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Um País Continental

December 12th, 2009 por | Categorias: Estrutura, Futebol.

A chiadeira à respeito da adoção de um campeonato nacional por pontos corridos no Brasil vem de longa data, bem antes da edição de 2003.

Com argumentos variados, a simplificação máxima era: faça-se como os campeonatos nacionais europeus.

Um pouco acochambrado fez-se e fomos para jogo.

Não se entendia na época as diferenças e similaridades entre Brasil e Europa. Não se entendia na época e não se entende hoje.

Ao invés de propor um modelo qualquer para o calendário Brasileiro, o que entendo ser inútil antes do entendimento do que seja o futebol por essas terras, mostrarei como é o futebol na Europa.

A Europa como um todo possui ordem de grandeza territorial do tamanho do Brasil. Seus países competem em tamanho com nossos Estados.

Como qualquer atividade econômica, busca-se uma forma de regularizar as receitas ao longo de um ano, minimizando-se a entresafra. O que não significa deixar de aproveitar os picos. Um vendedor de coco precisa viver no inverno, mas vai faturar alto no verão.

A Europa com a premissa de manter em atividade seus times durante a temporada, garantindo receita perene, adota em seus campeonatos nacionais o modelo de turno e returno por pontos corridos. Todavia, estes campeonatos são disputados por equipes de castas nitidamente diferentes e próximos geograficamente.

Concomitantemente, o grande campeonato europeu, a UEFA Champions League, é disputado por times realmente fortes em formato de Copa. É o fillet-mignon, e é para poucos.

Os times europeus entram em seus Nacionais praticamente com suas funções pré-definidas bem delineadas. Nos países mais fortes,  2, 3 ou 4 times brigam para ser campeão , mais uns 2 para ir para a UCL, a copa menor (não sei mais o nome, mas antes era Copa da UEFA) fica para os times que porventura forem bem na temporada em específico e os grandes que não pegarem Champions e os demais ficam de João Bobo no cai-não-cai e cai-e-volta.

Está feita assim a cadeia alimentar dos times europeus. Quando um médio como Sevilla ou Parma se destacam, um gigante como Real Madrid ou Juventus compra caro um jogador do time médio. O grande continua grande e o médio continua médio com o cofre cheio e investindo em jogadores médios filtrando para os maiores.

Os peixinhos alimentam os tubarões que irão se degladiar na Champions e, essa competição que é vendida ao Mundo como carro-chefe da Europa. Nesta competição que se define, por exemplo, o melhor jogador do Mundo pela FIFA.

Um entusiasta pode assistir Barcelona x Getafe pela rodada 17. Mas o jogo comentado será Real Madrid x Milan da UCL valendo vaga.

****

O mote financeiro dos grandes times europeus é disputar a UCL. Times que ficam de fora sentem o sangramento. Logo, ao priorizar esta competição em detrimento ao Nacional que dará a vaga para a UCL do ano seguinte, este tubarão poderia estar dando um tiro no próprio pé (não me perguntem se tubarão tem pé). Acontece que os nacionais europeus como explicado anteriormente, é bem definido em castas. Permitindo que os gigantes poupem jogadores durante a temporada regular. É possível somar pontos com times mistos. Quantas vezes zappeando pela TV domingo de manhã não vi medalhões no banco?

Por aqui, a idea do Maior Campeonato do Mundo coloca exaustivamente 12 gigantes degladiando-se sem espaço para folga. Ainda brinda-se a alguns a Libertadores da América, obrigando-os a poupar times nesse campeonato desgastante, onde as chances de vitória com time misto ficam consideravelmente reduzidas.

Isto leva a alguns aspectos interessantes:

Enquanto por conta dessa divisão, a Europa mantém em atividade de médio a alto nível uma penca de times (Y campeonatos nacionais x 2 divisões x 20 times em cada divisão), jogando por centenas de cidades continente adentro, o modelo brasileiro privilegia a no máximo 40 clubes mantendo futebol por 15, 20 cidades no máximo. O resto é bolinha na TV.

Na vã tentativa de se dividir o fillet mignon por todos, consegue-se a proeza dos poucos que o comem, não saboreá-los.

Neste darwinismo estúpido a que se submetem os grandes brasileiros, degladiando-se pelas batatas, consegue-se fazer times grandes jogarem como médios por uma temporada inteira.

Financeiramente, há diferença entre o Botafogo jogar para 6.000 pessoas contra o Cardoso Moreira ou contra o Corinthians?

Devemos lembrar, que se alguém leu até aqui o que está escrito, é porque esse alguém é um entusiasta do futebol. E temos de separar que na nossa cabeça um jogo entre Santos x Internacional sempre é mais que Cruzeiro x Valério Doce, mas o torcedor em via de regra, quer ver  o time disputando título e vencendo. Dane-se contra quem seja. É mais satisfatório para ele ganhar do Democrata que perder do Grêmio.

Para exemplificar, a média de público do Santos, time que não fez nada durante todo o campeonato foi de 9.242 torcedores por jogo como mandante. Será que o Santos não teria esse mínimo de torcedores em um longo Paulistão brigando por uma vaga na Liga dos Grandes Clubes Brasileiros (TM Blá blá Gol).

