Valeu o ingresso!

Num Mineirão praticamente lotado, Cruzeiro e São Paulo fizeram um jogo bastante disputado.  O Cruzeiro venceu por 2×1 e carrega uma mínima vantagem pro Morumbi, dia 17/06.

Cheguei no Mineirão por volta das 19:00h. Puto, chateado mesmo. Por um problema na minha internet e no sistema de venda de ingressos on-line do Cruzeiro, quase não consigo o ingresso. Quando me dei conta do que havia acontecido, só restava ingresso por setor Especial do Mineirão. R$ 40,00 a meia-entrada. E longe de todo calor da TFC e do meu lugar da sorte. Ou seja, já começamos mal. Mas não podia deixar de assistir ao jogasso. Tomei umas duas cervejas antes, comi um tropeiro, botei um sorriso no rosto e vamo pro jogo.

Presença maciça da China Azul ontem.

Antes do jogo, a torcida do Cruzeiro deu um show. Com quase 52 mil pagantes, lotou o Mineirão e bateu o recorde de público desse ano na Libertadores. E logo aos 2 minutos, T. Ribeiro me deu a impressão de que a mudança de lugar não iria fazer diferença. Washington, “The Brave Heart”, aos 5, prometeu que não seria tão fácil. E o jogo foi se encaminhando. Primeiro tempo muito pegado, com muita marcação e Kléber apanhando mais que cachorro em horta estranha de André Dias, Miranda e Eduardo Costa. E, não satisfeito, aos 31 minutos o lateral-esquerdo e dublê de homem (nisso ele não engana ninguém) Richarlysson, deu um pontapé em Jonathan caído. Chandía, como em todo o restante do jogo, não mandou pro chuveiro porque não QUIS!

L. Silva e Washington "Brave Heart", marcaram os primeiros gols.

O Cruzeiro continuava pressionando e quase marcou com Ramires, que chutou forte para defesa de Denis (bom goleiro, por sinal) e aos 44 com Henrique, num chute forte que Denis mandou para escanteio. Na cobrança, Leonardo Silva, como bem disse o Victor, subiu na altura do travessão e abriu o placar pro Cruzeiro. Explosão azul no Gigante.

Depois de uma Coca e um sanduíche no intervalo, voltei pro jogo. Mas T. Ribeiro não. Sentiu uma fisgada na coxa e foi substituído por Athirson, que na minha opinião tem jogado muito bem em sua volta pro Cruzeiro. Mas foi o São Paulo quem marcou. Após uma bela intervenção de Fábio aos 10 minutos, em que tirou o gol dos pés de Washington “Brave Heart”, aos 11 não houve alternativa. Zé Luis cruzou, Dagoberto cabeçeou, Fábio operou um milagre, mas no rebote o Coração Valente botou pra dentro. 1 a 1, silêncio, apreensão e eu me maldizendo porque não fui pro meu lugar da sorte.

Mas eis que surge ele, Zé Carlos. Já chamado de Zéinha em virtude da semelhança física, ele entrou no lugar de Magrão (que eu não consigo entender) e, quando eu já avisava para um amigo que “se o Cruzeiro acertar um chute no gol, incendeia a torcida”, Kléber deu grande passe pra Jonathan invadir a área, cruzar para Zéinha e o cabeludo pegar de prima, num belo chute, marcando o segundo gol do time azul. Mineirão tremendo. Interessante que Zé Carlos só entrou na L.A. porque Soares sofreu uma fratura no tornozelo e foi afastado por 3 meses. Entrou e resolveu.

A partir daí apareceu a estrela do melhor goleiro do Brasil, na minha opinião. Nunca falei isso, porque simplesmente não achava. Mas Fábio ontem, mais uma vez, operou, no mínimo, 3 milagres, segurando o resultado para o Cruzeiro.

Gladiador, quando apareceu, foi decisivo.

O Cruzeiro agora joga pelo empate, mas no Morumbi isso é muito perigoso. Tem que jogar como joga em casa para poder conseguir o resultado. Esperar o São Paulo é perigosíssimo. Mas eu confio demais no meu time. Primeiro porque o time do São Paulo só conseguiu jogar ontem com bola na área. Segundo porque um time que bate igual esse Tricolor pode se complicar se tiver um árbitro mais duro. E terceiro porque Wagner volta e o time abre mão de Henrique.

A nota triste vai exatamente pro homem de amarelo! Não deu dois pênaltis pro Cruzeiro que até meu primo são-paulino achou que foi, não deu vermelho para o Richarlysson e foi conivente com a pancadaria em cima do Kléber. Lamentável.

Saudações Azuis!!!

E Avante Azzurra!!!

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