefe voltou nesse fds de NY. Ela aproveitou e foi num show do Bon Jovi (arght) no MetLife Stadium em New Jersey na semana passada.
Disse que lotou e ficou bolada com a organização da parada. O estádio era longe de onde ela estava hospedada (perto do Central Park), mas pegou o trem fodão de lá que a deixou dentro do estádio. Chegou e pegou logo uma escada rolante que a deixou no lugar que ficaria na arquiba. E pra quem iria de carro o acesso era fácil e o estacionamento gigantesco. Coloquei no google maps e confirmei tudo. Deem uma olhada.
Na saída do show, por volta de meia noite, a organização do evento fazia de uma forma que não rolavam filas na estação mesmo com o grande público.
Por curiosidade também coloquei o Maracanã no google maps numa aba ao lado. Ia fazer o print mas fiquei com preguiça. Façam o exercício. É o que o Serginho disse, o Célio de Barros, Júlio Delamare e até o Maracanazinho poderiam sair dali para dar estrutura que o Maraca de 2013 precisa. Gastaram bilhões e nada será feito. Esse é o modelo brasileiro.
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Esqueceu de incluir aí o Museu dos Malandrinhos que também fica ali pelo entorno.
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Aquele museu que já funciona em lugar mais apropriado há 40 anos? Esse já ganharam há tempos. A vitória agora pela ineficiência, também obtida pelos barbudinhos, foi bem maior.
Cara, agora saí do satélite e estou olhando o entorno do estádio pelo Street View. Muito foda demais. Até superei a preguiça pra printar.
Por que a gente não copia as paradas boas de lá? POR QUE???
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Sim, estou falando deste museu mesmo.
Sobre a sua pergunta, se copiarmos as coisas boas de lá, teremos que trabalhar para, no mínimo, manter o padrão. Teremos que prestar as contas de como as coisas realmente funcionam. E como a maioria neste país não é tão chegada a trabalho e nem preocupada em prestar contas de forma honesta do que se faz…
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O tamanho do Estado brasileiro é grande demais. A carga tributária já ronda os 40% do PIB. Daqui a pouco metade de tudo que produzimos estará em mãos públicas. E isso gera grande ineficiência dado que o Governo gasta muito mal.
Mudar isso é complicado demais. O povo não quer. Nunca quis.
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Saca. O povo é contra a modernização e bem-estar.
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2013/08/concessionaria-garante-realizacao-de-jogos-ja-agendados-para-o-maracana.html
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O povo não sabe o que quer da vida…
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O povo, na verdade, nem faz ideia do que é isto. E como se pode mudar algo do qual não se conhece?
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Depende o que se entenda de tamanho e prioridades do Estado. O conglomerado do Eike Batista recebeu em torno de 5 bilhões de investimentos do BNDES e o tal do “fomento” do banco nunca foi tão questionado. Até mesmo o hotel luxuoso do Glória foi agraciado para receber os hospedes daquela idiotice do Pier Y. Talvez o melhor termo seja o Estado Patrimonialista, no sentido de servir de interesses aos grupos econômicos hegemônicos. Não é de se espantar o ministério da Saúde indicar profissionais com passagens em planos privados para o órgão fiscalizador.
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“Depende o que se entenda…”
Acho que não depende de nenhum entendimento mais elaborado. O Estado brasileiro é gigante demais e nem assim consegue prover o básico para a população.
A dívida pública federal está na casa de R$ 1.8 trilhão. O Estado é deficitário, descontrolado, perdulário. Não deveria gerenciar empreendimentos de entretenimento e lazer.
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O caso do Maracanã é específico e atende a comunidade. Existem centros de formação de atletas e trabalhos sociais nos complexos Célio de Barros e Júlio Delamare. Se fossem tomadas as medidas pretendidas pelo consórcio, muitos ficariam sem lugar de treinamento e abandonariam o esporte.
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E a escola também:http://www.lancenet.com.br/flamengo/Twitter-Sergio-Cabral-Maracana-demolida_0_968903219.html
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Nao. ISso nao é clipping.
