Home   Open-Bar   Trollagem   Bolão   Mercado da Bola   Copa do Brasil   Seleção   NFL   Contato  

Volta Teixeira!

July 17th, 2014 por | Categorias: Futebol.

Tanto fizeram, que tiraram Ricardo Teixeira da CBF.

O resultado é esse aí…Não há possibilidade de sucesso.

 

 

Inscreva seu e-mail e confirme pelo link eviado para receber novos artigos do Blá blá Gol.

67 Comentarios Enviar por e-mail Enviar por e-mail

67 Comentários para “Volta Teixeira!”

  1. Marco Abi
    17/07/14 - 14:06

    O que é sucesso? Ele deverá ter bastante sucesso, como teve qdo assumiu posição no Flamengo.

    Saiu e tornou-se empresário de vários jogadores. Plantou uma árvore de dinheiro da qual coleta até hoje.

    Deve ter sucesso em plantar novas árvores agora.

    Responda a este comentário

  2. Victor
    17/07/14 - 14:07

    O cara não é agente de jogador?

    Show de bola. Fica tudo mais maneiro quando escancarado.

    Responda a este comentário

    Victor

    Aliás… não era ele quem coordenou a carreira de… Adriano?

    Responda a este comentário

    Yuri

    Sim! huahuhahauhauhua…

    Responda a este comentário

  3. Bender
    17/07/14 - 14:51

    Técnico??? Huhauahuahaua…

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    “Diretor de Seleções”

    Responda a este comentário

  4. Matheus
    17/07/14 - 14:56

    Oremos.

    Responda a este comentário

  5. Yuri
    17/07/14 - 15:27

    Eu pensei a mesma coisa. Tiraram o cara que pegou a CBF estraçalhada, sem capacidade de fazer um campeonato direito e a entregou multicampeã e multimilionária. Daí botam um são-paulino e um palmeirense no comando. Primeiro mega-vexame já foi. Outros virão.

    Responda a este comentário

    Bender

    Comentei isso com a galera durante a Copa. Lembro que ainda mandei que o Juca tinha conseguido tirar o Teixeira de lá e agora fica martelando o atual presidente. Acho que qq um que esteja lá, Juca vai meter o malho.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Juca vai meter o malho em qualquer presidente que assumir a CBF. A única possibilidade de não se ver nenhuma crítica ao presidente da CBF por parte dele seria se O PRÓPRIO FOR O PRESIDENTE.

    P.S.: Não duvido nada que este seja o sonho mais íntimo que ele tenha.

    Responda a este comentário

    Yuri

    Nem dá pra falar que ele é clubista, pois o que ele mais faz é descer o malho no Andrés Sanchez… ele é idiota mesmo.

    Sonho ESPNico: TRAJANO, JUCA E MAURO CEZAR PEREIRA como triunvirato comandando a CBF.

    Responda a este comentário

  6. Serginho Valente
    17/07/14 - 16:45

    No final das contas é tudo por dinheiro.

    Quando você vê a quantidade de dinheiro que um plano de saúde coloca num clube, você imagina quanto desse dinheiro pode acabar indo para o presidente dessa empresa.

    Quando você vê a quantidade de dinheiro que um jogador ruim ganha para estar (nem digo jogar) num clube, você imagina quanto desse dinheiro pode acabar indo para o presidente desse clube.

    Aí você imagina as qualificações necessárias a um diretor de seleções, e vê quem foi escolhido e entende muita coisa.

    É tudo sempre o dinheiro, mas pelo menos antes o cara entendia do assunto, era competente.

    Responda a este comentário

    Andre

    É o mal de não ser profissional nem amador. O meio termo é sinistro.

    Responda a este comentário

  7. Gaburah
    17/07/14 - 19:44

    Eu avisei que nada mudaria.

    Me enganei.

    Vai piorar.

    Responda a este comentário

  8. Paulo Affonso Pimentel Junior
    18/07/14 - 15:12

    Quem tem que mudar esta pouca vergonha é o congresso.
    Coisas boas parecem estar vindo de lá.
    O JK, acompanho bem, zero interesse em ser cebeefiano. Inteligência maior no deserto fosfatal jornalístico. Mesmo com suas frescuras paulistanas.

    Responda a este comentário

    Victor

    Congresso, Juca, Marin, Teixeira, Paulo André e cia querem o controle do futebol para ou fazer valer o granismo, ou ideologismo ou qualquer ismo que valha.
    Que se matem pelo Futebol. Fodam-se.

    Futebol e demais políticas públicas não estão mais na minha pauta de interesses.

    Do esporte eu me beneficio praticando-os regularmente por lazer, sociabilização e saúde. Do Futebol da TV eu já aprendi a extrair o que me interessa que é um pingo de emoção torcidal, convivência social/profissional/familiar e ambiente farto para praticar retórica e dialética, bem como aprender com o blog sobre tráfego on-line.

    Como eu gosto de futebol na TV, eu apenas torço por um ou outro player prevalecer. E no caso, torço pelo Juca Kfoury porque ele é meio filho da puta como eu e preza pela Eugenia, coisa que eu também faço por conforto mental. Juca preza pela Eugenia porque é mais fácil para ele concentrar a porra toda e vender seu proselitismo sem espalhar muito. Eu, porque já assimilei a Literatura/Mitologia dos Grandes e tenho preguiça de ficar atualizando com times alvissareiros.

