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Artigos sobre ‘Libertadores 2008’

Grupo da Morte? Azar do Libertad

April 3rd, 2008 | 29 Comments | Filed in Fluminense, Futebol, Libertadores 2008

Fez com competência, mas fez apenas a obrigaçãoO Fluminense ainda enfrenta pela fase de grupos da Santander Libertadores o Arsenal na Argentina e a LDU no Maracanã. Todavia, dois jogos com status de amistoso internacional para o Tricolor.

O mesmo vale para a LDU com seus jogos contra Libertad e Fluminense. O grupo da morte foi resolvido com duas rodadas de antecedência. Era então um grupo baba?

Pelo que o Libertad jogou contra o Fluminense em seus dois jogos, não. O Libertad é um time melhor que vários que certamente se classificarão, mas rodou. Fluminense e LDU se impuseram no grupo, e ele foi da morte… para o paraguaio.

Dificilmente, o Libertad não sairia desclassificado do Maracanã, jogando contra um Fluminense praticamente sem pressão alguma para se classificar, jogando em ritmo de festa para sua torcida.

De qualquer forma, o paraguaio veio tentar a sorte, e começou marcando no ataque. E para início de trabalho, até que funcionou.

Acontece que o tricolor tem um arsenal ofensivo muito variado, e mesmo se não jogar bem, vai sempre contar com cobranças de faltas de qualquer lugar, sejam elas chutadas diretas por Thiago Neves, Cícero, Washington ou Thiago Silva, sejam elaslevantadas na área para cabeceio de Washington, Thiago Silva, Cícero e Luis Alberto.

Em uma dessas bolas vadias, Cícero cabeceou e um zagueiro paraguaio fez contra 1×0 para o Tricolor.

Apesar de Luis Alberto estar impedido, e o ex-árbitro tricolor José Roberto Wright ter considerado um erro da arbitragem, eu não considerei. Na dúvida, deve-se marcar pró-ataque. Quem garante que o bandeira não ficou em dúvida?

Daí complicou de vez para o Libertad, que teria de correr atrás de um time melhor e despreocupado. Daí, o resto foi o desenrolar natural de jogo.

****

Brilhou:

  • Thiago Silva – Fez gol e jogou muito (como sempre). Melhor em campo.

Muito bem:

  • Cícero – Jogou no ataque e foi bem aparecendo para o jogo e dentro da área, principalmente no cabeceio (um gol e uma bola na trave), fundamento que aliás domina.
  • Júnior César – Não joga como Juan e Leonardo Moura, que auxiliam na armação do Flamengo, nem como Joilson de 2007 ou Gabriel de 2005, sem guardar posição. Lembra-me o estilo de Roberto Carlos, que joga lá pela lateral mesmo, sobe com o time e pode ser avaliado pelo número de jogadas de gol que cria durante o jogo. Fez bastante no 1º tempo e se mantivesse o ritmo, seria o melhor do jogo. Não manteve.
  • Ygor – Pelo que ele tem de fazer (e por seu futebol limitado), acabou indo muito bem na partida. Não sei explicar muito o porquê, mas achei que ele foi muito bem.

Apagados:

  • Washington e Gabriel – passaram em branco

Bem:

  • Luis Alberto, Arouca e Conca – Esses jogaram o de costume. Bem.
  • Thiago Neves – É um cara meio complicado de classificar. Talvez, quem assista aos jogos do Fluminense pela TV, ele pouco participe do jogo, mas isso não é verdade. TN enquanto tem fôlego (vem sempre sendo substituído no 2º tempo) participa muito do jogo, marcando firme inclusive. É o 10 do time, e dá a qualidade para a equipe, mesmo quando não brilha (o caso de ontem). Jogou mais atrás e está buscando lançar mais. Menos que “bem”, não dá para classificar o cara, afinal, ele cobrou as faltas dos gols e ainda chutou uma bola na trave.

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Monstro

April 3rd, 2008 | 10 Comments | Filed in Fluminense, Futebol, Libertadores 2008

Thiago Silva comemora o gol com raivaÉ difícil um jogador ser o melhor em campo pelo Fluminense sem jogar bem os 90 minutos, porque certamente Thiago Silva o fará. Mesmo que a partida não se desenrole pelo seu setor, pois neste caso, o zagueiro lança-se à frente e vai roubar bolas no ataque.

