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Posts Tagged ‘Ramires’

A molecada nas Copas

May 11th, 2010 | 32 Comments | Filed in Copa 2010, Seleção Brasileira

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Copa Jogador Idade
1930 Carvalho Leite 18
1934 Lêonidas da Silva 20
1938 Perácio 21
1950 Castilho 22
1954 Humberto 20
1958 Pelé 17
1962 Coutinho 19
1966 Edu 16
1970 Marco Antonio 19
1974 Dirceu 22
1978 Zé Sérgio 21
1982 Leandro 23
1986 Müller 20
1990 Bismarck 20
1994 Ronaldo 17
1998 Denilson 20
2002 Kaká 20
2006 Robinho 22
2010 Ramires 23

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Sinceramente, não sei!

May 10th, 2009 | 53 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Cruzeiro, Flamengo

Hoje vou ter que pedir desculpas pra vocês. Primeiro porque pensei em 30 títulos diferentes no caminho do Mineirão pra casa e não consegui achar um que sintetizasse tão bem o que eu tô sentindo.

Além disso, porque não vou escrever com uma visão mais imparcial possível do jogo que tive a sorte de acompanhar in loco no Gigante da Pampulha no primeiro dia das mães que passei distante de Dona Maria, a atleticana mais cruzeirense que conheço.

Hoje eu vou ser torcedor ao máximo. Porque o que vi, LITERALMENTE, hoje foi dos jogos mais emocionantes que tive oportunidade de presenciar.

O jogo prometia muito, com o Cruzeiro quase abrindo o placar duas vezes com Kléber e o ataque do Flamengo cansando de errar gols. Mas logo aos 16 minutos, Paulo César de Oliveira marca um pênalti cometido por Jancarlos ao cortar a bola com a mão dentro da área. *Sinceramente, não vi o lance ainda. Mas foi aí que tudo começou. Jancarlos, ele de novo, expulso e pênalti para Juan. Fábio na meta. O chute e explosão da torcida azul, uma cabeçada e delírio total no Mineirão. Fábio, com duas defesas milagrosas, acabara de quase me matar do coração. E incendiara a China Azul.

Fábio, o dono do jogo e maior responsável pelos primeiros 3 pontos.

Fábio, o dono do jogo e maior responsável pelos primeiros 3 pontos.

Jogo vai, jogo vem, e, aos 30 minutos, num contra-ataque muito bem armado por Kléber, pênalti em Wagner que, depois de um corte desmoralizante em Welington, foi derrubado e puxado. Kléber parte pra bola, Bruno, que pegou 3 na final do Carioca/09, na meta. Chute e EXPLOSÃO da China Azul de novo! 1×0 Cruzeiro. E o suplício continuava.

Kléber me fazendo pular igual criança quando ganha videogame novo.

Kléber me fazendo pular igual criança quando ganha videogame novo.

Em uma atuação catastrófica, pelo menos ao meu ver, Paulo César de Oliveira **fodia com o cu do palhaço (se equivocava) toda hora. Era falta para o Flamengo pra cá, porrada no Kléber e nada marcado pra lá, falta no Cruzeiro não marcada alhures (respeite meu português, PASQUALE) e o Flamengo só pressionando, buscando o gol, criando jogadas principalmente com Léo Moura, Ibson e Juan, mas parando em Emerson e depois em Josiel. E eu quase morrendo do coração, xingando a mãe do juiz no dia dela, rezando pra minha me perdoar por não estar lá, com dó de uma amiga que não tinha ido para a primeira vez no Mineirão porque não conseguiu carona, enfim, EU TAVA LÁ QUASE PARINDO GÊMEOS CABEÇUDOS.

Segundo tempo e mesma coisinha, mas com um detalhe. Um golpe de mestre, ao meu ver. Meu pai diz que os gênios e os loucos só são diferenciados pelo resultado das suas ações. Foi assim que aconteceu: Adílson já tinha sacado T. Ribeiro para recompor a zaga, ficando apenas com Kléber. Depois, sacou Kléber para entrar com o volante Elicarlos e segurar o meio-de-campo do Flamengo. E aí que entra o golpe: todo mundo sabe das qualidades do Ramires, o pernalonga azul, mas poucos sabem que ele, vez ou outra, atua como um falso atacante. Vendo que o Cruzeiro não tinha atacantes de ofício, Cuca sacou Aírton e entrou com Erick Flores pra buscar o resultado, deixando a defesa um pouco mais desguarnecida.

Ramires um pouco antes de me deixar sem reação!

Ramires um pouco antes de me deixar sem reação!

