Polêmica do Penta
November 1st, 2007 por Serginho Valente | Categorias: Flamengo, Futebol.É o que eu sempre digo, se cada clube se atribuir o título que quiser, vira zona.
Quando um clube é afiliado a uma federação, assina regulamentos e estatutos, e disputa campeonatos sobre a chancela desta federação, o que realmente conta, é o que a federação determina. Não interessa a opinião pessoal e, geralmente, parcial de torcedores, dirigentes, jornalistas e afins.
Não falo isso apenas para o caso do Flamengo especificamente, na comunidade do Vasco no Orkut, por exemplo, os caras se atribuem dois títulos mundiais. Acho engraçado.
Como sempre digo, as pessoas e suas opiniões passam. O que fica, são as instituições, e o que vale no final é a história que elas contam.
Vejamos a PATÉTICA diretoria rubro-negra, segundo notícia divulgada no Globo.com, da qual tomei a liberdade de transcrever um trecho:
“A confusão começou semanas antes de o São Paulo confirmar o título. Campeão em 1977, 1986, 1991 e 2006, a conquista de 2007 é a quinta do clube paulista. Só que o Flamengo, campeão em 1980, 1982, 1983 e 1992, além de vencedor da Copa União de 1987, também se considera (e o primeiro) pentacampeão do futebol brasileiro. A Copa União foi um movimento criado pelos 13 principais clubes do Brasil, incluindo o Tricolor e o Rubro-Negro, mas a CBF reconhece o Sport como o campeão nacional daquele ano.
Na quarta-feira, horas antes do São Paulo ser campeão, ao golear o América-RN por 3 a 0 no Morumbi, a diretoria flamenguista ainda tentou uma última cartada e mandou um documento aos dirigentes do São Paulo pedindo que o clube abrisse mão da taça em favor dos cariocas. A resposta foi não!
– A promessa do Ricardo Teixeira é que receberemos essa taça de pentacampeões juntamente com a taça pela conquista de 2007 – completa Juvenal Juvêncio.”
Huahuahauhaua…lamentável.
Bem… em qualquer critério que possa ser adotado, o São Paulo tem de fato os 5 títulos.
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Teor da carta rubro-negra:
“Querida diretoria do São Paulo, admiramos muito seu futebol. Nós também jogamos bola aqui no nosso clube.
Por favor, pedimos encarecidamente que nos dêem sua taça de primeiros pentacampeões. SRN.”
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Pior de tudo que na época o Presidente do Clube dos 13 era também presidente do São Paulo.
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Aposto que se perguntarem para o Cuca ele vai apoiar a iniciativa.
Inclusive, ele deve estar curioso para ver qual palpel de carta foi usado, para ele incorporar em sua coleção.
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O título do post está equivocado. Não é a “Polêmica do Penta”. Nisso, não há polêmica. Flamengo e SP são Penta-campeões. A polêmica é da taça.
É um negócio muito esquisito. Em meados do mês passado o Globo.com noticiou tal polêmica da taça do penta. De repente pintou um papo de quê “desde sei lá quando, ficou acordado que o clube que ganhasse 3 vezes seguidas ou 5 alternadas o campeonato brasileiro, ficaria em definitivo com a taça”. Queria ver aonde está escrito isso. Será que o Galo levantou essa mesma taça no 1º campeonato brasileiro??
Eu não sabia disso, e aposto que ninguém sabia. É o mesmo papo de 1987, quando em 1988 ficamos sabendo que o Flamengo não seria o campeão segundo a CBF.
O mais estranho de tudo é que desde 1992 a referida taça nunca mais foi usada. Ora bolas, se ninguém era Penta segundo a CBF por que razão ela nunca mais foi usada?
Mas concordo com Serginho quando diz que a diretoria do Flamengo é ridícula. Tem que ignorar essa história de taça, todos sabem que o Fla é Penta-Campeão, título conquistado no campo.
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O São Paulo é indiscutivelmente cinco vezes campeão.
O Flamengo não prima de mesma regalia.
Não acho que o Sport tenha sido o campeão de 87. Mas cada vez mais acho menos legítimo o título do Flamengo.
A Copa União de 1987 foi um torneio do Clube dos 13, com indicações de convidados para o mesmo, e exclusão à revelia de qualquer critério técnico.
Foi bem legal a Copa. Mas não legítima. Cada vez mais estou propenso a aceitar que 87 foi um ano sem campeões.
Perguntem aos torcedores do Guarani de Campinas e do América do Rio de Janeiro o que eles acham de tal Copa.
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Errata:
A Copa foi legítima.
O Flamengo foi campeão do Torneio do Clube dos 13.
Não é legítimo a reinvidicação de ser denominado Campeão Brasileiro.
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Vc não considera todas as taças de prata e copa joão havelange como campeonatos brasileiros?
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Considero.
Não houve eliminação sumária dos participantes que teriam critérios técnicos para delas participarem.
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É bom esclarecer que o Flamengo através do seu conselheiro o advogado Clóvis Sahione entrou com recurso no STDJ e ganhou a ação em caráter definitivo em 1998.Portanto,a CBF apenas não reconhece por disputas políticas com o Flamengo.Não importa se o campeonato na época foi realizado pelo clube dos treze,foi disputado pelos 16 melhores clubes do Brasil e ganho legitimamente.Foi inventada na última hora daquele campeonato uma disputa sem nexo contra os dois melhores do módulo amarelo(a segundona) na qual tanto o Flamengo como o Internacional de bom senso recusaram a disputar.Então por que a CBF reconhece o Vasco como campeão brasileiro de 2000 sem ter disputado um campeonato organizado pela própria entidade???
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Saulo afirmou: “Não importa se o campeonato na época foi realizado pelo clube dos treze,foi disputado pelos 16 melhores clubes do Brasil e ganho legitimamente.“
Com base em que você afirma que foi disputado pelos 16 melhores clubes do Brasil?
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Victor agora muda, mais uma vez, de opinião e passa a achar excelente campeonatos com 65 times.
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Com base nos 16 melhores clubes que disputaram o campeonato do ano anterior.
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Quem foi o vice-campeão do ano anterior?
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Aproveita e pesquisa quem foi o 4º colocado.
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Saulo? Saulo?
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O Guarani, vice-campeão do campeonato brasileiro de 1986 com 200 times, não jogou o Brasileiro de 1987 da 1ª divisão porque não se adequou às “exigências” do Clube dos 13.
Preferiu ficar do lado da CBF e foi vice da segundona, vulgo “módulo amarelo”.
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Quais exigências?
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Aproveita que o Google tá fora do ar e pesquisa.
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Vocês não aprendem. Tudo que vocês estão falando aí não adianta nada. Inclusive essas baboseiras, como a que a CBF inventou a fase final do campeonato na última hora, ou que só em 88 ficaram sabendo que o Flamengo não seria campeão.
Ora, até hoje os clubes só podem criar ligas e organizarem campeonatos de acordo com a CBF (caso da Copa João Havelange).
Em 1987, os clubes com as maiores torcidas (nenhum outro critério foi utilizado) fundaram o Clube dos 13 e pleitearam a organização do campeonato, excluindo da competição clubes como América-RJ (que tinha feito excelente campeonato no ano anterior e que depois disso acabou de vez) e Guarani.
A CBF só permitiria que isso acontecesse se houvesse o cruzamento dos campeões e vices dos respectivos MÓDULOS verde e amarelo (vale a pergunta, por que então módulos? E não divisões, ou séries? Hein? Alguém se habilita?). Se não houvesse este acordo, o Brasil estaria excluído, pela FIFA, da Copa de 90 (o que não seria tão ruim).
Pois bem, todos aceitaram e ASSINARAM o regulamento, inclusive INTERNACIONAL e FLAMENGO, que depois se recusariam a jogar.
Confesso que até hoje não entendo porque não jogaram, mas esses são os fatos, o resto é balela.
De qualquer jeito, toda essa discussão serve apenas pra lembrar a história, porque não somos nós quem decidimos isso, quem decide é a CBF, que é escolhida por quem? Por clubes como Flamengo e Inter.
