8 anos de campeonatos de pontos corridos e poucas imagens marcantes.

Não na minha ótica, que tenho capacidade de observação limitadíssima, mas sim do único canal que tem a primazia de transmistir TODOS os jogos e detentor dos direitos de todas as imagens.

Ignorei os alvinegros na primeira rodada. E vi os multicores daquele meu jeito de não notar detalhes (tá lá em cima – torcedor sensato. Quem quer detalhe compre jornal). De qualquer forma, percebi a quebrada no jogo do Fluminense com o tal tempo técnico, que passou meio no deixa pra lá porque achei ser pelo calor. Não era novidade.

Na rodada seguinte, a rodada do dia 20 mostrou-me nos dois jogos da tarde que o tal tempo técnico estava institucionalizado no campeonato, acontecendo na partida do Fluminense contra o Bangu e na do Flamengo contra o Volta Redonda. Tanto que repórteres e narradores do PFC já falavam com naturalidade sobre a duração e o minuto em que ocorreria.

Confesso que acho um cú toda hora que para o jogo, apesar de por outro lado, perceber uma grande chance para quem vê pela TV, se bem explorado, de mostrar sem camuflagem as instruções dos treinadores para os jogadores. Pela primeira vez senti ali um upgrade em transmissão de futebol: O que realmente um treinador quer que o time faça e se o time faz ou não e, como o técnico está vendo o jogo.

Fiquei feliz em perceber que de repente, muita casa iria cair. Tanto de treinadores, quanto de comentaristas.

Mas ainda assim, acho que isso iria para a vala comum e o que ficaria seria a chatice de parar o jogo no meio. E um post nesse sentido seria escrito aqui, até que…

Até que no jogo do dilúvio entre América e Vasco no Engenhão, o tempo técnico não aconteceu. Ô diabo! Como assim?

O faro ficou ligado na hora e comecei a lembrar vagamente daquele Flamengo e Duque de Caxias onde não lembrei da existência do tempo técnico (primeiro jogo que vi, como iria prestar atenção) e me toquei que ambos passaram… na Globo.

Pois bem. De toda forma, eu não tinha 100% de certeza se havia tido ou não tempo técnico no raio da estréia do Flamengo e resolvi ficar de butuca para a rodada de fim de semana e logo depois escrever o post com a iminente certeza que havia cheiro de podre no ar e tinha. O jogo do Fluminense contra o Volta Redonda das 17:00 com transmissão na Globo não teve tempo técnico, enquanto o jogo das 19:30 de um dia fresco no Engenhão entre Vasco e Botafogo teve.

Ficam algumas questões, que Manna e Lincoln de forma independente também se fizeram:

1. Essa porra de tempo técnico deliberadamente ocorrendo em todos os jogos é legal?
2. A FIFA aprova essa porra?
3. Por que tem essa porra nos jogos do PFC e não tem nos jogos da TV aberta?
4. Se for legal e autorizado o tempo técnico no campeonato, não deveria ser igual para todos os jogos?

Neste link, há a notícia dando conta de tempo técnico programado para os jogos do Cariocão, exceto em jogos da TV Globo.

Foi um parto assistir à Atlético-MG 0x0 Fluminense pelo Premiere.

Não vou entrar nem no mérito do anti-marketing que é o campeonato que quer ser vendido como o principal do País estreiar infestado de times reservas, como foram os casos de Fluminense, São Paulo, Santos e Internacional (esses os casos que eu vi ou tomei conhecimento. Podem ter mais).

O time de juniores campeões cariocas pelo Fluminense jogaria para se defender bem, com tranquilidade e frieza, e atacaria quando possível. Algo que Renato de fato gosta de fazer.

E de fato, o jogo começou assim, e os tricolores se postaram bem em campo visto deste preceito.

Então, logo entrei no clima e passei a gostar de ver o jogo, e a torcer pelo time ser bem sucedido. Estava legal de assistir.

O jogo começara 18:10, mesmo horário de Flamengo x Santos e Portuguesa x Figueirense.

E aí que o filme queimou para o lado do Premiere. Uma falta de respeito com o consumidor de seu pacote e total falta de bom senso com o telespectador.

Não encontro quem negue que aquela bolinha da Globo quando sai gol é show de bola. Rola uma apreensão e expectativa até ser anunciado de quem é o gol. E quando a bola para ou sai, mostram o gol.

O Premiere tentou inovar, ser melhor e fez cagada.

Quando saia um gol no Canindé ou no Maracanã, ao invés de vir a bolinha, metiam um quadradinho em um dos cantos da tela, que muitas vezes era onde a bola estava com a comemoração dos jogadores que tinham feito o gol.

E ficava ali, com o jogo rolando por alguns segundos, até a tela ampliar para mostrar o gol. Independente se Atlético ou Fluminense estivessem atacando. A falta de bom senso imperou.

E quando o jogo ficava emocionante no final, começaram a chover gols no Canindé, porque, imaginem quantas vezes a transmissão não foi abruptamente interrompida para mostrar gols do jogo que foi 5×5?

Eu via o Fluminense atacando, e de repente quando voltava, estava o Petkovic chutando na cara de Fernando Henrique.

Mostravam a porcaria dos gols de outros jogos com uma urgência que pareciam aqueles plantões da Globo quando cai ministro.

Se eu comprei o pacote que me dá direito de ver o jogo que eu bem entender, siginifica que se eu quiser ver os gols de Portuguesa x Figueirense eu mudo o canal e pronto. Não precisam interromper o jogo que eu escolhi ver.

Espero que esta idéia de jerico caduque já na próxima rodada, ou que ao menos o editor atinja o Bom Senso, a Íííí-mu-ni-zação.

Um vídeozinho para iluminar o editor do Premiére

****

Como tem de estar logado para entrar em contato por e-mail no site da SKY, e eu naturalmente esqueci a senha e para recuperá-la precisaria do CPF de minha mãe, o que a preguiça me impede de ir perguntar, irei enviar a reclamação como resposta nos e-mail da newsleter deles que pode ser que ainda esteja no Trash do Gmail.