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Não, não é.
Mas como ele não sabe a diferença, é melhor evitar isso também.
Fuja da tentação que Andre está te propondo, saulo. Está te dando corda para que se enforques, clippe achando que está embasando um raciocínio e seja bloqueado mais um mês.
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Aqui, pelo visto, não se gosta de novos estádios.
Na NFL tá rolando um incentivo grande da liga pra isso, tanto que eles tão tirando o Superbowl dos “locais quentes” (geralmente os SB’s são na Flórida ou na Califórnia) e levando para esses novos estádios, independente da condição climática. No ano que vem (essa temporada) o SB vai ser aí no Metlife, com grandes chances de neve, inclusive.
Os últimos foram no Superdome em Nova Orleans, no Lucas Oil em Indianapolis e no Cowboys Stadium em Arlington. Em 2015 será no da Universidade do Arizona, em Phoenix.
VOLTA, NFL! SÓ FALTA UM MÊS!
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Gostam sim, mas não adimitem. Ja tem até capinha do Iphone do Che. A “causa” é mais importante.
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O Flamengo e os torcedores agradecem a saída do consórcio:http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/08/caso-consorcio-saia-fla-espera-jogar-contra-sao-paulo-e-gremio-no-maraca.html
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Fui fuçar o edital, podem ir direto da página 12 a 24, para ver se esses equipamentos novos eram mequetrefes, se era má interpretação de JORNAS ou promessas vagas facilmente descartáveis, mas parece algo bem evidente. Duas instalações aparentemente modernas com aproximadamente mesmas dimensões das atuais.
Só não consegui achar onde seriam instalados, mas se é no entorno, não deve ser muito longe dali, quiçá em área mais carente que ainda levaria uma urbanização por tabela.
Apelando para a pieguice, os barbudinhos estão tirando aparelhos novos e a presença do Estado onde é mais carente, para deixar aparelhos antigos(*) em uma área já urbanizada.
(*) E claro… perguntem se não vão rolar reforma$$$ nesses equipamentos antigos…?
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Victor,
As respostas que enviei aos comentários acima não estão mais lá. Neste interessante embate entre os “Barbudinhos” que saem de casa para pedir melhoras e os “Arnaldinhos” que ficam em casa esperando melhorar.
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Não conheço essas duas classes.
Barbudinhos, até sei quem são, mas os que eu conheço saem de casa para pedir pioras.
Arnaldo eu só conheço um. Foi árbitro de futebol, criou e vendeu Corretoras, gira dinheiro pacas na Sociedade, emprega gente, tem uma bem sucedida carreira na área de comunicação como comentarista de dois canais de televisão em vários programas e com isso presta consultoria e informação na área em que foi um dos melhores do Mundo na prática.
Espero que “Arnaldinhos” tenha sido uma identificação do meu perfil. Curto à vera com a ressalva que do meu ponto de vista, esse tipo de gente até eventualmente fica em casa, mas trabalhando para a coisa melhorar, mesmo com raiva de ter de trabalhar para pagar pelos devaneios dos Barbudinhos.
****
Quantos aos comentários, eventualmente caem na moderação. Basta aguardar que eles aparecem assim que o primeiro administrador observar. Aqui são muitos e são eficientes, e sem qualquer espécie de subsídio estatal.
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O problema da dicotomização é que só se enxerga a atitude extrema.
O Arnaldo Jabor viu isso no início, com a evolução do movimento caiu em si. Os “Arnaldinhos” são os que continuam enxergando esquerdistas, vândalos e baderneiros em algo que foi digno, legítimo e pró-ativo.
Os Barbudinhos que conheço pedem qualidade.
Os Barbudinhos que não conheço procuro conhecer.
Os Barbudinhos que pedem pioras tento esclarecer.
Os Arnaldinhos que conheço também pedem qualidade.
Os Arnaldinhos que não conheço procuro conhecer.
Os Arnaldinhos que pedem pioras tento esclarecer.