    Maldita hora que a FIFA embarreirou a Liga Eugenista do Juca. Ia ser foda ter uma NBA futebolera aqui para contarmos história ao invés desse lixo que todo ano rebaixa um Palmeiras, Vasco ou Flamengo.

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    Velha ideologia Tiotonicana… “vai dar pra cumer siri?”
    Cada um na sua… respeito.
    Ele não lia nem comentava o JK mesmo…rs
    Saudades!!!

    Responda a este comentário

  9. Paulo Affonso Pimentel Junior
    18/07/14 - 15:30

    http://blogdojuca.uol.com.br/2014/07/o-baile-alemao-e-o-jogo-de-cena-brasileiro/

    Responda a este comentário

    Bender

    “O Ministério do Esporte (ME), criado para essa finalidade, é dominado por “comunistas” incompetentes e está desmoralizado por tantos escândalos de corrupção. Desde que foi criado, há 11 anos, sempre foi gerido pelo PCdoB para irrigar suas campanhas políticas e nunca estabeleceu metas ou elaborou projetos consistentes.

    Boa!

    “A goleada para a Alemanha é apenas um sintoma da falta de uma política pública para o setor.”

    Não!

    Responda a este comentário

    Matheus

    Deus me livre ver o governo meter o dedo incompetente no futebol.

    Responda a este comentário

    Andre

    Deixa ele lá fodendo PEtrobras, BAncos e etc… Futebol não!

    ACho que o governo deveria sim interferir no FUTEBOL e na BOCHA.

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    O que raios nesta joça não é regulado por alguma política pública?
    Até a feira… sempre as quintas… na rua tal… de tal a tal hora.
    Vcs conhecem o pasquale?

    Responda a este comentário

    Andre

    A feira, querido Paulo, utiliza um espaço publico.

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    Se a feira usa espaço público é regulada por política pública.
    É o que eu disse.

    Responda a este comentário

    Andre

    E que tipo de regulação vc quer no futebol? Já nao existe?

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    A regulação existe, só que é falha. Se a convenção do seu prédio é cheia de furo o que vc faz? Conserta.
    É o que pede o texto. E idealmente a CBF deveria ser a consultora. Mas ela está podre. Então cabe ao Estado intervir.
    Não para organizar campeonato, mas para dar transparência, democratizar, mudar a forma de troca de comando, etc.
    Isso até já começou. .. é seguir adiante.
    E o Bom Senso trouxe os artistas a discussão.
    Não podem ser alijados.

    Responda a este comentário

    Andre

    A regulação existe, só que é falha. Se a convenção do seu prédio é cheia de furo o que vc faz? Conserta.

    Quem conserta? A assembléia de condôminos. Não vem o Estado consertar não. E se os condominos não consertarem e isso gerar um monte de conflito, problemas trabalhistas com funcionários e etc, Estado será solicitado a atuar, na esfera do judiciário pontualmente, e ele o fará seguindo as leis E a convenção na sua FORMA VIGENTE. Mas continuará cabendo aos condôminos consertarem a convenção e NUNCA ao Estado.

    É o que pede o texto. E idealmente a CBF deveria ser a consultora. Mas ela está podre. Então cabe ao Estado intervir.

    A CBF deveria? Quem disse? O Estado não tem que intervir numa entidade de direito privado. O máximo que ele pode fazer é criar regras gerais. Não há o menor cabimento dele, Estado, dizer: “Olha o seu mandato tem que ser de X anos”.

    E o Bom Senso trouxe os artistas a discussão.
    Não podem ser alijados.

    “Artisitas” mesmo. Os caras querem pleitear algo para si próprios, o que deveria ser feita pela via correta: o sindicato dos atletas. Porém, TODOS ELES, sem exceção, desejam jogar na EUROPA.

    “Artistas” são incapazes de administrar porra nenhuma. São habilidades diferentes. MUITO DIFERENTES. Muitos deles não administram nem a própria casa.

    Cara, nem acredito que to respondendo essa insanidade.

    O que o comando da CBF traz de prejuízo para o país? Surreal. Lembrar a aberração da CPI da CBF porque o Brasil perdeu de 3×0 da França na final de 98… Que paisinho de merda esse aqui. Meu Deus.

    Todo mundo quer uma asinha pra se esconder debaixo. O governo precisa resolver pra gente, pois somos animais dependentes dele. Se eu nao estudo, mesmo tendo condições, culpa do governo. Se eu sou incapaz, culpa do governo.

    Aí vai o governo, mantém o cobrador de ônibus. Uma função que não existe, ACHANDO que está protegendo alguém, quando na verdade está atrasando o país inteiro.

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    O botequim que é o esporte aqui não é outra coisa senão a falta de política publica “inteligente”.
    A burrice que a rege hoje é digna do mais nobre dos jegues.

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    Política pública regulamenta a anarquia.
    O SUS por exemplo regula a saúde.
    Regula desde o PSF até o Sirio Libanês.
    Uma política publica desportiva define o papel e deveres de uma federação esportiva, por exemplo.
    Independe se é governamental ou privado.