Chega a ser uma maldade um adversário ficar no mano-a-mano com Thiago Silva. Mesmo quando o atacante consegue passar por ele, o zagueiro se recupera e vai atrás da bola.

As partidas de Thiago Silva costumam ser tão perfeitas, que quando o zagueiro erra, faz-se silêncio no Maracanã. E se eu fosse árbitro, não teria dúvidas: falta de Thiago Silva, é cartão amarelo nele. Só faz falta em último caso e em raríssimas ocasiões. Nunca são violentas, mas são daquelas para evitar gol.

No jogo contra o Libertad, dava para cogitar outros jogadores para ser o melhor da partida, como Junior Cesar pelo primeiro tempo, mas se ser melhor em um jogo que Thiago Silva é difícil, quando este faz gol ainda… impossível.

E se tem um jogador no Fluminense que eu torço para fazer gol, é o Camisa 3. Com ele não tem essa história de dancinha, créu, embalar neném, chororô, coreografiazinha, etc… Quando o zagueiro faz gol, a comemoração é raivosa, extravasando, palavrão para todo lado e porrada no escudo. Importância total ao gol.

Por isso eu iria esmorecer na minha convicção de não comprar uma caríssima camisa oficial e comprar a do zagueiro, mas não foi possível.

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Flamengo x Nacional. Por que o medo?

March 18th, 2008 | 60 Comments | Filed in Futebol, Libertadores 2008

Flamengo na LibertadoresAmanhã o Flamengo enfrenta o Nacional no Maracanã, e pelo que percebo, tem mais de uma semana que está uma onda só em torno deste jogo. Até então, os resultados do Flamengo não estão muito fora do esperado: empate contra o Bolgnesi fora de casa, vitória contra o Cienciano no Maracanã e derrota para o Nacional no Uruguai.

Naturalmente que perder ou mesmo empatar este jogo, complica a vida do Flamengo, mas ora bolas, creio que no planejamento de todo clube que disputa a Libertadores, considera-se que vá ganhar todos os jogos em casa. E basicamente, é isso que o Flamengo irá buscar.

O placar de 3×0 no Uruguai seria devastador se a fase fosse de mata-mata, mas na de grupo, este resultado dilui sua importância com a pontuação e pela possibilidade de amortizar a goleada nos outros jogos.

Poderia este jogo ser a estréia ou o último, o Flamengo teria de vencê-lo e pronto.

Caso tivesse vencido o Nacional no Uruguai, até poderia se dar o luxo de perder pontos quarta no Maraca (foi por aí o comentário do Noronha). Não o fez, segue a programação normal.

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Mas se é para especular, vamos lá. Um pouco de matemática para a galera queimar a mufa:

Considerando que o Nacional perca no Maracanã, mas vença o Bolgnesi em casa, o uruguaio chega à última rodada com 9 pontos.

O Flamengo chegaria a 7 vencendo o Nacional e deverá vencer o Bolognesi no Maracanã na última rodada, totalizando um parcial de 10 pontos.

O Cienciano tem 6 pontos e joga fora contra Bolognesi e Nacional, além de pegar o Flamengo em Cuzco. A partida contra o Bolognesi na casa deste é a de mais difícil previsão. O Cienciano poderá muito bem ir jogar contra o Flamengo na 5ª rodada com 6, 7 ou 9 pontos.

O Flamengo tem mesmo é de se preocupar em conseguir ao menos um empate contra o Cienciano. Independente do resultado de Bolgnesi x Cienciano.

A pior situação para o Flamengo, seria uma vitória do Cienciano. Neste caso, um empate na altitude bastaria para o Flamengo, já que na última rodada, Nacional e Cienciano não conseguiriam, os dois, chegarem aos 11 pontos que o Flamengo conseguiria.

