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Artigos sobre ‘Libertadores 2008’

Boca Jrs 2×2 Fluminense – Ficou para o Maracanã

May 29th, 2008 | 21 Comments | Filed in Fluminense, Futebol, Libertadores 2008

Boca Jrs 2x2 Fluminense

E começou o 2º tempo.

Pressão maluca do Boca e Fernando Henrique devia só estar pensando que ia se dar bem, pois o Boca não mandava bola fácil para seu gol. Só pedreira. E com 10 minutos, 4 defesas difíceis. Uma delas em cabeceada frontal com um Palermo livrinho na área.

O Boca apenas esperava a hora de vencer Ferando Henrique, isto ia acontecer, e parecia que não havia o que o Fluminense fazer, a não ser confiar em seu goleiro e rezar para o ímpeto ofensivo do Boca esfriar.

E parecia que o Boca se arriscava, que cederia o contra-ataque para o Tricolor carioca. Que falharia na louca marcação sobre pressão já na saída de bola do Flu e levaria o 2º. Mas não era isso que ocorria. Jogava no limite, e quando perdia a bola, não tinha a preocupação. Já estava recomposto na defesa.

O Fluminense todo atrás não parecia nem ao menos estar descansando. O Flu corria atrás. Definitivamente, não saberia o que fazer se estivesse na situação de Renato. Talvez colocar Dodô para ficar próximo de Washington, tentar tirar o Boca do campo de ataque. Mas isso poderia complicar ainda mais a vida do Fluminense, que aos trancos e barrancos se defendia.

Riquelme comemora gol de faltaRenato sacou Mauricio e colcou Romeu. Imagino que tenha optado em sacar o menos experiente do time, colocado um outro jogador de marcação e tentar melhorar o passe liberando um pouco Arouca de sua responsabilidade.

E sem ao menos que Romeu tenha tido tempo de tocar na bola, falta perigosíssima para um time que tem Riquelme. Gol de Riquelme. 2×1 Boca.

Ironicamente, a falta saiu de uma mão para lá de discutível. Mas de qualquer forma, o Boca já fazia por merecer.

Mas vai saber, se a alteração, o cansaço, ou o próprio gol do Boca, tenham tirado um pouco o ímpeto argentino. E foi-se a blitz dos 20 minutos iniciais.

O Fluminense manteve sua filosofia de jogo, só que conseguindo sair um pouco mais para o jogo. Mesmo assim, ainda parecia que o Boca tinha mais condições de fazer 3×1. Só que o Flu chegava com mais perigo no ataque. Junior Cesar conseguia subir mais. E Thiago Neves estava muito ligado na partida.

E o 10 tricolor foi premiado por estar no jogo, por arriscar. Chutou com veneno, e Pablo Migliore aceitou. Boca 2×2 Fluminense.

Thiago Neves mostrou porque é o 10

Claro que o Flu ainda ensaiou jogar para frente, mas logo depois se rendeu a segurar o ótimo* resultado. Faltando pouco, Roger entrou em jogo para segurar o resultado na maioria de jogadores na defesa. Era hora para tanto.

E o que aconteceu antes do 2º tempo?

Ora bolas, o 1º.

E pelo 1º tempo, nunca poderia esperar a blitz bostonera do início do 2º. Provavelmente nem Renato.

Riquelme marcou os dois do Boca. Joga fácilO 1º tempo começou naquele esqueminha tendendo um pouco para o Boca mas nada demais…

Ainda mais levando-se em consideração que o Fluminense já fora bem sucedido em amarrar partidas como contra a LDU na 1ª rodada e nos jogos de ida contra o São Paulo, e até contra o Nacional.

Mas logo, logo o Fluminense começou a se engraçar

Gabriel já arrancou pela direita driblando todo mundo e coisa e tal. E é nessa hora que o adversário se empolga que o Boca faz gol. 1×0.

Passou um pouco do tempo, e o Flu resolveu jogar bola. Tocar rápido no meio com vontade mas sem chutão. Aí saiu a falta.

Quem tem Thiago Silva não entrega jogoThiago Silva é foda. Gol. 1×1.

E o Flu jogava de igual para igual, se bem que deu campo ao Boca no fim que circundou bastante a área do Fluminense, algo percebido por Renato que comentou o mesmo na volta do intervalo.

Pelo menos o Flu fez um ataque perigoso no fim, mas que pela forma que o Boca voltou para o 2º tempo, não significou muita coisa.

