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O Vasco será nosso?

May 21st, 2009 | 22 Comments | Filed in Futebol, Vasco

 

Começou um momento decisivo na história do Vasco. A campanha de captação de sócios, que visa atingir 100 mil pessoas, era uma necessidade vital. Em pouco mais de 24h foram feitos 10.000 novos cadastros, mas falta ao clube divulgar quantos pagaram e se tornaram de fato sócios, até pra estimular o pessoal.  

Primeiro, para oxigenar o quadro social, reduzir a concentração de poder e aumentar a cobrança sobre os atos da administração. Depois para aumentar o poderio econômico do clube, conferindo a este até certa independência em relação a patrocinadores e empresários. Isto evidentemente, em caso de sucesso do plano.

O momento é propício, já que vascaínos se uniram em torno do clube pela tragédia da queda, justamente na hora em que se retirou do poder uma figura como o Eurico. E, claro, o Vasco atravessa um bom momento em campo, tendo apenas duas derrotas no ano. Mesmo que a maioria das vitórias no ano, tenha sido contra adversários “pequenos”, elas demonstram que o terror do ano passado acabou.

Além disso, o acerto com a Eletrobrás, o acerto com uma grande empresa de material esportivo, a possível volta do Juninho, o provável êxito na Segundona, e quem sabe, a conquista da Copa do Brasil, ou seja vaga na Libertadores, podem criar uma aura de sucesso que pode impulsionar, e muito, todos os aspectos do clube.

Particularmente, acho que até demorou a acontecer. Mas esperava que a demora se traduziria em eficiência, mas claro, me enganei. 

Poucos minutos depois de iniciado o projeto, completei a primeira etapa, me cadastrando e pagando minha adesão como sócio geral do Vasco. 

De cara notei uma falha. No processo de associação, não me foi permitido indicar um dependente. Mandei um e-mail solicitando informações, a resposta até agora não veio, mas alteraram o site esclarecendo quem tem direito e como fazer. 

Além disso, várias dúvidas persistem e vários associados as reclamam, sem respostas oficiais, no fórum criado no site restrito da página do projeto. Área aliás, com potencial bem legal, com o fórum e um bolão pros associados. 

Entre as dúvidas, coisas bem simples ficam sem resposta:

Será que vai dar pra mudar de categoria a qualquer tempo? Como funcionaria?

 Qual o prazo de entrega das carteiras?  Vão entregar em casa? E quem mora fora do Rio?

 Já posso frequentar o clube? Já tenho desconto no ingresso? Por que não fornecem um comprovante de adesão para quem já pagou? 

Achei bem “modesto” o programa. Acho lamentável por exemplo, o sócio ter direito a comprar apenas um ingresso com desconto, deveriam ser dois.

E acho uma porcaria oferecer apenas a facilidade de guichê específico até 24h antes da partida para a compra de ingressos, esperava entrega à domícilio, ou retirada do mesmo em guichê especial na hora do jogo, ou ainda um chip na carteira que debitasse o ingresso na mensalidade.  Espero que isso ainda venha a acontecer.

Enfim, o Vasco pode ser realmente nosso. A porta foi aberta, cabe agora aos torcedores definirem o tamanho do clube. Não é um investimento alto pra uma grande parte da torcida, e mesmo com os problemas, o caminho pra mudança efetiva, passa pela associação, pelo direito de voto, que pode sim influenciar os caminhos futuros da Caravela.

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Um fim de turno eletrizante!

March 26th, 2009 | 21 Comments | Filed in Futebol

O Pão-de-queijão (pra quem não conhece, o estadual Mineiro) nunca me pegou muito. Não sou afeito a campeonatos estaduais, ainda mais esse em que os times, com exceção do Cruzeiro, têm se apequenado no cenário nacional. Prova disso é a constatação de que faz muito tempo que o Galo Mineiro não entra na temporada com esperanças de disputar um título nacional.

A fórmula do campeonato estadual desse ano foi bastante criticada. 12 times jogam entre si em turno único, 8 se classificam, 2 caem e 2 ficam na “Belém-Brasília”, como diria um professor meu. Saem do nada pra chegar a lugar nenhum. Ou seja, Cruzeiro e Galo têm vaga garantida na próxima fase, América nem tanto, mas entra com alguma força, e os outros pequenos que se matem em campos esburacados e sem a menor estrutura para poder ganhar as outras 5 vagas e/ou fugir da degola. Maldita FMF.

Mas a rodada final do turno do Pão-de-queijão/09 me deixou bastante surpreso. Brigando pela liderança perdida na última rodada, o Cruzeiro entrou no gramado do Gigante da Pampulha necessitando de uma vitória e pelo menos um empate no jogo do Galo. O Galo, por sua vez, “só” precisava ganhar do Ituiutaba, 3º colocado até então, na Fazendinha (um dos estádios sem a menor estrutura pra receber um jogo de várzea, que dirá da Grandiosa 1ª Divisão do Pão-de-Queijão).

Kléber (c) e Bernardo (d) foram os destaques da goleada de ontem.

Kléber (c) e Bernardo (d) foram os destaques da goleada de ontem.

Enquanto o Cruzeiro ia fazendo seu dever de casa com Gérson Magrão, Kléber (apanhando demais e quase nunca devolvendo), Ramires (sempre ele), Bernardo (como joga esse garoto que foi destaque na Copa São Paulo desse ano) e Wanderley, o Galo sofria até os 46 minutos do segundo tempo, perdendo de 1×0 para o Ituiutaba e vendo sua liderança recém-conquistada ir para o espaço.

