Lédio Carmona elogiou o Carioca, de novo
February 19th, 2013 por Sancho | Categorias: Estrutura, RJ.Nem entrarei no mérito, pois discordo, claro!, mas acho que posso conceder este ponto para ele: com todos os seus defeitos, o Carioca funciona.
Mas o Saulo fez um ponto hoje, faltam clássicos, que eu gostaria de considerar. Será possível conciliar o Lédio e o Saulo e fazer um Carioca que preserve os pontos positivos da fórmula atual, mas aumente o número de clássicos?
CHALLENGE ACCEPTED!
Vamos lá! Mantenho os dezesseis clubes e as duas taças.
Taça Rio – Os 16 clubes são divididos por sorteio em 4 grupos de 4. Os potes para o sorteio seriam os seguintes, considerando proximidade e relevância:
Pote 1 – Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama;
Pote 2 – Bangu, Duque de Caxias, Madureira, Olaria;
Pote 3 – Boa Vista, Friburguense, Macaé, Quissamã;
Pote 4 – Audax, Nova Iguaçu, Resende, Volta Redonda.
Cada grupo seria formado por um clube de cada pote.
Na primeira fase, os times jogariam uma vez contra as equipes do mesmo grupo (3 jogos) e uma vez contra equipes do mesmo pote (3 jogos). Total: 6 datas.
Os últimos de cada grupo não podem ir para as finais. Classificam-se 8 times para a Fase Final: os campeões de cada grupo, mais as 4 equipes com melhor campanha (excetuando-se os quartos colocados de cada grupo). Os campeões de cada grupo são os cabeças-de-chave 1 a 4 de acordo com a campanha; os demais são 5 a 8, também de acordo com a campanha.
Quartas-de-Final, Semifinal e Final em jogo único (3 datas). As equipes melhores classificadas têm a vantagem do empate.
Quartas-de-final: (1) x (8); (2) x (7); (3) x (6); (4) x (5). Os classificados são reclassificados, respeitada a ordem das quartas-de-final.
Semifinais: (1) x (4); (2) x (3). Os classificados fazem a final.
Total: 9 datas.
Taça Guanabara – Os oito classificados para as Finais da Taça Rio disputam a Taça Guanabara. Na Primeira Fase, todos jogam contra todos em turno único (7 jogos). Os 4 primeiros se classificam para a Fase Final.
Semifinal e Final em jogo único (2 datas). As equipes melhores classificadas têm a vantagem do empate.
Semifinais: (1) x (4); (2) x (3). Os classificados fazem a final.
Total: 9 datas.
Final – Os campeões de cada Taça se enfrentam na Final do Campeonato em ida-e-volta (2 jogos), sem vantagem. Em caso de empate em pontos e no saldo de gols simples, o título é decidido nos pênaltis.
Total: 20 datas
Taça Eduardo Vianna – As 8 equipes eliminadas na Taça Rio disputam a Taça Eduardo Vianna, torneio por pontos corridos em turno-e-returno (14 datas). Quem fizer mais pontos é campeão, os 2 últimos caem para a Segunda Divisão.
Total: 20 datas.
Que tal? Acho que consegui.
Abraço.
Foi mal Sancho, mas achei MUITO RUIM.
Até porque não vejo a menor necessidade de se aumentar o número de clássicos. Muito pelo contrário, acho que isso seria péssimo.
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Concordo sobre o aumento da quantidade de clássicos. Inevitavelmente os jogos seriam esvaziados.
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Vulgariza a rivalidade também. É normal no mundo times se enfrentarem duas vezes por temporada e ocasionalmente em copas. Aqui é comum uns 4 jogos ou até 6. Clássico vira um jogo comum, a falta de expectativa mata a grandeza do jogo.
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Nem tinha visto esse post. mas de cara, um certame cujo objetivo é criar clássicos em maior quantidade é um acinte.
Agora podemos tentar entender o que é clássico: é o confronto entre os 4 primeiros do ano anterior???? Se for isso, dá pra tolerar.
Mas se o objetivo é aumentar clássico mesmo, porque nao fazem dois campeonatos? Já propus aqui. Um só entre os 4 grandes-dividas. ELes se enfrentam 500 vezes. o outro grupo tem 12. vai ter classico a rodo.
respeitando a proporção, no grupo das grandes-dividas, classifica-se o campeão e no outro grupo classificam-se 3. prontinho. tá feito. cheio de clássico e um pouco mais justo.
