Parecia que vinha mais um daqueles fins de semana tranquilos que apenas o início dos Pontos Corridos podem proporcionar. Pouca ansiedade e futebolzinho sem compromisso.

De tão descompromissado, o sábado ficou disponível para a cervejinha. Exatamente a da foto.

Um tanto dessas se seguiram até as confortáveis 16 horas de domingo, onde de posse do PPV me preparei para Fluminense x Grêmio.

O jogo dos tricolores teve um chute de Tcheco no travessão de Ricardo Berna e nada mais.

O 2º tempo parece que não houve nada demais também. Só não posso garantir porque do lado de minha outrora tranquila residência instalou-se um Centro Espírita ou algo do gênero (sem nenhum desrespeito semântico, mas eu simplesmente ignoro o nome dessas porras). E tenho pena das entidades para quem esses sujeitos prestam homenagens. Atravessam o ponto invariavelmente.

Bem… parece-me que neste domingo os deuses resolveram reclamar e iniciaram A MERDA DE UM INCÊNDIO NA PORRA DO VIZINHO. Os retardados mentais resolveram acender velas onde fica o encanamento de entrada d’água da rua para a casa e foram dormir. Advinha para onde a fumaceira e cheiro de queimado foram parar:

No meu confortável lar onde assistia a Fluminense 0x0 Grêmio. E lá vou eu para a rua apagar o macumbão e perder meu futebol.

A preocupação gremista era com o novo esquema de Paulo Autuori, o revolucionário 4-4-2. Estão satisfeitos porque defensivamente o time foi bem e não deixou o rival carioca criar muitas chances. Aconselho aos gaúchos procurarem a produção ofensiva do Fluminense nos últimos jogos e se preocuparem com o Caracas na quarta-feira (mentira. Apenas Cabañas eliminaria o Grêmio).

Mas voltando à vaca fria, apesar do jogo do Flu e do Bota-Fogo, os vizinhos torcem mesmo para o Mengão. E se eu consegui com areia aplacar a ira de seus deuses, no Paraná não teve jeito. Coritiba 5×0 Flamengo.

O time de René Simões que vinha mal não teve dó do time do sujeito que também se amarra em uma Skolzinha. Pelas terças de manhã melhor ainda.

Não vi o jogo, mas vi Bruno brincando de Fernado Henrique pré-Libertadores e rebatendo todas as bolas possíveis para o meio da área.

Para fechar o domingão, teriam os reservas do Cruzeiro enfrentando os titulares do Palmeiras. Quanto ao time reserva do Cruzeiro, foi bem fraquinho. Resta saber se era este time reserva que é fraco, ou se o Cruzeiro tem pane fora de casa. Quarta-feira tiro essa dúvida.

Já o Porco vai com moral mais elevada contra o Nacional até poque jogou bem, apesar dos lances um tanto quanto polêmicos de Palmeiras 3×1 Cruzeiro. Só espero que dessa vez, se a coisa estiver apertada, Luxa não tire Diego de campo como contra o Sport (se bem que reza a lenda que o mesmo não tinha mais condições de jogo).

Os outros jogos? Sei lá. Nem melhores momentos eu vi. Fiquei de butuca durante a noite porque os macumbeiros não apagaram as porras das velas (ainda insistiram comigo que o fogo se deu por curto-circuito no encanamento d’água).

Coritiba e Vasco entram como azarões nos duelos contra Inter e Corinthians.

A tarefa do Coxa é, claro, muito mais complicada. Já que precisa derrotar o time “do momento”, por 2 a 0, ou por três gols de diferença.

Porém, eu considero o time do Inter muito irregular, e não acho nada impossível uma surpresa no Couto Pereira. Ainda mais sem o craque Nilmar em campo. A Copa do Brasil é pródiga nesses acontecimentos.

Já na outra chave, apesar do Corinthians favorito, a distância não é tanta, afinal basta ao Vasco uma vitória simples, ou empates acima de 1×1. Eu acho que o Vasco não fica no zero por lá. O problema é não tomar gols jogando com Vílson e Amaral.

Se bem que o Ronaldo volta de contusão, e parece ter recuperado “um pouco” do que andou perdendo por aí, e o Jorge Henrique, que corre feito um louco, é dúvida. De repente, isso pode ajudar a defesa do Vasco.

É claro, se fosse botar dinheiro, apostaria em Inter e Corinthians na final.

Mas, sem colocar grana, acredito em Inter x Vasco.