Um empate do Cinenciano com o Bolgnesi não muda muita coisa, pois uma derrota do Flamengo continuaria temerária no tocante à classificação, pois a classificação ficaria sujeita à disputa de saldo de gols (considerando que o Nacional não perca do Cienciano – poderia ser uma disputa com qualquer um dos dois) e o saldo rubro-negro é ruim, além do que, uma derrota para o Cienciano só pioraria seu saldo.

Caso o Cienciano perca do Bolognesi, aí já acho que fica mais difícil que o Flamengo não se classifique. Pois neste caso, o saldo do Cienciano iria cair, Cienciano e Nacional teriam necessariamente de empatar na última rodada, e o Flamengo teria de ter o pior saldo entre os três. De qualquer forma, matematicamente, um empate contra o Cienciano basta.

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A onda toda deveria estar para esta partida contra o Cienciano. Vencer o Nacional no Maracanã nada mais é que obrigação do Flamengo.

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O Flamengo se classifica.

 

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Uma noite perfeita

March 6th, 2008 | 100 Comments | Filed in Futebol, Libertadores 2008

Torcida comemora com Pó-de-ArrozPrimeiramente peço desculpas pelo título do artigo, contudo, qualquer outro título não se encaixaria para a noite tricolor no Maracanã. Começando com a festa que a torcida do Fluminense fez pela liberação do pó-de-arroz e pelo time voltar a jogar depois de tanto tempo no Maracanã pela Libertadores.

Assim que a bola rolou, o Arsenal recuou de uma forma inacreditável, o que faria até mesmo Lincoln ter de abandonar seu refrão tradicional de 1 minuto de jogo. Dizer que o Fluminense tinha alugado meio-campo era pouco. O Arsenal mal conseguia sair de sua grande área. Quando saia, entregava invariavelmente a bola para Gabriel (fizeram isso um purrilhão de vezes durante o jogo).

Levou uns 5 minutos para o Arsenal respirar, e aí, volta a pressão Tricolor, desta vez chutando de fora de área. E aí, como a noite foi perfeita, o gol não poderia demorar a sair, e veio com Thiago Neves cobrando falta sofrida por Dodô. Até então, Thiago Créuves estava jogando muito bem.

Dodô marcou 2 e participou dos 6Parecia que o Fluminense iria segurar a onda, cheguei a me irritar em casa por um minuto já preparando a clássica pergunta de porque um time faz o gol logo e recua, mas o Tricolor continuou igual marcando a saída de bola, e nada do futebol do Arsenal aparecer. E Junior Cesar acreditou em um lance deixando para Dodô marcar de primeira com classe. Já seria um gol para abrir sorriso em Lincoln.

O jogo era fácil, tanto que Thiago Silva nem mesmo era notado em campo, dava para fazer o 3º ainda nesta etapa de jogo. Curiosamente, o goleiro do Arsenal levou cartão amarelo com seu time perdendo de 2. Como a noite era para ser perfeita, o gol saiu com Dodô driblando três com dois toques na bola e rolando para Gabriel antes que a criança escapasse. O lateral fez o gol com calma e categoria.

O primeiro tempo acabava, e quase no fim, Luis Alberto comete a primeira falta Tricolor no jogo.

No 2º tempo, nada do Arsenal entrar em campo, e o Fluminense continua no ataque quando Thiago Neves vira uma bola pelo alto apenas para inverter o jogo, e Dodô chuta de primeira e marca o golaço da partida. Gol que Lincoln vai encher o saco aqui no Blá blá Gol falando do artilheiro dos gols bonitos.

O ritmo ficou mais lento, mas tudo dava certo para o Fluminense, e em bola rolada por Dodô, Washington marca o seu.

Por fim, Cícero que entrou no lugar de Thiago Neves, que depois de seu gol não se destacou na partida marcou em jogadinha de falta de longe sofrida por Dodô.