****

Dátolo e Chávez foram os melhores do Boca sem contar Riquelme, porque definitivamente, Riquelme é um caso à parte. É complicado ser torcedor do time que está jogando contra ele porque acaba-se tendo de torcer contra o cara, e isso é difícil, pois ele joga tão fácil e bonito que não dá vontade.

É meio paradoxal torcer contra uma jogada do cara. O alento é que sendo tricolor, temos o alento de poder torcer sem que o futebol fique em segundo plano, pois sempre há a opção da bola ser cortada pelo Monstro (não foi o caso no jogo, é mais para tentar justificar minha torcida contra um cara que joga muita bola). Já posso imaginar minha angústia no Maracanã.

Eu não consigo entender porque diabos os espanhóis mandam esse cara embora.

Pelo lado do Fluminense, além da vontade do time e dos momentos em que fez valer o bom futebol, destaques individuais para Thiago Neves e Fernando Henrique, além do Monstro. Mas esse aí, assim como Riquelme, não surpreende ninguém. Apenas joga bola.

****

*Nas entrevistas no vestiário, tanto para jornalistas brasileiros como para argentinos, Renato fez questão de dizer que o Fluminense conseguiu um ótimo resultado, o que é uma verdade absoluta. Lógico que, os recentes resultados do próprio Boca fora de casa contra Cruzeiro e Atlas mostram que não tem nada resolvido. Mas esconder a alegria pelo resultado conquistado seria de uma hipocrisia sem tamanho.

Renato por um lado, vai buzinar na cabeça de seus jogadores e da mídia que nada está resolvido. Mas por outro lado, ele já incentiva o time do Fluminense e a torcida. Renato já disse ainda no vestiário que o Boca joga muito bem fora de casa, que construiu suas classificações fora, mas que ainda não jogou contra o Fluminense.

Não foi uma ou duas vezes que Renato repetiu que o Fluminense deveria impor sua força diante de 90 mil tricolores (palavras de Renato) na casa do Fluminense. Aliás, deveria não. Renato disse que o Fluminense mostraria sua força.

O mesmo Renato que disse ao fim do Brasileiro de 2007 que o time ainda era verde, é o que valoriza o time que vai ganhando cancha e chega à beira da final com toda condição do Mundo de disputá-la.

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Os jogos que vi desta Libertadores não foram violentos, nem ao menos muito catimbado. Poderia até dizer que minha observação foi viciada por conta do fato dos times de Renato não baterem. Acontece que vi jogos de Santos, Cruzeiro e Flamengo, e não vi violência.

O detalhe é que acúmulo de cartão amarelo não suspende para partidas seguintes.

Vale essa observação, ainda mais comparando com os violentos campeonatos que vemos mundo afora em que 3 amarelos suspendem. Será que isso tem mesmo tanta influência. Acho que os jogos com boas arbitragens coibem mais que essas suspensões que os jogadores nem devem se dar conta mais, que estão no planejamento das equipes e tudo o mais.

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A torcida do Boca é fantástica, como a de qualquer grande time

Pela transmissão da TV notou-se silêncio inúmeras vezes da torcida do Boca após os gols do Fluminense, momentos em que o time do Boca ficou morno. Quem esteve na Argentina garantiu que se a torcida do Fluminense não chegou a calar o estádio do Racing como fez no Morumbi, obrigou por umas três vezes que os bostoneros tivessem que vaiá-los. Não tem essa de torcida que canta o tempo todo independente do jogo. Isso seria coisa de autista. Perderia até o valor na hora de empurrar o time. A torcida do Boca é valorosa, porque o time assim o é. E assim espera-se que o Fluminense trata a sua no Maracanã, como fez em Avellaneda.

Time do Flu em sintonia com a torcida em Avellaneda

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Boca Jrs. x Fluminense

May 28th, 2008 | 43 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2008

Leia como foi o 1º jogo entre Boca e Flu clicando aqui

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Boca Jrs. x Fluminense

O Fluminense que começou o ano se preparando com três atacantes, vai para mais um jogo do ano com apenas um deles, Washington.

O time iria com 5 no meio de campo sendo Ygor mais recuado, virando 3º zagueiro com Arouca e Cícero protegendo o meio e mais responsabilidade para Thiago Neves e Cícero.

Acontece que Ygor está fora, e Roger (sempre ele) deve ser escalado como 3º zagueiro.