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Parabens Sergio Covarde, vc conseguiu aparecer.
A polemica na verdade, inventada pela globo que começou com tudo isso, foi em relação a taça de bolinha.
Não sei pq os flamenguistas ainda perdem tempo discutindo uma besteira dessas. O flamengo ganhou no campo, não tem tapetão e hipocrisia do morumbi a recife que tire esse titulo.
E SÃO PAULO, ENFIA A TAÇA DE BOLINHA NO CÚ. VCS VÃO GOSTAR.
E uma opinião de pessoa qualificada para tal e não um banco de fanfarrão que tem nesse blog. Jornalista e Paulista diga-se de passagem = PVC:
Carlos Miguel Aidar fala que o Clube dos Treze abriu mão de disputar o Brasileirão de 1987. Não falou isso tão explicitamente naquela época, quando era o presidente do Clube dos Treze e principal articulador da Copa União. Também não falou no ano seguinte, quando ainda presidente do Clube dos Treze fez o acordo com a CBF para promover o que se denominou de segunda Copa União. Essa, vencida pelo Bahia e aclamada como legítimo Campeonato Brasileiro.
Ou não teve competência para bancar sua revolução ou agora não ética para sustentar a defesa a seu velho aliado. Nas duas, fica devendo.
O regulamento do Brasileirão falava até 1992 sobre a entrega da taça das bolinhas a quem ganhasse cinco edições alternadas ou três consecutivas. A partir de 1992, curiosamente o ano em que o Flamengo conquista seu quinto título nacional, o regulamento deixa de tocar no assunto. Ou seja, o regulamento de 2007 não fala que há uma taça a ser entregue.
A velha regra da taça também especificava que seria dententor desta quem ganhasse o troféu a partir de 1975, quando a taça passa a existir no regulamento da competição. Ora, o regulamento de 2007 fala no troféu “Campeão Brasileiro”, outra taça, outra história. Durante a disputa do troféu das bolinhas, o São Paulo ganhou só duas vezes. Não tem, portanto, direito de pleiteá-lo.
Ou melhor, tinha o dever de defender seu velho aliado, o Flamengo.
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Serginho,
Eu não me incomodo nem um pouco em discutir sobre futebol, regulamentos, legitimidade, história, critérios.
Pouco me importa voltar atrás em minhas convicções caso entenda que esteja errado.
É sabido que discordo de ti no que tange a eu ter de aceitar legitimidade de campeões porque o órgão oficial decide tal coisa. Ainda mais levando-se em conta que tais instuições não tem em seus princípios o critério técnico.
Sendo eu pessoa inteligente que sou, posso avaliar por mim mesmo o que bem entendo.
Entretanto, entendo e respeito sua opinião quanto a oficialidade da questão.
Por mais que eu ache estranho que hoje você possa considerar o Corinthians campeão em 2005 e pode ser que amanhã você tenha de desconsiderar (estão investigando a questão da MSI).
E garanto, que nesses preceitos, por mais repetitivo que seja, não me incomoda nem um pouco discutir.
O que me cansa mesmo é levantar uma discussão com quem trata tal questão como dogma de fé. E por essa razão, é impossível discutir isso com flamenguista (até hoje não vi um que aceitasse a discussão racional sem apelações).
Veja o exemplo do Saulo nos comentários acima. Para justificar a “legitimidade” do título de 87 como Brasileiro, perguntado sobre o critério técnico, afirma categoricamente que foram escolhidos os 16 melhores do Brasil.
Perguntado sobre o que seriam os 16 melhores do Brasil, ele vem com a única resposta possível: 16 melhores no campeonato anterior. Totalmente equivocada.
Quer dizer, estou discutindo com alguém que baseia seus argumentos na base do “achismo”.
A “militância” veio em defesa e já veio rasgando que o Guarani não se submeteu a alguma “exigência” para entrar no clubinho.
Indagado a esclarecer sobre tal “exigência”, preferiu se evadir (existe essa palavra, Reginaldo?).
Certo que se viesse mais uma desculpa esfarrapada qualquer, poderia ter certeza que eu iria perguntar sobre outros times além do América e do Guarani que ficaram entre os 16 melhores, como o Joinvile e o Criciúma (a classificação está na wikipédia).
A verdade Serginho, é que eu não me incomodo nem um pouco em discutir qualquer assunto do futebol. O que me incomoda e entristece é ver o Blá blá Gol divulgar inverdades por defesa clubística.
Há muito tempo eu defendia o Flamengo como o campeão brasileiro de 87, porém, quando parei para pensar na ridícula ausência do Guarani, América e mais alguns outros times, não tenho como tapar os olhos para tal fato.
Gosto muito da ciência e do ceticismo. Não gosto de moldar os fatos para prevalecer a minha visão. Por isso me emputece quando leio por aqui a distorção dos fatos e a argumentação pontual e casuística. A verdade não deve ser usada apenas quando favorece a minha visão, ou pior, minha agremiação.
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Victor, discordar sobre um assunto é normal e salutar para o desenvolvimento do ser humano, assim como rever suas opiniões. Nós sabemos disso.
Parece que outra informação divulgada por aqui está errada. Vi em alguns sites que é decisão transitada em julgado na justiça comum, ou seja, não cabe mais nenhum recurso, que o Sport é o Campeão de 1987. Não tenho como apurar isso, mas me causa profunda estranheza que a CBF estivesse descumprindo ordem judicial, o que efetivamente levaria seus representantes pra cadeia (o que também não seria tão ruim). A pergunta que se faz é, tendo Ricardo Teixeira tantos inimigos, nenhum deles aproveitaria esse fato?
Corajoso RN, em primeiro lugar, gostaria de parabenizar seus pais pelo seu nome tão criativo e prático, é fácil de escrever, o que é muito útil em algumas situações.
Vamos por partes, a Globo foi co-autora da Copa União, por que agora ela iria desqualificar sua própria criação?
Bonita sua admiração pelo “qualificado” PVC, bom pra você.
Com já disse antes, haja paciência, não foi só no campeonato de 88 que fizeram um acordo com a CBF, fizeram também em 87, só que neste ano, o acordo não cumprido.
O São Paulo “tinha o dever de defender seu velho aliado, o Flamengo”. Huaahuhauahuahauhauhauha, você realmente é muito engraçado. RN, o São Paulo tem o dever de defender o São Paulo. É difícil entender isso, mas o mundo não gira em volta do Flamengo.
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Agora há pouco, via o Jornal da Globo quando o apresentador falou da polêmica da posse do penta. Esperto, ele encerrou lembrando um fato que ficou marcado em mim na época: o Flamengo e o Inter só puderam se negar a jogar aquele ridículo quadrangular, enxertado por uma manobra, porque todos os times do Módulo Verde apoiaram. E o presidente do Clube dos 13 de então era o do São Paulo. Ou seja, se para a CBF o Flamengo não é penta, para o São Paulo é. E mais: para a CBF, Pelé não é representante do Brasil em cerimônia de Copa. Bem, diante disso, é questão de saber distingüir os critérios.
Outro assunto, pra encerrar. Todo clube tem aquele jogador que você não aguenta mais ver no time, mas que o treinador só falta levar para o almoço de domingo e ainda por cima empurrar a filha pra ele. E bom, ele nunca vai ser, é fato. Pois isso vem acontecendo com a seleção, pra variar. A mala da vez é Mineiro. O que Mineiro faz? Pega a bola, toca para o lado. Pega de novo, de lado outra vez. Erra passes, corre para tudo quanto é lugar e, pra poder constar no comentário do jornalista esportivo – que normalmente não entende nada – arrisca um chute de longe que o Galvão quase estoura uma veia do pescoço pra narrar. Quase…
Mineiro é uma das principais causas da sobrecarga do Kaká e do Ronaldinho, pois eles precisam fazer o seu trabalho, que é pelo menos de iniciar as jogadas, distribuindo junto com os colegas do meio-campo. Mas não. Faz o que Dunga sabia fazer quando tentava armar: nada ou atrapalhava. E aí, eu vejo o Ibson, sei do Lucas, e ainda lembro de outros países, com Mascherano, o italiano Pirlo e até o alemão Frieggs (nem sei se é assim). Isso porque acho sacanagem comparar com Falcão, Andrade, Cerezo, Redondo, até aquele mau-caráter bom de bola do Simeone. Enfim… enquanto essa imprensa continuar silenciando, kaká e Ronaldinho ficarão sobrecarregados. E você, sem a possibilidade de ver um cara melhor ali. Que seja pelo menos de seleção.