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Do meu ponto de vista Eugenista, achei que ficou ruim desde que inventaram semifinais de turno.
Já não gosto tanto da divisão em grupos, mas isso não seria o crucial se ao menos o número de vagas não fosse dimensionada para abranger todos os Eugenistas superiores aos Não-Eugenistas. Dois grupos com uma vaga apenas já estaria de bom tamanho (ainda que eu preferisse 1 grupo – podendo até ter final entre o 1º e 2º colocado).
Se o campeonato é pendurado no pescoço dos Eugenistas, que pelo menos houvesse a chance de um matar o outro.
****
O que está escrito acima é um ponto de vista absolutamente pessoal. Do ponto de vista institucional, eu me recuso a classificar em um campeonato anual cabeças-de-chave, ou castas quaisquer (especialmente em um Estado pequeno como o Rio de Janeiro). Fossem ao menos totalmente randômicos (ou perpetuando-se pelas classificações dos campeonatos subsequentemente anteriores), eu não torceria tanto o nariz para a forma de disputa deste campeonato anual com times definidos por ascenso e descenso.
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Gosto dos clássicos, mas não gosto que aconteçam de forma forçada, não-orgânica.
Tanto que achei bem interessante que Vasco x Flamengo tenham jogado esse ano numa quinta-feira 19h30m.
O tamanho desses clubes já deveria ser suficiente para levarem vantagem sem necessidade de adequações na fórmula de disputa, regulamento, locais e tabela.
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O tamanho desses clubes já deveria ser suficiente para levarem vantagem sem necessidade de adequações na fórmula de disputa, regulamento, locais e tabela. [2]
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“Se o campeonato é pendurado no pescoço dos Eugenistas”
A questão é essencialmente esta. Falando apenas do Rio de Janeiro, o Campeonato Carioca é o fomentador de dezenas de clubes pequenos. E este deveria ser o principal foco de qualquer formulação de tabela.
Os grandes ganham muito dinheiro com o Estadual, porém, se ele acabasse, ganhariam de outra forma.
Os pequenos sobrevivem do Estadual, e do confronto com os grandes. Logo, é de interesse dos pequenos a cabeça de chave com um grande. Só há viabilidade comercial num grupo com a presença de um grande.
Com as datas disponíveis HOJE, não vejo solução melhor do que a minha. Um grande em cada grupo, junto com outros três pequenos. Dois turnos, jogos de ida e de volta.
Em cada turno se classificam dois de cada grupo, formando as quartas de final.
Todo jogo seria interessante, o campeonato seria curto, comercialmente viável, e com 12 clubes pequenos participando.
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Nem tenho essa comichão de elaborar formas de campeonatos que vcs têm. Tive na adolescência quando fazia as tabelas do campeonato de botão da galera (os campeonatos elaborados por mim eram PERFEITOS). Hoje, sei que nenhuma forma é perfeita.
Mas esse comentário serginiano acima traduz minha forma de pensar. Ainda quoto a parte que mais concordo.
Pode ser da forma como Serginho descreveu ou mesmo encurtar ainda mais. Manda pras picas as Taças GB e Rio e acaba com essa porra de 3 voltas olímpicas em 1 campeonato (e com a discussão se a Taça GB seria título ou não).
Classificam-se os 2 primeiros de cada grupo. 8 clubes jogando as quartas. Depois semi e final. Copa do Mundo system na veia! 1 mês e pouco e mata-se o estadual.
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Eu acho que nao há necessidade de haver viabilidade comercial. Existem dezenas de esportes inviáveis e nem por isso deixam de existir e preservam a essencia da disputa esportiva.
O objetivo nao é ganhar dinheiro, porque isso tá mais que provado que nao ajuda os clubes. Só atrapalha. Vide a forma como essa grana é gerida.
O equilibrio esportivo favorece também a viabilidade comercial.
Acho que é meio a defesa do seguinte:
Tem quem acredite que o desenvolvimento vem em detrimento da preservação dos recursos naturais.
Tem quem acredite que a preservação dos recursos naturais, ao contrário, pode fomentar o desenvolvimento.
Seria o mesmo com priorizar ou nao os 4 pequenos-notáveis.
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A Taça Guanabara e a Taça Rio estão incorporados no imaginário do futebol carioca. Eu não consigo pensar em nada sem dividir em dois torneios…
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E mais, posso ter feito um campeonato com clássicos demais. Mas essa tua fórmula tem clássicos de menos. Teoricamente, pode não haver nenhum.