O São Paulo com 26.305 talvez não obtivesse média próxima a isso na disputa do Paulistão com o Palmeiras e compensando o restante com boa campanha na BCL com o Morumbi realmente cheio jogo após jogo?

****

A resumida ideia por trás de todo o texto, seria que os Estaduais serviriam para pagar as contas, escondido na mesmice das semanas como meio de novela, e o campeonato nacional seria o fim dessas, onde se faria a história, com confrontos que se guardaria na memória como tantos que cada um deve ter em seus registros mentais de jogos para sempre e que nos pontos corridos ficam de forma meio nebulosa. Ainda mais quando seu time não está envolvido.

****

OBSERVAÇÕES ADICIONAIS:

1 – Não se está entrando aqui na infrutífera discussão Pontos Corridos x Mata-Mata. Eu tenho convicção que a forma de disputa deve ser escolhida pelo que se propõe, e não há uma melhor que a outra, mas sim, mais adequada. Como inclusive fica comprovado pelos modelos europeus que tem Pontos Corridos, Copa e Mata-Mata convivendo harmoniosamente temporada adentro.

2 – O assunto é por demais complexo para se encerrar em um simples post. Nem eu seria irresponsável de colocar um assunto em uma abordagem que jamais se discutiu, como verdade absoluta. A intenção deste post é antes de qualquer coisa, trazer o leitor do Blá blá Gol  ao raciocínio sobre nosso ambiente futebolístico, e convidá-lo a uma discussão racional, fugindo dessa ansiosa dicotomia que se vê em torno de qualquer discussão na mídia, onde uns se posicionam verde, os demais amarelos e o resto que se foda. Ninguém explica nada e ninguém mostra que qualquer modelo tem vantagens e desvantagens. Ao invés de pensadores, temos advogados.

3 – Ao debatedor, desconstrua meu artigo. Exponha as incoerências e inconsistências deste modelo teórico aplicadas ao mundo real, mas faça em tom crítico e propositivo. Ajude-me a pensar. Aproveite que o Blá blá Gol não irá sair do lugar e que temos a liberdade de escrever longamente nos comentários. Tente fugir das verdades prontas que os especialistas em porra nenhuma cagam na nossa cabeça todos os dias. Nós vivemos o futebol como entusiastas e usuários. Não ganhamos nossa vida com ele, mas somos consumidores que nos propusemos a pensar. Façamos a nossa parte.

4 – Cada time no País tem uma realidade diferente. Não fiquem com medo de diferenciar essas questões. Não podemos ter falsos pudores para discutir esses assuntos e tratar como idênticas as realidades de clubes com tamanhos diferentes e de mercados diferentes. Mas tenham cuidado em não transformar este post no famigerado artigo 16.

5 – Se necessário, abriremos novos posts.

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37 Comentários para “Um País Continental”

  1. Lincoln
    12/12/09 - 21:39

    1) quem define a formula do campeonato brasileiro? a cbf?
    2) quais são os grandes clubes do brasil? Fla, Flu, Bota, Vas, ATMG, CRU, SP, PAL, SAN, COR, GRE, INT ??? RJ, SP, MG, RS ?
    3)O resto é resto?
    4)Liga com os 12, Semi e Final?

    sei la.

    5)Como fazer os grandes ficarem grandes e os pequenos continuarem pequenos? CBF injetar dinheiro? politicagem?
    6)sera que isso é o melhor?

    7)e se mantermos a formula atual e o calendario começar em julho eliminando os estaduais? deixar os estaduais para os pequenos sera q eles continuariam existindo?

    8)Manter a formula dos 20 clubes por divisao sendo que os 12 grandes nao caem?

    sinceramente… nenhuma ideia.

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  2. Luiz Paulo Telo
    13/12/09 - 1:46

    Confesso que nunca tinha pensado dessa forma. E achei interessante.

    Mas, com relação ao futebol, sou meio FIFA. Não gosto de mudanças muito drásticas nem com muita frequência.

    O calendário brasileiro está defasado, e acho que precisa mudar. Sobre as fórmulas do campeonato,julgo correto continuar com os pontos corridos, os 20 clubes e as 4, ou mais, divisões.

    Clubes da primeira divisão não jogariam estaduais, e sim a Copa do Brasil, que aconteceria paralelamente aos regionais, começariam juntos. Assim como a Sul Americana e Libertadores, no segundo semestre.

    Bom, deixando todo meu ortodoxismo de lado, a ideia do post é muito boa. Tem de ser discutida mais detalhadamente.

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  3. Marianna
    13/12/09 - 8:42

    Ja sei!
    Podiam fazer um campeonato com 2 fases:
    A Primeira seria looonga e chata de pontos corridos, assim manteria a receita durante boa parte do ano.
    A segunda fase seria um mata mata que duraria pouco tempo (um mes, ou sei la) com os 12 ou 10 primeiros colocados da primeira fase, zeraria-se a pontuação desta, claro.
    Ai a diversao seria maior, na minha humilde opinião de mulher que pouco entende de futebol.