Abs.
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Sobre a Copa União 87, minha opinião está exposta. Até que mude, não volto no assunto neste tópico.
No que desvirtuou, concordo no tocante ao Mineiro. Não consigo ver todo esse futebol que é decantado por aí.
Ele só apareceu porque estava no São Paulo. Assim como depois Josué virou craque e agora só se ouve falar de Richarlysson e Hernanes.
De qualquer forma, eu agora suspeito de qualquer comentários rubro-negro. E acho que todo esse comentário foi para justificar a presença de Ibson como titular da Seleção Brasileira.
Ibson é bom, e está bem. Está tão bem que é um dos melhores do campeonato, quiçá o melhor. Mas não é um gênio, tem de comer muito feijão com arroz para ser dono de uma 8 amarelinha.
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“aquele ridículo quadrangular, enxertado por uma manobra”.
O quadrangular já estava no regulamento antes do campeonato começar.
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Como flamenguista, não quero ver Ibson na seleção. Simplesmente porque os critérios para estar lá, tirando um Robinho da vida, não é o do futebol apresentado. Portanto, se é para poder encher o bolso de dirigentes e empresários do ramo esportivo, prefiro que ele fique no time que torço, sem desfalcá-lo. Até porque, para ser dono da 8, não precisa mais ser gênio. Isso acabou com a aposentadoria do Sócrates. Dunga, que levantou uma das taças, era?
Sobre a polêmica… Bem, entre me basear pelo futebol e o critério da CBF, prefiro o do futebol. É possível tomar como absoluta uma decisão por que um órgão oficial assim o decidiu? Essa oficialidade está acima dos critério do bom senso? Beleza. Então Renan Calheiros é inocente.
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Uma coisa é discordar sobre pontos de vista, outra é inventar, ou distorcer, fatos para justificar tais pontos de vista.
É importante se respeitar não só sua opinião, mas a dos outros também. Você pode se “basear” pelo futebol, e não concordar com o critério da CBF. Mas não é só você que pode fazer isso. Podem, e devem, fazer isso todos os torcedores, jornalistas e etc. A torcida do Sport, por exemplo, discorda totalmente da torcida do Flamengo nessa questão. E aí?
Como disse antes, o Flamengo é afiliado da CBF e tem que acatar suas decisões, se não estiver satisfeito, recorra judicialmente, desfilie-se, sei lá. Não pode é descumprir o regulamento e se auto-proclamar campeão. Simples assim. Se fosse este caso de 87 com o Vasco, por exemplo, duvido que manteriam suas posições sobre o assunto.
Seu exemplo é inválido, Renan Calheiros sequer foi julgado.
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A coluna publicada hoje no jornal “O Globo” esclarece a posição contraditória do São Paulo.
http://www.oglobodigital.com.br/flip/index.php?menuColunas=1
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É bom deixar bem claro que apesar de ser filiado a CBF,o Flamengo não pode acatar simplesmente qualquer medida absurda que seja aplicada pela entidade.Para isso existe STJD,um órgão que passou ganhar maior independência quando desembargador Luiz Zveiter foi afastado da presidência por acumular funções.Acredito que a entidade presidida por Rubens Aprobatto tenha bom senso e estabeleça o título nacional de 1987 ao clube no qual disputou dentro de campo o campeonato da primeira divisão.Muitos não devem saber,mas é norma internacional da FIFA da qual qualquer início de competição não podem mudar o regulamento durante a sua vigência.Portanto,Sport não é campeão como apregoam a CBF e o oportunismo dos dirigentes do São Paulo.Posição bem contraditória do presidente Juvenal Juvêncio principal aliado do presidente do clube do treze na época Miguel Aidar que sempre apoiou a validação do título da copa união.Recentemente no canal ESPN Brasil(para ser exato quatro meses),Miguel Aidar declarou na entrevista com Juca Kfouri se o Flamengo tinha direito de ser o primeiro penta,e ele reeiterou sua posição.Isso demonstra o oportunismo do clube paulista.
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Insistem na mentira…
Antes do campeonato começar, já era previsto o quadrangular final. O regulamento foi aceito e assinado pelo Flamengo.
É norma internacional da FIFA que quem decide os campeões de seus países é a confederação filiada a ela, no caso, a CBF.
Como disse antes, o Flamengo tem todo o direito de tomar as medidas legais que quiser. Por que não toma? Por que esperou até agora pra tomar?
O Juvenal, o Juca, a ESPN, o Blá Blá Gol, podem ter várias opiniões, só não podem distorcer a realidade, e nem declarar um time campeão, apenas porque acham isso.
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O regulamento foi modificado durante a vigência da competição em uma manobra da CBF.
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Serginho não quer discutir, mas cria tópico pra falar sobre o assunto. Victor não tem opinião formada, muda toda hora, esse sim, deveria antes de discutir, assumir uma posição.
Beira ao ridículo as indagações de mentiras. Não é “dogma” nem “fé”. É futebol. E isso o Flamengo mostrou dentro do campo em 1987.
Questões políticas, interesses… tudo isso é pequeno quando comparado aos 95 mil que estiveram no Maracanã em 1987 para ver o Flamengo conquistar seu 4º campeonato brasileiro.
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Ctrl C Ctrl V na veia.
Presidente são-paulino ratificou penta do Fla
Lance
Entregar a taça de pentacampeão brasileiro ao Flamengo, que era para ser um ato de cavalheirismo, passou à obrigação para o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio.
Pelo menos, de acordo com um comunicado do Clube dos 13, datado de 24 de junho de 1988, que tem entre seus signatários o dirigente do Tricolor.
O LANCE! teve acesso ao comunicado que será divulgado nesta segunda pelo Clube dos 13. O documento tem sete cláusulas e foi redigido após reunião na sede do Palmeiras.
Nele, os 13 clubes que participaram do encontro, além do Vasco (que não estava presente mas constou entre aqueles que ratificaram a nota) reservaram duas cláusulas para falar sobre o título do Flamengo na Copa União de 1987.
Na quinta, o Clube dos 13 enfatizou que a CBF errou ao não acatar a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que cassou o ato de proclamação de Sport e Guarani como os campeões brasileiros de 1987.
E na cláusula sétima foi expressada a opinião dos sócios do Clube dos 13 sobre os vencedores da competição. Para os membros, não há dúvidas sobre o quarto título de campeão brasileiro do Rubro-Negro.
“À vista de todo o exposto, confirmar, de forma maiúscula, que efetivamente o Flamengo e o Internacional são os legítimos campeão e vice brasileiro de 1987, qualquer que venha a ser, no futuro, próximo ou remoto, a decisão final que a respeito vier a ser tomada…” – escreveram na nota os membros do Clube dos 13.
Nesta reunião, Juvenal Juvêncio exercia seu primeiro mandato de presidente do São Paulo, referente ao biênio 1988/1989. E o desejo do dirigente em ver o Flamengo campeão era tanto que há atas de outras reuniões que registram sua inconformidade com o título dado ao Sport.
Carlos Miguel Aidar, que assinou o comunicado de 1988 como o presidente do Clube dos 13, já havia deixado a presidência do São Paulo, mas estava à frente do Conselho Deliberativo do clube.
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Em 1987 o campeão da 2ª Série do campeonato do ABEL foi o Santos.
Eu jogava no Vasco e fiquei em terceiro lugar sendo eliminado na semi-final, em jogo único, numa dramática decisão por pênalties (não deixarameu cobrar nenhuma das três penalidades do meu time, o que o futuro provou ser um erro).