    Responda a este comentário

    Andre

    Paulo, ao invés de teorizar, podemos fazer o seguinte:

    Vamos ver como funciona essa porra nos EUA, na Inglaterra, na Suíça, Suécia, Dinamarca, Noruega.

    Copiemos. Pronto.

    Responda a este comentário

    Andre

    Se o governo quer interferir, que comece pela bocha, porque onde ele poe a mão desgraça tudo…

    Aliás foi ele fazer a porra da lei Zico-Pelé e começou a acelerar a cagada.

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    Certo.
    Então criam uma lei burra para que se pague mil reais de imposto para cada comentário deste post.
    Qual sua atitude?
    a) Reclamar até a goela fazer bico.
    b) Esperar a próxima eleição para eleger melhor.
    c) Lamentar a lei burra e nostalgiar os antigos momentos.

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    As leis, portarias e resoluções são tentativas de se aprimorar a convivência.
    Nunca serão perfeitas.
    Nunca viveremos sem elas.
    Ou então vira índio meu caro.

    Responda a este comentário

    Andre

    É uma relação de consumo. O governo regula criando regras nas relações de consumo e legislação trabalhista, por exemplo, que permeiam na transversal todas as atividades que as envolvem, sendo futebol ou nao.

    O que ele NAO TEM QUE INTERFERIR é na condução da parada fiteboleira. Porque não é alçada dele.

    Então me diga: onde vc acha que o governo deve interferir no futebol? E isso é motivado por um resultado de campo? 7 x 1? É sério isso?

    Onde vc acha que o governo entra?

    Vejamos se nos países supramencionados o governo interfere da forma ocmo vc possa estar imaginando e vamos ver se lá, por esse motivo, as pessoas viraram indios.

    Aliás, os EUA são formados por indios?

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    Os EUA são movidos a resultados.
    Se eles vêm sem intervenção ótimo.
    Se não vêm há intervenção se houver interesse publico.
    Difícil né?

    Responda a este comentário

    Andre

    Os EUA são movidos a meritocracia.

    O futebol nos EUA nunca ganhou nada. E nunca houve intervenção de nada. Lá o cara toma iniciativa monta autodromo, time de futebol, estádio do caralho de asa do dinheiro próprio. Se nao der certo, preju dele e foda-se. Ele fecha.

    Qual é o interesse publico no futebol que eu nao entendi até agora?

    Só entra em voga depois de perder de 7? Que baboseira. Governo tem que cuidar de saúde e educação. Mais porra nenhuma.

    Responda a este comentário

    Andre

    Minha atitude é achar que o governo nao tem que regulamentar isso, pois fere a liberdade individual.

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    Neste raio de suruba vc escolhe onde se posicionar.

    Responda a este comentário

    Andre

    O governo é incapaz em suas obrigações mais elementares.

    Não deve perder 1 segundo com algo que não o afeta e nem afeta a ninguém.

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    Viaja não amigo.
    Uma lei federal nos EUA, assinada no começo dos anos 60, garantiu aos times a possibilidade de agregar a venda dos direitos de transmissão dos jogos, sempre em leilão. Nunca ficam nas mãos de uma única emissora.

    O estado dá a cozinha… leis, resoluções… e as ligas assam o bolo.

    Ilusões de liberalismo utópico fazem parte da síndrome do torniquete… só pensa.

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    http://jornalggn.com.br/noticia/as-licoes-dos-esportes-americanos-para-a-organizacao-do-futebol-brasileiro

    A diferença de lá pra cá é que ganha-se dinheiro a rodo etodos tem sua fatia.
    Aqui a oligarquia quer a porra toda.
    Cumprir a boa lei, consertar a lei merda e enjaular o picareta é só o início da melhora.
    O resto qualquer cidadão inteligente faz.
    Menos advogado e mais justiça.

    Responda a este comentário

    Andre

    Sim, ok. Mas de toda forma, não é papel do governo intervir em fatores relacionados à atividade em si, porque ele é leigo e fará merda. Ele faz merda onde ele nem é leigo.

    Esses fatores que vc mencionou referem-se justamente a proteção da livre concorrência, fato esse que um governo deve realmente garantir.

    Esse fator: ‘venda de direitos’ tem realmente a ver com proteção ao direto do consumidor. É a aplicação de um entendimento que já existe também ao esporte em questão. Isso, ok.

    Quanto a isso, acho que ninguém é contra. Agora interferir da duração ou sucessão de mandatos e escolha de participantes é demais né?

    Responda a este comentário

    Andre

    Ah sim, e sobre o artigo, excelente. É muito óbvio que fosse assim. Infelizmente não é por putaria. Veja: é a liga que entende que deve ser assim pro produto ser atrativo. Aqui, é um jabá pra aqui e outro acolá. E assim vai se fazendo a sacanagem mais cômoda…

    Mas nao precisa de governo pra isso. Acho que é mesmo questão de prostituição.

    Responda a este comentário

    Andre

    Isso sim. Mas o que isso tem a ver com o método de escolha dos dirigentes?

