Romário, mais uma vez, mostrou porque é gênio. Se antes, da grande área, agora na arte de responder os questionamentos sempre, digamos, “tendenciosos” de Juca Kfouri.

Uma senhora entrevista!

CTRL+C e CRTL+V.

É tão complicado assim?

Não tem nem de pensar, nem de estudar. Os ingleses já fizeram por nós. Obrigado.

Segue o que disse Edu (Valência, ex-Arsenal e ex-Corinthians) em entrevista ao Blog do Cosme Rícoli:

Você jogou no Arsenal de 2001 a 2005. Qual a sensação de jogar em um estádio sem alambrado?

Maravilhosa. É como se fosse um show, um teatro. O torcedor ouve o que o jogador fala. Ouve também o barulho da bola sendo chutada. O torcedor devolve a bola com as mãos para o jogador.

É sensacional. Os jogadores chegam para as partidas sozinhos, carregando suas mochilas no meio da torcida. E são respeitados. Posam para fotos, dão autógrafos.

Nas vitórias e nas derrotas também saem dos estádios entre os torcedores dos dois times.

Eu sinto uma tristeza muito grande por não acontecer a mesma coisa no Brasil. Eu tenho medo de ir aos estádios aí. Nunca levei meu filho mais velho a um clássico.

E acho que não vou levar. A violência é assustadora.

Qual é a solução para o Brasil?

Simples: cumprir a lei. As autoridades não precisam criar nada. Basta seguir a Inglaterra. Punições exemplares. Basta as autoridades terem vontade de verdade. Só isso.

Na Inglaterra os torcedores respeitam a lei porque sabem que serão presos se desrespeitá-la. Basta uma lei simples, que todos entendam.

Não é possível os brasileiros terem medo de ir para o estádio se em 2014 a Copa acontecerá no nosso país.

Vale à pena dar uma lida nessa entrevista do Luizão que o Marcão do Futepoca regatou em seu acervo alcóolico-futebolístico.

Só para deixar uma palinha, vai um trecho onde Luizão conta a verdade sobre a cambalhota do Vampeta em Brasília:

Tá louco, bebi pra caramba. Bebemos depois do jogo e pegamos o avião no outro dia, com uma ressaca do caramba. Daí o Felipão pega aquele chopp e diz: “Toma, Luizão!”. E eu pedi um pro Vampeta também. (…) Ele (Vampeta) tava bêbado mesmo. Eu também tava. O (goleiro) Marcão também. Todo mundo que bebia estava. (…) E o pior vocês não viram. Ele (Vampeta) ficava falando no ouvido do presidente (FHC). Até o Felipão pedia para ele calar a boca. Tava falando um monte de merda. Puxava a gola do presidente, e o Felipão bravo.