Eu já tinha avisado depois do jogo contra o Galo: atacar o Cruzeiro, no Mineirão, e não tomar muito cuidado com o contra-ataque, é quase suicídio. Athirson quase provou minha teoria, mas RAMIRES, num GOLAÇO, daqueles de mostrar ao Mundo que ele pode ser o 2º volante titular da seleção fácil, fácil, acabara de estampar um sorriso na minha cara do tamanho do meu amor por minha mãezinha e do tamanho do meu amor pelo meu time. Ali, meu amigo, na hora que aquela bola entrou devagarinho no gol de Bruno, depois que eu gritei um monte pra torcida do Flamengo, depois de toda provação dos 85 minutos anteriores, eu fiquei sem reação. Só olhava o camisa 8 comemorando igual um louco e a China Azul pulando igual feijão mexicano em frigideira fervendo e sabia que tinha assistido uma das partidas das quais meus netos ouvirão falar, nem que seja só por mim mesmo. Uma vitória pra juntar mais o time e a torcida para o ano difícil que vem. Uma vitória pra dar esperança pra todos os cruzeirenses de que mais de um título é possível esse ano. Uma vitória pra mostrar a força, a raça e a categoria que esse time do Cruzeiro tem, principalmente nos seus domínios. Pra me fazer ter certeza de que quem não gosta de futebol é mais louco do que o mais louco por futebol. E uma vitória pra me perdoar por estar feliz de não ter conseguido passar o dia das mães com a pessoa que mais amo no Mundo, mas por ter passado com a instituição que mais amo no Mundo.

Nota positiva para a torcida do Flamengo que compareceu de forma assustadora novamente e para a forma como as duas torcidas se comportam fora do estádio. Devia ser a regra, mas é legal quando pessoas de times diferentes andam juntas antes e depois do jogo e não ocorre nenhum problema.

Nota negativa para o Paulo César de Oliveira. Vai prejudicar time assim lá em São Paulo, PORRA!

Mãe, te amo!!! E um beijo pra todas mães do Blá Blá Gol!

Os gols e uma visão mais jornalística da peleja, aqui.

Saudações de um torcedor Azul extasiado!

Atualização – 21:56h:
*Vi o lance do pênalti para o Flamengo. Existiu realmente.
**Editado por Lincoln

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Cruzeiro 3×1 Cerro Porteño

January 30th, 2008 | 3 Comments | Filed in Futebol, Libertadores 2008, Vídeo

cruzeiro-x-cerro-porteno.jpgNo primeiro jogo à vera em 2008 de um time brasileiro deu Cruzeiro.

O Campeonato Mineiro começou neste fim de semana. Em sua segunda partida da temporada o Cruzeiro encarou um mata-mata de vital importância. E sem fugir ao figurino de um time inevitavelmene desentrosado, o jogo começou morno.

Lá para o fim do 1º tempo, Wagner na sua intermediária meteu um drible que levantou o Mineirão e me fez prestar atenção maior à TV. Deu prosseguimento ao lance puxando o contra-ataque até Guilherme que deixou para o volante Ramires marcar o gol do Cruzeiro. Foi a 1ª explosão para valer de uma torcida de massa no Brasil em 2008.

Mas a Massa Azul não terminou o 1º tempo com a sensação de que poderia ter sido de mais. O Cruzeiro não teve volume de jogo.

Veio o 2º tempo, e aí sim, o Cruzeiro tinha mais volume debaixo da chuva.

Quando Adilson Batista colocou Kerlon em campo no lugar de Guilherme, por coincidência Marcelo Moreno acertou o pé e ampliou para 2×0.

E lá foi o Cruzeiro, jogando melhor, 2×0, sem Guilherme e com Kerlon.

Chegou a fazer o 3º com Ramires de novo, mas foi mal anulado (o bandeira até que pegou a nuância da inversão do goleiro com o zagueiro, mas o goleiro dava sim condição para o Ramires)

Eu tenho antipatia gratuita por Kerlon (nada a ver com o lance do Coelho, quando aliás, reprovei o lateral) e ele nada fez para diminuir essa antipatia. No pouco tempo que teve, pareceu peladeiro e catimbeiro. Aí deu azar, e em uma entrada de um paraguaio que, embora tenha sido para impor autoridade sobre o Foquinha não foi para quebrar, lesionou-o e deverá deixá-lo de molho por mais 6 meses. E com Kerlon fora de campo, Charles do Cruzeiro fez um pênalti bobo toda vida ( foi tão bobo que vendo de primeira na TV nem pensei em pênalti, mas o replay não deixa dúvida) e o Cerro diminuiu.

E nesse instante, sem Guilherme, Wagner que já fora substituído e com Marcinho no lugar de Kerlon, o Cruzeiro ficou todo desarrumado. O Cerro não era lá grandes coisas, mas passou até a rondar, desorganizadamente, a área cruzeirense.

Mas então, Ramires chamou a bola e marcou o terceiro gol, do alívio cruzeirense. Um seguro contra a zebra no Paraguai.

****

Vendo o jogo, eu já pensava em comentar que gostei do jeitão de Marcelo Moreno jogar. Mas o gol que ele perdeu no último lance me fez desistir da idéia.

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