Algo que pode trazer mais Riquelme e Palácio para perto de Palermo, mas por outro lado traz mais experiência ao Flu. E experiência de campeão, que é o que o Roger é.

Claro que o Fluminense ainda corre o risco de ter outro campeão de Libertadores e Mundial também entrando no jogo. Fabinho. Mas isso será uma surpresa para mim, uma vez que ele tem perdido espaço para Mauricio, que aliás, é outro que pode entrar na vaga de Ygor.

Eu acho que o Fluminense enfraquece um pouco com a ausência de Ygor, até mesmo por conta do entrosamento.

Porém, para Serginho, o Fluminense certamente melhora.

O Fluminense sai da Argentina com chances?
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Desafiando Gigantes

May 21st, 2008 | 58 Comments | Filed in Fluminense, Futebol, Libertadores 2008

Desafiando Gigantes

Começou bem o Fluminense. Indo para dentro do São Paulo. Como tinha de ser.

Quem jogava muito bem era o argentino Conca, desta vez fazendo o jogo correr, tanto que deixou Cícero na cara do gol.

E o gol veio logo, mas não veio de Conca. Começou com outro que brilha na campanha tricolor na Libertadores, Junior Cesar. Este chutou, Cícero ganhou de cabeça (outra jogada forte) e Washington marcou.

O gol cedo fez com que o Fluminense não perdesse a torcida. E continuou bem no 1º tempo, com Conca chutando bola na trave e o Fluminense mantendo a conscistência para buscar o 2º gol.

Ao contrário do jogo do Morumbi, foi o São Paulo quem saiu agradecendo de perder apenas de 1 no primeiro tempo.

Veio o 2º tempo e o São Paulo já equilibrava o jogo, mas o Fluminense ainda jogava bem, tanto que Rogério Ceni só pode olhar uma bola de Conca que acertou a toalhinha ao lado da trave do goleiro.

Talvez com receio das críticas por não arriscar em bom momento, vai saber, Renato resolve colocar Dodô no jogo, e desta vez não saca Thiago Neves e sim Arouca.

Com isso, Renato conseguiu acabar com o meio-de-campo do Fluminense, e Muricy repetiu sua alteração do Morumbi, e entrou Aloisio no lugar de Dagoberto.

O gol que criou o dramaE à partir daí, só deu São Paulo. Fernando Henrique trabalhou e salvou com pé cabeçada (até agora não sei se foi mesmo) de Adriano. Depois, em jogada de Aloisio ganhando de Ygor, Adriano empatou.

Mas neste momento, o Fluminense foi largo. Na cagada, o Fluminense empatou um minuto depois em bola de Conca para Dodô. E este gol serviu ao mesmo tempo não só para não perder a torcida, como para colocá-la de vez na partida, uma vez que esses dois gols colocavam o São Paulo em vantagem, mas trazia o alento ao Fluminense.

Só que cabe aqui um elogio a Renato. Este percebeu que perdera o meio-campo do time, e mexeu colocando um Mauricio mais adiantado no lugar de Ygor que jogava como um terceiro zagueiro. Não cedeu ao desespero de colocar Alan e bola pra frente.

O gol do Fluminense poderia sair, mas o São Paulo portava-se bem em campo. Ainda melhor, até que…

Até que Junior Cesar conseguiu tirar Joilson do jogo. E esse lance mudou tudo. À partir daí o Fluminense foi todo pressão. E ao contrário de muitos casos em que o time não sabe jogar com um a mais, o Fluminense criou muito e pressionou efetivamente, com Mauricio e Gabriel chutando de fora da área, fazendo Rogério Ceni trabalhar.

Os escanteios com o Fluminense com um jogador a mais iam para a área sem frescuras de bola para o lado.

E no apagar das luzes, escanteio cobrado com força lá na meiuca da área e pronto. Washington. 3×1 Fluminense. Histórico. Heróico.