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    André,
    Que bom que entendeu o raciocinio.
    É por aí. Não tem que governo ditar tudo… só deixar organizar e dar limites.
    Fazemos um microtorneio de purrinha na barca (tenho más lembranças com a bocha…rs), dane-se governo.
    Mas se o torneio vai crescendo e fica mega, a primeira coisa que a capitania dos portos vai fazer é mudar o local do torneio pra barca não afundar.
    O futebol é o que temos de mais mega aqui.
    Lógico que exige mais de segurança, respeito a torcedor, questões trabalhistas especiais, tributárias…etc.
    Os clubes são entidades que têm algumas concessões… sou sócio de um que ganhou o terreno por ser de utilidade pública, por exemplo. E agora os socios querem vender o terreno pra lucrar. O MP vetou e o imbróglio está na justiça. Um absurdo se deixarem. Porra então devolve o terreno pra cidade.
    A CBF criada a partir da CBD têm missão que extrapola a da iniciativa privada. Há representação do pais em torneios, organiza um esporte que gera divisas, emprega gente, administra a seleção (identidade cultural imaterial), lida com o clubismo, etc. Não pode ter ladrão na direção. Como não pode ter em federações e clubes. A justiça, o fisco, o MP, a polícia e quem mais necessário for deve ficar em cima. E se não é suficiente a sociedade deve se manifestar seja por seus representantes politicos ou em manifestações sociais.
    Intoleráveis… STJD arbitrando contra estatuto do torcedor, Rede Globo mandando em federação, enriquecimento de dirigente e empobrecimento de clube, falta de cuidado com os jovens… etc.
    A inércia do discurso vazio sobre um liberalismo ideal não cola… cheira mais a comodismo.

    Responda a este comentário

    Andre

    Mas eu acho que a briga interna da CBF ou das federações deve ser motivada pelos entes federados. E nao por terceiros. Nao é problema de ninguém que nao deles proprios.

    Responda a este comentário

    Andre

    E não. A CBF nao representa o Brasil. Ela representa o futebol do brasil.

    Se nós evoluirmos com o campeonato de porrinha, faremos nossos certames, cresceremos e nos afiliaremos a federação mundial de porrinha. Nao vejo onde há representatividade NACIONAL nesse processo.

    Responda a este comentário

    Andre

    Resumindo acho que o governo precisa atuar garantindo os direitos que já existem, como livre concorrência, direito do consumidor, etc. E qdo houver uma prática que venha a ferir um desses, sim deve atuar.

    MAS… quero lembrá-lo que o governo NAO INTERFERIU quando rolou a historia do C-13 com o leilão das transmissões. Dessa forma, ele NAO TEM O DIREITO de entrar agora. Porque senao vira aquela putaria de sempre: governo entrando pra ganhar votos… Já viu…

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    Ou seja, se a entidade tem isenção, benefícios fiscais e demanda muito do poder público tem que dar contrapartida.
    Investir no esporte, na base, divulgar balanço, ter regras de troca de dirigente…
    Não basta só fazer direito… tem que mostrar.

    Responda a este comentário

    Andre

    tudo bem. vc pode até dizer: dou isso se vc me der essa contrapartida. Mas vc pode optar por nao me dar isso e seguir o caminho x.

    Eu acho por exemplo, que clube sem estádio ou que nao indicasse um estádio com contrato GARANTINDO as datas pré-determinadas concedidas para aquele clube e sendo fiador nelas, nem deveria ser admitida num campeonato.

    Aliás, acho que clube com inadimplencia com o governo também não deveria poder participar de nada. Enfim…

    Mas tudo isso, Paulo, eu acho que poderia ser obtido sem a interferência governamental com auto-regulação.

    Só que vivemos num país de putas. E somos putas por essência. Até a independência compramos.

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    Exato.
    Somos um pais prostituto.
    Ontem celebravamos um nacionalismo quadrienal. No 7 de setembro estamos em Buzios tomando whisky.
    Porque então não assumir o bundalele e mudar o mote pra “Volta Dom João!”.
    Ou então “Alugo esta porra!”.
    Aí meu caro… só coçar o saco.
    Eu não sou assim, não aceito ver a vaca indo pro brejo e ficar quieto. Esperar um século pra mudanças acontecerem. Sou como JK. Gosto deste país. Me emputeço com aproveitador filho da puta e com neguinho que tem meios para corrigir os erros mas prefere se esconder, tipo Lula.
    Quanto a questão da necessidade de interferência do estado sobre as federações vc está errado. Cito a lei Ted Stevens para o Esporte Olímpico nos EUA como situação critica onde a opinião pública forçou a mudança nos critérios administrativos do COB de lá. Inclusive com obrigação de percentual de atletas nos colegios eleitorais.
    Se brasileiro tivesse culhao dentro da cueca igual americano a filosofia era “Quer ser empreendedor? Monta uma birosca e vai vender cachaça velhaco? Federação esportiva é coisa séria. Olimpíadas é sério. Copa do mundo é sério pra caralho. Não venha querer só se dar bem. Tem que mostrar resultado se não o país vai comer teu figado!”.
    Mas somos um bando de merdas maricas preguiçosos.

    Responda a este comentário

    Andre

    Nao é o futebol nem as olimpíadas que são sérias pra caralho. É cuidar das pessoas que é. Se isso permeia o esporte, sim, em linhas gerais deve ter atuação. Mas não DENTRO da parada.

