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Posts Tagged ‘Maicon’

Fluminense 2×1 Botafogo: Vitória por WO

March 7th, 2010 | 100 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2010, Fluminense

Não há muito o que se comentar sobre o jogo. Pelo menos não ao que conhecemos como um jogo usual onde uma equipe enfrenta a outra.

Fluminense jogou e o Botafogo não. Esta frase resume a partida. Mas como o chefe paga por caracteres, seguem abaixo a simplificação da partida pelos melhores, piores e o proselitismo de Fred.

Se alguém souber qualquer outra coisa sobre o Botafogo no jogo, favor entrar em contato com a redação.

MELHORES:

Maicon – Exuberante e vistoso futebol. Valeu o ingresso (ou o Pay-Per-View). Dono do 1º tempo e do pedaço do 2º tempo em que jogou. Estava tão generoso que presenteou os dois times. Emblemáticos o primeiro lance do jogo onde aquele Cogumelo do Super Mario isolou a bola inaugurando o Troféu Josiel 2010 e e o penalty em Herrera quando o atacante Maicon, acostumado a driblar em uma faixa de campo onde seu erro tem menores consequencias defensivas bobeou sinistramente à frente de Wellington e fez o penalty do gol de Herrera.

Mariano – Infernizou junto com Maicon as laterais do Botafogo, ambos caíram para os dois lados e foram bem sucedidos sempre. Velocidade para a frente, sempre. O gol da virada premiou sua atuação.

Fred – Coadjuvante de Maicon no “comando de ataque” do Fluminense, chamou o jogo e fez muito bem o pivô participando ativamente na criação do superior volume de jogo tricolor escoando a produção ofensiva do time. Perdeu gols feitos, chutou bem, sem pulo trash, belo gol de sem pulo e tabelinhas certeiras fazendo o time jogar. O time do Fluminense é outro sem Fred porque tem de mudar a forma de jogar uma vez que com ele o Tricolor pode buscá-lo.

Wellington Silva – Em noite de Caio Canedo, substituiu Maicon para sacudir Jancarlos e coroar a atuação de Mariano.

Cuca – Não se afobou por sair perdendo o jogo no intervalo. O Fluminense jogava bem melhor apesar do resultado e o treinador não alterou o time. Diante da atuação do velocista Maicon, mostrou coragem em trocá-lo para a entrada de Wellington e manter o padrão de ataque nas pontas durante os 90 minutos. Eu, por exemplo, teria tirado Fred.

PIORES:

Joel Santana – Maicon e Mariano fizeram o que bem entenderam no 1º tempo. Como voltaram fazendo o mesmo no 2º, o treinador falhou.

Leandro Guerreiro – Discreto no 2º tempo e irreconhecível no 1º tempo.

Jancarlos – Jancarlos é pior que Alessandro [n]

O PROSELITISMO DE FRED:

Maicon arrebentou no Clássico Vovô , mas quem apareceu, para variar foi o midiático Fred. O atacante tricolor inaugurou o Troféu Josiel 2010 com aquele gol que sua mãe faria no início da partida e deu um sem pulo trash. Tudo isso apesar da sua nítida boa atuação e participação no cômputo geral, que aliás, fica explicitamente melhorada com a presença de Maicon na equipe.

Tudo ia assim até que na 2ª tentativa Fred acertou um sem pulo, fez gol e saiu pra galera.

Se bem que saiu pra galera é força de expressão, uma vez que ao invés de comemorar com seu time e sua torcida, a Vedete buscou a câmera e foi fazer sua imagem com um cartaz no estilo “Filma Nóis” guardada dentro da meia, sem antes comandar seus colegas de time para que não se aproximassem.

Fred sabe usar todos os espaços nos melhores momentos para vender seu peixe. O cartaz (que parecia uma lista de compras ao tirar da meia) tinha mensagem nos dois lados. Em um, um parabéns para sua filhotinha que aniversaria hoje, e que segundo o próprio atacante, cogitou em não ir jogar para passar o dia com ela mas sabia da importância dele para o grupo(?). No verso, proselitismo religioso.

