Por Gaburah e Victor

A final da Copa América 2011 é a grande oportunidade de uma justa coroação da geração de Forlán e Loco Abreu (outros, como Suarez e Muslera, ainda tem idade para contribuir um pouco além com a seleção) e capitaneada pelo revolucionário Oscar Tabárez – o maestro que mudou a cara do futebol Celeste e foi o grande responsável pelo resgate da Garra Charrua em sua melhor definição: a aplicação tática e a dedicação em campo. Como bem definido por André Rizek, é impossível não torcer para um time que gosta de jogar junto e termina o jogo com 100% dos uniformes sujos. E que mesmo assim, mantém a humildade dentro e fora de campo.

Um futebol que pode não primar pela qualidade técnica, mas que encanta e apaixona pelo modo como é jogado: honesto, desportivo, valente, sincero.

É impossível torcer contra Diego Forlán.

AINDA que o resultado porventura não venha, a geração de Forlán já é vitoriosa. Esta Celeste não precisa provar mais nada a ninguém.

Uruguay x Paraguai

Esse futebol que atrai fãs da bola bem jogada ficará contraposto ao antagonista esquema paraguaio franco-atirador e, sabe-se lá como, funcional para quem tem um ataque débil em competição curta em mata-mata. Entrega nas mãos de Deus e deixa o tempo passar nitidamente jogando pior que o adversário para angústia de Raphael Zarko.

Ser campeão jogando bem e melhor que o adversário como seria em caso de vitória oriental é mole. Raro é campeonar como o Paraguai fará. Isso sim será histórico. É essa distorção que motiva Victor a acompanhar a partida.

Notícia será o Paraguai campeão. Uruguai será mera confirmação de prognósticos.