    JK é um merda reclamão. Faz porra nenhuma. E tem argumento babaca.

    Responda a este comentário

    Victor

    Eu acho que Copa do Mundo para o Brasil deveria ser sério pra caralho.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Deveria ser tratada com seriedade máxima.

    Responda a este comentário

    Victor

    Nesse aspecto, mesmo que por questões populistas, o Governo tende a acertar a mão estimulando o ufanismo no período de Copa.

    Pena que por se tratar de mera política eleitoreira partidária do eventual governante e não um aspecto enraizado na Cultura nacional, essas ações ufanistas trazem uma carga de crítica intrínseca tão elevada que propicia condições para sentimento maniqueísta bipolar cáustico em relação ao conceito de Nação propiciando os embates “Pachecos x Fãs do Esporte”.

    Os formadores de cultura, seja lá o que isso for, da Sociedade erram muito a mão gerando uma situação non-sense de brasileiros apáticos, reticentes e até arredios em relação à Seleção Brasileira, um time tradicionalmente de ponta, em um campeonato que traz sobretudo uma disputa entre Nações. Neoviralatismo.

    *****
    Parece que meus argumentos são desconexos da realidade das pessoas? Ok. No meio de fãs do esporte parece sim. Só que entre os elogiados alemães não parece, não…

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Claro que o erro é brutal.

    Desestimulam o único momento patriótico maciço do povo brasileiro, desestimulam o único orgulho do povo brasileiro, quando deveriam estimular o contrário, que isso se expandisse para outras áreas.

    O futebol é a nossa Hollywood, é a nossa presença no mundo. Deveria ser fomentado, estimulado. E a Copa do Mundo é o ápice, temos que nos candidatar como sede a todas e dar feriado nacional em dias de jogos.

    Responda a este comentário

    Andre

    Sou como JK(…) mas prefere se esconder, tipo Lula.

    Farinhas do mesmo saco.

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    Falta de argumento = ideologia furada.
    Talvez seja melhor fazer como Luciano Huck pensou… entrega a brasileira pros gringos… evolução certa.

    Responda a este comentário

    Andre

    Nao sei o que Luciano Huck pensou… Não acompanho nem a vida nem os pensamentos do sujeito.

    Não precisa entregar. Apenas precisa ter humildade de aprender e não querer carregar sobre os ombros o peso da inoperância, como se não pudesse ganhar tempo, dinheiro e qualidade aprendendo com outros notoriamente melhores. Não precisamos ser os donos da ideologia revolucionária. Precisamos ter qualidade de vida pras pessoas.

    Não é preciso reinventar a roda. Mas vc pode até melhorá-la. Mas percorrer o caminho do início, é burrice extrema.

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    Refutei seus argumentos ideologicos com dados objetivos da meca do liberalismo.
    E vc ainda com cantilena.
    Eu quero é resultado nesta josta. Que se foda a ideologia. Se rouba… cana. Se é incompetente… rua. Se é acomodado… vai catar mexilhão em Jurujuba.
    Chega pra mim. Ja deu.

    Responda a este comentário

    Victor

    Alugar é uma solução.

    Aliás, melhor que deixar nas mãos do proprietário se esse não souber gerir.

    Responda a este comentário

  10. Paulo Pimentel
    18/07/14 - 18:58

    História da Carochinha para a Elite Branca (da qual também faço parte)

    Era uma vez uma bela donzela que só tinha dois desejos na vida, ser bonita e ter sucesso. Ninguém reclamava, pois sua beleza era realmente cativante. Todos viviam para lhe satisfazer e aumentar sua beleza, porém ninguém ainda havia lhe dado o devido crédito e o sucesso passava ao largo.
    Certo dia alguns fidalgos encheram-lhe de presentes e sua beleza, cada vez mais estonteante, chegou ao conhecimento de todos. Conseguiu alcançar os três títulos de beleza que tanto perseguia e logo a elegeram como a mais bela de todas as donzelas.
    Embora seguisse encantando a todos depois daqueles saudosos dias a donzela, mal vestida e mal tratada entrou em dias de penúria, mas sua fama fez com que um nobre a descobrisse em sua miséria e enchendo-a novamente de presentes conseguiu recuperar a luz de outrora.
    O pai da donzela, desconfiado como todos os pais de donzelas, tratou de investigar para conferir a autenticidade do nobre. Logo descobriu que este na verdade era um poderoso cafetão que estava mesmo era interessado em vender a donzela a quem lhe oferecesse mais. Isso causou imensa tristeza no, agora desconsolado, pai da donzela.
    Bradou aos ventos toda sua angústia vendo a sua beldade, que tanto adorava, ser aviltada por tantos interesseiros sujos e mal cheirosos. Apesar disso, ninguém lhe ouvia, já que a donzela continuava cada vez mais linda, chegando mesmo a ganhar mais dois dos mais importantes títulos.
    Por tanto esbravejar contra o genro cafetão o pai da donzela conseguiu que ele fosse afastado da sua querida donzela. Depois de esclarecidos muitos entenderam as atitudes agressivas do pai e cada vez mais suas opiniões eram valorizadas.
    Nos contos a história teria terminado e todos teriam vivido felizes para sempre, entretanto…
    Como a donzela não aceitava a ideia de viver sozinha foi lhe oferecido outro pretendente, que na verdade era um sucessor do cafetão. Este não era nenhum jovem nobre, mas um velho e caquético rei babão. Seu único prazer era saborear os frutos da jovem beldade, vilipendiar seus valiosos atributos e se fartar no prazer que esta, graciosamente, lhe oferecia.
    O pai, novamente furibundo, calcado no sucesso que sua empreitada anterior contra o nada saudoso cafetão, voltou a carga contra o rei babão. Muitos o criticaram porque viam no pai a figura de um velho ranzinza pronto a desqualificar qualquer um que se aproximasse da beldade. Mas quando viram que a donzela agora não mais se apresentava com as vestes, a pele e os atributos de antes se aquietaram já que nada há mais a fazer para que a antiga formosura se torne presente.
    Enquanto isso o pai continua em sua sina de se livrar de mais um genro inepto e encontrar um pretendente que possa trazer à nossa donzela o brilho e esplendor de outrora.