Parabéns ao Santos, Campeão Brasileiro da 2ª Série do Campeonato de alunos do Abel.
Este campeonato, assim como o Campeonato do Clube dos 13, tinha critérios não-técnicos para definir seus participantes.
Guarani, Joinvile e Criciuma não puderam jogar o campeonato, Já o América-RJ participou, o que pelas regras do torneios que não permitia clubes com camisas muito parecidas, excluiu o Internacional de Porto Alegre (hummm… agora começo a entender talvez qual tenha sido o critério do Clube dos 13. Se Guarani, América e Sport jogassem, teriam de sair Palmeiras, Internacional e Flamengo – só não entendo como permitiram que Atlético-MG e Botafogo tenham jogado – talvez por isso tenham separado em dois grupos – só que Atlético e Botafogo ficaram no mesmo grupo – ah… sei lá… Saulo e Bender explicam os critérios depois).
Por ironia do destino, eu joguei no Vasco e Pablo no Fluminense. Disputamos a final do primeiro turno, advinhem quem foi o vice?
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Victor cada vez mais aumenta a ridicularidade de seus comentários.
Basear um campeonato, no campeonato do ano anterior é complicado mesmo.
Como o Fluminense jogou a 1ª divisão em 2000, se estava na terceira no ano anterior? Se fosse campeão seria justo, ou melhor, seria um título legal?
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E quem disse que eu acho certo o Fluminense ter jogado a 1ª divisão em 2000?
E de qualquer forma, não é tão ruim como seria se o Atlético-MG, vice de 99 não pudesse ter jogado o de 2000.
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O que interessa é que o Flu jogou. E se fosse campeão, seria “legítimo” segundo a CBF.
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Para colocar pingos nos “i’s” (favor iniciar todas as frases com o texto “Em minha opinião” quando forem ler):
1) Foi muito ruim para o futebol brasileiro e para o Fluminense o time ser alavancado da 3ª para a 1ª. É uma mancha na história tricolor que não tem como ser apagada.
2) Não me importa a opinião da CBF em nada. Não uso para ratificar minhas opiniões, como também não usaria para retificar.
3) Foi uma lástima a virada para que o Flu subisse, mas dentro da esfera esportiva, não consideraria ilegitmo reconhecê-lo como Campeão Brasileiro. No campeonato que ele disputou, estavam de fato os melhores times do campeonato do ano anterior. Teria derrotado todo mundo no campo, o que nem de longe ocorreu em 87. Nem por parte do Flamengo, nem por parte do Sport Recife.
4) Não houve campeão brasileiro em 1987. Proclamar dois campeões seria a saída mais fácil, mas em minha opinião seria um erro.
5) Também não reconheço o Corinthians como campeão mundial. Reconheço os outros que ganharam em Tóquio e o Santos.
****
Temos pontos de vista diferentes sobre assumir uma posição antes e durante uma discussão.
A posição que eu assumo depende de meus critérios. Nunca tinha parado para pensar que o vice-campeão de 86 tinha sido alijado da disputa de 87, e por isso, considerava o Flamengo campeão. Definitivamente eu não entro em um debate com o intuito de defender minha posição até as últimas consqüências, principalmente se no meio do caminho fico convecido que estava errado (não pelo meu julgamento, mas por uma análise mais descuidada), não faz sentido defender cegamente o que julgo um erro.
Premissa básica do ceticismo. Não posso ir contra a minha natureza cética por paixões clubísticas ou orgulho.
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Hehe… Victor propõe agora a extinção de 1987. Ou seja, a CBF deveria reconhecer que não houve campeonato algum naquele ano.
Mais uma vez, de novo, novamente… não é paixão, fé ou dogma. É futebol. Pelota rolando. Arquibancada cheia. Foguetes e bandeiras. E o Flamengo ganhou.
Entendo que os critérios do Clube dos 13 não eram perfeitos. Mas com certeza eram melhor que os da CBF. Não tenho o Clube dos 13 como verdade absoluta, acho até que são um bando de dirigentes que só olham para o próprio umbigo (vide o caso do São Paulo agora), mas que realmente foi uma tentativa de melhorar o futebol brasileiro, isso foi, e melhorou.
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Insistem na mentira. Quem alterou, ou tentou alterar o regulamento durante a competição foi o clube dos 13.
Tudo bem, pelota rolando, por que o covarde time do Flamengo não entrou em campo e derrotou Sport e Guarani jogando bola?
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De boas intenções o inferno está cheio.
A verdade é que 87 foi um paliativo. Eu gosto de usar a expressão sub-produto, e recorrerei novamente.
“Melhorar o futebol brasileiro” foi o que foi vendido. Isso foi um subproduto do que realmente ocorreu.
A questão é que os grandes clubes estavam de saco cheio de pagar a conta pelos pequenos e pela bagunça da CBF. Eu concordo com tudo isso e acho louvável para o negócio que se busque alternativas para que ele seja pelo menos auto-sustentável (o ideal é buscar o lucro).
Eu mesmo volta e meia tenho essa visão eugenista quando pergunto qual a validade dos times grandes jogarem campeonatos estaduais. Por que o Palmeiras tem de pagar a conta do Mogi-Mirim?
Só que escolheram a forma mais fácil de proceder a eugenia. Pela Lei do Mais Forte.
Juntaram-se os 16 clubes que atendiam aos critérios econômicos e tocaram o bonde para frente excluindo os demais que agregavam menos valor financeiro à operação.
Tal operação para “melhorar o futebol brasileiro” foi feita de uma maneira simplista. Se a questão era o número de equipes, que se reformulasse técnicamente com o tempo, como foi feito de 2000 para cá, com todos conhecendo as regras, que seriam iguais para todos.
Claro que, dessa forma, o Botafogo já estaria fora de 87, pois teria caído (para 87 jogariam os 30 primeiros de 86). Mas, organização requer esses cortes na própria carne.
Toda vez que utilizam esse expediente da facilidade, como as viradas de mesa para o re-ingresso do Grêmio no seu primeiro rebaixamento, ou do Fluminense da 3ª para a 1ª, o futebol brasileiro volta uns 10 anos no tempo.
87 foi tanto paliativo, que em 88 voltou a ter campeonato inchado. Logo, descarto que a gênese da criação da Copa União de 87 tenha sido para “melhorar o futebol brasileiro”. Foi mesmo uma queda-de-braço dos clubes com mais torcida contra a CBF. Nada mais que isso.
E nessa confusão toda, foi feito o absurdo de serem descartados times que estariam caso fossem obedecidos critérios técnicos. Eu cito o Guarani, apenas por ser emblemático, já que foi vice-campeão de 86.
O caso do América também é. Segundo Giulite Coutinho, o América acabou depois disso.
Outros times também se prejudicaram como o Bangu (embora esse caso aqui também não seja um caso de clube de santos. O dinheiro do bicho corria solto por ali).
****
Se fosse uma proposta de eugênia total, que se fizesse como a NBA. Sem rebaixamento. Fechava o clubinho.
Fechava-se para o Mundo também.
A questão da FIFA e da CBF entraria porque não se permitiria negociações com os clubes do exterior vinculados a ela, e nesse caso, seria importante a legitimação da CBF. E não deve ser por outro motivo que o Clube dos 13 não reinvindica judicialmente tal título.
Não houve legitimidade esportiva.
Como eu também não consigo encontrar argumentos para considerar o Sport campeão de 87, eu reconheço que o Flamengo foi campeão de um Torneio muito maneiro, que foi a Copa União de 87, mas não campeão brasileiro, por entender que não houve um campeonato brasileiro bem definido com os melhores times do Brasil, de fato, pelos critérios vigentes na época.
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Serginho além de insistir na mentira é bobão.
A verdade é que a derrotada CBF aceitou a Copa União do jeito que o Clube dos 13 propôs, mas inventou tal quadrangular ou “final” do campeão da 1ª divisão contra o campeão da 2ª (ou dos módulos)… sei lá, aliás, ninguém realmente sabe a aberração que a CBF queria fazer.