Comemora Wahington

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Destaques positivos:

  • Conca e Junior Cesar – os melhores do time na armação das jogadas e participação no meio.
  • Washington e Dodô – ora bolas, fizeram os três gols. É clichê falar de gol no momento certo, mas fica difícil não abrir mão deste para comentar o gol do Dodô…
  • Thiago Silva – O Roger é bom zagueiro, experiente e não deixa nada a desejar. Acontece que Thiago Silva é algo a mais. Ele é muito técnico e rápido. É outra tranquilidade tanto na marcação quanto na saída de bola. Assim que sentiu uma dor, meteu um chapéu em um atacante são-paulino e saiu para o jogo. Monstro.
  • Fernando Henrique – Defesaça com o pé que salvou o Fluminense. Não inspira confiança? Paciência. Compensa com as defesas de reflexo que faz como ninguém. E para não matar ninguém do coração, segurou a bola no último lance em bicicleta de Richarlysson e não deu o rebote.
  • Luis Alberto dando esporro em Thiago Neves – Sei que vai chover crítica quanto a isso, mas não dava para esperar o time ser eliminado para cobrar mais (o 10 estava se empenhando) empenho. Thiago Neves assimilou bem o esporro do capitão e entrou mais no jogo. Até porque, a chamada do capitão do Fluminense valeu para os demais. Evidenciou a importância que o Flu estava dando ao jogo. Tenho certeza que com a vitória, se isso poderia causar algum problema, será rapidamente resolvido lá dentro.
  • Adriano – De novo bem no jogo. Buscou a partida e assumiu a responsabilidade pelo lado do São Paulo. Ainda marcou o seu.
  • Aloisio – Mudou o jogo em favor do São Paulo. Entrou infernizand. Perdeu uma chance e criou outras para o São Paulo, inclusive a do gol de Adriano. Ajudou o time a ganhar o campo do Fluminense. Acho que sem a expulsão do Joilson, ele teria sido o destaque da partida com o São Paulo classificado.
  • Repórter na coletiva – Um repórter que não sei quem é na coletiva não afinou diante da vitória do Fluminense e questionou o Renato sobre a substituição do Arouca. Parabéns a este repórter.

Destaques negativos:

  • Luzinha verde – Rolou de novo aquela babaquice de luzinha verde vindo da torcida. Dessa vez do Fluminense. Tem de coibir essa porcaria. Abre-se precedentes sérios.
  • Tiros de meta afobados – O Fluminense tentou ser malandro armando rapidamente cobranças de tiro de meta que nada mais eram que bicões de qualquer jeito de FH para o meio do campo na tentativa de pegar Rogério de calça curta. É lógico que o São Paulo tem essa jogada preparada e só fazia com que o Fluminense devolvesse a bola para o São Paulo. Ficava nitidamente melhor quando FH deixava a criança com o Monstro para que ele saisse jogando.
  • Minha prova hoje – Fudeu com a minha vida e eu não estava no Maraca. O pior de tudo é que tenho certeza que a rapaziada vai dizer que deu sorte e que é melhor eu não ir na semi-final.

Recomendação do Washington****

Em todas as entrevistas depois do jogo, tanto no gramado quanto na coletiva, Washinton citou este filme, Desafiando Gigantes, dizendo que chamou todo mundo para vê-lo antes do jogo. E também no gramado e na coletiva, Washington não afinou e assume que o Fluminense é um dos favoritos ao título, ainda mais com a vitória de hoje sobre o São Paulo.

Opinião também de Renato, que aliás, como Zarga comentou, conseguiu segurar bem a onda na coletiva.

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Fluminense 3x1 São Paulo - Vitória Épica do Tricolor

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Pachecão tricolor em ação

May 15th, 2008 | 29 Comments | Filed in Fluminense, Futebol, Libertadores 2008

Peguei o jogo a partir dos 35 do primeiro tempo. De cara, estranhei duas ausências: Conca e Dodô.

Sobre o Conca, Renato Fanfarrucho se mostrou incoerente. Ele estava vibrando pelo fato do Jorge Wagner estar praticamente fora do jogo,, o que se confirmou. O Conca foi elogiado pelo Muricy durante a semana, que revelou ter tentado levar o jogador para o Morumbi, que ele deveria ser bem marcado durante a partida, uma preocupação a mais para o São Paulo, e o que o Renatão faz??? Põe o cara no banco!!! Muricy deve ter gargalhado.

Sobre o Dodô, um cara que depois de dois meses parado ficar entrando direto como titular… complicado. Ele tem que ser opção no segundo tempo até readquirir forma, não pode precipitar. Não vi o Dodô em campo, simples assim.

(Na segunda é o julgamento, temos que torcer para que não tenha sido uma das últimas apresentações dele no Fluminense)

Quem sabe, com o Conca dividindo a armação com Thiago Neves, o desempenho do 10 não tivesse sido tão ruim. A marcação só tinha ele para se preocupar. Mas “se” não existe no futebol.