São Barbudinhos e Arnaldinhos que compõem meu universo cidadão e se não houver qualidade para eles também não haverá para mim e os meus.
(*) Concordo que o Arnaldo César Coelho e o próprio Jabor são e foram muito bons no que fizeram e fazem.
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Quer um espaço ótimo para fazer, pelo menos, outro estádio de atletismo? Bastava andar em linha reta (partindo do estádio mesmo) e atravessar a linha do trem. Do outro lado desapropriaram uma instalação do exército e que agora transformaram em um terreno mal preparado para ser um estacionamento. E olha que, se os engenheiros e arquitetos forem realmente bons, cabeia naquele terreno tanto o estádio de atletismo quanto o parque aquático.
E pra facilitar mais ainda a visualização do terreno, segue o link com a imagem:
http://s1350.photobucket.com/user/Lex_N/media/entorno_maracana_zps2f6f4ed9.jpg.html
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Se SAULOS e JORNAS conseguissem somar dois mais dois, tudo isto já estaria resolvido com toda a boa vontade possível. E nada ficaria tão modificado assim no fim das contas.
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A questão do estádio de atletismo é a falta de garantia do governo do Estado, o autódromo prometido nunca saiu do papel e em nenhum momento existiu uma audiência com os pilotos. Além disso, o Célio de Barros e Júlio Delamare são tombados e derrubam parcialmente por baixo dos panos.
Quais os “jornas”???? Quase toda a mídia fez amém ao governador e silenciou sobre todas essas barbaridades cometidas durante as obras e o processo de licitação. ESPN e Lance foram as exceções, cumpriram o papel fiscalizador e crítico da imprensa. O resto envergonha.
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Saulo, quando o Governo quer, ele consegue todas as garantias propostas em qualquer negociação. Vir com esta desculpa é a pior das desculpas. E falo isto por que eu vejo isto acontecer aqui na Prefeitura sempre.
Quanto ao autódromo, você está misturando um monte de coisas que não tem referência com o assunto proposto. Cabe principalmente a CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) cobrar a promessa feita pelo governo. Mas como pode a CBA cobrar alguma coisa se, quando o autódromo esteve sob sua supervisão, ela nunca se preocupou com a instalação? Assim como muitas outras instalações pelo país que estão sob a sua supervisão.
Sobre os jornas, por que a pergunta? Não acabastes de respondê-la?
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Promessas a população está cheia, basta as mentiras sobre a tal “mobilidade urbana” e o “legado” da Copa. A prefeitura deveria ter feito outro autódromo antes de destruir o atual, agora estão sem pista. Ofereceram uma área do exército em Gericinó cheio de minas terrestres e no meio de uma área de preservação ambiental.
A prefeitura parece muito bem a que veio quando destruiu o autódromo de Jacarepaguá e projetou uma Vila Olímpica, entregar toda a área a especulação imobiliária. Já tem feito o serviço de remoções forçadas sem comunicação prévia, sem direito de defesa e oferecendo indenização irrisórias. Chega ao ponto de marcar as casas com tinta, igualzinho nos tempos da Gestapo nos bairros judeus.
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Então você acha correto que a Prefeitura, tendo tantos outros problemas, gaste verba pública para a criação de um autódromo que é extremamente subutilizado pela respectiva entidade? E quem ficaria responsável pela manutenção do autódromo? O Município?
Saulo, impressionante como você se contradiz com tanta facilidade. E a cada dia você se supera mais ainda.
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Então você acha justo a prefeitura tirar o autódromo dos pilotos sem nenhuma garantia??? E cadê o planejamento??? Poderia ser um espaço multiuso, não apenas restrito as corridas. É justo fazer tantas obras, expulsar moradores e entregar de mão beijada a especulação mobiliária???? Será que a sua memória é tão seletiva??? O maior financiador da reeleição foi a Multiplan Empreendimentos Imobiliários e outras grandes construtoras: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/quem-financiou-a-campanha-de-eduardo-paes-no-rio/
Eu fico impressionado com o gesto de generosidade do prefeito, cumpriu direitinho os prefeitos franciscanos do Papa.