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Teoricamente pode não haver nenhum, na prática a chance de não haver seria zero.
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Certamente, alguns não aconteceriam.
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Sim, seriam exceções, e que apenas aumentaria a demanda para quando eles acontecessem em outras oportunidades. Não afetaria o campeonato, nem o interesse comercial nele.
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Eu nao entendo a tara por “interesse comercial”. Nao há o interesse esportivo? Nao há quem o queira pelo prazer de acompanhar o esporte?
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Desincorpora.
Outro dia sem querer até chamei o Galeão de “Aeroporto Tom Jobim”.
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Não serei a mudar uma realidade. Os grandes são tratados diferentes. Mantive…
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A fórmula não é ruim, o problema é o excesso de clubes ruins e sem a menor condição de disputar competitivamente. Essa proposta formulada pelo Sancho não resolve e cria um outro buraco, a inatividade dos grandes clubes. Cria um grupo muito forte, dois serão eliminados e ficarão parados um bom tempo. O atual modelo já cria esse tipo de aberração, gosto de citar os casos recentes do Grêmio, Botafogo e Flamengo. Os três foram eliminados de todas as competições do primeiro semestre e ficaram sem jogar durante um mês em plena temporada.
O ideal seria criar um campeonato estadual em duas fases: uma seletiva ao longo da temporada dos pequenos e os grandes entrariam na fase final. Seria uma competição mais enxuta e atraente aos torcedores. Menos jogos, menos clubes na segunda fase e mais partidas decisivas. Em contrapartida, o campeonato brasileiro daria início de abril até dezembro. Assim, resolveria de vez esse problema de datas Fifa e teria espaço no calendário.
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Estadual de turno e returno em Pontos Corridos nos finais de semana o ano inteiro. Exatamente como na Europa. Na média de 15 times por Estado, 27 x 15 = 405 times em atividade o ano inteiro. Abundância de jogos nos “horários-família” infiltrando-se em um monte de cidades brasileiras e com transmissão de TV garantida dos Eugenistas onde estiverem.
Meio de semana para Copas de todos os gostos. Porrada, história, vida, morte, sucesso, glória, noite e bebedeira. Futebol para adultos.
Tchau.
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Estadual de turno e returno para os clubes pequenos durante toda a temporada seletiva. Os seis melhores classificados entrariam na disputa contra os grandes na fase final.
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Quem iria sustentar essa fase seletiva sem nenhum interesse comercial? Como um clube pequeno iria planejar seu investimento sem nenhuma garantia de que teria qualquer visibilidade ou retorno financeiro razoável?
Para fazer uma merda destas melhor acabar.
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Se fosse melhor informado, a Ferj criou uma Copa Rio muito mixuruca envolvendo todos os clubes das três divisões. A maioria deles utilizam jogadores da base. Seria melhor tirar esse remendo e criar uma seletiva.
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Saulo, se existem os dois campeonatos hoje um não substitui o outro, são finalidades diferentes. Mas a chance de você entender éisso zero.
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A chance de você entender que os clubes pequenos precisam se manter em atividade é zero. A maioria dos profissionais envolvidos ficam pulando de clube e muitas vezes ficam parados durante meses. Os únicos beneficiados desses times de aluguel são os empresários e dirigentes oportunistas.
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Clubes pequenos precisam se manter em atividade em torneios que dão lucro como o Campeonato Carioca.
Não adianta se manter em atividade em torneio subsidiado, e que ninguém assiste, como os do futebol feminino e a tal da Copa Rio.
O que você defende é a extinção dos clubes pequenos. Mas você não tem a menor ideia disso.
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O carioquinha não dá lucro, muito pelo contrário. A baixa presença de público sequer cobre as taxas da Ferj e os custos dos estádios. A própria direção do Flamengo reduziu os jogos no Engenhão por causa disso.
O atual modelo ajuda a afundar os clubes pequenos, o tradicional Campo Grande desistiu ano passado de jogar a terceira divisão por falta de dinheiro e seu estádio está penhorado. A Ferj já emprestou dinheiro ao Olaria, porque estava prestes a perder sua sede e fechar suas portas. Não chegou a ser um ato de caridade, o clube é muito bem representado e tem muito prestígio do Rubens Lopes.
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Pois é, e você, brilhantemente, acha que reduzindo a presença dos grandes na competição a situação iria melhorar.
Quer dizer, você não acha nada, quem é acha é o cara que te diz o que você deve achar.