De qualquer jeito, é bom ele esfriar a cabeça. Mas gostei da atitude do Renato de não crucificá-lo pelo piti. Sem passar a mão na cabeça, o técnico disse que o 10 está irritado mesmo por não estar exibindo seu melhor futebol. E é verdade. E que ele continua titular e que será decisivo nos próximos noventa minutos. E é verdade.

O Washington, coitado. Todo mundo agora fica dizendo que ele está muito mal, isso e aquilo. Mas ele estava totalmente fora da sua posição e impossibilitado de jogar a sua bola. Ele não é driblador, é finalizador. E faz muito bem o pivô. Ficar no círculo central tentando catar os chutões que vêm diretos da zaga não é a dele. O atacante a toda hora pedia para o time chegar à frente. Numa bola que ele claramente desviou de peito para a descida do lateral, no caso o esquerdo, ficou com cara de que “o Washington não domina uma bola!!!” de tão longe que o Juninho estava, mas não era para estar.

O Renato só fez uma substituição. Não quis ganhar. Não quis arriscar nadinha. Achou que perder de 1 a 0 estava legal. Só que agora eu quero ver ele fazer dois gols no São Paulo e não levar nenhum, com o Fernando Henrique no gol. Quero ver o que ele vai fazer se por acaso o Fluminense tomar um gol logo de cara no Maracanã. Quero ver, se o Fluminense fizer um gol, se ele não vai acionar a tática do “não substituir para ter os titulares para cobrar pênalti”. Contra o Botafogo já não funcionou, imagina contra o São Paulo.

Perder não é legal. Empatar ainda vai. Mas perdendo, o adversário chega aqui muito mais na boa. Renato quis só perder de pouco.

O Fluminense tem capacidade para vencer, mas com o Professor Pardal Gaúcho, vai ter que contar com a sorte. E vai ser sofrido, como sempre.

Para ter um time caro e aspirar ser campeão da Libertadores, não adianta pegar “dicas” com o Luxemburgo. Tem que pegar O Luxemburgo.

Aquele zé roela do L.A.S.E.R. … Espero que esse cara seja proibido para sempre de entrar no estádio. Ridículo, patético, irritante. A CONMEBOL e/ou a CBF devem tomar alguma atitude contra o São Paulo.

Vamos então, usar o poder da Garra Norueguesa para empurrar o verdadeiro Tricolor para a vitória. Afinal, Tricolor é o Fluminense; os outros, apenas têm três cores.

Agora, o Fernando Henrique…

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Fifty One – Fourty Nine

May 14th, 2008 | 89 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2008, Vídeo

Adriano - Melhor em campo disparado

A impressão pré-jogo confirmou-se. O equilíbrio imperou e nada ficou resolvido neste primeiro jogo entre São Paulo e Fluminense.

O jogo foi para o intervalo até com uma falsa impressão que não seria dessa forma. O São Paulo jogou o 1º tempo com vibração, e sair perdendo por 1×0 ficou barato para o Fluminense. Tanto o time da casa quanto seu camisa 10 jogaram bola para meter mais gol. E sabe-se lá como, o Fluminense segurou a onda.

Para se ter uma idéia do que não foi o Fluminense no 1º tempo, Junior Cesar não apareceu ofensivamente. E os tricolores do Rio já se acostumaram a uma gama de jogadas de gol criadas pelo seu lateral esquerdo. O São Paulo deu campo para Gabriel, que de longe não leva o perigo do outro lateral.

Já Adriano buscou jogo e concluiu. Lá pelo lado esquerdo de ataque do São Paulo (nas costas de Gabriel), Adriano, Richarlyson, Hernanes e Dagoberto criaram as chances são-paulinas, sendo que Dagoberto estava jogando muita bola.

E através dos dois melhores no jogo, Adriano e Dagoberto, o gol do São Paulo saiu.

O gol saiu quando o Fluminense já vinha desarvorado em campo. E assim continuou, tendo calma apenas quando a bola estava nos pés de Arouca, acertadamente escalado por Renato.

Thiago Neves já está pedindo para esquentar um banquinhoNão digo que o Fluminense tenha equilibrado as coisas no 2º tempo, mas o ritmo do São Paulo caiu vertiginosamente. Mesmo assim, o Fluminense não conseguia criar, e Thiago Neves que não tinha jogado pedrinhas no 1º tempo, foi sacado. E ao perceber que seria sacado, deu um ataque de piti inadmissível para alguém que estava jogando a partidinha que vinha fazendo, ainda mais considerando que ele não vem decidindo jogos (fiz no intervalo até a ressalva que ele seria substituído).