    Responda a este comentário

    Paulo Affonso Pimentel Junior

    Se alguém entrega filha pra cafetão ou pra velho babão tudo bem.
    Eu ia ficar puttaço e foda-se a beleza da porra da donzela.

    Responda a este comentário

  11. Lucho
    20/07/14 - 9:31

    Também achei que jamais sentiria saudades do RT.

    Volta Teixeira!!

    Responda a este comentário

  12. Andre
    22/07/14 - 1:20

    Governo quer acabar com os direitos econômicos sobre jogadores, que passariam a pertencer apenas a clubes

    Mercado controlado

    Como parte do pacote de mudanças no futebol pós-Copa, o governo federal pretende acabar com os direitos econômicos de jogadores. Discutida em 2013, a proposta foi retomada pelo Ministério do Esporte, que quer colocá-la em prática o quanto antes. A medida mexe com a estrutura do futebol nacional: dá fim aos empresários que investem na compra e venda de atletas e faz com que apenas clubes possam ser donos dos jogadores.

    Passo a passo. O plano do governo federal é, num primeiro momento, limitar a divisão dos direitos econômicos dos jogadores, deixando a maior parcela sempre com os clubes. E, posteriormente, acabar de vez com essa propriedade, deixando os clubes como os únicos detentores.

    Modelo. O Ministério do Esporte está, inclusive, encomendando uma pesquisa para sustentar a aplicação da medida. O estudo, a ser produzido pela FGV, analisará os mercados da França, da Inglaterra e da Polônia, onde os direitos econômicos prevalecem nas mãos dos clubes –e não nas de empresários.

    Fonte: Coluna Painel FC – Folha de S. Paulo

    Responda a este comentário

    Andre

    Entrevista de Eurico em 1999

    Cartola do contra

    O deputado Eurico Miranda planeja mudar a Lei Pelé, critica a entrada de empresas no futebol e afirma que Edmundo foi injustamente perseguido

    O brigão Eurico Miranda, cartola-mor do Vasco da Gama e um dos maiores mandachuvas do futebol brasileiro, está entrando em mais uma queda-de-braço. Seu objetivo atual é mudar a Lei Pelé, regulamentação polêmica, aprovada na Câmara há três anos como o instrumento que levaria o esporte brasileiro ao mundo maravilhoso da profissionalização.

    Eurico, 55 anos, vai na contramão e não deixa por menos. “A administração do futebol deve ser amadora”, afirma. Para sustentar sua tese, expõe a dificuldade de transformar os clubes em empresas, discorda dos objetivos meramente mercantilistas de alguns conglomerados e critica os executivos financeiros que estão se mudando de malas e bagagens para o polpudo negócio que é o esporte. Acha inclusive que o governo deve aos clubes uma compensação – talvez na forma de isenção fiscal – pelo trabalho que as agremiações desenvolvem no campo social.

    Até há pouco tempo tido como desafeto de Ricardo Teixeira, Eurico agora junta sua voz à do presidente da Confederação Brasileira de Futebol em favor da realização da Copa do Mundo de futebol de 2006 em terras brasileiras.

    Mais uma vez, está no lado oposto a Pelé, a quem acusa de ser contrário à realização da Copa no Brasil por causa de seu envolvimento com uma empresa multinacional de material esportivo.

    Sem papas na língua, como de costume, denuncia o fato de que o Campeonato Mundial de Clubes, a ser realizado em janeiro, no Brasil, teve seus direitos comprados pela mesma empresa que manda no departamento de futebol do Corinthians – um dos participantes do torneio. “Isso não é ético”, reclama.

    Defende com unhas e dentes o astro principal do elenco vascaíno, o polêmico Edmundo. Avalia que a Justiça tratou o jogador com um rigor excessivo e acha que também a mídia se esmerou em condená-lo.

    Eurico identifica no movimento dos jornalistas um ranço de preconceito contra seu clube, que teria sempre representado a colônia portuguesa e as classes mais pobres da sociedade. Edmundo, assim, seria prejudicado por tabela.

    Comenta ainda o caso dos documentos adulterados do jogador são-paulino Sandro Hiroshi, discorda daqueles que pedem transparência em seus atos e defende-se das acusações de nepotismo, por empregar três parentes em seu gabinete na Câmara Federal, onde cumpre mandato de deputado pelo Partido Progressista Brasileiro (PPB). “Eu nunca enganei meu eleitor”, garante.