Percebe-se observando a atuação de Fred em campo que o centroavante tricolor pensa de forma diferenciada de seus colegas. Fred cobra faltas sempre de forma diferente buscando algum atalho, evita fazer falta em bolas alçadas na área que estão mais para o defensor e outras coisinhas que sugerem que ele liga o cérebro dentro de campo. Eu acredito inclusive, ao contrário que meu comentário indica, que suas babaquices narcisistas não prejudiquem o ambiente do grupo, mas dane-se. Espero que ele tome qualquer punição pelo proselitismo. Eu tenho que aturar que um jogador não possa comemorar um gol arrancando a camisa quando extravasa de alegria, não gostaria de ter de ler lixo religioso no meu Pay-Per-View. Muito menos gostaria de ver o Fluminense servindo de escada.

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Cadê o CT da soneca?

November 15th, 2009 | 46 Comments | Filed in Atlético-PR, Campeonato Brasileiro 2009, Flamengo, Fluminense, Náutico
Melhor que Pet

Melhor que Pet

Reffis, CT, Estádio e soneca depois do almoço.

É um disparate um time não ter nada disso. Pelo menos até o meio do campeonato.

Porque vitórias e bom futebol viraram coisas comuns para Flamengo e Fluminense no fim da temporada.

O Flamengo segue na briga pelo título e o Fluminense em luta mais inglória atropelando para fugir do rebaixamento. Concomitantemente, o Tricolor vem tirando de letra a competição continental paralela que vem disputando.

Teriam plantado árvores nos campos de treinos da dupla Fla-Flu e seus jogadores desfrutam da merecida soneca privilegiada destinada apenas aos “estruturados”, ajudados agora com a sombra dos indivíduos arbóreos?

Os chatos que tudo explicam já devem ter na manga o trunfo do sucesso rubronegro se acontecer. Não há dúvidas que sobrará para o baixo percentual de gordura de Petkovic e sim, porque não, a um bem sucedido trabalho psicológico com Adriano.

Futebol? Isto é só complemento. O que vale é a soneca.

Náutico 0x2 FlamengoNos Aflitos, sem maiores dramas, o Flamengo derrotou o Náutico. Curiosamente, Pet não foi bem mas marcou um gol. O destaque da partida foi seu colega de talento, Adriano.

Zé Boteco está fininho. Tudo bem que deu o passe para o 2º gol, mas entrou para a disputa do Troféu Josiel com um gol perdido incrível.

Antes desta partida, já estavam esgotados os ingressos para Flamengo x Goiás domingo que vem no Maracanã. Naturalmente que a torcida não está pensando em vaga na Libertadores. É pouco, muito pouco. Por isso, lamento a entrevista defensiva de Bruno ao fim do jogo não colocando o Flamengo como um furacão rumo ao título. Era melhor que entrevistassem Marcio Braga.

Fluminense 2x1 Atlético-PR

O Maracanã viu um primeiro tempo truncado onde o Atlético-PR de Antônio Lopes deu campo para que Diogo nada fizesse. Mas Conca quebrou o protocolo e junto com Maicon bagunçou o esquema defensivo do Furacão. Dois gols com jogada da dulpa (um deles foi de Fred, porque tradições devem ser cumpridas). O narrador alienígena Milton Leite saiu extasiado com Maicon e Digão.

Ao contrário de Bruno, o tricolor Maicon tem se destacado nas entrevistas pós-jogos com autenticidade e descontração. Está certo que o momento ajuda, mas são os tipos de entrevistas que valem à pena ouvir. Sem pieguismo e enchendo a bola para suas principais qualidades, e escancarando o segredo do sucesso de Maicon Bolt: É fácil jogar com Conca. Até nisso, o ex-assessor de imprensa tricolor não vem fazendo falta.

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Um adversário insosso

November 6th, 2009 | 9 Comments | Filed in Copa Sul-Americana 2009, Fluminense

A Universidad de Chile foi um time insosso e deixou a partida para que o Fluminense jogasse como bem entender. Dito isso, nada mais resta que analisar cada jogador tricolor individualmente

Goleiro e Defensores:

A Universidade do Chile foi inoperante durante toda a partida. Estranhamente não pressionou por jogar em casa e tampouco articulou o contra-ataque por ter vantagem no resultado. Nem antes, nem depois de sofrer o gol. Só posso dizer que o sistema defensivo do Fluminense foi então, muito bem na partida. Eventuais avaliações individuais negativas não comprometeram o todo que deixou ótima impressão:

Rafael – à vera teve de fazer uma defesa, ainda assim que tinha obrigação de defender. No fim da partida pregou um susto primeiro espalmando uma bola para escanteio que deveria defender, depois sainda como uma pata choca e catando cavaco. Não há razão para que Rafael deixe de ser titular do time, mas que ele assusta, assusta.

