Palmas para a PM – Finais em Volta Redonda
March 27th, 2013 | 116 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2013
Comandante do Gepe, o tenente-coronel João Fiorentini disse que já tem um ano e meio o posicionamento da corporação de permitir clássicos em São Januário apenas se o visitante ficar com 10% dos ingressos.
Para dividir os ingressos em 50%, a entrada (das torcidas) seria pela mesma rua, a Francisco Palheta. Acho difícil resolver isso sem grandes mudanças no entorno de São Januário. No Engenhão temos quatro alas bem definidas, sem ter contato visual. Esse é o principal fator. Com setor social, é difícil fazer essa divisão.
Parabéns ao Gepe por não protagonizar o vexame que seria liberar São Januário agora.
Já o mesmo não pode ser dito da diretoria cruzmaltina, que adotou o “coitadismo” como resposta. O insuportável e inútil René soltou a seguinte pérola para camuflar a inacreditável retaliação ao Botafogo:
Falando em retaliação, temos a impressão de que o Vasco fez algo errado. O futebol carioca vive momento de emergência, triste e delicado. Quando o presidente (Roberto) veio na federação, tinha na cabeça o discurso de juntar todos os clubes em prol do Campeonato Carioca. A gente entendia nesse momento que o Botafogo poderia, nesse acordo de cooperação, dizer: “Muito obrigado por ceder o estádio, vamos jogar da forma como vocês querem. Estamos felizes por isso”. O Vasco se sente no direito não de retaliar, a palavra é forte e feia. Mas se sente no direito de preservar o campo.
Em primeiro lugar, só o Banana Dinamite continua nesse discurso idiota de “juntar todos em prol do campeonato”. Em segundo, o certo seria que São Januário não fosse mesmo liberado. Nada foi feito para que isso fosse possível.
E, por último, como diria Mario Puzo, não é pessoal, são apenas negócios. SE a grana for boa, libere São Januário, SE não for, preserve o gramado. E para qualquer clube. Fico imaginando se quando o Vasco joga no Engenhão, a postura é essa de “muito obrigado por ceder o estádio, vamos jogar da forma como vocês querem. Estamos felizes por isso”
É de matar de vergonha qualquer vascaíno.