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O Vasco será nosso?

May 21st, 2009 por | Categorias: Futebol, Vasco.

 

Começou um momento decisivo na história do Vasco. A campanha de captação de sócios, que visa atingir 100 mil pessoas, era uma necessidade vital. Em pouco mais de 24h foram feitos 10.000 novos cadastros, mas falta ao clube divulgar quantos pagaram e se tornaram de fato sócios, até pra estimular o pessoal.  

Primeiro, para oxigenar o quadro social, reduzir a concentração de poder e aumentar a cobrança sobre os atos da administração. Depois para aumentar o poderio econômico do clube, conferindo a este até certa independência em relação a patrocinadores e empresários. Isto evidentemente, em caso de sucesso do plano.

O momento é propício, já que vascaínos se uniram em torno do clube pela tragédia da queda, justamente na hora em que se retirou do poder uma figura como o Eurico. E, claro, o Vasco atravessa um bom momento em campo, tendo apenas duas derrotas no ano. Mesmo que a maioria das vitórias no ano, tenha sido contra adversários “pequenos”, elas demonstram que o terror do ano passado acabou.

Além disso, o acerto com a Eletrobrás, o acerto com uma grande empresa de material esportivo, a possível volta do Juninho, o provável êxito na Segundona, e quem sabe, a conquista da Copa do Brasil, ou seja vaga na Libertadores, podem criar uma aura de sucesso que pode impulsionar, e muito, todos os aspectos do clube.

Particularmente, acho que até demorou a acontecer. Mas esperava que a demora se traduziria em eficiência, mas claro, me enganei. 

Poucos minutos depois de iniciado o projeto, completei a primeira etapa, me cadastrando e pagando minha adesão como sócio geral do Vasco. 

De cara notei uma falha. No processo de associação, não me foi permitido indicar um dependente. Mandei um e-mail solicitando informações, a resposta até agora não veio, mas alteraram o site esclarecendo quem tem direito e como fazer. 

Além disso, várias dúvidas persistem e vários associados as reclamam, sem respostas oficiais, no fórum criado no site restrito da página do projeto. Área aliás, com potencial bem legal, com o fórum e um bolão pros associados. 

Entre as dúvidas, coisas bem simples ficam sem resposta:

Será que vai dar pra mudar de categoria a qualquer tempo? Como funcionaria?

 Qual o prazo de entrega das carteiras?  Vão entregar em casa? E quem mora fora do Rio?

 Já posso frequentar o clube? Já tenho desconto no ingresso? Por que não fornecem um comprovante de adesão para quem já pagou? 

Achei bem “modesto” o programa. Acho lamentável por exemplo, o sócio ter direito a comprar apenas um ingresso com desconto, deveriam ser dois.

E acho uma porcaria oferecer apenas a facilidade de guichê específico até 24h antes da partida para a compra de ingressos, esperava entrega à domícilio, ou retirada do mesmo em guichê especial na hora do jogo, ou ainda um chip na carteira que debitasse o ingresso na mensalidade.  Espero que isso ainda venha a acontecer.

Enfim, o Vasco pode ser realmente nosso. A porta foi aberta, cabe agora aos torcedores definirem o tamanho do clube. Não é um investimento alto pra uma grande parte da torcida, e mesmo com os problemas, o caminho pra mudança efetiva, passa pela associação, pelo direito de voto, que pode sim influenciar os caminhos futuros da Caravela.

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22 Comentários para “O Vasco será nosso?”

  1. Alexandre
    22/05/09 - 9:02

    Serginho,
    Vc sabe se somente os sócios propritários terão acesso às sociais de São Janu? Como é q fica isso? Todos os sócios poderão se sentar ali ou somente aqueles com título?

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    Serginho Valente

    O sócio geral(R$30 + R$100 de adesão), e o sócio proprietário (R$45 + R$500 de adesão) tem os mesmos direitos. Inclusive no que diz respeito a voto, e acesso as dependências do clube. A única diferença é que o proprietário pode depois vender o seu título. Essas categorias pagam 50% do ingresso nas sociais.

    Agora, o sócio torcerdor (R$20, sem adesão) só tem direito ao guichê exclusivo para compra de ingressos até 24 horas antes dos jogos, catraca exclusiva para a entrada no estádio, acesso à área restrita do site, e preferência na aquisição com 50% de desconto de 1 (um) ingresso para o setor de arquibancada no Estádio de São Januário, ou similar em outros estádios, somente para jogos com mando de campo do Vasco, de acordo com a disponibilidade.