    Não sei se seria viável ou nao.

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  4. saulo
    13/12/09 - 19:07

    Vou escrever de uma tacada a indagação da Mariana e do Lincoln: Não seria possível fazer um campeonato de pontos corridos e com dez times para disputar uma fase eliminatória durante um mês por um simples motivo: não haverá tempo hábil para tantas partidas em um espaço tão curto. Seriam em torno de 20 partidas em 30 dias com espaço de 48 horas de intervalos. Não há jogador que suporte uma maratona tão longa. Pude assistir e escutar besteiras de profissionais do jornalismo esportivo sobre a comparação com vôlei e basquete. São esportes diferentes por vários aspectos: valências físicas completamente diversas, tamanho reduzido da quadra, constante rodízio de jogadores, menor tempo de recuperação…
    Em relação à mudança do calendário e o sistema de pontos corridos, foi decidida em reunião votada e homologada pelos presidentes no Clube dos Treze. Era bom ressaltar, o voto minerva foi do então recém eleito Bebeto de Freitas. Por incrível que possa parecer, Flamengo e Vasco foram contra o atual sistema. Logo estes os mais prejudicados por constantes eliminações precoces e um longo tempo de inatividade ocasionando enormes prejuízos financeiros.

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  5. Thiago Felix dos Santos
    13/12/09 - 19:09

    Boa noite a todos, na minha ótica, o calendário seria assim;

    Campeonato Brasileiro:
    Pontos corridos até a metade de novembro, sendo que, os oito melhores posicionados na tabela fariam as quartas de final, semifinal e final. Os finalistas e o time que perdeu a semifinal, melhor colocado na tabela, se classificariam direto pra libertadores, o 4º semifinalista para pré-libertadores.

    Apenas um jogo, tanto nas quartas, semifinal e final na casa do time de melhor campanha.

    A julgar pela tabela de classificação; do 5º ao 12º se classificariam para a sul-americana, e os quatro últimos rebaixados.

    Copa do Brasil:
    A Copa do Brasil poderia ser estendida até o fim do ano, sendo assim, as finais no início de novembro.

    Há também o fator carnaval, o brasileiro só começa o ano em março.

    Por mim não teria campeonatos regionais.

    Até mais pessoal.

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  6. rafael botafoguense
    13/12/09 - 19:36

    eu não curto pontos corridos,mas essa fórmula do argentino é irada,como se fosse cada turno do brasileirão um torneio à parte,isso favorece a diversidade de campeões tanto que o banfield acabou de levar o título pela primeira vez,como fez o lanús em 2007.

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    Yuri

    Sem contar que assim os times perdem menos para serem campeões e em média os artilheiros fazem mais gols… apesar de ser algo completamente efêmero.

    CELSO ROTH, O CENTAURO PAMPEANO QUE LUTA CONTRA O NEOLIBERALISMO QUE APRUMA E ROTUNDA NOSSA DOENTE SOCIEDADE, O DEFENSOR E ARAUTO DA VERDADE, CONHECEDOR DE TUDO QUE MEANDREIA O FUTEBOL, daria-se muito bem num sistema de aprtura/clausura.

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  7. Serginho Valente
    13/12/09 - 21:33

    Eu prefiro campeonatos com mata-mata. Porém, acho que o Brasileiro deva mesmo ser disputado em pontos corridos.

    A alteração a ser feita é no aumento da Libertadores, Copa do Brasil e Sulamericana, que deveriam durar o ano inteiro. Sendo que os principais times poderiam disputar a Copa do Brasil.

    Gosto dos Estaduais curtos, funcionando quase como uma pré-temporada.

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  8. Serginho Valente
    14/12/09 - 9:59

    Em tempo, com a situação ocorrida nas rodadas finais do Brasileiro, apresentaram como solução marcar clássicos regionais na última rodada.

    Espero que as pessoas que tiveram esta “brilhante” idéia, não venham depois reclamar se o clássico for um fiasco de público se, por ventura, nenhum dos times estiver disputando coisa alguma.

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  9. Rodrigo "Gabão"
    14/12/09 - 11:47

    Dêem seus votos:

    http://oglobo.globo.com/esportes/mat/2009/12/14/o-que-voce-mudaria-se-pudesse-no-futebol-brasileiro-em-2010-915188907.asp

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    Victor

    Votei:

    Mudaria as editorias dos principais jornais nacionais por não conduzirem as discussões sobre o futebol em um contexto amplo e direcionarem a “culpados” pontuais, e ainda assim de forma equivocada.

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    Serginho Valente

    Parcial:

    A arbitragem, que andou tendo muitos problemas este ano 20.41%

    O calendário, para adequá-lo ao europeu 10.85%

    A fórmula de disputa do Brasileirão, alterando de pontos corridos para mata-mata 18.02%

    O sistema de venda de ingressos, para combater filas, cambistas e confusões 36.68%

    O funcionamento das torcidas organizadas, forçando-as à extinção para evitar episódios como o de Curitiba 14.04%

    Não pude perder a oportunidade de votar contra as torcidas.