PS: Saulo, de verdade, você realmente acha que neguinho se reúne todo ano pra jogar o Estadual, a TV paga cada vez mais caro para transmitir, e os caras perdem dinheiro? Todo ano repetem a burrada, e perdem dinheiro? E nunca desistem de repetir? E ano que vem, vão fazer tudo de novo, pra perder dinheiro outra vez?
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Vou explicar de novo, o atual modelo dos estaduais servem apenas para garantir os reinados eternos das federações. Marco Polo Del Nero, Rubens Lopes…se lixam aos clubes e as suas competições dão prejuízos. Eles querem é cobrar taxas altissimas, encher seus bolsos e deixar os clubes abandonados.
Esse sistema de votação dos presidentes das federações é muito fácil comprar votos, o colégio eleitoral é desproporcional e favorece as práticas clientelistas. Alguns clubes pequenos vendem seu apoio em troca de uniformes e bolas oferecidas pela federação. A própria Ferj tem dirigentes desde os tempos da extinta federação fluminense em 1979. E a CBF sustenta do mesmo jeito dando uma mesada de 50 mil reais as federações do norte e nordeste em troca de votos. Nenhum deles estão interessados em fazer estaduais curtos e atraentes, o único objetivo é manter a boquinha deles.
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“Nenhum deles estão interessados em fazer estaduais curtos e atraentes, o único objetivo é manter a boquinha deles.”
Ou seja, você realmente acha que nenhum deles quer ganhar dinheiro, que eles se reúnem ano após ano para “ganharem” prejuízo. A TV, os clubes, as federações, repetem sistematicamente um negócio que não é lucrativo para ninguém.
Você realmente acha que o único objetivo deles é manter a boquinha num negócio que não é lucrativo.
Beleza.
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Ainda não entendeu, o único objetivo é manter no poder e aumentar o patrimônio pessoal. Não se importando se a competição dê lucro ou prejuízo, o que interessa é garantir apoio e ficar a vida inteira na federação.
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Saulo, a TV compra TODOS os anos o Campeonato Estadual por uma fortuna, por quê? A TV vende ESTE campeonato aos seus patrocinadores por uma fortuna ainda maior. E eles compram, por quê? Qual o sentido tem, uma empresa gastar uma fortuna, para patrocinar um Campeonato que, segundo você, é ruim?
Saulo, como alguém pode garantir apoio ofertando um negócio que dá prejuízo? A tal pessoa não teria muito mais apoio ofertando um negócio que dá lucro? Não aumentaria muito mais seu patrimônio pessoal com um campeonato mais valioso?
Cara, eu ainda acredito que você possa ter um momento de lucidez na sua vida. Boa sorte.
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A Globo compra por um valor muito baixo, poderia ser muito mais se os campeonatos fossem atraente. Talvez seja obra do acaso o abandono do Atlético-PR e a necessidade de voltar a Copa do Nordeste.
Como te disse, os dirigentes das federações querem manter seus poderes acima de tudo. Não importam se os seus campeonatos deem prejuízos. Para isso, compram seu apoio político e incham suas competições sem levar o critério técnico.
“Saulo, como alguém pode garantir apoio ofertando um negócio que dá prejuízo? A tal pessoa não teria muito mais apoio ofertando um negócio que dá lucro? Não aumentaria muito mais seu patrimônio pessoal com um campeonato mais valioso?”
Independente da baixa presença de público, as federações abocanham em torno de 10% do faturamento dos contratos de tv, placas, jogos…e cobram taxas exorbitantes aos clubes. Além disso, as regiões norte e nordeste tem sua mesada garantida da CBF. Essa ajuda garante toda a folha de pagamento do pessoal.
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Estou falando do Carioca.
Quanto a Globo paga? Você sabe? NÃO SABE.
Se poderia ser muito mais, porque clubes e a Federação preferem receber menos? Ano após ano, preferem receber menos. POR QUE?
“Independente da baixa presença de público, as federações abocanham em torno de 10% do faturamento dos contratos de tv, placas, jogos…”
SAULO VOCÊ SABE COMO PORCENTAGEM FUNCIONA? Quanto maior o valor do campeonato, maior a grana pra federação. POR QUE DIABOS a Federação, com o apoio de todos os clubes, e da TV opta por ganhar menos?
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Nos balanços dos clubes aparece apenas a conta Cotas de TV: R$ X milhões. É quanto a emissora paga pro clube no ano para ter direito de transmitir os jogos.
