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Uma cerveja, por favor…

February 27th, 2014 por | Categorias: Estádios.

Jorge Santana levantou a bola…

Deu no Fantástico:

  • Entre 1999 e 2008, 42 pessoas foram mortas no Brasil nos conflitos entre torcidas. Vítimas aumentaram a partir de 2009, chegando a 23 mortos em 2012 e a 30 em 2013.

Ontem, em Sampa, morreu o primeiro de 2014. Um santista de 34 anos, casado, pai de um garoto de seis meses, foi morto num ponto de ônibus por oito bandidos que torcem pelo São Paulo.

Se não prender, processar e condenar, nada vai mudar. Neztepaiz, assassinar tá saindo barato demais. E assassinar por conta de futebol é o campeão dos crimes por motivos fúteis.

Aproveitei a deixa e fui buscar a data de “proibição” das cervejas nos estádios: 2008.

31 mortes em 5 anos, contra 42 em 10 anos. A tendência é piorar, até porque, como a reportagem diz, a partir de 2009 houve um aumento acentuado.

Vou sentar minha bunda na cadeira num jogo de Copa do Mundo, pedir minha cerveja e esperar pra ver os justos pagando pelos pecadores. Pior é que nem pra resolver o problema isso serve.

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20 Comentarios Enviar por e-mail Enviar por e-mail

20 Comentários para “Uma cerveja, por favor…”

  1. Andre
    27/02/14 - 10:25

    Faz sentido. Gente bebada fica mais incapaz de matar gente… rs…

    Mas sinceramente, Matheus, acho que essa linkada que vc fez, é tipo aquela piada: “aranha sem perna é surda”.

    Como 95% das pesquisas que amarram dois dados.

    Pegam 100 caras e colocam luz amarela nos seus quartos. e mais 100 e colocam luz branca.

    Aí eles observam que 75% dos que possuem luz amarela, preferem banana a mamão. Já no de luz branca, 65%.

    Logo, caras com luz amarela no quarto possuem maior propensão a comer banana do que mamão do que os caras de luz branca.

    Obviamente que em nenhum tipo de levantamento desse daria exatamente 50-50. simplesmente porque o processo não se relaciona necessariamente com o outro.

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    Matheus

    A ideia não é tentar apontar um culpado.

    Por mim, só fica bastante claro que a culpa pelos problemas não é a cerveja.

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    Andre

    Nao dá pra saber.

    Se a situação se agravou no país com as gozadas nas caras que o povo vem tomando sistemanticamente, principalmente por um governo que prometia tudo diferente do que acontece, o efeito disso não pôde ser medido em situações com e sem alcool.

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    Andre

    Só pra deixar claro. Nao acho, empiricamente falando, que realmente tenha nada a ver o caso com a cerva. Mas… tb nao dá pra falar nada estatisticamente.

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    Serginho Valente

    O efeito é medido na prática, de forma clara, objetiva. Não mudou absolutamente nada, ter ou não ter cerveja nos estádios.

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  2. Serginho Valente
    27/02/14 - 10:32

    Nós sabíamos desde meia hora antes do fla-flu.

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  3. Evandro Oliveira
    27/02/14 - 11:35

    A torcida do Cruzeiro fez a música e vem pedindo “UMA CERVEJA POR FAVOR”… a cerveja vai ser liberada pois, da mesma forma, como todas as outras medidas para conter a violência, tem se mostradoinócuas. Proibem tudo… não fazem o que tem que ser feito… PUNIR exemplarmente. Cada indivíduo transgressor. A cerveja já deveria ter voltado para dentro dos estádios. Burrice Siderúrgica esta… e até em verbas publicitárias o futebol perde. Hipocrisia que serve não se sabe a quem…

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  4. Serginho Valente
    27/02/14 - 11:46

    Tem um fator que no início da babaquice não me parecia relevante, mas tem se mostrado cada vez mais influente e preocupante. A evangelização do legislativo, em todas as esferas. Por incrível que pareça, já vi um deputado crente desses aí se metendo nesse assunto, usando argumentos “religiosos” para justificar a proibição…É cada vez mais assustador o futuro deste país…

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  5. Victor
    27/02/14 - 15:34

    Por ser bebedor de cerveja (cada vez menos, maldita velhice) o assunto bateu rápido. Mas para ser sincero não é a cerveja ser proibida que me enche o saco, ou melhor, que tira meu sono.

    Eu não me oponho em nada que cerveja seja proibida em estádio, cigarro em ambiente fechado ou, para compor o aspecto do raciocínio com algo universalmente afrontoso, que um torcedor vá com a camisa do seu time a um jogo de futebol. Eu me oponho é com qualquer coisa que seja cagada na cabeça.