    Destaco porém a boa votação da mudança da fórmula de disputa, mesmo depois do “melhor” campeonato da era dos pontos corridos.

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  10. Paulo Pimentel
    14/12/09 - 20:00

    Em minha conversa informal com o Victor no aniversário da Karla sugeri duas mudanças:
    1- Moralização do TJD. Quem são estes auditores que fazem o que querem no futebol? Acho que o critério de notório saber deve ser levado em conta na escolha deles.
    2- Melhora no sistema de venda de ingressos. Mas em verdade, isso depende mais da vontade e organização dos clubes (especialmente os que tem torcidas menores, como é o meu caso).
    Com relação a proposta do Victor, achei bem interessante. Um país do tamanho do nosso tem que valorizar as forças estaduais também. Mas ela esbarra no grande número de competições paralelas. Um estadual grande vai ser difícil de emplacar.
    Sobre as outras citadas, duvido muito que todos saibam o verdadeiro motivo da adequação ao calendário europeu (lá todos sabem que isso diminui as chamadas janelas?).

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  11. Matheus
    15/12/09 - 14:04

    Cara, sobre o calendário e/ou fórmula de disputa, eu sou a favor do seguinte:

    Nem precisa mudar o calendário e adequá-lo ao Europeu. E que fique claro que lá a UEFA definiu um calendário de competições continentais baseado nas estações e na cultura europeia. As federações nacionais fizeram seus campeonatos usando o calendário-base da UEFA.

    No Brasil, fala-se em mudar o calendário para que o campeonato não sofra tanto com a temida “janela de transferências”. Isso tudo à revelia da Conmenbol, que, além de organizar a Libertadores inchada de um jeito mambembe, não faz nada direito.

    Mas, num exercício hipotético eu imaginei o seguinte calendário:

    1º semestre –

    a) Copas regionais no início da temporada como a RJ-SP, Sul-Minas, etc. Eu adorava esses campeonatos, só tinha jogo bom e dava bastante dinheiro. Não me lembro bem o porque deles acabarem. Se alguém puder me ajudar, agradeceria.

    b) Campeonato Brasileiro nos moldes atuais. Eu até acho que pode dar certo o dito modelo “misto”. Mas acho que só se classificariam os 4 primeiros e guarda-se 1 mês para as finais.

    c) Libertadores e Sul-Americana no meio de semana. Ou taquem o foda-se, como disse o Victor. Mas todos sabemos que isso não vai acontecer tão cedo, principalmente no caso da Libertadores, que é pra não dizer nunca. E o caso da Sula é mais complicado, pois pressupõe uma mudança de calendário da Conmenbol.

    2º semestre –

    a) Continuação do Brasileiro. Inclusive, no modelo misto, com o advento das finais

    b) Copa do Brasil com os times que disputaram a Libertadores pra dar aquela dificultada.

    c) Mundial e as papagaiadas. Segundo Lédio Carmona, a possibilidade cresce na FIFA de, ao invés do modelo atual de Mundial de Clubes, adotarem um modelo parecido com a Copa do Mundo de seleções. É esperar pra ver.

    Estaduais? Pra quê? Sou da opinião de que os times que têm o calendário cheio não necessitam. Pelas copas regionais terem mais apelo comercial, vale mais a pena para os clubes, imagino. O melhor seria colocar os pequenos para disputar um campeonato que daria direito a ingressarem nos regionais e na Copa do Brasil.

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  12. Fabinho
    16/12/09 - 23:03

    Pontos corridos mas com decisão entre uns quatro clubes no fim. Já tivemos fórmulas muito boas no Brasileirão semelhantes ao que proponho.

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    saulo

    Esse regulamento foi posto em prática em 1995. Um desastre total!!!!! O Fluminense “brincou” no segundo turno porque estava classificado. É claro, desinteresse dos jogadores e do seus torcedores antes das semifinais.

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  13. Felipe
    17/12/09 - 9:59

    Acho que o calendário do futebol brasileiro com certeza não é o ideal, mas nunca tinha pensado como o texto desse post, por isso não tenho uma sugestão decente..rs

    Mas, aproveitando o gancho do Luiz Paulo que diz ser meio “FIFA” eu aproveito para questionar aqui(que parece ser um fórum interessante sobre o esporte, e, por favor, se eu estiver lançando um assunto já discutido, me desculpem) as regras do futebol, eu cada vez mais tenho tido uma visão americana sobre o futebol, muitas vezes falta emoção, e é por que o jogo está cada vez mais defensivo, ou os times não tão afim de jogar e ficam enrolando, por isso eu acho que as regras deveriam mudar, o futebol é o esporte que eu conheço com as regras mais engessadas que eu já vi!

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    Victor

    Só foi discutido em fragmentos e se encaixa nesse post.

    ****

    As regras do futebol não são assim tão engessadas. Sempre acontecem mudanças, só que sem ansiedade.
    Pegue um jogo da Copa do Mundo de 70 ou mesmo dos anos 80, e parece outro jogo.
    A mais impactante de todas foi a proibição do goleiro pegar a bola com as mãos.