Sabe se tem como conseguir (ou se existem) esses números abertos por campeonato?
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Um tempo atrás eu tinha achado uma matéria que falava até quanto os pequenos recebiam. Depois vou ver se acho
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A porcentagem foi divulgada no jornal Lance.
Depende, se for um campeonato deficitário, os prejuízos aumentam. E a federação não conta com o apoio dos grandes, apenas dos pequenos. Porque coloca seus representantes dentro da sua diretoria, utiliza-se de mecanismos clientelistas… muito bem ensinados pelo falecido Eduardo Vianna. Rubens Lopes reduziu a dívida da Ferj e aumentou o patrimônio da entidade, mas ajudou a afundar a maioria dos clubes. Como já te disse, os dirigentes cagam pelos seus clubes e preferem manter seus status não-remunerados e aparentar voluntarismo esportivo sem nada em troca. E depois não conseguem explicar tanta dedicação e aumento patrimonial pessoal.
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Saulo, nao sei se vc reparou, mas nao sao os campeonatos que sao deficitários. Sao os clubes. Eles são sistematicamente deficitários jogando o estadual, a copa do brasil, o brasileiro por pontos corridos, a libertadores e o mundial.
No brasil, o pseudo-amadorismo serve pra isso. Ou vc realmente acha que uma pessoa bem intencionada contrataria R10 no flamengo achando que isso o levaria a ter um time melhor? Porra nenhuma. Pra roubar mesmo.
Nao sei se vc reparou, mas os valores cresceram, os campeonatos mudaram e os clubes continuam deficitários. Nao há como ser diferente.
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E mais, por que um clube paga uma taxa exorbitante para ter prejuízo? Pensa Saulo…você consegue. Só toma cuidado para não sujar as calças.
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Porque as federações obrigam os clubes a pagar taxas exorbitantes. A Ferj arrecada muito com isso.Em troca, a turma do Rubens Lopes faz assistencialismo aos pequenos pelo apoio nas assembleias e arbitrais.
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Desisto. Você não consegue mesmo raciocinar.
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A copa nordeste da mais publico pq os formatos de estadual sao ruins.
E o crescimento da msm se deve principalmente ao fato de trazer uma consequências além do título. Vale vaga na sulamericana…
Ja o atlético, optou por sacrificar um campeonato por questão de planejamento.
Santos e atlético-mg ja abriram mão do brasileiro por conta de libertadores e mundial. Flamengo por conta da copa do Brasil… Nem por isso quer dizer q o Brasileirao, seja inviável financeiramente (embora eu tb nao ache a melhor alternativa).
Eu jogo top eleven e nao tenho condições de disputar os 3 campeonatos como prioridades.
Existe tb uma questao cultural E administrativa qdo se fala de presença nos estádios… Pq será q a segunda divisão inglesa tem uma media de publico maior q a nossa primeira. A MLS tb. E ate mesmo a quarta divisao inglesa tem uma media de publico nao longe da nossa….
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Papo dado.
E para constar, prefiro a letargia domingal.
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haha, olha o que é a mania. De tanto usar CAMISAL e outros termos inventados, uso DOMINGAL e esqueço de DOMINICAL, que já existe.
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Não é a minha fórmula preferida, então aceito todas as críticas. A exceção, claro, a do Saulo – que, infelizmente, não me entendeu.
Isso que eu bolei esta fórmula para atender um pedido dele: aumentar o número de clássicos. Sem contar as finais, se todos os grandes se classificarem para a Taça Rio, há um clássico por rodada, a exceção de uma. Quem reclamou que há clássicos demais, tudo bem, mas essa era a intenção.
Saulo, os grandes NÃO ficam no mesmo grupo. Eles são do mesmo pote! Cada um ficaria num grupo diferente. Eles jogariam 6 jogos contra eles mesmos e sete contra pequenos. Sendo que quatro deles seriam na Taça Rio, contra os melhores pequenos que sobreviverem à Taça Guanabara.
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E você esperava algo diferente em relação ao Saulo? O cara já deu (e continua dando) várias provas aqui de que não consegue interpretar textos simples.
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Saulo não sabe ler, nem fazer conta. Representa 99% da população brasileira.
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Exato. Os demais comentaristas por aqui que são a exceção.
Escolhemos o País errado para implementar o Blá blá Gol.
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Eu sou brasileiro, mas não foi culpa minha.
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Yuri, se levarmos em consideração que você ainda por cima é CORINTHIANO, poderíamos te classificar como IMPROVÁVEL.