E para substituir Thiago Neves, veio Conca. E Conca deu um novo alento ao Fluminense. Mudou o astral da equipe do Fluminense e levou preocupação à torcida são-paaulina no Morumbi.

Mas nada que mudasse radicalmente o andamento do jogo, com o São Paulo sentindo que tinha cumprido seu dever, e esperando para fazer um gol em bobeiras da zaga do Fluminense combinado com o bom dia do Imperador, e o Fluminense tentando deixar passar o tempo para perder de apenas 1×0.

Até que no 2º tempo, sem forçar, o São Paulo quase achou seu 2º gol, com Adriano levando vantagem sobre Roger em diversas ocasiões.

Novamente Renato está muito confiante com seu time no Maracanã. Pois colocou o time para jogar para o gasto.

Pode até ser que esta seja a fórmula para se vencer a Libertadores. Foi dese jeito que o Fluminense ganhou a Copa do Brasil ano passado. Então, para colocar um pouco de pressão sobre este Fluminense, penso que só resta a este grupo vencer a Libertadores, pois outro resultado, siginifica o esquecimento, pois este futebol, está longe de ser algo que se diga encantador. Uma pena.

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Arouca x Adriano - aqui teve categoriaPara o jogo do Maracanã, imagino uma pequena vantagem para o São Paulo, em virtude que o Fluminense mostra com principal característica, ser um time difícil de ser derrotado. Por outro lado, é um time que tem de mostrar que consegue buscar o resultado. O Fluminense vai ter de fazer gol, e o São Paulo, até por conta desta jogadas do Adriano, deve fazer um no Maracanã. O Fluminense vai ter de meter gols no Maracanã. 51% – 49%.

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São Paulo:

  • Adriano e Dagoberto sobressairam-se à todos os jogadores em campo. Aliás, se Adriano estiver nesta forma que mostrouno jogo, vai ser ruim do Dunga deixá-lo de fora da Seleção.
  • Richarlyson e Hernanes foram muito bem no 1º tempo e bem no 2º tempo.
  • Fabio Santos, Hugo e Jeancarlos não foram do mesmo nível, mas estiveram bem.
  • Rogério Ceni se quiser, nem põe para lavar o uniforme.

Fluminense:

  • Arouca deu a qualidade necessária para o time não tomar sufoco no 1º tempo. Faça o que se fizer, é um jogador para estar no time principal
  • Washington e Dodô pouco puderam concluir. De qualquer forma, Washington parece ter percebido isso e foi buscar jogo. Dodô também não precisa lavar o uniforme para o próximo jogo
  • Cícero ficou meio sem fazer nada na partida
  • Thiago Neves ridículo. E ainda deu faniquito quando substituído.
  • Junior Cesar ficou apagadinho, apagadinho ofensivamente, já o Gabriel teve mais campo para jogar, esteve até bem.
  • Conca entrou muito bem, merecidamente teve seu nome gritado pelos tricolores.
  • Roger pagou um dobrado em marcar o Adriano, teve até um lance bizarro onde ele foi com tudo para cima do Imperador, e com o impacto, foi parar 47 metros longe sem que o Imperador notasse sua presença. Deu uma pixotada dentro da área e na cagada o Fluminense não levou o gol. Fiquei curioso para saber como seria o duelo entre Adriano x Thiago Silva.

São Paulo 1x0 Fluminense - Ficou indefinido para o Maracanã

 

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O Mundo dá voltas

May 13th, 2008 | 21 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2008

São Paulo x Fluminense - 50% de cada ladoPode-se até se especular que o São Paulo encontraria outras formas de jogar, e muito provavelmente estaria nas quartas-de-finais.

Mas a única coisa que pode-se afirmar com convicção é que o Tricolor do Morumbi escolheu como arma principal bolas levantadas para Adriano fazer os gols salvadores. Muitas dessas bolas vindas de Jorge Wagner.

E esta jogada com Adriano é o maior temor do Fluminense para o confronto contra o São Paulo que define vaga em semi-final de Libertadores.

Fluminense este que joga em decisões contando com placar apertado, com frieza, sem forçar para abrir vantagem.

Nada leva a crer que será um jogo aberto. Tudo leva a crer que será tenso.

Eu não aposto em ninguém. Por mim, é fifty-fifty.