    ****
    Eu já tive esse furor reformista, mas já fiquei mais calmo em relação a esse jogo centenário. Aliás, ao contrário do relato de muita gente, acho que gosto mais dele enquanto envelheço.
    O jogo é assim mesmo. Tem de gostar.
    Dos esportes que eu conheço, o futebol é o segundo mais ofensivo.
    Ofensivo no intuito estratégico de se correr mais riscos para se defender e não no número de pontos.

    Segue uma breve sequência em ordem de ofensividade:
    Xadrez > Futebol > Basquete > Handebol

    No xadrez, ataca-se o tempo todo. Não existe jogo mais ofensivo. Você nem pode por regra recuar seus peões.
    No futebol, os melhores times se caracterizam por apertar a marcação na saída de bola do adversário e/ou empurrar o adversário para os extremos do campo, marcando-se inclusive posicionando jogadores para preocupar a defesa adversária enquanto esses estão com a bola.
    No Basquete, a defesa se dá com praticamente time inteiro pela região do garrafão mas com maior mobilidade
    No Handebol a defesa fica em linha protegendo montando uma barreira contra o chute, e um por vez sai um jogador para tentar alguma coisa. (Paulo Affonso jogou water polo e pode dizer se era a mesma coisa. Nos meus poucos treinos foram, mas não lembro como é no jogo profissional)

    A característica em comum do xadrez e do futebol, que é diferente dos esportes norte-americanos, é que o jogo é raramente interrompido (no caso do futebol, no xadrez NUNCA é interrompido) por um lance.
    Como nos esportes norte-americanos há muitos pontos, o jogo é bem definido entre ação ofensiva e defensiva. A questão de quem tem a posse de bola é muito importante, a ação é diferente. Não vejo beisebol, mas sei que uma hora um time arremessa e o outro rebate. No basquete, a posse de bola é fundamental, tanto que o tempo é cronometrado. No tenis, é imprenscindível que se confirme o serviço.

    No futebol, a bola está em jogo. Igualmente para os dois times. Cada um opta por suas prioridades.
    O lance em que mais para o jogo de futebo, o tiro-de-meta, é uma faca de dois gumes.
    O goleiro pode dar um bicão e randomizar a saída de bola, mas deixar posicionada sua defesa, ou sair com os zagueiros e arriscar chamar a marcação adversária para seu campo.

    Acho que a emoção do jogo está nisso. Na sensação de perda ou vitória iminente até o fim, e o futebol consegue isso.

    Essa historia de futebol-arte é coisa de pelada, ou de times desproporcionalmente mais fortes que outros.
    As estatísticas de jogo começam a mostrar a quilometragem percorrida pelos jogadores em campo, e não parecem estar enrolando. O jogo que é difícil mesmo.
    De qualquer forma, os favoritos mesmo que ganhando de pouco, costumam vencer. Mas ainda assim, deixando seus torcedores com o coração na mão. Teria porque mudar isso?

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    Bender

    Eu sei jogar xadrez. Pelo menos sei mexer as pedras.

    01

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  14. Darwinismo estúpido | Páginas Heróicas Digitais (PHD) - Cruzeiro.Org
    21/12/09 - 11:17

    […] qualquer forma, mando o que fiz e publiquei no Blá blá Gol porque pode complementar o trabalho do Paulo (ou verificar-se que são simplesmente […]

  15. Victor
    24/12/09 - 8:10

    Texto meu em 25 de maio de 2008:
    A força dos Mata-Matas

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  16. alex
    17/10/10 - 22:44

    pra mim ronaldinho sófica atraz de pelé,seu futebol é magia é inacreditável o que ele fazutebol,ninguem chega nem perto ele fez o mundo voltar a ver o futebol com alegria seus gol seus passes sua visão de jogo isso que ele nem precisa ver, uitos dos jogadores novos c espelham ele não em como jogar no youtube e não babar com suas jogadas todos os outros jogadores são bms ou ótimos mas temos q buscar outra palavra para significar a palavra Ronaldinho Gaucho quem não gosta dele deve ser carioca ou São paulino com todo respeito a todos parabems ronaldinho nem pelé teria tanto repertório no futebol de hj em dia

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  17. Victor
    27/02/12 - 19:14