    É Ó-B-E-V-E-O que proibir a cerveja por demagogia desatrelado a todo um pensamento estrutural é, na melhor das hipóteses, um mero chute e consequentemente efeito prático algum trará.
    Na melhor das hipóteses com muito boa vontade, porque na mais provável das hipóteses uma coisa não está atrelada a outra e gera tão somente esse gasto de energia em retrocesso de discutir uma porra paliativa que nada de efeito gera.
    Na pior das hipóteses, isso até é causa, mas por ninguém ter tido o cuidado, paciência e metodologia para comprovar/explicar/confirmar, pode cair em descrédito e ser solenemente descartada do diagnóstico real, falseando uma casua.

    É foda porque essas porras vão se ajeitando e passam uma impressão de funcionamento. Quando não funcionam capenga, os implementadores sem compromisso com a verdade verdadeira vão rasgar proselitismo dando conta de um funcionamento inexistente onerando mais ainda em uma espiral infinita de bundalelê.

    Não é a cerveja, caros, é o pensamento.
    E não se iludam que isso é “Governo”. Isso vai do poder público ao teu vizinho de porta. Aliás, o que não é o Governo que não a extrapolação consensual de todos os seus vizinhos de porta?

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    Serginho Valente

    Estamos ferrados…Rumo a uma ditadura religiosa socialista…

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    Victor

    A escapatória a isso não é me é animadora, pois toda e qualquer alternativa que se apresenta é autoritarista, e o que é pior, burrista, o que é de se esperar pois o mesmo caldo cultural que permeia a mente dos burristas de um lado, está intrínseco na dos burristas do outro lado porque são, em essência, burristas histéricos.

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    Serginho Valente

    Ainda bem que a ineficiência e a corrupção sempre nos darão acesso a cerveja, mesmo que ela seja totalmente proibida. Porque aguentar essa merda sóbrio vai ser dose…

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    Victor

    Chega um ponto que penso que viveria moralmente mais tranquilo se fosse deflagradamente tudo proibido. Do jeito que está eu ainda fico parecendo um mau elemento diante dos neutros.

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    Serginho Valente

    Você deveria ter orgulho de parecer um mau elemento diante desses “neutros”.

    Esse aí é o maior sintoma de que a batalha está perdida.

    Quem raciocina, começa a se sentir culpado por isso. Outros apagam suas próprias opiniões, em seus perfis, por patrulha ideológica alheia.

    Meu pai hoje me contou a fantástica “teoria do bode”, se referindo a política do Eduardo Paes, que derrubou uma via expressa importante, sem ter terminado as substitutas, e, ainda por cima, está fazendo diversas obras pontuais em outras vias importantes, tornando o trânsito do Rio de Janeiro inviável.

    Acho que, de certa forma, ela se aplica a tudo que acontece nos últimos anos no Brasil.

    “Teoria do Bode

    Conta a sabedoria popular que em uma pequena cidade do interior de Minas Gerais, um pobre agricultor, pai de uma dúzia de filhos, já não sabia mais como mantê-los em sua pequena casa. Sem saber mais o que fazer com aquela situação insustentável, o pequeno agricultor foi procurar o padre da cidade, grande conselheiro que a todos ajudava. Após ouvir a história do pobre coitado, o padre pensou, pensou e sugeriu que o homem levasse um bode para sua casa.

    O pai, que àquela altura já estava desesperado, resolveu seguir o conselho do velho padre. Levou o bode e o amarrou bem no meio da sala de sua casa. Passaram-se alguns dias e o fedor do bode na sala cada vez aumentava mais. Até que a família, que já não agüentava mais o fedor e a sujeira do bode, resolveu levá-lo de volta ao padre. Ao vê-los o padre perguntou se as coisas tinham melhorado. A resposta da família foi negativa. O padre então pediu que eles devolvessem o bode para a Igreja. Alguns dias depois, ao encontrar a família feliz na missa das 7, o padre perguntou: E agora, melhorou?

    A resposta foi imediata: Sim, padre, melhorou bastante!”

    De repente, no momento adequado, liberam a cerveja, abaixam o preço dos ingressos, e o futebol brasileiro tira o bode da sala.

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    Victor

    Relendo, fiquei com vergonha que escrevi mal elemento hahahaha (editei, já)

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  6. Yuri
    27/02/14 - 18:55

    Enquanto o povão apertar 1, apertar 3 e depois o verde, eu quero mais é uma guerra civil nessa merda.

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  7. RB
    27/02/14 - 23:12

    Devia rolar um ato a favor da cerveja, hahaha!

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    Matheus Caldas

    Copa do Mundo tá aí pra isso.

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  8. Yuri
    7/03/14 - 17:34

    Mas para muitos, o importante mesmo é cuidar para que os negróides biliardários de dread não sejam ofendidinhos durante o jogo. Esse de fato é um problemão, na cabeça dessa patota. A real é que como dá pauta e ninguém (exceto eu) tem coragem de discordar, fica como tirar doce de criança no mundo JORNÍSTICO.

    Antes que o Matheus pense, não tô falando dele, mas sim dos JORNAS, como sempre.

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