Digão – Estava nervoso chutando errado e ainda perdendo lances bobos para os inofensivos atacantes chilenos. Ganhou pontos no fim do 2º tempo quando comemorou uma roubada de bola ganhando as vaias da torcida chilena e depois sem perder uma jogada. Mas na bola não foi muito bem.

Gum – Eu tenho medo de Gum. Quando exigido aprontou com algumas espanadas. Gum tem feito gols lá na frente, mas é temeroso na sua posição. De qualquer forma, assim como Rafael não foi muito exigido

Dalton – A Sub-20 fez bem para os jogadores do Fluminense. Dalton esteve muito bem na partida quando teve de jogar como zagueiro, além de ter tranquilidade para sair a bola, como deve ser feito por um bom zagueiro.

Diogo e Diguinho – Os dois não sairam para o jogo. Nem no primeiro tempo, e especialmente no segundo tempo. Diogo foi apagado na partida, já Diguinho fez grande 2º tempo na marcação e especialmente tirando com simplicidade e segurança as bolas da defesa para o meio-campo. É possível que sem obrigação de atacar, coisa que não sabe fazer, Diguinho possa agregar algum valor ao time.

Atacantes:

O time foi bem, teve volume de jogo mas não criou grandes chances efetivas, apesar de que durante os 90 minutos parecia que venceria e rondava a área chilena com relativa tranquilidade.

Abrace Maicon

Abrace Maicon

Marquinho – No papel seria o lateral-esquerdo, mas acabou que o Fluminense não teve esse jogador, ficando capenga pelo lado esquerdo. Marquinho acabou sendo meia-esquerda e foi muito mal, especialmente no primeiro tempo. Esse é um jogador que mostrou não ter o mínimo de inspiração e sinceramente, não sei porque o Fluminense insiste com ele. Como o time não tem mesmo um lateral esquerdo que participe de forma cadenciada na partida, talvez até justifique-se sua escalação. Mas que fique claro que ele só serve como quebra-galho. Irritou um pouco menos no 2º tempo

Mariano – Por sua vez, o lateral direito participou bastante do ataque. Claro que ele fez coisas de Mariano levando qualquer um à loucura. Erra muito e de forma estúpida, mas ao contrário de Marquinho, de vez em quando inventa alguma coisa que dá certo. Sem contar que inventou uma jogadinha mineira com Fred que vem funcionando. É meio bizarro escrever isso, mas Mariano está segurando a onda na lateral direita, ainda mais contando com outro jogador ofensivo caindo por ali.

Conca – O argentino estava ligadíssimo em campo. Roubando bolas e puxando os contra-ataques. Como sempre fazendo aquelas jogadas em que se engalfinha com a bola e marcadores. Em uma dessas saiu o gol tricolor.

Fred – Não fazia boa partida. Apesar do time buscá-lo, a bola não ficava com ele. Conseguiu uma boa jogada com Maicon e ajudou Mariano. Muito pouco. No 2º tempo, Fred fez com que baixasse minha bolinha. Fez um gol de cabeça de quem domina o fundamento e ainda conseguiu mandar seu recado para a filha com áudio e tudo. Eu tenho de dar a mão à palmatória: Fred é de fato um centro-avante diferenciado e bem acima da média. Meti o malho anteriormente, então me adianto no oposto: seria ótimo que o Fluminense mantivesse esse jogador neste nível para 2010.

Maicon – MVP. O melhor da partida. Fazia de tudo: roubava a bola, tabelava, criava chances na área, driblava e cruzava. Muitos erros de fato. Mas foram tantas jogadas criadas que acertos surgiram, dentre eles a bola na cabeça de Fred para  o gol. Maicon foi o melhor até na entrevista pós-jogo, quando pedido para contar sobre a jogada do gol,  que transcrevo de cabeça sem o menos rigor com a fidelidade:

Dei uma tapa longo para cima do marcador, porque o pessoal diz que eu sou bom nisso e sou mesmo. Quando eu parto eu ganho quase sempre porque minha passada é larga e sou mais rápido. Me incentivam a fazer, dá certo e vou levar vantagem

Adorei. Para os que gostam do papinho humilde, vale lembrar que fim levou a carreira de Lenny quando ele acabou com o Cruzeiro no Mineirão e depois ficou cheio de dedos para dizer que estava jogando pra dedéu. No jogo seguinte já começaram as desculpas que já duram mais de 3 anos.