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  2. Vitor Cot
    22/05/09 - 11:48

    Serginho, modesto é apelido… Vou me cadastrar porque é um sonho antigo, mas os benefícios são poucos perto do que outros times oferecem.

    O benefício maior sem dúvida é poder comprar o ingresso com menos confusão (porque confusão sempre vai haver), mas não ganhar NADA além disso é brincadeira… Até o Eurico dava uma camisa oficial… No fim das contas o objetivo é mais de ajudar o clube do que ter alguma contraprestação.

    Mas realmente um ingresso por pessoa é pouco, até porque não disponibilizaram ainda o pagamento de dependentes. Além disso acho impossível, ao menos no primeiro ano, disponibilizarem compra online, cartão com chip, etc… Quando fui comprar o pacote da série B, NÃO ACEITAVA MASTERCARD (só visa)!!! E olha que fui até a secretaria do clube…

    Moral: não comprei o pacote e não vou poder ir a todos os jogos como gostaria, já que está praticamente impossível achar meia entrada (só comprando com muita antecedência). Já os cambistas têm aos montes. Contra o Brasiliense paguei 30 pratas e ontem fui ao Maracanã e já não havia meia… Assim fica difícil…

    O projeto é ótimo, é um recomeço e torço pra dar certo, mas ainda tem muito amador dando as cartas na colina. Espero que os problemas iniciais sejam corrigidos logo…

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    Victor

    Contra o Brasiliense paguei 30 pratas e ontem fui ao Maracanã e já não havia meia… Assim fica difícil…

    Pergunto para o pessoal do direito:
    Não é ilegal limitar a venda de meia-entrada?
    Não caberia processar o CRVG?

    Em tempo: eu abomino a meia-entrada no Brasil. Acho que perdeu o propósito e é um monstrengo. Contudo, enquanto reina a bagunça, defendo o direito há quem tem o direito de usar. E nesse ponto, creio que a pessoa não deva ser limitada porque o agente realizador do espetáculo deseja minimizar seu prejuízo.

    ****
    Em tempo2: irei comentar sobre o assunto do post em questão. Porém, desejo fazer com mais calma.

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    Serginho Valente

    Sem dúvida. O programa está abaixo das expectativas. Principalmente pela demora em sua execução, que deveria ser justificada por algum diferencial. Que não houve.

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  3. Serginho Valente
    22/05/09 - 12:36

    Parece, que já pagaram 2000 novos sócios, até agora. O clube tinha insignificantes 900 adimplentes.

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  4. Victor
    22/05/09 - 15:24

    Bem… vamos lá:

    Primeiramente, não levarei em conta as razões para cada um ser efetivamente sócio do clube, tendo acesso às instalações e com direito a voto.
    Para as pessoas que consideram positivas essas características, o programa é legal.

    Também pouco levarei em consideração aos que tem o intuito de simplesmente colaborar com o Vasco, pois nesse caso, o valor é modesto e também acaba sendo legal.

    Fui buscar então os benefícios em alguém querer ser sócio-torcedor, mas com o intuito em ter vantagem frequentando os jogos do Vasco.
    Sendo assim, segue o que penso:

    Para quem é estudante ou já compra com 50% não faz sentido financeiramente. Esta pessoa já tem o direito a esse desconto. Não há necessidade de pagar R$20,00 por mês por isso.

    Para quem vai ocasionalmente, também não vale, pois se comprometer todos os meses em pagar R$20,00 e não usufruir do “desconto” pouco importa.

    Pensando em um torcedor que já saiba de antemão que irá a praticamente todos os jogos do time em São Januário, creio que ficaria melhor para esse, pagar para ter acesso livre aos jogos ao invés de um desconto e um aborrecimento de ter de comparecer a um “guichê exclusivo” não sei onde (possivelmente em S. Januário) com antecedência de mais de 24h.
    Este acesso livre, impediria também que o torcedor vascaíno tenha de arcar, por exemplo, uma meia-entrada de R$60,00 caso o time passe para a final da Copa do Brasil e resolva cobrar R$120,00 o ingresso (não creio que seja feito, mas não há impedimento no regulamento).

