Cesar Cielo é à vera.

É farofeiro (só faltou colocar um pneu na piscina), mas é à vera.

Depois de conquistar um semi-bronze nos 100m, Cesar Cielo afirmou que brincaria nos 50m

Agora vou ganhar os 50m. Vou buscar essa medalha de ouro

Cesar Cielo não deve ser brasileiro. Seu período nos States o fez bem. O brasileiro prefere o papel humildezinho.

Como além de preferir o tipo humildezinho, o brasileiro não sabe ler, e não consegue simplesmente que na natação o melhor critério para avaliar as possibilidades de vitória na natação são os tempos recentes, e não medalhas em competições caseiras como o Pan.

E a preferência nacional era pelo Vai Thiago.

Pelo menos quem acompanha o Blá blá Gol sabia quem brincaria em Pequim não era o Vai Thiago, e sim o Cesar Cielo:

• 25 de julho de 2007
• 17 de junho de 2008
• 28 de julho de 2008

Obs: Para quem não sabe, o Vai Thiago é uma espécie de Rubinho Barrichello da natação.

O ufanismo comemorou o 4º lugar nos 200m como se fosse ouro.

Tive de ouvir o Galvão dizer que foi um excelente (sic) resultado, uma vez que o Phelps estava na prova.

Porra. Se é assim, chuta o balde e desconsidera os outros dois medalhistas e diz que foi um excepcional resultado.

Sempre rolam aquelas comparaçõezinhas e coisa e tal, e previsões. E a galera, na sua maioria, acha que o Thiago Pereira vai ganhar mil ouros em Pequim, mas não é bem assim, óbvio.

Bom, terminaram as seletivas dos EUA para Pequim, e César Cielo (esse sim, a maior promessa da natação em Pequim) comentou os resultados dos caras.

Nos 50m, classificaram-se Garrett Weber-Gale (21s47) e Ben Wildman-Tobriner (21s65). Cielo se classificou com 21s84, mas ganhou dos dois ano passado.

Nos 100m, classificaram-se Garrett Weber-Gale (47s92) e Jason Lezak (48s55), e o tempo do brasileiro é 48s51.

Na semana passada ela sofreu um mal súbito após vencer a prova dos 50m livre no Troféu José Finkel. A mãe disse que o problema era asma, afinal ela já havia tido uma crise durante o Panamericano do Rio. A médica disse que foi um sanduíche. A nadadora ainda falou da seqüência de competições.

Posteriormente, ela reclamou das insinuações de que estaria utilizando anabolizante para desenvolver a musculatura, alegando que nas diversas competições que participou, “nunca foi pega”.

Ao todo, três ouros no Torneio em Florianópolis. Hoje saiu o resultado do exame de urina colhido no ano passado e dessa vez foram encontrados altos níveis de testosterona.

Se o fato tem ou não a ver com o que ocorreu com a atleta nas últimas semanas, não se sabe. Mas que a questão do doping no esporte de alta performance é muito séria, é. Os métodos para dopagem estão sempre um passo à frente dos controles. Há quem garanta que praticamente todos os atletas utilizam alguma substância, e simplesmente param às vésperas de uma competição, ou dos exames-“surpresa”, realizados fora dos torneios. No site do médico e comentarista esportivo Osmar de Oliveira tem um interessante histórico e boas explicações sobre o tema.

Se olharmos uma foto da Rebeca há alguns anos e uma atual, é visível a diferença:

Antes e depois…Infelizmente, essa prática não dá sinais de que pode diminuir nos próximos anos, e cada vez mais se observa os efeitos na saúde daqueles que se submetem. De um lado, a ética. De outro, o resultado. No meio, o atleta, que brinca com a própria vida ao exagerar nas doses.

O inferno astral rubro-negro chega às piscinas…Mariana Brochado, do Flamengo, fora do PAN. Que desfalque. Lamentável….