    Clipo assinando embaixo:

    http://cruzeiro.org/blog/bom-demais-da-conta/

    Bom demais da conta
    Por Jorge Angrisano Santana | Em 27 de fevereiro de 2012

    Acompanhei cinco jogos neste fim de semana: Democrata 0×2 Cruzeiro, Fluminense 3×1 Vasco, Caxias 1×1 Grêmio, São Paulo 3×3 Palmeiras e Novo Hamburgo 3×2 Juventude.
    Todos vibrantes, disputados, emocionantes, com casa cheia. E, pasmem, todos pelos falidos campeonatos estaduais.
    Pelos canais abertos da televisão, Porto Alegre viu os jogos gaúchos, Belo Horizonte, os mineiros. Fosse Campeonato Brasileiro, veríamos o Cortintiãs e Flamengo.
    Fim de semana do Brasileiro tem dez jogos visíveis e mais alguns invisíveis das séries C e D. Fim de semana dos estaduais, centenas.
    Fim de semana do Brasileiro leva 150 mil torcedores aos estádios. Fim de semana dos estaduais bem mais. Muitas vezes mais.
    Fim de semana do Brasileiro é no sofá. Fim de semana de estaduais é na arquibancada. Patrocinadores do Corintiãs e do Flamengo não têm os olhos de todos os torcedores brasileiros postos em suas marcas. Outros logos também são expostos.
    Juca Kfouri quer acabar com os estaduais. É bom para o Corintiãs. Muitos cruzeirenses apoiam Juca Kfouri. É bom pro Flamengo.
    Mas o que é bom pras galeras? Ter um joguinho ao vivo em sua cidade. Como tiveram as de…

    Feira de Santana, Catanduvas, Juiz de Fora, Aracaju, Divinópilis, Sobral, Poços de Caldas, Vitória da Conquista, Morrinhos, Governador Valadares, Itabuna, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Camboriu, Colatina, Toledo, Joazeiro, Rio Verde, Presidente Prudente, Crato, Ribeirão Preto, Juazeiro do Norte, Barueri, Lins, Maceió, Anápolis, Jundiaí, Camaçari, Guaratinguetá, Linhares, Piracicaba, Itápolis etc etc etc…

    E teve festa no Rio, em Novo Hamburgo e em Caxias do Sul. Bom demais da conta, né mesmo?

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    Victor

    http://cruzeiro.org/blog/e-disso-que-o-povo-gosta-2/

    Esta foi a presença de público nas 35ª, 36ª, 37ª e 38ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2011:

    Público da 35ª rodada: 122.385 /// Média de público da rodada: 12.239 /// Média de público do campeonato: 14.191 /// Lugares oferecidos na rodada: 348.000 /// Ocupação rodada: 35%
    Público da 36ª rodada: 191.905 /// Média de público da rodada: 19.191 /// Média de público do campeonato: 14.330. /// Lugares oferecidos na rodada: 394.000 /// Ocupação na rodada: 49%
    Público da 37ª rodada: 144.598 /// Média de público da rodada: 14.460 /// Média de público do campeonato: 14.333 /// Lugares oferecidos na rodada: 327.000 /// Ocupação na rodada: 44%
    Público da 38ª rodada: 189.502 /// Média de público da rodada: 18.950 /// Média de público do campeonato: 14.455. /// Lugares oferecidos na rodada: 329.000 /// Ocupação na rodada: 58%

    Esta foi a presença de público nos jogos de dida e de volta das finais dos estaduais de RS, SC, PR, SP, RJ, MG, BA, PE, GO, CE:

    Público da rodada: 223.257 /// Média de público da rodada: 22.326 /// Média de público do campeonato: ? /// Lugares oferecidos na rodada: 360.000 /// Ocupação na rodada: 62%
    Público da rodada: 264.880 /// Média de público da rodada: 26.488 /// Média de público do campeonato: ? /// Lugares oferecidos na rodada: 371.000 /// Ocupação na rodada: 71%

    Pra pensar: nas rodadas decisivas do Brasileiro, obviamente, só havia times da Série A.

    Nos jogos de ida e de volta das finais estaduais, 10 clubes são da Série A do Brasileiro, 7 são da Série B, 2 da C e 1 da D.

    Campeonaram 6 clubes da 1ª divisão nacional em 9 disputas em que estiveram envolvidos (Inter, Coritiba, Santos, Flu, Cocota, Bahia), 3 da 2ª, 1 contra adversário da 3ª (Ceará), 2 contra adversários da 1ª (Avaí de Goiás), 1 da 3ª contra adversário da 1ª (Santa Cruz).

    O que move o futebol é, em primeiríssimo lugar, a rivalidade local. Os números não mentem. Meditem sobre isto.

    A base da comparação foi reportagem feita pela Folha, clipada pelo Guru e repassada no BBG pelo seu seguidor.

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    Bender

    Basta olhar o percentual de ocupação.
    O que move o futebol é a rivalidade local [2]. Sempre falei o mesmo. Deixem os estaduais em paz.

    ****
    “Cocota”

    HAuh uAhuH AuhauhUAh uahuahuhua uhAuh AUhU
    AHuHAuH A UH Au HAUh AUhUAHUA HAUH
    UHAUhUAhUAHuh UAhuHAuh AHuhUAhUHAuH AUhUAHuA

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    Matheus

    Obviamente que, costumeiramente, Kfouri se calará e Saulo fingirá que não viu.

    Mas cada dia mais sinto vergonha alheia quando cruzeirenses ou atleticanos se zoam porque o time adversário “só ganhou o rural esse ano”. Desmerecer um campeonato que é tão importante pro resto de Minas é palhaçada.

    Muita gente que fala isso, inclusive, só pode ver o seu time porque ele vai jogar no interior contra um Democrata, um Boa Esporte, um Tupi.