Ramires, o melhor de 2009 pelo Cruzeiro.

Ramires, até agora o melhor em 2009 pelo Cruzeiro.

Mas que diferença fazem 3 minutos. Júnior (muito importante nas últimas rodadas) aos 47 e o estreante Kléber, vindo da base, aos 50 decretaram os 2×1 para o Galo, a liderança, a vantagem e gozações para seus torcedores pelo menos até o fim da semana.

Galo, campeão da 1ª fase do Pão-de-Queijão/09

Galo, campeão da 1ª fase do Pão-de-Queijão/09

O 1º turno acabou de forma muito animadora.

As quartas-de-finais, que começam sábado, definiram-se assim:

Atlético x Uberaba

Rio Branco x América

Cruzeiro x Tupi

Ituiutaba x Democrata-GVS

O centenário Villa Nova de Nova Lima, um dos clubes mais tradicionais de Minas, se salvou do rebaixamento pro Módulo 2 do Pão-de-Queijão na bacia das almas com um empate em casa. O Leão já rugiu mais alto nas Minas Gerais.

PS.: Nota triste para um fato ocorrido ontem. Eu estava assistindo o jogo em um bar, bastante cheio, por sinal, perto da PUC-MG, já que tive aula um pouco mais cedo. Num bar ao lado, era transmitido o jogo do Galo para uma quantidade razoável de pessoas. A medida que os gols foram saindo, a torcida do Cruzeiro ia comemorando. Normal. Quando o Galo empatou e virou, a torcida atleticana iniciou uma série de provocações, chegando até a jogar cadeiras no bar, que só não se transformou em briga generalizada porque os cruzeirenses não responderam. Pôxa, se em jogos em que os dois não se enfrentam corre-se o risco de transformarmos uma praça em batalha campal, é melhor mesmo que proíbam a cerveja nos clássicos.

Que nas fases finais tenhamos paz e bom futebol.

Saudações azuis!!!

As fotos são do site da Globo e do blog do JA.

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O problema está lá na cabeça

August 26th, 2008 | 3 Comments | Filed in Fórmula-1
Com o pé nas costas

Com o pé nas costas

A Fórmula 1 se reuniu novamente esse ano numa Espanha emocionalmente fragilizada pela tragédia em Madrid, no aeroporto de Barajas. Além dos sentimentos às famílias das vítimas, nada muito a se falar do GP de estréia na pista de Valência. Sim, uma bela cidade, que eu realmente não ficaria chateado de viver por lá. E um traçado de rua que até parecia bastante atraente. Mas a corrida foi das mais monótonas da temporada.

De positivo, a volta de Robert Kubica ao pódio com sua BMW. E novamente, bom desempenho das Toyota, com Jarno Trulli em quinto e Timo Glock em sétimo. Também destaque a superação de Lewis Hamilton – com um forte resfriado e uma dolorida torcicolo – fez o que pôde para chegar em segundo e manter uma distância segura no campeonato para Felipe Massa. O brazuca fez o hat trick e retomou a vice-liderança do campeonato.

De negativo, a Honda. Quando não têm problemas de velocidade em reta (ou a falta dela), os japoneses inovam no carro de Rubens Barrichello com o F1 sem-freio. Ainda no Japão: medalha de lata para Kazuki Nakajima, que cometendo a proeza de tirar o anfitrião Fernando Alonso na primeira volta, frustrou a torcida local. E a Ferrari não passou ilesa por causa da vitória. A equipe, incrivelmente ainda líder entre os construtores, substituiu o tradicional ”pirulito” – aquela ‘pá’ que o mecânico usa para segurar o piloto durante o serviço dos boxes e liberá-lo, erguendo o instrumento ao término – por mais uma luzinha no volante. Quase enrolou a vida de Massa (foi liberado antes da hora e quase bateu com Adrian Sutil no pitlane) e piorou quando Kimi Räikkönen saiu antes de ser liberado, carregou a mangueira de abastecimento e um mecânico, que quebrou o pé.

Stefano Domenicali, na cadeira elétrica

Stefano Domenicali, na cadeira elétrica

A corrida do finlandês deveria ter terminado ali. Porque ao voltar a pista, a Scuderia pagou mais um mico ao ver a usina do carro número 1 explodir como com Massa na Hungria, novamente na reta dos boxes. Três semanas passaram e a equipe não foi capaz de sanar o problema de confiabilidade. São tão recorrentes os erros da Ferrari no ano que cada vez mais parece que os problemas estão no comando. O mesmo comando que num momento crucial, entrando no terço final da temporada, ao invés de apostar em um Felipe Massa que demonstra ser o piloto mais rápido do ano, fica na dúvida e ainda crê – segundo seu diretor-técnico – na recuperação daquele que está o mais broxa da temporada, Kimi Räikkönen.

Stefano Domenicali não parece estar muito confortável na cadeira que um dia foi de Jean Todt. É grave a incapacidade do time de fazer as coisas funcionarem com a perfeição de outros tempos. Não menos importante é a falta de poder na hora de tomar decisões. E que ninguém pense que uma derrota em 2008 não irá direto para a conta de Domenicali.

Ou faz-se a opção agora, ou a Ferrari cometerá o mesmo erro da McLaren no ano passado, que culminou com a perda do título. Faltam seis corridas e os vermelhos têm o melhor carro. Mas a equipe ainda pode sucumbir à sua própria incompetência. As fichas de Ron Dennis todos sabemos onde estão desde a primeira corrida do ano. Já as da Ferrari…

No nosso Dia da Independência, GP da Bélgica.

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