Portaluppi acertou a equipe

Terminada a série rubro-negra do Fluminense (Atlético-PR, Sport e Vitória) posso assegurar que o Fluminense já tem um time, padrão tático, ar, direção e vidro elétrico.

O que não quer dizer que o time seja uma Brastemp. Porém agora dá para se ver alguma coisa parecida com futebol.

Contra Atlético-MG, Cruzeiro e Palmeiras a missão foi acabar com o ridículo que era o time de Parreira.

À partir de agora, Renato trabalha em cima de um padrão mínimo de qualidade dado à equipe. Comparações e cobranças ficam mais fáceis de serem feitas.

A observar nos próximos 3 jogos (dois em casa), a capacidade do Fluminense pontuar. O presente da tabela será um Coritiba de técnico novo no Maracanã.

Contra o Vitória, Kieza ficou sumido entre os três atacantes tricolores e Roni foi o melhor deles.

Mas… quem diabos foi o tal terceiro atacante?

Ele, Edcarlos!

Lembro de ter citado como uma boa característica deste maluco, o fato dele aparecer bem lá na frente. E o pior é que isso é verdade. No jogo contra o Vitória, ele teve ótimas chances, além de ter participado lá dentro da área soteropolitana do primeiro gol tricolor.

Mas no fim, o protagonista-mor do Flu 2009 conseguiu mais um feito na temporada. Edcarlos entrou na disputa do troféu Josiel.

Ocasionalmente, um jogo não precisa ser decisivo ou mesmo emocionante para que seja bom de se ver, como foi o caso de Vitória 2×2 Fluminense.

Preencheu bem o horário de tarde de domingo, um jogo agradável com os dois times jogando bem.

Não sei até que ponto uma atitude do árbitro contribui para o bom jogo ou não, que foi de interromper a partida por alguns minutos (2 ou 3) na metade de cada tempo, para os jogadores beberem uma água, refrescarem a cabeça.

Por certo, nenhuma das equipes reclamou disso, muito menos os esbaforidos jogaodres ávidos por água gelada mesmo que fosse para jogar na cabeça.

Ficou só estranho que 2 minutos de acréscimo ao fim do 1º tempo e 3 ao fim do 2º fez parecer que o tempo de descanso não foi acrescido ao jogo.

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Situação curiosa, um país que tem como uma de suas justificativas para não adequar-se ao calendário europeu, nosso verão de rachar catedrais, ter inúmeros jogos marcados com Sol à pino na moleira de jogadores e espectadores.

Futebol 16h no verão? Só na praia.

Foto por carolinebittencourt no Flickr