Très bien, Monsieur Felipe!!!
June 23rd, 2008 por Robinson | Categorias: Fórmula-1. 
Dessa vez, nada atrapalhou. Felipe Massa contou com a sorte e encabeçou a dobradinha da ferrarista no GP da França. Mesmo tendo perdido a pole-position no sábado, para qual era favorito, e ter sido despachado na largada por Kimi Räikkönen, as vaquinhas de Magny-Cours já mugiam a favor dele. Quando estourou o escapamento da Ferrari do finlandês após o primeiro pit , o brasileiro viu o caminho aberto para assumir a liderança do campeonato com 48 pontos, seguido por Kubica (46), Räikkönen (43) e o novo manda-mal Hamilton (38).
Dos reais candidatos ao título, Massa é o que está em ascensão. Mantendo a ponta da tabela por mais duas ou três corridas, e de preferência abrindo mais alguns pontinhos para Räikkönen, que na prática é o principal rival, poderá se tornar a aposta da Ferrari para a temporada. E ainda conta a favor o trabalho que desempenhou no ano passado, tendo entregue até a vitória no Brasil, selando assim o campeonato para Kimi. Caso não houvesse zerado as duas primeiras etapas, o caneco já estava quase no bolso. Mas ele segue forte e pode ser o ano dele.
Toyota na fita
Jarno Trulli foi o nome da corrida. O italiano assumiu a terceira posição na largada e garantiu o pódio na raça, brigando até a última volta contra o assédio de Heikki Kovalainen, outro que tembém fez brilhante corrida e salvou a lavoura da McLaren.
No pódio, Trulli revelou o luto por Ove Andersson, ex-dirigente da equipe, morto recentemente num rali.
Falando em McLaren…
A equipe inglesa tem de se preocupar seriamente com a blindagem do wonder-boy Lewis Hamilton. Cada vez que ele fica sob pressão, desata a fazer besteira, e em Magny-Cours, ele foi punido com justiça por ter cortado caminho na chicane para fazer uma ultrapassagem, sobre Sebastian Vettel. Uma enxurrada de críticas, principalmente da imprensa britânica.
O mal é esse. Quando o cara vence bem e dá tudo certo, é gênio, é Senna, o escambau. Fez caquinha, não presta mais. Hamilton está apenas na segunda temporada. Já demosntrou que leva jeito, mas daí a ser Deus vai um longo caminho. E são os próprios jornalistas ingleses que o colocam nessa posição, mas quando as coisas não acontecem, as cobranças são pesadas. Ele não tem reagido nada bem.
Nem tanto ao céu, nem tanto ao inferno. O trabalho para Ron Dennis e sua trupe é orientar melhor o pupilo. Muito novo, muita grana, muita exposição. Uma receita bombástica para se desperdiçar um talento.
Na oitava corrida, a estréia
Nelson Piquet II, finalmente!!!!! Depois de uma qualificação acima da média (sofrível) que ele vinha tendo, foi bastante agressivo na corrida e se defendeu com competência nas disputas que travou com as duas McLarens. Só perdeu a posição para Kovalainen porque apertou o botãozinho errado na saída da primeira parada. Ao invés de desligar o limitador de velocidade, acionou o ponto morto. Mas se recuperou. Erro por erro, numa bobeada de ninguém menos que Fernando Alonso, ele roubou a sétima posição do parceiro e marcou seus primeiros dois pontos na carreira.
Bom resultado, quem sabe agora ele possa trabalhar mais tranqüilo e apresente uma performance condizente com sa capacidade e seu DNA.
Alonso errou na França e também no Canadá. Tudo bem, o Nelsinho tem errado muito mais. Mas não deve estar nada fácil guiar esse carrinho francês.
No mais…
Mark Webber, definitivamente na sua melhor temporada, foi sexto. Rubens Barrichello teve uma péssima classificação (17º), trocou o câmbio e largou em último. Chegou em décimo quarto, numa corrida de um único abandono (justamente Jenson Button, seu companheiro de calvário na Honda). Não foi ruim, mas deu a impressão de que já acabou o gás na reação do time japonês. Não andaram bem em nenhum momento do fim de semana.
Robert Kubica não teve muitas chances com a BMW na prova, mas mesmo assim levou a quinta posição e cada vez mais ofusca Nick Heidfeld, apenas décimo-terceiro. O polonês continua amadurecendo a olhos vistos, não erra e se destaca, na minha modesta opinião, como o melhor piloto da temporada. O dia que ele estiver no lugar certo e na hora certa, será o cara a ser batido.