As entradas de Mauricio, João Paulo e Alan tiveram relevância apenas para fazer o tempo passar.

Arbitragem e Torcida Chilena – A se lamentar. Faltas sem bola não eram marcadas, além de não ter saído um cartãozinho vermelho. O lance n0 Digão foi ridículo porque o juíz deu a falta e o amarelo por uma porrada por trás já sem a bola. A torcida chilena jogou coisas em Cuca. A arbitragem não levou a sério. Mas então jogaram uma pilha no bandeirinha. Ri à rodo.

Não foi o caso desse jogo, mas é lamentável ver cenas de jogadores precisarem de escudos policiais para cobrar escanteio. Sem xenofobismo, mas acho que assim como a FIFA torra nossa paciência para colocar banco de couro e ar-condicionado nos nossos estádios, CBF e clubes brasileiros deveriam pressionar para que a CONMEBOL exigisse um mínimo de segurança América do Sul afora. Eu fico cada vez mais convencido que o Brasil deveria priorizar mesmo suas competições nacionais e parar de emprestar o prestígio de seus clubes e seu PIB para as competições continentais.

E digo isso do ocorrido em um País como o Chile, de notórios avanços econômicos e sociais nas últimas décadas.

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Na semi-final, o Fluminense enfrentará o Traiçoeiro Cerro Porteño, que ao contrário da Universidad do Chile já mostrou saber jogar muito bem na casa do adversário tendo vantagem e suportando pressão. Que o digam Goiás e Botafogo.

De bom, fica que o time paraguaio preocupou-se em jogar futebol, ao contrário do chileno.

Moonwalker da Baronetti

Moonwalker da Baronetti

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Quem mais além de Diguinho trabalhou na madruga escrevendo sobre a classificação tricolor:

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O penalty de Maicon (o Sub-20)

October 19th, 2009 | 13 Comments | Filed in Seleção Brasileira

Eu gosto de Maicon.

Não sei se por antítese à dupla Fred/Liminar Amaral no Fluminense ou pelo potencial dele em si. Acredito até mais na primeira hipótese.  O que importa é que gosto de Maicon e assim sendo, torci um pouco mais para ele na Seleção sub-20.

Torci e cornetava a sua entrada no jogo final contra Gana. Talvez isso tenha ampliado minha frustação ao ver a cara de desespero do jogador antes da sua cobrança de penalty.

Eu não tive dúvidas em comentar antes da cobrança que o jogador se borrava:

Maicon tá se cagando todo e o Neto dizendo que tá tranquilo

Ato seguinte foi o atacante chutar a bola nas Pirâmides de Gizé.

Por fim seguiram-se as chacotas sobre o vice com o time enfestados de vascaínos, reclamações como se tal derrota representasse um modelo de jogo fracassado do futebol brasileiro, além da preocupação em se ter um técnico sem nome forte no comando de divisões inferiores.

Maicon inconsolável

Maicon inconsolável

Curiosamente, no meio de todas essas bobagens, o penalty bizonho de Maicon passou despercebido.

Não sei qual é a fórmula do sucesso para divisões de base de Seleções, mas creio que em outros países também não se sabe, uma vez que o Brasil é o maior vencedor de Copas do Mundo com seus 5 títulos. Além do que, o Brasil está nas cabeças pelos últimos 15 anos.

Dois títulos mundiais ao menos (1994 e 2002) foram recheados com jogadores com ampla experiência em seleções de base. Seleções essa que sempre contaram com técnicos de pouca expressividade nas categorias principais em clubes, como o caso de Rogério Lourenço, o Capitão Furacão (TM Januário de Oliveira).

Se uma coisa é importante nesse trabalho, mais que ganhar o título, seria a simples anotação em um relatório da forma com que Maicon perdeu seu penalty. Simples assim.

CBF e Fluminense Football Club, além de clubes interessados no jogador deveriam ter isso em um post-it que seja. Ainda que em categoria de base, vale que Maicon tremeu.