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huahauhuhauhauhauahuhauahuhauhauhauha…
sou mais exceção por ser brasileiro, quanto ao Corinthians, isso é visão deturpada pelos numerosos rivais. Não somos um Flamengo, e isso tem seu lado bom e o lado ruim, que é ser minoria ante os opositores porém receber concentração de haterismo ainda assim.
certa feita um fórum da internet (cujo não direi) em que 99% das pessoas concordam comigo moralmente e polticamente fez um censo de time e acabou que quando terminou o Corinthians tava na frente de todos. E era nacional, não tinha restrição geográfica de assuntos nem nada.
mas fico lisonjeado pelo ELOGIO.
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“quanto ao Corinthians, isso é visão deturpada pelos numerosos rivais…”
Enrola não mâno. Sômo tudo aí mermo. É nois, tá ligado?
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Só no dia que alcançarmos 50,00001% pelo menos na cidade. Mas não temos isso em local algum (sequer bairro). Logo, opositores são maioria sempre.
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seria 50% + 1
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e esse 1 não serei eu… tirar os purça demora, talvez eu nem esteja vivo ou esteja em outra cidade/estado/país.
só agora, 20 anos depois de 92/93 o SPFC conseguiu tirar os purça que faltava para alcançar o Palmeiras.
A não ser que o time vire uma MÁQUINA.
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Essa é uma dúvida minha. A Placar que eu tenho do início dos 90s que vem com o título “Por quem torce o brasileiro” já mostra a torcida do SPFC maior que a do Palmeiras.
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Pesquisa de Brasil todo?
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Acho que traz Brasil todo e em SP. Vou verificar em casa depois. Essa foi uma das poucas que sobreviveu às minhas faxinas.
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Esse Yuri é gambá por acaso. e brasileiro idem.
O moleque é um lord inglês. com toda certeza.
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É igual ao Julio ser Flamengo. Incompreensível.
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Entendo os elogios, mas aí é que tá o paradoxo: justamente por ser Brasil, ninguém tem dignidade suficiente para ter forte ideologia de nada e acaba que INFELIZMENTE nenhum clube eugenista representa porra nenhuma. Daí fica toda torcida sendo uma massa amorfa com diferenças pontuais porém não conceituais.
Opinião pessoal: para mim o Fluminense ainda é um clube que representa algo, pela proporção exponencial na classe alta relativa à baixa. Não é um SPFC da vida que tem maior torcida no bairro mais violento de SP.
Talvez o Grêmio também, pelo argentinismo (comprovando a teoria, consegue isso justamente por renegar o Brasil).
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Plotei os 40 milhões no excel e calculei o flamenguista médio.
Resultado.
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Isso num é pelo Flamengo, é mais pelo país.
O flamenguista médio mora longe do estádio! Plotando 40 milhas, o cara vai parar no Tocantins.
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Depois pego no blog do VINICIUS PAIVA a última pesquisa nacional e faço a bagaça.
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O fato é que é disputada e alguns veículos dão Corinthians na frente do Flamengo em PE. O que não acontece em nenhum outro estado do Nordeste, o Flamengo ganha com folga entre eugenistas, menos em PE.
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hehe… bolou com a pesquisa. Cara, caguei pra PE, RJ, AM, SP, AC, RR e etc.
A meta agora é estabelecer o torcedor-médio de cada time. Ex.: o são-paulino médio é do Centro-Oeste, renda média de R$ X, 16,57 anos, ensino superior… Farei quando tiver tempo. Ajuda é bem-vinda.
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Bolei nada rapaz… o fato é esse aí.
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De qualquer maneira, a fórmula elaborada pelo Sancho é muito longa e vinte datas é demais. Deveria ser reservada no máximo onze e deixaria o campeonato menos cansativo.
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Como fazer onze datas e mais clássicos?
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Nao entendo a logica que ter que criar classicos via regulamento. lamentável.
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Foi uma reclamação do Saulo. Eu atendi. O meu carioca seriam 12 clubes, pontos corridos, os campeões de cada turno fazem a final. 23 datas. Todas disponíveis para o Estadual.
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Porra e vc vai atender uma demanda do Saulo, Sancho? No fode. To vendo o Gremio aqui destruir o plano de saúde. nao atrapalha.
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Nice!
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Acabou! Excelente resultado para o plano de saúde. Só 3. dava pra ter levado uns 6.