Mas menos de 6 meses foram suficientes para mostrar que o Mundo dá voltas.

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Flamengo patético, ridículo e irritante.

May 8th, 2008 | 120 Comments | Filed in Flamengo, Futebol, Libertadores 2008

antes.jpegJogadores perfilados na saída do túnel, dirigentes de terno, torcedores no campo, Joel adentra o gramado, soberano, o vitorioso Joel.

Recebe cumprimentos de todos, tapinhas nas costas, placas dos representantes das torcidas organizadas em sua homenagem, a festa é linda, um show. Foi tanto show que esqueceram que era uma Libertadores da América.

A tática (???) foi poupar Fábio Luciano com uma ligeira dorzinha. Só que esqueceram que Libertadores é jogo de vida ou morte, aquele que o cara joga até com o braço enfaixado. Jaílton no meio-campo com Cristian no banco também foi uma outra tática estapafúrdia. Joel como sempre com seus cabeças-de-área sem criatividade. Quando a sorte mudou de lado, Joel perdeu.

O, até então, largo Joel, ficou estreito. O jogo começou parecendo que o Flamengo faria 1×0 na hora que quisesse. Souza como sempre perdendo gols, ficando impedido e Marcinho meio perdido no campo.

Não achei “frieza” do América. Achei que o América veio como franco atirador. O time mexicano não tinha nada a perder depois da piaba que levaram em casa (que aliás, foi quando o Flamengo perdeu a chance de fazer uma vantagem ainda maior e matar de vez a decisão). Vieram para perder de pouco ou arrumar um empate.

depois.jpeg

Só que a bola desviou e acabou entrando, 1×0. O Flamengo ainda podendo levar mais um gol foi mais ao ataque. Só que foi sem organização. Levou um contragolpe e 2×0 num gol meio de pelada. Joel tentou, colocou mais ataque no 2º tempo, mas a história se repetiu. O Flamengo perdia gols (em 2 oportunidades com Tardelli, Marcinho e Juan), e o América fazia o tempo passar (???). Frieza? O time já tinha conseguido mais do que imaginava, estava bom para eles (é sabido que os times mexicanos só disputam a Libertadores pela grana).

Em mais um lance isolado a bola desvia de novo e entra. O inacreditável estava acontecendo. O próprio técnico mexicano disse que não acreditava na classificação do seu time, antes e no decorrer do jogo. O grande mérito do América foi não ter mais jogo a partir dos 32 minutos do 2º tempo. Com o placar de 3 a 0, a bola não rolou mais. O time do Flamengo se desesperou e o final foi melancólico. O time irritou, mas o desânimo era tanto que a torcida pouco vaiou. Maracanazo total. 50 mil calados. O Flamengo perdeu pelo oba-oba, pela festa antecipada, pelo descomprometimento com a partida, pela ilusão do Estadual e pelo esquecimento da Libertadores. Acabou perdendo pela altitude mesmo, o salto foi alto demais.

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Uma pena, Cruzeiro

May 7th, 2008 | 5 Comments | Filed in Futebol, Libertadores 2008

Que pena, CruzeiroPor conta da merda que deu hoje por aqui na Região Oceânica, minha aula foi cancelada e pude ficar em casa para ver Cruzeiro x Boca Juniors. Sorte a minha.

Jogaço. Daqueles que deixam a sensação que deveriam ser times para se encontrar mais à frente na competição (ainda mais depois de ter visto duelos horrorosos entre Fluminense x Atlético Nacional).

Não foi injusto que o Cruzeiro tenha sido eliminado, pois afinal de contas, o Boca fez por merecer sua classificação e a vitória, inclusive, no Mineirão.

E jogou como Boca. Sem abafar, deixando o adversário gostar do jogo mas se fazendo de morto, sai com qualidade para o ataque e faz seu gol. Daí o rival volta a ir para cima, e de novo, em outro ataque vadio, mais um gol. Sem se desesperar.

O Cruzeiro voltou no 2º tempo ensandecido e partindo para cima. E aos 10 minutos Wagner fez um golaço. O Cruzeiro atacava, e atacava bonito, tocando a bola certo, virando o jogo e com velocidade. E o Boca deixava o Cruzeiro jogar, principalmente com Wagner pela esquerda e Apodi (joga fácil) pela direita. Talvez dos 15 aos 30 minutos do 2º tempo, o Boca estivesse de fato sem conseguir jogar.