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Prefeitura nao tem que construir autodromo. Se são coisas pra dar dinheiro, a iniciativa privada é quem deve construir.
EUA: cada louco constrói lá seu autódromo e se vira pra captar eventos.
Mas como essa porra aqui é uma roça…
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Já que construiu, deveria ter cuidado e possibilitado eventos para dar lucro.
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Nao controla nem as proprias contas. Consegue ter prejuízo com petrobras…
Vai administrar o que?
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Saulo, da forma como você fala, até parece que este autódromo era bem utilizado o ano inteiro. E quando eu digo bem utilizado, estou querendo dizer que o autódromo era utilizado de forma a conseguir ter lucro para, NO MÍNIMO, se manter.
Infelizmente, e me dói dizer isto, o autódromo era deficitário e muito mal conservado. A entidade responsável pelo autódromo não conseguia mantê-lo. Em uma busca rasteira, consegui os calendários de corridas dos anos de 2010 e 2012 e neles vemos o quanto o autódromo era subutilizado. Pelo menos em competições que pudessem dar alguma visibilidade para o mesmo. No restante do ano, o autódromo era liberado para disputas de arrancada (categoria que eu não consigo levar em consideração) e corridas amadoras deste tipo aqui. O importante a ser ressaltado é que esta notícia é de 2009.
Sendo assim, se era pra manter o autódromo desta maneira, então sou obrigado a dar o braço a torcer e achar que foi uma decisão sensata. Infeliz, mas sensata.
Quanto aos moradores expulsos, os terrenos de onde eles foram retirados eram todos legalizados? E quando digo legalizados, digo da maneira como deve ser feita: Com comprovante de aquisição do terreno com toda a documentação necessária?
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Faltou o link do calendário 2012:
http://neitessari.wordpress.com/calendario-2011/
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Não se remove ninguém sem notificação e direito de defesa. O Brasil assinou o tratado internacional dos direitos humanos e o usucapião urbano é válido a todos. Os pobres não tem a mesma força: http://www.youtube.com/watch?v=02aM4yWyRB4#at=414
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Saulo, se hoje se apresenta uma necessidade de desapropriação de uma área pra atender a interesse público (e Olímpiadas e Copa são questões de interesse público), amanhã o estado emite o decreto e em uma semana o escritório de advocacia já tirou o povo dali, mediante uma indenização prévia que, muitas vezes, corresponde a 10% do valor do imóvel.
Só depende dos moradores buscarem, através de seus advogados, uma indenização justa. Mas impedir a desapropriação, nunca.
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Obrigado Matheus.
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Eu compreendo vocês e concordo. NO ENTANTO, eu acho que há uma ponta muito frágil aí… Normalmente quando se trata de população carente.
É normal intervenções serem necessárias em alguns bairros e as associações de moradores barrarem por ANOS E ANOS… principalmente quando se trata de um bairro de classe média-média alta…
Acho que essa situação existe e nós sabemos que o interesse público não se efetiva…
Tem bairro em VÁRIAS cidades que não tem linha de ÕNIBUS porque os caras NÃO QUEREM. Sabemos disso.
Acho que quando há uma ponta frágil, a capacidade de defesa é dinamitada. E nesse caso, sabemos que há essa diferença.
E isso é algo que deve ser considerado.
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André, tem outro aspecto que também deve ser considerado.
Muitas vezes, esses aglomerados são totalmente irregulares. Foram invadidos pelos moradores.
Do ponto de vista estrutural, não tenho certeza, mas acredito mais difícil derrubar Ipanema do que um bairro desse tipo.
E tem outra coisa também: se derrubar num bairro rico, vão ter que pagar mais de indenização. O governo quer é gastar menos e, de preferência, em locais de sua propriedade que vem sendo utilizada indevidamente pelo povo.
Agora, que é mais difícil pra pobre ter direito a justiça, isso aí é fato.