Fluminense 6×0 Arsenal – veja no vídeo abaixo os gols da partida

Em um jogo de 6×0 fica difícil analisar muita coisa, mas mesmo assim, dá para fazer algumas considerações:

  • O time, jogou muito bem coletivamente, mas deu para ver destaque em Dodô (6 grifos acim indicando participação em 6 gols), Gabriel, Conca e Washington (este teve muita facilidade no jogo). Thiago Neves até seu gol jogava bem, depois ficou apagado até ser substituido.
  • Fiquei sem parâmetros para analisar o Arsenal. Apesar do time ter sido massacrado pelo Fluminense desde o início, não parecia que fosse bisonho. Acho que foi mesmo o dia que tudo deu certo para um lado, e tudo de errado para o outro, incluindo aí a disposição tática que os dois entraram em campo. No 2º tempo, o Arsenal tinha aceito e restou apenas tomar gols e deixar o tempo passar. Chegou uma hora que o próprio Arsenal começou a tocar a bola para ver se o jogo acabava.
  • Fazem gols de falta, Thiago Neves, Washington, Thiago Silva e Cicero (não sei o Conca e o Dodô, mas acho que sabem bater também). Cobradores de todas as distâncias, dos dois lados. O Fluminense tem essa vantagem para buscar jogadinhas pelo meio, é temerário para os adversários fazerem faltas.
  • Na prática, esta goleada deve fazer com que o Fluminense fique com vantagem de terminar empatado em número de pontos com algum time para se classificar. A grosso modo, é como se tivesse valido 4 pontos.

Comemoração Tricolor para uma noite perfeita

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A volta do Pó-de-Arroz

March 5th, 2008 | 14 Comments | Filed in Futebol, Libertadores 2008

Careca, torcedor clássico do FluminenseEsta semana vem chovendo Fluminense no noticiário. Não sei se por ter mudado o locutor da TV Globo, mas me parece que o anúncio de Fluminense x Arsenal está passando com maior freqüência que o habitual. Outra notícia que invade o noticiário é a volta do pó-de-arroz (talco) na torcida.

O talco foi proibido das arquibancadas porque os marginais da torcida do Fluminense acabavam jogando na fuça de policiais na hora de brigas. Em favor da segurança, proibe-se.

De qualquer forma, foi de fato uma grande perda para o Fluminense, pois isto era uma forma única de sua torcida comemorar. Tanto é que, amigos torcedores de outros clubes volta e meia me perguntavam o porquê da torcida não jogar mais o pó-de-árroz (eu não sabia responder, apenas sabia que estava proibido).

Pelo que li, a volta do pó-de-arroz foi conseguida por uma liminar e condicionada a vir escrito na embalagem que é produto não-tóxico.

Três coisas aí me deixam encafifado:

  1. Quem entrou com pedido para a liberação do pó-de-arroz?
  2. Como é que alguém vai atestar que de fato o talco é não-tóxico?
  3. Quem se responsabiliza caso alguém alérgico a talco passe mal?

Torcida do Fluminense comemora com o pó-de-arrozNoves fora, o Fluminense volta a ganhar em identidade e tradição, além de ser um estímulo extra para que o torcedor tricolor compareça hoje ao Maracanã. Acredito que muitos do que frequentam hoje o estádio jamais tenham visto ao vivo tal celebração, onde o Careca da foto do início do artigo era o maior símbolo.

Pena que isto ficará restrito apenas aos torcedores tricolores, e não aos seus rivais cariocas. A tal liminar não permite o uso do pó-de-arroz nos clássicos. Essas decisões tomadas pela metade para mim são estranhas… muito estranhas…

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Não irei ao Maracanã. Confortavelmente verei o jogo, limpo, em casa. Mas peço aos tricolores do Blá blá Gol que forem ao Maracanã, que mandem-me fotos.

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ATUALIZAÇÃO: Já não acho que o excesso de exposição nas chamadas comerciais da Globo sejam casuais. O jogo também passará para todo o Brasil no canal principal da SporTV em detrimento do jogo do São Paulo que deve ir para a SporTV2.

Olhando na parte de esportes do Globo OnLine (não vou colocar o link, porque muito provavelmente a propaganda vai mudar e de nada adiantaria tal link) vê-se que a Unimed Rio está fazendo propaganda forte por lá utilizando a presença do Fluminense na Libertadores. Cheiro de jabá na área.

Unimed Rio anuncia no Globo On-Line usando o Flu na Libertadores

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Ingressos para Fluminense x Arsenal

March 3rd, 2008 | 25 Comments | Filed in Futebol, Libertadores 2008

Fluminense x Arsenal

Conforme informa a Assessoria de Imprensa do FFC, a venda de ingressos antecipados para Fluminense x Arsenal quarta-feira é naquele horário bem bacana para quem trabalha: 11h as 17h.