Não é para se crucificar o jogador, mas para observar 3 coisas que podem acontecer:

  1. O jogador pode ter propensão para sentir momentos pontuais decisivos. Não que isso o desabone a ser um grande jogador e profissional, mas pode ser útil que em uma equipe com 11 jogadores, outros chamem a responsabilidade
  2. Bobagem. Maicon é novo e pode mostrar que isso aconteceu ali, pronto e acabou. De qualquer forma, cabe observação.
  3. Maicon de fato sente momentos decisivos, mas isso pode ser trabalhado. Afinal, há especialistas na parte mental de pessoas e atletas. Característica fundamental para bom desempenho em qualquer atividade. Pode ser até mesmo que o penalty tenha evidenciado isto e acelere um acompanhamento especial no jogador, o que seria de enorme valia.

As comissões técnicas de divisões de base de Seleção tem muito mais o que observar e introduzir a cultura de Seleção Brasileira aos futuros jogadores de ponta que propriamente treiná-los e ganhar os campeonatos.

Naturalmente que pelo potencial brasileiro, dispute-se os títulos, e é bom que esses jogadores sintam o peso da conquista ou da derrota. É importante que flertem com a vitória e entendam que a Seleção Brasileira de Futebol é conhecida, respeitada e temida por ser vencedora.

Ao ver o time sendo derrotado nos penalties com Alan Kardec desabando no choro com a perda da cobrança de Maicon, fica a sensação de parte do dever cumprida, porque antes de mais nada, o garoto deve ter tesão em defender a Seleção e ter apreço pela vitória.

Não cabe a nós o ufanismo barato ou a exaltação pura e simplesmente de um trabalho bem feito, mas cabe identificar e entender o que vimos.

Cabe, ou caberia, porque eu acredito que o explicado acima seja feito por quem está trabalhando com as vencedoras categorias de base brasileiras. Sò não creio que a crítica, e consequentemente torcida, aproveite mais essa chance.

Anote também que durante essa fase de testes, Maicon sentiu a pressão. Talvez, com essa informação bem assimilada, uma torcida possa impedir que ele assuma uma responsabilidade que não está preparado, ao invés de tratá-lo como herói e ver um título ir por água abaixo (ou baliza acima).

****

Cabe ressaltar que brincadeiras à parte, os jogadores do Vasco Alan Kardec e Alex Teixeira, o próprio Maicon e Ganso buscaram jogo. Errando, acertando, jogando mal alguns, mas foram atrás da bola.

Giuliano, porém, camisa 10, nem apareceu em campo na final. É outra coisa a se anotar no post-it do Capitão Furacão.

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E Maicon é banco

April 23rd, 2009 | 4 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Fluminense

Fluminense 3×0 Águia de Marabá iria render no máximo um comentariozinho no Open-Bar, mas pela presença de um jogador com nota 10, virou post.

Maicon comu a bola no 2º tempo, quando entrou o lugar de Everton Santos.

Um chutaço de canhota, um gol com categoria e um passe com soberba e sobriedade.

Fora as opções de ataque que criou.

Mas esqueçam. Liminar Amaral já já volta para o time.

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Um dia eu torço para o Goiás

August 22nd, 2007 | 8 Comments | Filed in Fluminense

flu-de-cabeca-para-baixo.jpgAo ver os gols do Brasil contra a Coréia do Norte no Mundial Sub-17, ouvi que uma penca de gols foram feitos por dois jogadores do Fluminense. Fábio (lateral esquerdo) e Maicon (atacante).

Não faço a menor idéia de como estejam jogadores sub-17. Nem do Brasil, muito menos da Coréia do Norte.

Mas saber que em uma Seleção de base tem jogadores do time que torço como titulares é animador (ainda tem o lateral direito Rafael, irmão gêmeo de Fábio).

Seria animador, se o melhor deles algum dia jogasse pelo meu time, nem que fosse por um pouco menos de 1 ano como Alexandre Pato pelo Internacional.

Mas lendo no Blog de Lédio Carmona, que viu o jogo e elogia Fábio, volta todo o desânimo em saber que possivelmente o jogador não vestirá à vera a camisa tricolor. O jogador, assim como o irmão, já está negociado há um ano com o Manchester United.

Desanima torcer para o time. Parece que estou torcendo para uma empresa compromissada apenas com ganância imediata que resulta no enchimento de bolsos de quem efetua o negócio e ponto. Não parece haver uma instituição forte para se sobrepor a interesses pessoais dos dirigentes de plantão.

Dá vontade de torcer para o Goiás. Não que tal coisa não deva acontecer por lá. A vantagem é que eu não ia ficar sabendo.

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