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Cheguei tarde em casa. Qdo liguei a TV estava saindo o 3º gol. Fui fazer um lanche e rolou uma bola na trave.
Deu a impressão de treino, passeio gremista.
Luxa é o Mengão na Liberta! Rá!
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E foi passeio gremista mesmo. Sem dúvida.
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Se quiserem fazer com menos datas, façam o torneio com dez clubes. Seriam 19 datas. Até melhor.
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Dez clubes seria o ideal e no máximo onze datas. Uma final em apenas uma partida.
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Esse é o meu Estadual!
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O maior problema dessa fórmula é que os pontos-corridistas vão reclamar que não tem finais. E isso é sério.
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Com 23 datas gosto desse. Com LIBERDADE, uma boa seria:
-12 clubes
-3 turnos
-campeão de cada turno vai pro triangular, onde se decidirá o título. Um time vencendo 2 turnos vai prá final com o outro vencedor em dois jogos com vantagem no desempate por pontos (ou seja, se vencer o primeiro jogo já é campeão).
-venceu os 3 é campeão
Sim, é o que já foi largamente usado.
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1987 (terceiro turno quadrangular e final em triangular)
1988 (Vasco ganhou a Taça Rio em um maldito vira-vira e o 3º turno que foi quadrangular)
1997 (Botafogo ganhou Taças GB e Rio, mas Vasco ganhou o 3º turno)
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No caso do Carioca, poderia reduzir a no máximo doze clubes e apenas uma partida na final.
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Sou a favor: 3 grupos com 4 integrantes cada. Perfeito. CLassificam-se 3.
Se forem 3 dos 4 pequenos-notáveis, saulo terá seus classicos.
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Então não entendo teu comentário de que faltam clássicos no atual campeonato.
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Sancho, por que você ainda perde tempo? Saulo não sabe nem o que fala. Repete tanto o que outros dizem, que mesmo que você apresente algo relativo ao que foi repetido por ele, ele ainda arruma um jeito de reclamar.
Ou é demência, ou maluquice. Não dá corda.
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Como se precisasse! E’ divertido, Alexandre…
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Poderiam aumentar o brasileiro para 11 meses. ai teriamos 5 meses com times sauleanos jogando sem valer nada.
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Do jeito como estão os estaduais, vão acabar pela falta total de interesse e inviabilidade economica. A única saída é os clubes formarem suas ligas, organizarem seus campeonatos, esvaziarem o poder das federações e a CBF cuidar exclusivamente da seleçãoo brasileira e arbitragem.
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O pior, meus caros, é que o sujeito nem se dá conta das propostas golpistas.
Quer dizer, tem pior sim. O pior é que o sujeito apoia ideias golpistas sem alteração estrutural alguma.
Os sujeitos batem na tecla dos clubes formarem ligas entre si para organizarem campeonatos, esvaziando federações que orgazniam campeontaos formadas pelos… clubes.
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Quase no mundo todo os campeonatos nacionais são organizados pelos clubes, seria o mais justo e evitaria a disparidade financeira pelos acordos coletivos de contratos de tv. André é ingênuo em pensar que isso pode ser tratado e resolvido através das federações. Os Marins, Polos…só querem poder eterno…e os clubes se explodam.
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Quem elege essas pessoas, mesmo?
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Quem elege os presidentes das federações são os clubes pequenos em troca de cargos e pequenos favores. Alguns amadores e a maioria vota por causa de bolas e uniformes doados pela federação. E muitas vezes, empresta dinheiro para evitar uma penhoras das sedes. Isso aconteceu recentemente no Bangu e Olaria, a Ferj fez uma operação financeira e salvou ambos os clubes.
No caso da CBF, sequer precisa dos votos dos clubes. Basta pagar a mesada de 50 mil reais as federações do norte, nordeste e centro-oeste. Eles garantem o eterna eleição da mesma cúpula no absurdo sistema de voto unitário. Esse sistema fere a proporcionalidade eleitoral da Lei Pelé.
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É só o que queria saber. O resto não interessa. Afinal, o que te leva a crer que seria diferente numa eleição feita pelos grandes? Basta ver o que era o Clube dos 13…
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Os SAULOS não conseguem entender o que eles mesmo escrevem.
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Cortou a frase pela metade, as federações compram os votos dos clubes pequenos.
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Segue lendo o que eu escrevi, por favor.
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Eu li, não adianta resumir apenas os votos dos clubes. Esse círculo vicioso envolve uma série de fatores.