Claro que o carioca que gosta de futebol, não está no Centro da Cidade neste horário, e portanto, como tradicionalmente acontece, não há postos de venda por lá.

Quem quiser comprar antecipadamente, vá aos seguintes locais:

  • Fluminense FC
  • Botafogo FR
  • CR Flamengo
  • Caio Martins
  • Engenhão (Bilheteria Norte)
  • Maracanã (bilheteria 8 )

Os preços dos ingressos tradicionalmente dobrados para cobrir a demanda de meias-entradas são:

  • Cadeira Especial -> R$150,00
  • Arquibancada Branca -> R$50,00
  • Arquibancadas Verde/Amarela -> R$40,00
  • Cadeira Inferior -> R$30,00

Do Maracanã, estou fora. Verei este jogo pela TV mesmo.

 

Foto-montagem que ilustra o artigo retirada do site do Arsenal.

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Homens de preto

February 28th, 2008 | 45 Comments | Filed in Futebol, Libertadores 2008

Falar de arbitragem é chato, e tem gente que defende que os erros dos homens de preto (que, faz tempo, a última cor que usam é preto). Dizem que faz parte do jogo.

Prometo ser breve, até porque nos comentários Bender e Saulo vão escrever mais que todo mundo. Não vou colocar link externo, mas o Globoesporte.com tem os vídeos para quem tem conexão e máquina razoáveis.

No jogo daquele time contra o Cienciano pela Libertadores:

  1. Houve um pênalti a favor dos brasileiros. O juiz não deu. Não sabemos se o mesmo seria convertido.
  2. Os caras marcaram um gol. O bandeira marcou impedimento.
  3. O Marcinho (fica aqui o elogio: entra bem, tem estrela e invadiu a área velozmente) fez a bola correr pelo braço igual aos caras do Harlem Globe Trotters faziam. Sim, basquete, não é futebol.

Este post não terá conclusões. Colegas de blógue, divirtam-se. Prometo replicar treplicar nos comentários.

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E aí São Paulo?

February 27th, 2008 | 11 Comments | Filed in Libertadores 2008

São Paulo estréia na LibertadoresSão Paulo com sua banca de favorito sem jogar estréia hoje na Libertadores em Medellín contra o Nacional (dãhh… de Medellín).

Semelhante ao Internacional do ano passado, o São Paulo não mostrou ao que veio neste início de ano. Tanto que o time não está entre os 4 primeiros do Campeonato Paulista, com o agravante que nenhum dos outros 3 grandes do Estado (Santos, Palmeiras e Portuguesa) está por lá também. Essas 4 primeiras posições são ocupadas por clubes de 2ª ou 3ª Divisões.

O time perdeu jogadores em 2007 e não se repôs à altura, caso clássico de Breno que saiu e entrou Juninho, vindo do Botafogo.

Ano passado, o Boca não vinha em bom momento e fez o que fez na Libertadores. Pode ser que o Tricolor do Morumbi volte-se no 1º semestre para a Libertadores, mas eu não acredito nisso.

Nos outros anos, o São Paulo mesmo em Libertadores não negligenciara o Paulistão, e não tem feito isso em 2008. Simplesmente o time não encaixou ainda, vai ter de crescer à partir de agora.

O perfil de Muricy não é o de quem manda o time puxar o freio de mão em determinada competição.

Claro que o São Paulo ainda é um dos favoritos, tem time para isso, mas agora não tão favorito. Eu já não digo mais que o São Paulo seja mais favorito que o Flamengo.

São Paulo ainda é favorito da Libertadores?
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LDU 0x0 Fluminense – Gostei da estréia tricolor

February 21st, 2008 | 22 Comments | Filed in Futebol, Libertadores 2008

Escudo do FluminensePor mais batido que seja, um jogo em altitude elevada é o que apresenta, estatisticamente, maiores desigualdades de condições entre adversários (naturalmente, quando um deles é do nível do mar).