O fato é que o Clube dos 13 NUNCA aceitou tal confronto. E o Flamengo (e o Inter), como integrante(s) acatou(ram) a decisão.
Quem afirma que o Flamengo é fujão, covarde e blablabla… é um bobão, pois não sabe nada da história e fica falando essas baboseiras.
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Todo mundo sabe a ABERRAÇÃO
Ah, lógico futebol deve ser decidido no campo, se o Flamengo não entra em campo pra decidir, então não deve.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_União
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huahuahuauhauhau… tava demorando pra Serginho citar a sua mais nova dona da verdade. Wikipedia!!! Ridículo.
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Como já disse várias vezes.
O regulamento foi descumprido pelo Flamengo e pelo Inter.
É decisão judicial transitado em julgado que o Sport é o campeão de 87.
Esses são os fatos. Dogmas, fé e opiniões são todas as outras versões divulgadas neste tópico. O que é bom, cada um deve ter mesmo sua opinião.
Só restou mesmo ao Flamengo pedir, outro fato, pro São Paulo dar a taça que conquistou, aí sim, dentro de campo.
Quem é bobão afinal?
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Serginho e Kléber Leite. Dois bobões.
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Por diferentes motivos, mas 2 bobões.
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Quem é a dona da verdade, você?
Sei que você não gosta de ler, mas ali tem outros links e até documentos que comprovam tudo.
Encerro por aqui, até porque, agora estamos discutindo se eu sou bobo ou não.
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Que comprovam o quê???
Que o Sport é declarado campeão de 87??? Disso eu sei. Todo mundo sabe. Se não, não haveria discussão.
O bobão tá se superando…
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Pra mim pouca diferença faz, mas tem gente que acha importante.
http://oglobo.globo.com/esportes/mat/2007/11/03/327017828.asp
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Eu tinha lido em algum outro blog nos comentários algo sobre isso.
Ontem mesmo fui procurar no site oficial da FIFA e não achei nada à respeito.
O que encontrei foi o mesmo que encontrei hoje, na notícia que dá conta do título do São Paulo (o negrito é meu):
Sao Paulo won the Brazilian title in 1977, 1986, 1991 and 2006.
Flamengo also claim to have won five Brazilian championships, but their 1987 title is not officially recognised by the Brazilian Football Confederation (CBF).
Agência Placar e O Globo que por sua vez re-transmitiu a notícia fizeram mau jornalismo ao retransmitir a fonte sem um link.
O Blá blá Gol não fará. O link direto do site da FIFA é:
http://www.fifa.com/worldfootball/clubfootball/news/newsid=626663.html#sao paulo retain title
E quem quiser fazer manualmente, siga o seguinte caminho:
http://www.fifa.com/
Ache “Countries”, escolha “Brazil”.
Depois escolha “National League”
Nas Latest News, vá em “São Paulo retain title” (a data é de 01 de novembro, dois dias antes da de 03 de novembro da notícia do Globo On Line. Pode ser que tenha outra contraditória, mas eu não achei, e o veículo não me deu o link ou o caminho)
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Quem é ridículo mesmo?
http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/Campeonatos/0,,MUL170078-4276,00.html
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Concordo, ridícula a pedante camisa “Mengão é Penta”, dá até pena.
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Só para refrescar a memória dos sãopaulinos do que era a CBF em 1987:
“Em tempos de desmoralização do futebol brasileiro e de sua entidade principal no país, a CBF, uma reflexão me vem à tona: como será que ficam aqueles torcedores anti-flamenguistas que dizem que o título brasileiro de 1987 não foi ganho pelo Flamengo, pelo simples motivo que a CBF não o reconhece? Para esses, o campeão é o Sport Recife. Por inveja ou ignorância, insistem na tese de que a conquista do referido ano é pernambucana. Pois bem, de uma vez por todas, e por uma questão de justiça, já que o brasileiro notadamente não possui memória, vamos relembrar o contexto do futebol brasileiro da época.
Em 1987, a Confederação Brasileira de Futebol, tal como hoje, estava falida financeira e moralmente falando, graças ao descrédito em que havia mergulhado. O público estava exausto da baderna que sempre imperou na entidade, estava cansado dos campeonatos com duzentos, trezentos times. Ninguém mais se dispunha a investir em um campeonato realizado sob esses moldes amadores. Havia o risco, bastante real, de não ser realizado o campeonato nacional daquele ano por inexistência de recursos.
Diante de tal ameaça, os treze maiores clubes do Brasil, liderados por Carlos Miguel Aidar, então presidente do São Paulo, correram atrás de patrocínio e organizaram o seu próprio campeonato, a Copa União. Chegaram ao consenso de que o número ideal de participantes seria de dezesseis equipes, de modo que convidaram mais três para se juntar a eles. A CBF, cujas más administrações era a única responsável pela situação, não se opôs a que o campeonato dos dezesseis substituísse a antiga fórmula do Campeonato Brasileiro. Começava ali a maior revolução da história de nosso futebol. Começava ali um campeonato muito mais racional, em que todos jogavam contra todos, e não eram divididos em infinitos grupos, como vinha se fazendo até então. Tudo muito limpo, tudo muito organizado… até a CBF resolver deturpar a idéia.
Ocorre que a entidade regente de nosso futebol era comandada pela dupla Otávio Pinto Guimarães e Nabi Abi Chedid, de longe os mais impopulares dirigentes da CBF em todos os tempos. Perto deles Ricardo Teixeira é fichinha. Ambos se mantinham no poder graças à estratégia de se apoiar nos clubes pequenos. Alguma semelhança com as Federações estaduais de hoje? Não é mera coincidência, podem crer.
Eram os clubes de pouca expressão os que os sustentavam no comando, e a esses mesmos clubes parecia acintosa a idéia de se realizar um campeonato só com as grandes forças. Otávio e Nabi, por sua vez, tremiam de medo diante da possibilidade de os clubes constatarem que não precisavam da CBF para nada. Bastaria uma exploração racional de sua popularidade para que eles próprios pudessem gerir o campeonato nacional, organizando uma liga, como ocorre nos principais países europeus, como Inglaterra, a Itália e a Alemanha. Para a CBF, urgia “cortar as asas” dos grandes clubes. Logo surgiu a lamentável idéia de fazer com que o título fosse decidido entre os campeões do torneio dos times grandes, o Módulo Verde e o dos pequenos, o Amarelo, popular Segundona.
Uma idéia que repugna à lógica, no melhor estilo das criações geniais de nossa cartolagem. A primeira questão que devemos enfrentar é: a CBF tinha a legitimidade de se meter na regulamentação de um campeonato em cuja organização ela não ajudou em nada? A CBF, responsável pelo estado quase falimentar de nosso futebol, poderia inventar regras para um campeonato concebido justamente para que a bagunça e a politicagem da entidade fossem enterradas de uma vez por todas?
É claro, é evidente que não! Pois bem: a CBF fez das suas e inventou a tal regra que previa a disputa do título nacional pelos campeões dos dois torneios, ou melhor, dos dois módulos. Diga-se de passagem, com o campeonato já em andamento. Timidamente, inconscientes de sua própria força, os grandes clubes, por meio de coação, acabaram aceitando a idéia, mas, posteriormente, quando perceberam o sucesso de sua concepção de um campeonato racional, resolveram peitar a CBF e não se submeter aos seus caprichos.
Para os grandes clubes – e, portanto, para a maioria esmagadora da torcida brasileira – campeão brasileiro seria o campeão do Módulo Verde e fim de papo. Como todos sabemos, o Flamengo, com um time inesquecível – o último timaço da história de nosso futebol – após algumas partidas memoráveis, após espetáculos de Zico, Bebeto, Leandro e, sobretudo, Renato Gaúcho, após um show rubro-negro, o clube da Gávea se sagrou campeão do Módulo Verde. Foi o melhor do torneio entre os melhores. Em qualquer país sério deste mundo, isso bastaria para que fosse considerado o campeão nacional. Mas não no Brasil. Ou, pelo menos, não naquele Brasil de Sarney e de Otávio e Nabi. Para estes dois, era indispensável que o Flamengo disputasse o título com o vencedor do Módulo Amarelo.