Mas por volta dos 30 do 2º tempo, o Cruzeiro foi ficando sem gás, e aí o Boca voltou a tocar a bola.

Ramirez foi expulso e os ataques do Cruzeiro já não resultavam em ataques efetivos, apesar do time ir para cima.

No fim, restava torcer para que o Cruzeiro fizesse um golzinho de empate para servir de prêmio de consolação. O gol não saiu, mas a equipe saiu merecidamente aplaudida do Mineirão por sua torcida.

Uma pena, Cruzeiro. Esse time vai dar em coisa boa no Brasileirão.

E na Libertadores, Fluminense e São Paulo* podem ter certeza que a moleza acaba para eles nas oitavas.

Com o Cruzeiro, vai-se embora a chance de haver uma final brasileira nesta edição de Libertadores.

 

 

*São Paulo ainda enfrenta o Nacional do Uruguai daqui a pouco. Vê se não vai dar mole, tricolor.

LEIA PELA ÓTICA DO BOCA:

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Não seria irresponsabilidade do Flamengo?

April 9th, 2008 | 38 Comments | Filed in Flamengo, Libertadores 2008

A diretoria do Flamengo está travando uma cruzada contra jogos em altitudes elevadas. Pelo visto, conta com apoio da imprensa, torcedores e médicos inclusive. Mas não conta com o meu.

A justificativa rubro-negra é que um atleta que vive no nível do mar, sem aclimatação, ao praticar esporte de alto rendimento correrá riscos desnecessários de danos à sua saúde.

Risco desnecessário à saúde é até um eufemismo perto do que Marcio Braga considera jogar sem aclimatação acima de 2.750m:

O Flamengo não tem de jogar em Cuzco, a partir da decisão da Fifa, que ratificou na última sexta-feira, sua decisão de não acontecerem partidas acima de 2.750 metros. A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) tem de cumprir essa medida. Vamos aguardar. Quem está inadimplente com a Fifa não é o Flamengo, mas a Confederação Sul-Americana. Ela tem que comprir a decisão, porque há, sim, risco de morte efetivo em jogos sob essa condição.

Posso entender então que pelos critérios do presidente do Flamengo (e sucessivamente critérios do Flamengo) cumprir o regulamento ou interesses econômicos de prosseguir na Libertadores estão acima da saúde e da vida dos atletas do clube?

Se o Flamengo parte da premissa que há risco de morte efetivo, não seria irresponsabilidade colocar o time para jogar de forma competitiva?

Eticamente, como fica para os médicos do Flamengo? Eles compartilham deste pensamento? Seria ético então, supondo risco de morte efetivo expor um atleta a tal risco?

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Quem já citou o Juramento de Hipócrates pode repetir agora:

Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higia e Panacéia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.

Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.

Conservarei imaculada minha vida e minha arte.

Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.

Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.

Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.

Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça.

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Será que o Flamengo entrará em campo à meia-bomba pensando na saúde de seus atletas?

Aqueles que acham que há risco de morte, flamenguistas ou não, acham que a direção do Flamengo deveria poupar seus atletas?

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Um pontinho para o fim do chororô

April 7th, 2008 | 35 Comments | Filed in Flamengo, Futebol, Libertadores 2008

 

Cienciano x Flamengo

Desde o ano passado, o Flamengo vem chorando sobre jogar em elevadas altitudes. Marcio Braga chegou a dizer que o Flamengo não jogaria nunca mais em tais lugares.

2008 chegou e Santos, Fluminense e Flamengo caíram em grupos de Libertadores com times sediados em cidades acima de 2.500m de altitude. Fluminense e Santos reconheceram as dificuldades, ensaiaram uma reclamação e foram jogar sem maiores dramas. O Fluminense empatou e o Santos perdeu.

Já o Flamengo faz um escarcéu jamais visto para ir a algum lugar enfrentar um adversário. Inaugurando assim, o chororô antecipado.

Desde que começou a Libertadores, apesar de que o Flamengo teria outros 5 jogos na fase, e apesar de que é um acontecimento muito pouco usual um time ser eliminado por outro time de cidade pobres de altitudes elevadas, só se fala deste raio de jogo em Cuzco.

Pois bem. Quarta-feira chega esse diabo desse jogo, e o Flamengo pode inclusive perder que continua no páreo (entenda esta matemática clicando aqui).

Empatando pelo menos, só tem de vencer a merda do Coronel Bolognesi no Maracanã.

O Flamengo pontuará em Cuzco?
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