Porém, sempre achei que a briga para evitar tal tipo de jogo, devia ser política, entre clubes e federações. Uma vez estabelecido que se jogaria em tais atitudes, comissões técnicas que se virassem para minimizar tais efeitos.

Não se fazia muita coisa além de jogar até pregar e aí perder o jogo, e voltar ao Brasil com cara de quem não tinha outra coisa a fazer.

Nesse panorama, o Fluminense foi jogar com um handicap de 5 derrotas em 5 jogos de times brasileiros contra a LDU em Quito.

Jogando de forma convencional e conservadora, a probabilidade de derrota era grande. Talvez por isso, o Fluminense resolveu ousar e diminuir o tempo de jogo.

Como assim diminuir o tempo de jogo?

A ousadia foi em apostar em passar o 1º tempo sem correr muito, onde teoricamente o time da casa não pressionaria tanto, ou ao menos não iniciaria pressionando, e guardando o fôlego para o tempo do desespero.

A LDU pescou, e atacou pouco, ainda organizadamente, sem arriscar mais ataques, mesmo que desorganizados. E assim o Flu ensebou todo o 1º tempo, que copiarei o comentário que fiz no Open-Bar no intervalo da partida (com negrito agora com as previsões, que se confirmaram):

Acabou agora o 1º tempo de LDU x Fluminense.

O Flu jogou com uma tática ousada, uma espécie de 7-0-3.

7 na defesa, ninguém no meio de campo e 3 atacantes (Thiago Créuves jogou de atacante).

O Flu entregou nitidamente o meio-de-campo para a LDU. Nunca vi isso em jogo nenhum, mas funcionou neste 1º tempo.
A própria LDU deu uma pressãozinho em um momento deste tempo apenas mas nada que entusiasmasse demais.

O time toca a bola bem, mas não está pressionando.

Acho que o Fluminense vai aproximar mais o meio de campo do ataque no 2º tempo. Nem parece que o tricolor sente tanto o cansaço já que esse esquema transformou o time em time de totó, mas na questão do ar rarefeito para controlar a bola, o Flu nitidamente se embananou.
Ou sai passe forte, ou para tentar compensar, sai muito fraco. Tanto que uma hora, FH passou a isolar a bola para o gol da LDU e entregar a bola para o time equatoriano recomeçar a jogar.

Acho que o Fluminense vai fugir no 2º tempo deste esquema, porque se voltar assim, a LDU vai sacar que o Flu não atacará e irá a começar a chutar e cruzar mais bolas na área. Aí vai ser sufoco para segurar e largar tudo na mão de FH.

Vai entrar o Cícero para o Fluminense passar a ter um meio de campo.
Acho que ele tirou o Mauricio por conta do cartão amarelo. Uma pena, pois Mauricio passa a bola (ainda mais na altitude) que Ygor, e se o Flu quer atacar, isso vai fazer falta.

E o Fluminense aproximou o meio de campo do ataque mesmo com Cícero e Arouca saindo mais. Thiago Neves pouco tinha jogado no 1º tempo, porque ele compunha a linha de 3 da frente que não recebia a bola. Com Cicero e Arouca saindo, Thiago Neves recebeu mais bolas em condições de atacar e cresceu na partida.

Atentem que Thiago Neves não é bem um meio-campista. Ele é atacante que gosta de buscar jogo. O 10 tricolor não arma jogo para ninguém. Ele arma para ele mesmo chutar. Situação que acredito, aliás, incomoda aos demais atacantes.

E o Fluminense jogou muito bem até por volta de 30 minutos do 2º tempo. O gol poderia sim ter saído (um com Washington que Junior Cesar estava impedido, um chute na trave de TN e o lance em que o goleiro da LDU deveria ter tomado cartão vermelho).

Vi Conca preparando para entrar, e imaginei que o time devia estar cansando, pois todos jogavam bem naquele momento, e taticamente o time estava certinho. Saiu Leandro Amaral e entrou o argentino.

À partir daí, notou-se o time realmente cansado. Em um lance, com a bola passando pelo seu lado, vários jogadores tricolores ainda no ataque, TN nem esboçou uma corridinha. Substituido na mesma hora por Roger, e aí sim, o Fluminense resolveu oficialmente se entregar à pressão. Segurou bem a onda por 10 minutos.