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  18. QUEREMOS CLÁSSICOS VAZIOS
    17/07/12 - 17:43

    […] Hoje na reprise do Linha de Passe vi o Juca falar uma das maiores besteiras que já ouvi e lembrei imediatamente desse comentário. […]

  19. Yuri
    5/10/12 - 22:31

    Acabei de ver um correspondente político brasileiro nos EUA perguntando por que o Brasileirão é em pontos-corridos e não adotam o lucrativo modelo americano… mas o que me surpreendeu foi a resposta.

    Uma mulher respondeu: PORQUE NO MATA-MATA O MÉRITO ENTRA EM AÇÃO e brasileiro gosta de jeitinho. Achei bem curioso visto que aquele nicho é de pessoas da política, ainda mais sendo mulher… uma visão diferenciada, fora no nicho futebolero e seus JORNAS doutrinários.

    Logo, um cara futebolero veio falando os argumentos de sempre… como que defendendo o que sempre foi regra e hoje é doutrina entre os entendidos…

    Muito bom ver a visão de consumidores de mídias diferentes. E de fato, há mérito sim no mata-mata. Fora que o conceito americano é de series, então uma série com 3 jogos ou mais no futebol seria maneiro. SANCHO que era o maior defensor existente dos campeonatos em 98 e 99 e hoje morador dos EUA deve estar achando foda.

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    Serginho Valente

    Perfeita a mulher.

    Em tempo, o Bahia é um dos melhores times do 2º turno e se o campeonato tivesse mata-mata, poderia brigar novamente pelo título nacional.

    Com pontos corridos e com a atual lei do passe, NUNCA mais um nordestino vai ser campeão brasileiro.

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    Victor

    Quando o Fluminense saiu da 3ª divisão e voltou a disputar a série com os irmãos Eugenistas (caralho, qual o sentido em usar a expressão co-irmão?) nós tricolores tínhamos uma certeza: O Fluminense jamais ganhará qualquer campeonato por Pontos Corridos

    Foi ganhar um depois de muita grana e muitas tentativas frustradas e agora levará outro pela manutenção do modelo granista que vem sendo aprimorado em termos de resultados desde 2004 com Roger, Edmundo, Romário e um quarto que não me lembro agora quem era.

    Nem que todo o petróleo do Mundo jorre no Nordeste, um time de lá chegará perto de disputar título.

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  20. Victor
    4/03/13 - 0:00

    Hahahaha
    Jorge Santana resolveu montar o Brasileiro nos Estaduais. Está na 4ª rodada, segue o resumo de cada uma:

    1ª rodada
    pagantes: 195.669
    lugares: 348.000
    ocupação: 56%
    jogos: 10
    média: 19.567

    2ª rodada
    pagantes: 120.486
    lugares: 250.000
    ocupação: 48%
    jogos: 10
    média: 12.049
    Série A: 9. Série B: 8. Série C: 1. Série D: 1. Sem série: 1

    3ª rodada
    pagantes: 126.823
    lugares: 305.000
    ocupação: 45%
    jogos: 10
    média: 12.682
    Série A, 10, Série B, 2, Série C, 2, Série nenhuma, 6.

    4ª rodada
    pagantes: 184.406
    lugares: 416.000
    ocupação: 44%
    jogos: 10
    média: 18.441
    times: Série A, 11, Série B, 0, Série C, 3, Série nenhuma, 6.
    estaduais: 7

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    Victor

    Parcial (4ª rodada):

    pagantes: 610.128
    lugares: 1.259.000
    ocupação: 48%
    jogos: 40
    média: 15.253

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  21. Bebeto
    28/04/14 - 11:23

    Concordo plenamente…
    Perfeito

    Texto muito bom..,

    Todas as variações q idealizo sobre o tema, pensam de forma parecida com essa proposta…

    Inclusive uma coisa muito interessante, em q, assim como uma proposta vista aqui, porém nao com estaduais e sim com regionais, a classificação ja seria direto para a libertadores…

    E se teria uma copa do Brasil, com os melhores de cada região…

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  22. Bebeto
    15/07/14 - 18:15

    Andei lendo, pensado e estudando um pouco sobre o assunto e devido a alguns motivos, ratifico minha afirmação acima.

    Se analisarmos a América do Sul, como ja vi em outro texto seu, em q vc explica por exemplo de o fato de a independência ter ocorrido de forma diferente, temos alguns dados q nao tenho como visualizar agora (estou no ônibus), mas representam mais ou menos o seguinte:

    População: o Brasil tem praticamente metade da população da América do Sul
    PIB: a soma do PIB dos outros países sulamericanos se eqüivale ao do Brasil
    Extensão territorial: ocupamos metade do continente

    Logofica nitidanao so a questão territorial, mas tb a importância socio-político-econômica de nosso pais dentro do cenário sulamericano, ainda mais se levarmos em conta q a nível de futebol, devemos descartar 3 países, q por mais insiguinificantes q pareçam tb colaboram para a estatística do outro lado.