    ISTOÉ –
    Por que os clubes estão pleiteando um adiamento de um ano para a aplicação da Lei Pelé?

    EURICO MIRANDA –
    A idéia não é só conseguir um adiamento, mas rediscutir toda a estrutura proposta no projeto. Do jeito que está, a Lei Pelé é, inclusive, inconstitucional. Ninguém pode obrigar o Vasco a deixar de ser um clube para se transformar em empresa. Para que isso acontecesse, teríamos de deixar de lado nosso objetivo, que é prestar um serviço de natureza social, para passar a ter o lucro como objetivo principal.

    ISTOÉ –
    Mas a Lei Pelé passou no Congresso. Por que mudá-la agora?

    EURICO –
    Passou em regime de urgência, o que acabou fazendo com que ela contivesse muitos erros. Alguns clubes simplesmente não têm condições de se tornar empresas. Imagine uma pequena agremiação, dessas que além dos jogadores têm apenas três ou quatro funcionários. Deixaria de ser um clube tradicional para ser uma microempresa.

    ISTOÉ –
    Mas o sr. não acha que a entrada de empresas na área esportiva, além de inevitável, pode ser benéfica?

    EURICO –
    É preciso entender que nenhuma empresa pode trazer benefícios maiores do que os clubes já dão. Ao investir na área social, o clube está tirando dos ombros do governo uma responsabilidade que seria do Estado. Por causa disso, o governo deveria dar até mesmo uma compensação aos clubes, algum tipo de subsídio. Talvez uma compensação na área fiscal.

    ISTOÉ –
    O governo alega que não tem dinheiro para isso. Essa ajuda não poderia vir da iniciativa privada?

    EURICO –
    O clube investe na base, enquanto a empresa só quer o jogador de ponta, o figurão. Quer o retorno imediato e não o trabalho a longo prazo. Aqui no Vasco, por exemplo, dos jogadores que estão na escolinha, metade paga e a outra metade joga de graça, porque vem de classes carentes. Esse inestimável serviço que os clubes prestam ao País nenhuma empresa irá prestar.

    ISTOÉ –
    O sr. acredita que essa crescente onda de profissionalização traz benefícios ao futebol brasileiro?

    EURICO –
    Eu sempre achei e continuo achando que a administração do futebol brasileiro deve ser feita por amadores. Foram esses dirigentes que fizeram o futebol brasileiro chegar onde está atualmente. Empresas como essa Hicks Muse (fundo de investimentos americano, que firmou parceria com o Corinthians) só estão interessadas em dominar o mercado de comunicação e nada mais. É assim na Argentina e estão querendo fazer a mesma coisa aqui. Por isso o governo editou essa medida provisória proibindo que uma empresa tome conta de dois clubes.

    ISTOÉ –
    Elas não trazem nenhum avanço?

    EURICO –
    Não sei onde. Veja o caso do Campeonato Mundial de Clubes, no qual o Vasco vai participar em janeiro. Você acha que é ético que a mesma empresa que comprou os direitos de transmissão do torneio tenha um time que vá participar da competição. Pois a Traffic – que é na verdade a Hicks Muse – comprou esses direitos e o Corinthians, que é administrado pela mesma empresa, vai participar. Isso não é ético, claro que não. Será pelo menos aceitável?

    ISTOÉ –
    O que o Vasco pretende fazer para se defender?

    EURICO –
    O que nós podemos fazer é alertar, chamar a atenção. E é o que estamos fazendo.

    ISTOÉ –
    Nessa fase atual do esporte, gente como a executiva Elena Landau, da área financeira, está entrando no futebol. Eles podem trazer algo de bom?

    EURICO –
    O que essa gente pode trazer de bom é o capital. Não temos nada a aprender com eles. Eles não entendem do ramo. Falam em profissionalização, mas como, se não há cursos para administração desportiva no Brasil? Talvez depois de alguns anos em contato com os atuais dirigentes esse pessoal possa aprender alguma coisa.

    ISTOÉ –
    O sr. atualmente está em guerra com três jornais cariocas. Isso não é prejudicial à marca Vasco da Gama e ao parceiro comercial do clube?

    EURICO –
    De maneira alguma. Proibi a entrada de repórteres aqui porque esses jornais (O Globo, Extra e Jornal dos Sports) atacaram o patrimônio da instituição. Um dos pontos do nosso acordo com o Bank of America é que eles administram a marca, mas não interferem no departamento de futebol. Eles sabem que o seu investimento tem retorno garantido. Ficam falando em transparência. Eu não tenho nenhuma obrigação de ser transparente. Ainda mais essa transparência demagógica, essa transparência um tanto feminina.

    ISTOÉ –
    Feminina?

    EURICO –
    É. Ficam dizendo que tenho de mudar porque eu sou bruto e truculento. Quem me conhece sabe que não sou nada disso.

    ISTOÉ –
    Em compensação parece que suas relações com a imprensa paulista estão menos conflituosas.

    EURICO –
    Falam muita coisa a distância. Mas, quando estou cara a cara, não deixo pergunta sem resposta.