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Dos times que jogaram fora na estréia, Flamengo, Santos e Fluminense (e que foram os jogos que vi), achei a do Fluminense mais animadora. No tempo de jogo em que se propôs a jogar, o tricolor foi muito bem (de 1 a 30 minutos do 2º tempo), além de ganhar confiança por não ter sido posto na roda por um time da altitude.

Achei melhor que a estréia do Flamengo, pois o adversário rubro-negro era muito fraco e o Flamengo nada fez. O Santos não pegou uma baba, mas fez um joguinho muito mais ou menos contra um adversário que não jogou bem. Nestes dois jogos, a impressão foi que os brasileiros não venceram por “demérito” próprio.

 

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Perdidinho da Silva (Gênio)

February 18th, 2008 | 12 Comments | Filed in Futebol, Libertadores 2008

Renato no LabirintoSe alguém falar que sabe o que esperar da estréia do Fluminense na Libertadores contra a LDU em Quito (quase 3.000 metros) estará mentindo.

O clássico contra o Botafogo é a evidência que nem mesmo Renato faz idéia do que esperar de seu time, que aliás, com uma escalação de dois atacantes com Dodô no banco voltou à estaca zero.

Aliás, dizer que voltou à estaca zero é bondade. Conseguiu com este jogo, a proeza de retroceder à incertezas anteriores ao início do trabalho.

Desde que começou o ano, o Fluminense treinou e jogou com os três atacantes. Foi assim até entrar com um time reserva sem nenhum atacante para o amistoso com o Flamengo.

Planejamento é uma palavra bem bonita para ser dita para mídia, ou mesmo em reuniões com o “grupo”, mas fica por aí mesmo, pois a ação não é onde ela aparece.

Se o Flamengo jogaria no meio da semana uma partida pela Libertadores após seu jogo sem grandes importância contra o Fluminense, o Tricolor não. O clube das Laranjeiras descansaria no meio da semana para encarar o Botafogo.

Então, “sabendo” que jogaria a semi-final com uma formação não testada, Renato coloca um time sem atacantes para enfrentar o Flamengo, um jogo sem responsabilidade, mas que deveria ser um teste decente.

E então, este time sem atacantes, mete um Créu no Flamengo. Mas de forma algum foi o que entrou para jogar contra o Botafogo. Renato levou para decidir com o Alvinegro uma formação até convencional, defendida pelos críticos desde o início, mas nunca testada ou treinada.

E agora, para jogar quarta-feira contra a LDU, Renato faz novo mistério sobre a escalação, mas com grandes possibilidades de entrar novamente com dois atacantes, a única formação que perdeu, e perdeu sem ver a cor da bola, dentre as testadas.

Faz um mistério como se o LDU que nas últimas Libertadores sempre entrou com times fortes (sendo um adversário duro tanto em Quito quando na casa do adversário), soubesse alguma coisa sobre o Fluminense que nas últimas Libertadores sempre … bem … Sofá para o Tricolor nas últimas Libertadores.

Eu já me manifestei por aqui à respeito dessas “espertezas” que os treinadores utilizam para “confundir” o adversário. Não sei se os doutores pararam para pensar que correm imenso risco dos seus jogadores não entenderem e alcançarem sua “genialidade”. Até onde eu sei, boas execuções de esquemas e ordens dependem de treinamento exaustivo e repetitivo, e não de lampejos coletivos geniais explicados no quadro-negro.

E o que pelo visto foi treinado e testado repetitivamente foi o esquema com três atacantes, que pelo visto, na ótica de Renato, era para ser uma espécie de plano B para momentos em que se necessitasse pressionar um adversário.

Parabéns Renato. Treinou tanto o emergencial em detrimento ao usual, que terá inúmeras oportunidades de utilizar a formação do abafa. Gênio.

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Contra os sparrings, Cícero entrava muito bem (não vi os jogos contra Boa Vista e América). Mas agora esquenta banco do banco Conca.

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Arouca marca e joga. Mauricio marca e joga. O titular é Ygor que não joga e marca… marca penalty.

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