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Conheço bem o interesse público da prefeitura, construiu a Vila do Pan na Barra e virou empreendimento de classe A na Barra. Vai acontecer o mesmo: os elefantes brancos pós olimpíadas serão vendidos a preços abaixo do mercado e as mesmas construtoras vão se apropriar do espaço. Em Londres, a prefeitura pelo menos destinou metade das habitações as camadas populares. Nada mais justo, esses eventos são bancados pelo contribuinte.
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Cara, posso estar errado. Mas olhando ali daquele trevinho que leva da Ayrton Senna para a Abelardo Bueno, a vila do Pan parece uma favela…
Mas nunca cheguei perto.
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Você fala as coisas sem nem saber. Dizer que a Vila do Pan virou empreendimento pra Classe A É UMA GRANDE MENTIRA! Tanto é que, assim que ficou pronto, a Prefeitura iniciou as vendas do empreendimento primeiro para os funcionários da própria Prefeitura. Qualquer funcionário. Só depois abriu para o restante da população.
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Nardoni vestiu a camisa do Paes, já deveria começar a campanha do Pedro Paulo em 2016.
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E você continua dizendo burrada atrás de burrada. A Vila do Pan não possui qualquer interligação com o governo do Eduardo Paes. Eduardo Paes nem era prefeito da cidade quando a obra foi concluída, afinal de contas o Pan aconteceu em 2007. E em momento algum fiz campanha para qualquer político, principalmente aqui. O que não acho correto é dizer mentiras pra justificar uma opinião.
Acho que Eduardo Paes é um ladrão dos mais filhos da puta que já teve a oportunidade de ser prefeito da cidade. Mas não posso negar que ele acerta em alguns pontos. Você consegue compreender o conceito de que um cara pode ser o maior dos filhos da puta mas, em algum momento, fazer coisas boas?
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OFF: indica ali que esse comentário do Saulo foi o de nº 165.000 do BBG. Mas o número do Dashboard está por volta de 113 mil. Qualé dessa diferença? O Open-bar já teve 52 mil comentários?
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Pode ser que nesta contagem estejam incluídos comentários duplicados (onde alguém tentou corrigir algo em um comentário anterior) e que foram apagados.
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Palestras troca-se por passeatas
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Um bom lugar para colocar a Aldeia Maracanã:
http://oglobo.globo.com/rio/paes-explica-gasto-com-manutencao-da-cidade-da-musica-5744955
Por isso aí ninguém vai para rua. Não é o circo do povo, então pode.
Mesmo que em 10 anos gaste o mesmo que foi gasto no Maracanã, só que sem nenhuma utilidade, e sem nenhuma possibilidade de retorno financeiro.
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Essa cidade da música é aquela coisa enorme construída ali no cruzamento da Av. das Américas com a Ayrton Senna, perto do terminal de onibus?
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Sim, é este mesmo.
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Putz, aquilo realmente parece que nao tem serventia nenhuma… posso estar enganado… parece mesmo aqueles tradicionais elefantes brancos…
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A Cidade da Música é um assunto espinhoso e complicado. Foi imaginado com a maior das boas intenções. E a partir daí, tudo foi feito da pior maneira possível.
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“Foi imaginado com a maior das boas intenções”
Você só pode estar brincando.
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Não estou não. A Cidade da Música foi pensada para abrigar a maior parte dos eventos musicais na cidade. Uma das ideias, por exemplo, era torná-la a casa da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Porém… Fizeram as coisas da forma como fizeram. Aí a parada acabou se tornando o que é atualmente.
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Nardoni, a maior parte dos eventos musicais da cidade, na Zona Oeste não vai atender basicamente a Zona Oeste?
Ou quem mora na ZS vai pra lá e volta rapidinho? É longe, porra.
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Mas eu falei isto no meu comentário. Que a ideia da Cidade da Música (que agora se chama Cidade das Artes) como um local para abrigar eventos musicais e a OSB foi boa. O problema foi toda a execução desta ideia, onde fizeram as piores escolhas possíveis.