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O problema não é esse, a questão é o peso das federações na eleição da CBF. Segundo declarações do Marin, ele mantem esse calendário arrastado para prestar contas aos presidentes do seu colégio eleitoral(leia-se presidentes das federações) e deixa os clubes em segundo plano. O que deveria ser o contrário, quem participa das competições teria o direito de organizar o calendário nacional.
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Sancho, Saulo não pensa. Ele nem imagina que a FERJ pode ter o apoio de 3.550 clubes, mas que se o Flamengo chegar e falar que com esse campeonato não joga, o campeonato muda. Que se o Flamengo chegar e dizer que com esse presidente, não entra mais em campo, o presidente cai.
O foda não é o Saulo não conseguir entender, ou até mesmo intuir, isso. O foda é que o cara que pensa por ele, SABE disso.
Kifouris encheram o rabo de dinheiro com a Copa União. Vão sonhar para sempre com o enfraquecimento de federações para barbarizarem ainda mais.
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Sonha com outra reunião decisiva para os campeonatos na casa dele.
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Ô! Se nao sonha.
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Serginho é muito xucro, Juca Kfouri nunca foi cartola e sequer participou na elaboração de regulamentos a frente das federações e CBF. Chega ser patética essa declaração.
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E a Globo compra os votos dos que vc chama de grandes.
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Sancho, ladeio contigo mas uma coisa é fato: Bangu e Olaria foram beneficiados com esse presidente aí. Eles votam em quem acaba com a fome deles, pois como dizem “cada um sabe a fome que passa”.
Não sei se isso é correto, mas tendo em vista que foi inventado e popularizado em grande escala pelos últimos presidentes do Brasil, tendo a discordar. Sabe do que falo.
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Certo Yuri. Mas é legítimo né?
Ou, como imagina o Saulo, se os grandes (sic) quem elegessem, eles pensariam neles e nos “pequenos”?
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Também nao vejo como a melhor alternativa para os estaduais, mas pelo objetivo buscado, e uma formula interessante. So mudaria uma coisa. Para a classificação a segunda fase, colocaria um classificado por grupo. Os outros 4 classificados seriam um por pote, o melhor de cada. Lógico que times se classificariam “tanto na horizontal qto na vertical” e as sucessões de vagas deveriam ser estudadas, prevalecendo o grupo do mesmo, ou o pote do mesmo, ou a soma de pontos de todos os times da competicao. Assim, se dariam mais chances aos times menores e contra-balancearia a desvalorização dos clássicos. Afinal um grande ficar em terceiro no seu grupo, e bem difícil, mas em segundo, nem tanto, o que serviria de motivação para valorizar os jogos.
Exemplo:
Vamos supor que o Vasco fique no mesmo grupo e perca para o Madureira, que ganhe de todos os outros do grupo, o Vasco ficara em segundo no grupo, e precisara vencer todos os outros jogos, inclusive os clássicos para ter chances significativas de ir a segunda fase.
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Ninguém comentou a Taça Eduardo Vianna. Pena…
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Ja que e pra inventar a primeira fase da segunda divisão no mesmo período da primeira fase da primeira divisão, os piores da primeira fase (2 ou 4) ja vão direto para segunda divisão (na segunda fase) e os melhores da segunda divisão (tb 2 ou 4) ja sobem a primeira divisão para disputar a Taca Eduardo Viana.
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Aí Bender, achei uma informação, que como é do Lance, convenientemente omite as luvas que os clubes recebem pela assinatura, a grana da TV fechada, percentual no pay-per-view, e etc.
http://www.lancenet.com.br/minuto/Estaduais-Pequenos-querem-direitos-TV_0_681531950.html
A grana da TV nos Estaduais
Carioca
Flamengo e Vasco faturam R$ 600 mil/jogo.
Botafogo e Fluminense R$ 428 mil/jogo.
Entre os pequenos, há os que, de acordo com a classificação no ano anterior, recebem R$ R$ 108 mil/jogo e R$ 60 mil/jogo.
Paulista
No campeonato mais valorizado do Brasil, Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos recebem R$ 10 milhões por competição.
Enquanto isso, os pequenos ganham R$ 1,9 milhão por edição. Uma diferença de 81%.
Mineiro
A divisão da verba anual é: 32% para Atlético e outros 32% para Cruzeiro. O América e a Federação levam 8% cada. Enquanto os nove pequenos levam 2,2% do montante da TV.
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Bacana. Já é um indicativo.
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