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A primeira a gente nunca esquece

August 2nd, 2013 por | Categorias: Fórmula-1 2013.

Ninguém conhece mais os atalhos das curvas fechadas e estreitas de Hungarorring do que Lewis Hamilton. O mais novo solteiro da F1 conquistou sua quarta vitória no circuito, e foi a primeira em sua nova casa. Lewis dominou quase de ponta a ponta sob um calorão de 51 graus na pista. Em segundo veio Kimi Räikkönen, pressionado até a bandeirada por Sebastian Vettel. O finlandês roubou a vice-liderança de Fernando Alonso no mundial e criou uma nova crise na Ferrari.

Explico.

Alonso vem cobrando publicamente o desenvolvimento do F138, e todos sabem que tal coisa é muito mal digerida em Maranello. E mesmo com contrato renovado até 2016, o empresário do espanhol foi visto em conversas de paddock com Christian Horner, oferecendo seus serviços para a vaga aberta com a aposentadoria de Mark Webber ao fim do ano. Ganhou um puxão de orelha da cúpula da scuderia e ainda teve que ouvir de Vettel: “prefiro Kimi”.

Räikkönen é como a moça bonita do baile: nada importante acontece antes dela tomar sua decisão, e após ela resolver o que quer da vida os demais vão se arranjando. Por isso a Lotus-Genii está curtindo adoidado enquanto pode a presença do piloto que alçou a equipe de mera coadjuvante a vencedora e candidata ao título – ainda que como azarão. O passo lógico seria juntar-se à Red Bull, mas o homem de gelo nem sempre parece muito afeito à lógica. Pode assim possibilitar o upgrade de um dos pilotos da Toro Rosso, com franco favoritismo para Daniel Ricciardo.

O time vestido de preto e dourado viveu também uma situação desagradável na Hungria. Basicamente, Romain Grosjean fazia uma corrida muito arrojada e convincente, até que os fiscais resolveram aplicar um drive-through no piloto. Aplicado mais pela fama do que por qualquer atitude ruim do franco-suíço. Tantas você fez… que ficou marcado. Nem os outros pilotos envolvidos nas manobras analisadas entenderam a razão da punição.

Um deles foi o homem-berlinda Felipe Massa. A vida do brasileiro gira, gira, gira e ele volta para o mesmo buraco. Depois de bater, rodar e/ou abandonar vários gps e treinos consecutivos, dessa vez o enrosco em que ele se meteu logo no início foi suficiente para aue ele tivesse mais um resultado abaixo da crítica. E levantou a lebre: pode parar se não conseguir um carro competitivo para o ano que vem. Se as portas da Ferrari finalmente se fecharem, pode ser isso mesmo o que vai acontecer.  A Ferrari já é a terceira força,  e caindo. Paciência tem limite.

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