E enquanto o Flamengo conquistava com brilho o Módulo Verde, o que acontecia no tal Módulo Amarelo? Na primeira partida da decisão da Segundona, perdão, do Módulo Amarelo, o Guarani venceu o Sport em Campinas por 2 x 0. Na partida de volta, longe, muito longe dos olhos e do coração do torcedor brasileiro, o Sport venceu por 3 x 0, o que não bastava para levantar a taça. O regulamento previa desempate por pênaltis, e lá se foram os dois times, sem que a torcida brasileira tomasse conhecimento disso, decidir nos pênaltis. Cada um bateu onze, e o placar continuava empatado. Diante da suprema falta de importância do resultado – afinal de contas, ambos os times já tinham garantido o acesso à primeira divisão do ano seguinte, Sport e Guarani resolveram dividir o título, como se tratasse de um torneio de várzea.
NÃO houve campeão do Módulo Amarelo de 1987. Chegamos a um ponto crucial. Segundo a CBF, o
título nacional haveria de ser disputado pelos campeões dos módulos Verde e Amarelo. Campeão do Módulo Verde quem era? O Flamengo. E o campeão do Amarelo? Não houve. Como, não houve? Não
houve. O Sport e o Guarani dividiram o título. Qual seria a solução para o impasse? Fazer o Flamengo disputar uma partida contra um combinado de Sport e Guarani? Claro que não.
É óbvio, é claro que o título deveria ser conferido, de uma vez por todas, ao Flamengo. E com muita justiça, afinal, o Flamengo fora o melhor entre os melhores. Acontece que as coisas não funcionam assim para a CBF. Consciente de sua força, o Flamengo, representando todos os clubes de grande torcida do Brasil, se recusou a decidir o que quer que fosse contra Sport ou Guarani.
Não havia campeão do Módulo Amarelo, o Flamengo não tinha mesmo porque botar em jogo o seu título. E mais: disputar essa patética final seria se curvar à CBF de Otávio e Nabi. Seria um retrocesso para o futebol nacional. E o Flamengo, como um cruzado da mais nobre das causas, enfrentou a CBF.
No final das contas, no ano seguinte, a CBF tratou de dar um jeitinho de Sport e Guarani terminarem aquela disputa de pênaltis interrompida pela indiferença de ambos. No ano seguinte, o Sport venceu o Guarani nos pênaltis. No ano seguinte, quando o Flamengo nem se lembrava da celeuma, quando o Flamengo não tinha mais o mesmo time, quando o Flamengo não vivia mais a mesma boa fase. É óbvio que o Flamengo se recusou, de novo, a jogar com quem quer que fosse.
Foi a deixa para que a CBF entregasse o título de mãos beijadas ao vencedor da Segundona. Aliás, a um vencedor que conquistou o título da segundona de um modo não muito transparente. Eis aí a base histórica para qualquer argumentação. É absurdo, ou simplesmente idiota, que alguém negue o título do Flamengo em 1987 sem conhecer tais fatos, baseando-se apenas no pronunciamento da CBF sobre o assunto. Baseando-se apenas no fato de que, em algum lugar nos empoeirados arquivos da CBF, há um livrinho em que consta que o Sport foi campeão daquele ano, após essa vergonhosa história que ele – o que nega o título do Flamengo – desconhece.
Creio que isso é o bastante para que qualquer indivíduo com um mínimo de juízo dê razão à torcida do Flamengo quando grita, convicta de seus méritos, “Pentacampeão”. Pois o Flamengo conquistou aquele título na base da raça, do suor, do amor à camisa. E só não o botou à prova contra quem quer que fosse por uma questão política: naquele momento, o Flamengo representava os anseios dele, do Corinthians, do São Paulo, do Vasco, do Inter, do Atlético Mineiro… de 95% da torcida brasileira, contra a cartolagem que reinava na CBF.
Podem acreditar, se o Flamengo tivesse ignorado a questão política, e tivesse jogado contra o Sport, teria massacrado o timinho pernambucano. Do elenco carioca, dez jogadores passaram pela Seleção Brasileira. Dos pernambucanos, nem um único e escasso jogador teve esse privilégio. Mas, pesando as suas prioridades, o Flamengo entendeu por bem se contentar com o reconhecimento do povo, e ignorar solenemente a opinião de Otávio e Nabi sobre o assunto. E, convenhamos, o Flamengo estava coberto de razão. Pois ser campeão não significa – nunca significou – ter o seu nome inscrito num empoeirado livrinho, roído por traças e coberto por teias de aranha. Ser campeão é ter alma de campeão, é sentir-se como tal. É saber que venceu a tudo e a todos quando foi necessário. Em suma, é campeão quem comemorou o título. E a torcida do Flamengo comemorou como ninguém.
O país parou para ver a final entre Flamengo e Internacional, para ver 95 mil pessoas comparecerem ao Maracanã a despeito do dilúvio que inundara o Rio de Janeiro naquele 13 de dezembro de 1987. O país parou e a torcida do Flamengo deixou o Maracanã com a íntima convicção de que era a campeã brasileira. Por outro lado, eu me pergunto quem viu o jogo entre Sport e Guarani. Alguém viu? Alguém largou o que estava fazendo para ver pela televisão os dois times dividirem o título da segundona? Aliás, nem passou na TV… O país parou para ver o Sport campeão do Módulo Amarelo? Não. Mas, se a CBF teima em considerar campeão um time que conquistou seu dúbio título longe dos olhos de todos, azar o dela. Sinal de que ela não entende nada de futebol. E a torcida do Flamengo, a maior da Terra, pode continuar enchendo a boca para gritar “Pentacampeão”!!!
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huahuahua… muito bom Serginho chorando o penta do Mengão.
Junte-se ao Sport e à CBF.
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Chega a ser cômica essa discussão. Independente dos argumentos usados por terceiros, todos sabem e viram quem ganhou a Copa União de 87.
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Seria um tanto fictício não ver considerando o principal veículo de mídia do País um dos patrocinadores do campeonato.
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A culpa é da Globo.
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Quer saber?? Quem acha que o Flamengo não é o campeão de 87, pode estar certo. E quem acha que o Flamengo não é o campeão de 87 também pode estar certo. Mas como??? No Brasil. Onde a bagunça impera e sempre foi a tônica de tudo que é feito aqui, há sempre margem para uma discussão como essa. É engraçado que o Juvenal Juvêncio tenha na época assinado o termo que confirmava o título rubro-negro. É engraçado que o Flamengo só tenha resolvido correr atrás disso quando o clube do Juvenal resolveu não concordar com o que assinou vinte anos atrás. Mas, da mesma forma que a Copa João Havelange (sim, o caso é diferente, mas o princípio era o mesmo, uma manobra para colocar o meu time de volta à primeira divisão) não sofre ressalvas. E o Vasco é campeão (mesmo depois do alambrado e de vencer o azulão quando já era azulinho) porque isso foi o campeonato brasileiro daquele ano. Em 87, o brasileiro foi aquilo, feito sei lá como, por sei lá quem, obedecendo sei lá que critério, e o campeão foi o Flamengo, porque ganhou entre os melhores. Se a CBF não reconhece o fato, é muito mais por politicagem do que por critério desportivo. Taí o problema. Nunca ouvi falar de problemas assim na Liga Inglesa, campeonato centenário, com regras centenárias e uma lista de campeões inquestionáveis. Ou no Calcio Italiano, que só para não dizer que o mundo é prefeito, teve aquele incidente com Milan e Juventus. Mas demosntrando que o que está escrito vale, a Velha Senhora foi rebaixada mesmo. Não é o caso dos campeonatos realizados pela CBF do Ricardo Teixeira. O homem que vai organizar a nossa Copa do Mundo.
Os dois lados têm bons argumentos em suas defesas. Uns defendendo a ética ou o regulamento, outros defendendo o esporte, o que rolou em campo. Mas por quê, ó Deus por quê, as duas coisas não podem andar juntas aqui no Brasil?????