    ISTOÉ –
    A Folha de S.Paulo publicou recentemente que no seu gabinete, em Brasília, o sr. empregou dois filhos e um sobrinho. Isso é certo?

    EURICO –
    A verba estava à disposição do meu gabinete e eles trabalham para mim, fazem o que eu mando. Não vejo onde está o erro.

    ISTOÉ –
    O erro é usar dinheiro do contribuinte para pagar familiares.

    EURICO –
    Não é dinheiro do contribuinte. É dinheiro que a Câmara coloca à disposição do meu gabinete e eu uso do jeito que achar melhor. Se amanhã entender que isso não está certo, posso mudar de posição. Mas, por enquanto, não acho. Eu sou o único deputado federal de quem o eleitor não pode se queixar quanto a promessas não cumpridas. Me elegi dizendo que iria para a Câmara defender os interesses do Vasco. E é o que estou fazendo.

    ISTOÉ –
    O sr. é a favor da campanha pela realização da Copa de 2006 no Brasil?

    EURICO –
    Totalmente. Se houver união em torno desse objetivo, isso é possível. A coisa mais difícil para uma Copa é a construção de estádios e isso o Brasil tem de sobra. A rede hoteleira é boa e a rede de transportes é boa. Talvez tivéssemos de mexer um pouco na rede de comunicações.

    ISTOÉ –
    Mas Pelé coloca algumas objeções à realização da Copa no Brasil.

    EURICO –
    O Pelé tem de defender mesmo é a realização da Copa do Mundo na Inglaterra. Afinal, todo mundo sabe que ele é representante da Umbro (empresa de material esportivo) no Brasil. E para a Umbro o ideal seria ter a Copa na Inglaterra.

    ISTOÉ –
    Pelé diz que a CBF não poderia organizar a Copa, reclama de falta de transparência da entidade.

    EURICO –
    Como eu disse, a CBF é uma entidade privada, não tem a obrigação de ser transparente.

    ISTOÉ –
    Mas recentemente o sr. reclamou de uma possível sociedade entre Ricardo Teixeira e J. Hawilla, da Traffic. O sr. não exigia transparência?

    EURICO –
    Aí foi diferente. Eu tive uma informação de que eles eram sócios. Mas o Ricardo Teixeira me disse que isso não é verdade. Se ele diz, eu aceito. Mas se amanhã descobrir que há essa sociedade vou denunciar. Isso seria imoral, seria lesivo.

    ISTOÉ –
    O que o sr. acha da punição da Justiça ao jogador Edmundo pelo atropelamento de três pessoas há quatro anos?

    EURICO –
    Tenho certeza de que, se ele não fosse o Edmundo, não teria aquele tratamento. O que mais me revoltou e me colocou ao lado dele foi o fato de Edmundo não ter sido considerado igual aos outros perante a lei. Nunca disse que ele não deveria ser punido, mas sua punição foi de um rigor incrível. Se o conceito moderno é o de recuperar o indivíduo para a sociedade, como puderam querer impedi-lo de trabalhar se não representava ameaça a ninguém? Tenho certeza de que o fato de ele ser jogador do Vasco também pesou contra ele.

    ISTOÉ –
    Como assim?

    EURICO –
    Falo isso pela forma que a mídia tratou o assunto. Como ele teve a infelicidade de ter seu nome associado a um clube que enfrentou muitas causas, que derrubou muitas barreiras e preconceitos, acabou sendo prejudicado. Como já disse, nós somos um clube ligado às classes mais pobres, à colônia portuguesa. Um clube que conquistou muita coisa com a qual muita gente não se conforma. Edmundo sofreu também por isso.

    ISTOÉ –
    É verdade que para trazer Edmundo da Itália o sr. prometeu ao jogador que ele jamais seria preso?

    EURICO –
    Não houve acordo nenhum nesse sentido. Não faria um investimento de US$ 15 milhões nessas bases. Aliás, nesse caso não nos importamos com a quantia investida. Mas ficamos preocupados principalmente com o pai de família, com o ser humano Edmundo.

    ISTOÉ –
    O sr. acredita que os clubes vão tirar alguma lição do caso Sandro Hiroshi?

    EURICO –
    Casos como esse acontecem e vão continuar acontecendo a toda hora. Ainda mais do jeito que as coisas estão desorganizadas no Brasil, não é difícil você encontrar a mesma pessoa com dois registros. Mas é dever do clube detectar esse problema. Não pode é passar dois anos e o clube não tomar conhecimento. Ainda mais que o São Paulo foi alertado para isso.

    ISTOÉ –
    Mas de onde parte a adulteração? Dos pais?

    EURICO –
    Claro que não. Você imagina que os pais iriam mexer na data de nascimento do próprio filho pensando que no futuro ele poderá ser jogador de futebol? Isso parte é daquele que traz o garoto até aqui, daquele que quer ganhar em cima do garoto. Gente que quer se aproveitar. Mas é fácil detectar. Quando um jovem nasceu em 1981 e tem uma certidão de 1995, por exemplo. Tem alguma coisa estranha aí, que deve ser verificada.

    Fonte: Revista Isto É (03/11/1999)

    Responda a este comentário

Deixe seu comentário