    A comparação se fez a nível de América do Sul, pois ainda assim estão muito mais próximos de nos, a nível de cultura, intercâmbio e formação da nação q os países europeus, q ainda por cima apresentam densidade demográfica e PIB per capto muito superior nos.
    Mas ao olharmos essas informações, devemos tb nos atentar q, em se tratando de história futebolística, mesmo parte disso sendo uma penalização pela estrutura consolidada, dentro de nosso continente, ainda estamos atras de Uruguai e Argentina, somente extrapolando-os quando tomamos as proporções mundiais. Além disso, nao vejo como uma atitude justa, irmos contra a história, tornando nossos 9 vizinhos nosso quintal, como por exemplo se colocarmos nossos 27 estaduais em par de igualdade com seus nacionais.

    Para os opositores do desmembramento do Brasileirao q se pegam no fato de Uruguai e Argentina, além de outros, extinguirem seus regionais, lembro q todos eles tinham um nacional com mais da metade dos times pertencentes a mesma região, demonstrando a grande diferença de nos.

    Por isso defendo q a Conmebol seja composta pelos 9 vizinhos nossos, mais 7 ligas regionais dentro do Brasil.
    Os campeonatos de temporada, pontos corridos, turno e returno se dariam dentro dessas filiações, e a libertadores com os 16 campeoes. A copa do Brasil continuaria a existir, e nos outros países, gostaria de ver tb 2 copas, uma na região Sul do continente, q outrora foi a colônia espanhola do rio da prata, e o norte do continente, outra copa, com os ex-integrantes da colônia espanhola da grão-Colômbia, onde os dois campeoes de ascendência espanhola se enfrentariam.

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  23. Bebeto
    13/12/14 - 15:03

    A regionalização do nacional, como foi dita, abre um enorme leque de oportunidade a times menores… Porém, a população total do Brasil e seu pib e inferior ao continente europeu.
    Refletindo sobre isso, penso que um número menores de times por divisão (entre 12 e 16) se possibilitaria e, de quebra, ainda racionalizaria o calendario.
    Tb gosto de finais, decisões, e sou a favor da emoção… E com o calendario mais enxuto, se torna viável um sistema de disputa em que nao se perde os méritos dos pontos corridos, e se torna possível uma decisão:
    Os times se enfrentariam entre si, todos contra todos, em 2 jogos, com um mando de campo para cada um (como no sistema de turno e returno);
    Porém, seriam distribuídas 4 taças e os vencedores decidem o campeonato (como as taças Guanabara e rio, no RJ)
    Seriam duas de maior peso- uma ao vencedor da soma de pontos dos dois turnos, e outra ao que somar o maior número de pontos nos confrontos diretos (com placar agregado);
    E duas de menor peso- aos vencedores de cada turno;
    Os jogos da fase final sempre em partidas únicas:

    Cenário 1: 4 campeoes diferentes
    Semi-finais: os 2 vencedores de maior peso sao colocados um em cada lado da chave com mando de campo e vantagem do empate. Os confrontos se definem por sorteio.
    Final: os vencedores se enfrentam em campo neutro, pre-estabelecido por sorteio e sem vantagem para nenhum time. Disputa de terceiro e quarto lugar com as mesmas regras em jogo preliminar a decisão.

    Cenário 2: 3 campeoes: o vencedor de 2 taças, ja esta na final, sem precisar jogar a semi;
    Semifinais: caso os 2 semifinalistas sejam os vencedores das taças menores, segue-se as regras da final; caso um deles seja vencedor de alguma taca maior, segue-se as regras das semifinais com 4 times.

    Cenário 3: 2 campeoes:
    A. 2×2 em taças: final direta
    B. 3×1 em taças: vencedor de 3 taças campeao sem a necessidade de decisões, e vencedor de uma taca vice.

    Cenário 4: 1 campeao: campeao direto.

    As outras colocações se dão através da soma de pontos da temporada, podendo somar os jogos de turno e returno, ou também um “terceiro turno”, com os placares agregados.

    Também gosto MT dos estaduais, e através do credenciamento através de taças abriria a temporada com a decisao de seus títulos. Ex.: no RJ, o time de melhor colocação na temporada regular do regional, ganha a Taca Guanabara, e o time com melhor pontuação computando somente os pontos entre os times do rio, ganha a Taca rio, e os 2 abririam a temporada disputando o título “carioca” (fluminense/FERJ), e deixaria a responsabilidade de determinação dos critérios a cargo das federações (para deixa-las felizes, rs)

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  24. Bebeto
    13/12/14 - 15:08

    Fiz um rascunho de calendario em que esse sistema cabe em 2 períodos de temporada de 17 semanas cada, parando quase 2 meses no meio do ano, parando 5 semanas no fim do ano (exceto pros times q jogam o mundial) e com 6 semanas de pre temporada.
    Dentro dessas condições, so nao contemplei todas as datas fifa, mas respeitei os períodos das competições de meio de ano (continentais, copas do mundo e confederações, e olimpíadas) com sobras. Datas sacrificadas por conta de datas fifa poderiam ser repostas nesse intervalo.

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