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É Robinson, concordo com vc. Só que muitos aqui, que dizem que flamenguista é cego pela paixão clubística, não conseguem entender isso. Por que? Pela paixão clubística dos mesmos.
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Robínson, por incrível que pareça, os campeonatos da era de Ricardo Teixeira são menos questionáveis e menos bagunçados que os de antes.
A CBF não deve reconhecer por politicagem, porque ela caga para o critério desportivo. Para ela não teria o menor problema passar por cima do critério desportivo e aceitar o título do Flamengo. O Flamengo não foi campeão entre os melhores. Foi campeão entre os de maiores torcidas e apelo de público e mídia.
Na Copa João Havelange, já que virou bagunça, arrumaram um jeito de subir Fluminense e Bahia, mas não foi criada exclusivamente para isso (para ser sincero, acho que não foi criada nem para isso). A CBF tinha de fazer algum cambalacho porque o Gama ganhou na Justiça seu lugar na 1ª Divisão. Aí que cagaram a porra toda, subiram logo Bahia e Fluminense.
Na época eu achei sacanagem, achava até que o São Caetano ganharia em São Januário pelo andar do jogo e a fase do Azulão. Foi uma chiadeira dos diabos, mas a queda da grade em São Januário foi um acidente (responsáveis deveriam ter sido responsabilizado e coisa e tal). O jogo tinha de ser cancelado mesmo. Muita gente se machucou ali e não tinha como atender a demanda de vítimas ali na hora e no estádio. Sem contar que ficou aberto um buraco entre a grade e o campo no estádio cheio.
Na época, previ que o título do São Caetano tinha ido para o espaço, pois achava que o time pequeno não manteria os jogadores e não poderia competir com a estrutura do Vasco para se manter até janeiro. O Vasco venceu mesmo, como eu esperava, mas não pelo que eu esperava. O São Caetano não era um nanico um mês depois. Tanto não era que foi vice-campeão no ano seguinte de novo.
Ah… mostrando coerência, lembro que eu sempre dizia que não veria o campeonato de 2001 caso o São Caetano não disputasse (havia essa possibilidade).
Nenhum lado tem bons argumentos em sua defesa. Talvez um único lado tenha bom argumento, o América-RJ que se recusou a disputar qualquer coisa em 87. Tanto o campeonato do clubinho, que foi tão pontual que o clube não manteve o campeonato no ano seguinte, quanto o da CBF, sem os times de maior torcida.
E claro, defende-se a ética quando ela é favorável ao próprio clube. O São Paulo não é santo nessa brincadeira. É do clubinho e agora diz que o Flamengo não é 5 vezes campeão (essa porra de penta em nenhum critério pode ser dito – o campeonato tem todo ano, só faz sentido dizer penta se forem 5 vezes seguidas, como o Santos de Pelé) por pura conveniência. Não dá para levar o São Paulo à sério, o próprio clubinho e 87.
Ninguém faz nada pensando na estrutura ou na correção. Mudanças de regulamento só são propostas quando não há prejuízos imediatos para quem propõe, e vida que segue. E isso vai adiante em todas as esferas. Veja que o argumento para manter ou acabar com a CPMF é que oposição pode vir a precisar dela depois ou que pode bagunçar a vida de quem governa agora. Ninguém discute se é necessário ou não para o futuro do País. Se devemos fazer esse esforço mesmo ou é desnecessário.
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Só por instalarem o sistema de pontos corridos e mantendo todo ano a mesma regra já foi um avanço imenso. Mas não importa quem foi chamado ou por quê o foi, mas naquela molambada política que foi a Copa União, quem venceu em campo foi o Flamengo. E eu acho que deveria valer.
Sobre ser penta, aí realmente vale a conta dos campeonatos seguidos.
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A Copa João Havelange difere fundamentalmente do que ocorreu em 87, uma vez que todos os times cumpriram o regulamento da competição.
Para ficar com a taça em questão, o time teria que ganhar 3 vezes seguidas (ser tricampeão) ou 5 vezes ao todo (o termo penta é usado apenas pelo costume brasileiro).
Da minha parte, não deixo que paixão clubística interfira nas minhas opiniões.
Essa estória de que o Flamengo não correu atrás antes é outra mentira, visto que perdeu seguidamente na justiça, todos os recursos, para o Sport Recife, tendo inclusive que pagar a conta dos advogados do clube pernambucano.
Também acho que futebol deva ser decidido dentro de campo, como Sport e Guarani decidiram, e como Vasco e São Caetano o fizeram. Quem não entrou em campo foi o Flamengo. Que aliás, deveria ter sido rebaixado por isso.
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A propósito, desafio alguém a apontar uma única vez que tenha sido incoerente em meus comentários.
E mais, ficam falando do tal Juvenal como se ele pudesse outorgar o título de campeão brasileiro a quem quer que fosse. Apenas pra constar, quem pode fazer isso é a CBF.
E por fim, é tipíco da sociedade brasileira, colocar a culpa de todos os males do futebol na CBF, quando ela só reflete a vontade dos clubes, que ano após ano aprovam a administração Ricardo Teixeira. Nessa guerra aí não tem mocinhos, ou o Márcio Braga agora é exemplo de comportamento?
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Serginho, o senhor correto, que dá conselhos para não pagarmos impostos como protesto contra o governo.
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Exatamente. Se não está de acordo com o sistema, saia dele, proteste. Mas, acima de tudo, assuma as conseqüências dos seus atos.
Agora, caramba, acho que todas as alegações flamenguistas são MENTIROSAS, exceto a que o Flamengo venceu o módulo verde, acho que todas as outras são mentiras. Lamentável.
E o pior, continuam. Eu NUNCA dei conselhos para não pagarmos impostos, apenas disse que o povo brasileiro deveria protestar contra a corrupção endêmica do país. Nisso colocaram que a única alternativa seria protestar com violência, fato que repudiei, colocando o não pagamento de impostos como uma possível alternativa pacífica de protesto, sem mais.
Realmente lamentável.
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“corrupção endêmica”… e vota no Eurico.
Lamentável é ficar dizendo que é “mentira”. Parece um gravador, “é mentira, é mentira…”
Não tem paciência pra ler, tudo bem, não quer conhecer os fatos, tudo bem, quer ficar alienado, tudo bem… mas é realmente lamentável ficar dizendo que tudo é “mentira”.
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Vocês não param de mentir, por que eu vou parar de falar que vocês mentem?
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Até hoje não há nenhuma acusação, repito, nenhuma, em que o Eurico tenha cometido qualquer ato de corrupção. Existem outras. E mais, não voto nele há quase 10 anos, minha opinião sobre as pessoas muda de acordo com o que as pessoas apresentam. Não vejo nenhum mal nisso.
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Poisé… como se alguém botasse a mão no fogo por todos os políticos em que votam… A gente vota em quem acha certo, se depois se prova que era a pessoa errada, se pára de votar nela… Simples.
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[…] E não posso deixar de provocar também, e perguntar quando que o Guarani foi para a Libertadores pela última vez? […]
[…] o lado benéfico dessa palhaçada de auto-afirmação de Taça de Bolinha. Pois se algum time merece se auto-afirmar, esse time é o Santos, pois com a oficialização de […]
Deixando aqui a cronologia do caso do post de maneira definitiva.
Estabelecendo a cronologia definitiva de 1987:
1- CBF outorga organização do Campeonato Brasileiro ao C-13.
2- C13 separa 16 clubes aleatoriamente e monta um campeonato e vende seus direitos.
3- Diante do fato de que o C-13 não organizou o Brasileiro, mas somente uma parte com 16 clubes ignorando tudo mais, a CBF organiza o campeonato e determina o regulamento. Fecha o acordo com o C13 7 (SETE) dias antes, conforme publicado no JB do dia 04/09/1987, página 26, com a manchete: “CBF e o Clube dos 13 chegam em fim a um acordo” (link: Página 26 do Link: http://news.google.com/newspapers?nid=0qX8s2k1IRwC&dat=19870904&printsec=frontpage)
4- O campeonato começa.