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Você só pode estar brincando. [2]
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“…o desembolso de R$ 48,4 milhões que a prefeitura fará em dois anos para uma organização social (OS) gerir a Cidade das Artes (antiga Cidade da Música)…”
O esquema dos barbudinhos é muito fera! A parada é noticiada e ninguém faz barulho. Fica ali na meia-espiral.
Nardoni,
essa “Cidade da Música” sempre foi um estorvo.
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Vou tentar esclarecer melhor o que estou querendo dizer desde o início.
Eu acho a ideia primordial que baseou a criação da Cidade da Música muito boa. Mas toda a execução desta ideia foi totalmente equivocada, incluindo nisto aí todo o desenrolar da coisa. E tendo em vista que a execução de todo o projeto foi ruim, então o resultado também acabou sendo ruim. Não discuto e nem me oponho a este argumento.
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Se eu disse o contrario me corrige.
Mas a qualidade não depende só de nós.
O estado tem que fazer a parte dele.
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Não sei se já postaram sobre isso, Prandelli refere-se ao Maracanã?
– A Copa das Confederações já me deixou a impressão de fortes contrastes entre os novos estádios e a miséria ao seu redor. Em seguida, uma multidão em manifestações nas ruas. Quando há tantos jovens nas ruas, você tem que ouvir. A prioridade não é o futebol. A prioridade são as escolas, os cuidados hospitalares, o trabalho… Eu acredito que o Mundial no Brasil pode coexistir com uma melhor política social. Claro que é impossível jogar bem num estádio que custou R$ 800 milhões e fica a 100 metros de uma favela de 120 mil pessoas, das quais 20% não têm o que comer. Mas nós não pensamos só na América do Sul. Os contrastes estão em expansão na Europa, e neste ritmo, nós também viveremos blindados, teremos nossas favelas.
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-italiano/noticia/2013/08/prandelli-lembra-do-contraste-entre-arena-e-favela-impossivel-jogar-bem.html
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Parece que ele ser referia não só ao Maracanã, mas a outros estádios também utilizados na Copa das Confederações.
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Continuando a saga da mutreta da interdição do Engenhão e da assinatura dos clubes com o consórcio…
6ª rodada – Botafogo x Fluminense (PE)
7ª rodada- Vasco x Flamengo (DF)
8ª rodada – Fluminense x Vasco
9ª rodada – Flamengo x Botafogo
10ª rodada – jogos meio de semana
11ª rodada – Vasco x Botafogo
12ª rodada – jogos meio de semana
13ª – rodada – Fluminense x Flamengo
Curioso, não?
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Não vai durar, o governo do Estado já pressiona a saída do consórcio do Maracanã.
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Só você acredita mesmo nisto. Muito mais fácil o Consórcio pular fora por causa da quebra de um contrato que foi proposto pelo próprio governo.
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O consórcio não contava com essa reviravolta do Célio de Barros e Júlio Delamare e perdeu boa parte das receitas previstas estimadas em 19 milhões. A questão agora é ter uma saída honrosa, se isso existir.
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Não perde. Será recompensado de outra forma…
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Já foi muito bem recompensado antes mesmo de assumir, não gastou um centavo na reforma do estádio e vai pagar menos da metade em suaves prestações de trinta anos.
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Dois pontos: (a) o que isso importaria, caso eles percam a concessão? (b) a presunção de ganho futuro fazia parte do negócio.
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O consórcio entre aluguéis e investimentos iria devolver em torno de R$800 milhões ao Estado. Se somássemos a geração de empregos e de impostos, e o dinheiro da manutenção que o Estado não precisaria gastar, é certo que o investimento total seria recuperado e até superado.
Mas para o pessoal, é melhor não recuperar nada do que correr o risco de recuperar só uma parte.
O ponto aí é saber se tudo não é uma manobra pro consórcio ficar efetivamente de graça com o Maracanã.
“Tá bem, não demolimos aquelas porcarias, e colocamos preços populares. Mas também não investimos nenhum centavo, e dividimos despesas com o Estado.”
Imaginou?
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Papai Noel já está chegando, talvez volte a frequentar o Maracanã.
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