    Procurei no site do CRVG, algum pacote para a Série B e não encontrei nada. Eu preferiria comprar tal pacote com desconto de 20% a fazer o plano simples de sócio-torcedor e ter garantido desconto de 50% nos ingressos em que eu teria de me mexer com 24h de antecedência para fazer valer tal desconto, gastando assim mais do que chegar na hora do jogo e comprar inteira.

    Sendo assim, tirando os aspectos de associação propriamente dita, ou a sensação que “O Sentimento Não Pode Parar”, não aderiria ao programa.
    Ainda mais levando-se em consideração que no jogo de maior problema para comprar de ingressos, Vasco x Flamengo, não teria preferência alguma por ser associado.

    ****
    Ano passado, o Fluminense lançou o tal Passaporte Tricolor.
    Valeria para os jogos do Carioca e Libertadores com exceção dos clássicos.
    Era um pacotão. Tinha até um desconto se considerasse todos os jogos. Acontece que para compor o preço, levava-se em consideração jogos contra Cardoso Moreira a R$40,00.
    Muita grana para garantir lugar nos possíveis jogos decisivos da Libertadores, que por acaso, o Flu acabou chegando.
    Não me arrependi, uma vez que não corri o risco de ter comprado o pacote à toa, e nem fiquei de fora da semi-final e final, optando em comprar no eficiente sistema delivery de Roberto Horcades.

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    Rafael

    “Pensando em um torcedor que já saiba de antemão que irá a praticamente todos os jogos do time em São Januário…”

    Esse é o cara da organizada, que já não paga mesmo.

    ****

    Já repararam que as discussões sobre esses programas de “sócio” sempre convergem mais para o tema INGRESSOS? Ou outras facilidades para assistir às partidas.

    Nos últimos anos, o problema dos ingressos me impede de ir aos jogos mais do que o problema da violência. É uma vergonha o que acontece hoje. Inacreditavelmente era bem melhor antes da internet, na época da Samaritana, na qual eu, adolescente, comprava depois da escola na loja da Moreira Cesar sem ficar um mísero minuto em fila.

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    Victor

    Bender,
    eu também tenho esse sensação.
    Que criam dificuldades para vender facilidades.

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    Serginho Valente

    Tem que se lembrar que os estádios nunca foram tão pequenos, e as torcidas não param de crescer.

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    Rafael

    O presidente da Concessionária Barcas SA tb coloca a culpa da drástica queda da qualidade do serviço que presta no ‘crescimento da população’.

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    Serginho Valente

    Aumentar estádios é um pouco mais complicado que aumentar o número de barcas, ou até comprar barcas maiores.

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    Rafael

    Que o Maracanã ‘encolheu’ e que a população cresceu não precisa-se debater com ninguém. Isso são fatos. Não há discussão.

    Agora, incrível é vender todos os ingressos para uma partida em poucas horas. Fiz a conta e até escrevi aqui, dava uma média de 5 ingressos vendidos por SEGUNDO ininterruptamente. Isso sim é mentira.

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    Rafael

    Aliás, isso foi a desculpa da assessoria de imprensa.

    O presidente disse que “quem não quiser esperar 1 hora pra pegar barca, que vá de ônibus e fique 2 horas na ponte”.

    E ainda vai receber R$ 18 milhões do Estado do RJ por isso.

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    Serginho Valente

    Ou seja, se não houver avanços na forma de vender ingressos, o perrengue será cada vez maior.

    E mais, mesmo com esses avanços vai ser complicado conseguir ingresso pra jogos importantes. Acho irreversível isso. A oferta é muito menor que a procura.

    Quem quiser ingresso vai ter que gastar dinheiro mesmo.

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    Rafael

    Mesmo quem está disposto a “gastar dinheiro mesmo” fica sem ingresso.

    criam dificuldades para vender facilidades [2]

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    Serginho Valente

    Isso é mentira. Com dinheiro é mole arranjar ingresso.

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    Rafael

    De que forma?

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    Serginho Valente

    Comprando facilidades.

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    Victor

    delivery

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    Victor

    De qualquer forma, ainda concordo com Bender (o que estará acontecendo?).
    O delivery é como um deja vu. Existe por uma falha na Matrix.

    Mas de qualquer forma, é mais barato que eu perder um dia de trabalho para ir comprar na bilheteria, ainda que eu pague a taxa de comodidade.

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    Rafael

    Hehe… não estava pensando nas formas ilícitas, que inclusive já utilizei, pois é mais barato que perder um dia de trabalho.

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