5- Os módulos verde e amarelo são concluídos. Flamengo convoca arbitral para propor alteração do regulamento e cancelamento do quadrangular final. Porém para que tal alteração fosse possível, era necessária UNANIMIDADE conforme resolução do CND.
6- Como não houve unanimidade no arbitral, CBF mantém cruzamento. Notícia veiculada no JB do dia 16/01/1988, página 21, com a seguinte manchete: “Arbitral sem unanimidade faz CBF manter a 4a. fase.” (link: http://news.google.com/newspapers?nid=0qX8s2k1IRwC&dat=19880116&printsec=frontpage)
7- O quadrangular é marcado e Inter e Urubu tomam WO.
8- Sport e Guarani decidem e Sport recebe taça da CBF e comemora em jogo transmitido pelo SBT para todo Brasil. Globo não transmite porque Sport não permite.
9- Flamengo tenta, via CND, e este valida título do urubu como campeonato brasileiro, contrariando sua própria resolução.
10- Sport entra na justiça, pois decisão política do CND contrariava sua própria resolução. Sport vence. Flamengo e a União recorrem e perdem em todas as instancias e no STJ. No final das contas, depois de anos e anos, o processo transita em julgado em 1997 tornando a decisão “irrecorrível”.
Por fim, segue o link com a decisão da justiça transitada em julgado A FAVOR DO SPORT RECIFE, ao contrário do que postou um certo URUBU, dizendo exatamente o que expus aqui.
http://www.trf5.jus.br/archive/1997/04/199405000372353_19970424.pdf
Sem mais dúvidas acerca do assunto.
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Ah sim, outra informação importante: Sport não entrou na justiça contra CBF NUNCA. Entrou contra Flamengo e contra a União (CND). Por isso, nunca foi e nunca será punido pela FIFA.
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Novela próximo do fim:http://www.lancenet.com.br/flamengo/Copa-Uniao-Flamengo-Sport-STJ_0_977302483.html
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Não tá no fim não. Porque como pro Urubu não vai dar em nada, o xororô vai continuar eternamente…
Trechos da matéria CLIPADA pelo Saulo:
Depois vem:
26 anos ou 1 ano? Que eu saiba esse troço já foi julgado na década de 90. O que tem um ano é essa nova tentativa…
Fosse eu urubu e mau-caráter, torceria pra isso nao se resolver logo, mas sim ficar enrolando eternamente… para que eu pudesse continuar com essa história. O único prejudicado em levar essa historia adiante é o urubu.
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Bom, entao de 87 a 2011 ela não reconheceu. Mas ela não pode reconhecer, porque tal situação não existiu. Imagina se ela resolver reconhecer a taça rio de 196X como brasileiro? fodeu.
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Logo, o urubu até hoje NUNCA foi campeão brasileiro de 1987. Só para Juca. Por razões óbvias. Ele é o inventor da mentira.
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Claro que vai dar um ponto final, a CBF será obrigada a reconhecer o Flamengo e o Sport como os campeões de 87. A decisão de reconhecer os títulos do Palmeiras no mesmo ano pela Taça Brasil e Gomes Pedroza abriram esse precedente.
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Agora a flamengada vai escolher inclusive qual decisão judicial quer acatar. Mas acho que vai ter que acatar NENHUMA.
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Mentira, Saulo.
A questão do Palmeiras não tem absolutamente NADA a ver com a questão de 87.
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Até pq em 67 e 68 eram dois torneios diferentes. Em 87 eram dois módulos do mesmo torneio. Não faz sentido ter dois campeões. Se for, será somente pra agradar a nassaum.
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Os módulos amarelo e verde eram competições distintas, equivalentes as séries A e B do brasileirão. Esse cruzamento sequer era previsto antes do início, houve uma virada de mesa e contraria a própria resolução internacional prevista pela FIFA. Se a CBF teve a mesma boa vontade de unificar a Taça Brasil e a Gomes Pedrosa, deveria fazer o mesmo em relação a Copa União.
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Saulo,
Quem venceu o módulo amarelo? Sport.
Quem venceu o módulo verde? Flamengo.
Quem venceu o cruzamento? Sport.
Então o Sport será bicampeão de 87 e o flamengo campeão de 87?
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Puta que o pariu, Saulo!
A Gomes Pedrosa e a Taça Brasil são DOIS campeonatos nacionais que poderiam ter dois campeões e, por isso, o campeão das duas tem dois títulos nacionais.
A Copa União é uma só e tão querendo que tenha dois campeões.
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Ele não entende… é meio tipo o bi-campeonato estadual (com muitas ressalvas em favor deste) de 79 conquistado por ele mesmo.
A fonte é a Wiki. Então, não é 100% confiável. Mas é uma versão.
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Matheus, a Taça Brasil tinha o mesmo formato inicial da atual Copa do Brasil: os campeões estaduais participavam em jogos eliminatórios e sequer existia fase classificatória. A Gomes Pedrosa já era composta por um número maior de times e tinha fase classificatória. Essa segunda eu mesmo já tinha que o reconhecimento era merecido. Se fosse levar o seu critério, em 2003 o Cruzeiro deveria levar dois brasileirões nas costas.
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Não, Saulo.
A CBF igualou a Taça Brasil ao Campeonato Brasileiro à época. Foda-se o formato.
Se a CBF resolver que a Copa do Brasil também é brasileiro, o Cruzeiro foi bi em 2003.
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A CBF unificou todos esses títulos porque queria implodir na época o Clube dos Treze, o Kléber Leite perdeu a eleição e o Fábio Koff era persona non grata pelo Ricardo Teixeira. A Patrícia Amorim caiu na armadilha e se deu mal depois.
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Como a unificação levaria a implosão do C-13?
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Foi um presente da CBF quando o Santos, Fluminense, Botafogo, Cruzeiro…saíram do Clube dos Treze e rapidamente os títulos da Taça Brasil e Gomes Pedrosa foram reconhecidos. Muita coincidência.
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Isso são conjecturas que você e o Juca Kfouri fazem.
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E fosse eu Urubu, bom caráter e ainda crente que a Copa União foi o tal Brasileiro com os tais 16 melhores times me envergonharia com isso:
Não há briga indignada pelo que entendem ser justo e verdadeiro, mas sim uma barganha chorosa por um acochambre jurídico que valide uma titulação de qualquer forma.
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Mas nunca ouve…
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Por parte do Flamengo eu não sei, mas de minha parte enquanto eu acreditei que a Copa União era o campeonato dos 16 melhores times do Brasil defendia ferrenhamente que o Flamengo era o Campeão Brasileiro e Sport campeão de uma Segunda Divisão.
Felizmente Bender e Saulo mostraram-me como eu estava enganado, proporcionaram-me a oportunidade de refletir sobre 86 e mudei imediatamente o posicionamento diante das novas premissas trazidas à luz pela pesquisa e discussão.
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[2].
Mas no caso deles, eles sabiam da lorota desde o princípio. Imaginavam que os tempos de controle sobre a informação seria eterno.
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Só demonstra o quanto eles sabem que estão sem razão.
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Novela próxima do fim, mas não com o final esperado pelo Saulo…
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A novela acabou tem tempo.
Os caras agora estão vendo Vídeo Show e Vale à Pena Ver de Novo.
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É por aí! :D
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Eu não tenho essa certeza não. O Brasil é um país inacreditável. Qualquer merda pode acontecer.
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Renato, após ouvir a notícia de que ele não foi campeão em 1987.
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Campeonato de 1987 tem dois outros comparáveis a ele: 1993 e 2000. Ambos têm apenas um campeão: respectivamente, Palmeiras e Vasco. A diferença de 1987 para os outros torneios é que nesses os times do módulo dos grandes resolveram disputar as finais.
Quem defende o título do Flamengo em 1987, quer premiar quem fugiu. Problema nenhum, claro, se acha justo tem mais é que defender mesmo, mas isso tem que estar presente no argumento. Por que quem fugiu merece ser campeão e quem foi para a briga (como Corinthians em 1993 e Cruzeiro em 2000) não?
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