Quando o circo chegou ao fim de mundo que é o circuito francês, no meio do mais absoluto nada, era praticamente certa a despedida da pista para a F1. Não mais. Tio Bernie pode estar reconsiderando…
A próxima, Silverstone, dia seis de julho!!!!
O mal é esse. Quando o cara vence bem e dá tudo certo, é gênio, é Senna, o escambau. Fez caquinha, não presta mais. Hamilton está apenas na segunda temporada.
Bem… eu faço só uma comparação. Que vale tanto na vitória, quanto na derrota.
Mansell.
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A comparação é deliciosa, e apesar da quantidade de coincidências envolvidas, a grande diferença é que o Mansell da Williams disputando com o bicampeão Piquet já era um piloto estabelecido, de quem todos já sabiam as potencialidades e as limitações. O Hamilton hoje ainda é muito jovem, ainda em formação. Se será Jim Clark ou Nigel Mansell, só o tempo vai revelar.
O que conta contra ele é o fato de já estarnuma equipe grande com a pressão de TER que vencer. Se ele tivesse um início de temporada como a do Nelsinho, provavelmente já estaria dirigindo o motorhome e não o monoposto da McLaren. Nessa questão, por mais que o estreante brasileiro tenha passado por maus bocados, o fato da Renault não estar na ponta e estar tentando se reerguer como time, deu a ele um crédito a mais. Não que não esteja sob pressão, mas é infinitamente menor que a do Hamilton. Colocando os nervos no lugar, ele deve se sair melhor.
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Hamilton é, por enquanto, apenas mais um bom piloto que tb faz merda como os demais Massa, Kimi e até Alonso.
NENHUM desses pode ser apontado como um Schumacher, Piquet, Senna, Prost, Stewart, Clark, Fangio.
Não gosto desse papo do Massa ser líder depois de 15 anos do Senna… de vencer na França depois 25 anos do Piquet… tudo blablabla… tá todo mundo no páreo, a diferença é muito pequena e 4 ainda têm chances de ser campeão.
Pra mim, Massa está fazendo apenas sua obrigação, pois é bom piloto, está numa Ferrari e, na minha opinião, é melhor que o Kimi. Esses 2 junto com Hamilton e Kubica (concordo com Robinson, o melhor do ano) irão disputar o título até o fim. Alonso está fora pois não tem carro.
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Piquet mandou muito bem. Nenhuma McLaren conseguiu ultrapassá-lo, a não ser na saída dos boxes. Se ele mostrar que é mesmo bom piloto (como Massa fez na Sauber) pode daqui a pouco arrumar um lugar em equipe grande.
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Eu também odeio isso.
Tudo para tentar aumentar artificialmente a audiência. Um nacionalismo ridículo, que cai muito bem àqueles que só gostam de qualquer esporte se tiver um brasileiro vencendo. Hoje, ninguém mais fala de tênis, da mesma forma que “a Fórmula 1 ficou sem-graça depois do Senna”.
Ao invés disso, deveria-se vender a F1 como entretenimento esportivo que é, porque quando chegar o dia que não houver nenhum piloto brasileiro correndo (estamos dramaticamente próximos disso), ninguém vai ligar a TV domingo de manhã, muito menos de madrugada.
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Não é nacionalismo. É cash, money, gaita, “faz me rir”.
Os caras têm que fazer isso, eu não gosto, mas entendo.
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Nelson Ângelo correspondeu às expectativas sobre ele quando corresse em pista que já conhecesse.
Magny-Cours foi a primeira.
A expectativa é que ele ande bem, como na França, por toda a temporada européia.
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Quando escutei isso pela primeira vez pensei que fosse papo do Galvão e Reginaldo Leme, em mais uma tentativa de defender o$ $eu$.
Mas parece que esse negócio de “as pistas que ele conhece” rola mesmo. A primeira foi correspondida, as outras, a conferir.
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Claro que isso colabora. Não sei até que ponto serve como desculpa.
A primeira vitória do Hamilton foi no Canadá, ano passado. Ele também nunca tinha corrido lá.
A McLaren colocava o cara não sei quantas horas no simulador antes de cada corrida em um lugar que ele não conhecia.
Essa parte do trabalho de melhorar a adaptação aos circuitos também deve partir da equipe.
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Gostei da máquina na segunda foto. Belo conjunto. Parece ser boa de curvas.
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Vou tentar enfeitar maisos próximos posts de F1!!!!!
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Show mesmo. Ela é alguém que eu deveria saber quem é?
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Não sei quanto a você, mas certamente é alguém que eu deveria saber quem é.
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