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A Volta Do Que Não Veio

October 6th, 2009 | 8 Comments | Filed in Cruzeiro, Fluminense, Futebol
Fábio Celso se apresenta ao Fluminense

Fábio Celso se apresenta ao Fluminense

E não é que finalmente, depois de longo inverno e o time não ter mais nada a disputar no campeonato, o Fred resolveu aparecer no Fluminense? Aparecer mesmo, porque agora é só o que ele pode fazer.

Se entrar e nada mudar, que é o provável, a culpa é do resto, do fraco elenco que sem ele já estava mal. Se entrar e conseguir  jogar bem,  ou fazer uns golzinhos pelo menos, pode arrumar uma nova teta pra mamar ano que vem, longe do caos tricolor. O que seria bom pra todo mundo.

Agora, a vontade que eu teria, sem levar em consideração qualquer fator além do sentimento pessoal, se eu fosse dirigente de um clube nesta situação, era dar férias pra ele. Diria que o jogador precisa descansar depois de tanta dedicação pelo clube. E, claro, trocaria ele por meia dúzia de meiões, com o primeiro interessado que aparecesse.

É lamentável a situação em que os clubes se encontram em relação a seus jogadores, tendo que engolir sapos a toda hora. É cada vez mais importante avaliar o caráter destes na hora de investir. Quanto maior o nome, mais rígida deve ser essa avaliação.

Jogadores como Fred, Kléber, Carlos Alberto, Jônatas, Adriano, e etc. são investimentos de altíssimo risco, e as chances de darem problemas aumenta proporcionalmente ao tempo de duração de seus contratos.

O Kléber, por exemplo, se indispôs com a torcida cruzeirense, só porque foi a uma festa da torcida palmeirense na semana em que jogariam Palmeiras x Cruzeiro, coitado. E como todos sabem, vaias de torcida tem como efeito colateral imediato, e até retroativo, dores no púbis. Ou então isso foi apenas mais uma coincidência espantosamente conveniente.

E os clubes que façam seus malabarismos para não desvalorizarem seus jogadores, manterem a disciplina e ainda serem competitivos.

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Juninho Pernambucano de volta ao Vasco

March 27th, 2009 | 50 Comments | Filed in Futebol, Vasco

Juninho deve retornar no fim da temporada francesa. Principalmente se a Eletrobrás for confirmada.

Os rumores se intensificaram bastante nesta semana, com várias notas na imprensa. E depois desta entrevista, acho que a pressão da torcida vai ser insuportável.

Juninho Pernambucano: ‘Sinto vontade de jogar pelo Vasco’

POR MARLUCI MARTINS, RIO DE JANEIRO

Rio – O Vasco fará uma proposta oficial a Juninho Pernambucano. A informação divulgada ontem pela coluna ‘Jogo de Cintura’, no ‘Ataque’, de que o jogador está rompendo com o Lyon, fez o presidente Roberto Dinamite pisar no acelerador.

“Que notícia boa! Se Juninho tem interesse, vamos buscar isso de forma oficial”, afirmou.

Aos 34 anos, Juninho está negociando com o clube francês para rescindir o contrato que termina em junho de 2010. Estuda proposta do mundo árabe, mas, ao mesmo tempo, troca e-mails com o diretor executivo do Vasco, Rodrigo Caetano. “Consegui o contato dele e lhe fiz uma consulta”, confirmou o dirigente. Ao ‘Ataque’, numa entrevista de 45 minutos por telefone, o ídolo admite a indecisão. O que ameaça seu retorno a São Januário é o calendário extenuante, mas Rodrigo Caetano vê uma brecha:

“Esse é o menor dos empecilhos, um problema administrável. Faríamos a programação de acordo com sua idade”. Para Dinamite, o mundo árabe está em desvantagem: “O coração tem de falar mais alto”. Dinheiro também não seria problema. “Se eu voltar, vai ser dentro da realidade do clube”, assegura Juninho.

Como está sua situação no Lyon?
Juninho: Meu contrato termina em junho de 2010, mas estou conseguindo um acordo para sair daqui a dois meses. Já até conversei com o técnico e ele entendeu.

Por que você quer sair?
O Lyon não conseguiu segurar jogadores importantes. Perdeu gente para o Chelsea, o Barcelona e o Juventus… Seria o momento de sair por cima e evitar um desgaste no futuro. Tenho 99 gols pelo Lyon, e, embora seja difícil, estamos brigando pelo octacampeonato. Nunca pensei que conseguiria isso. Aos poucos, fui me tornando um líder e sou capitão do time há três temporadas. Há quem diga que sou o maior jogador que o Lyon teve. Saio por cima.

O Vasco está nos planos?
Fui procurado pelo mundo árabe e, ao mesmo tempo em que penso nessa proposta, sinto vontade de jogar pelo Vasco por no mínimo seis meses. E não posso prometer nada porque não tomei nenhuma decisão na minha vida. Só digo que tenho vontade. Seria um reconhecimento ao carinho que a torcida tem por mim. Estou acompanhando tudo… Estão montando um bom time e espero que o Carlos Alberto fique no Vasco mais tempo.

Já houve uma proposta oficial do Vasco?

Não, nada oficial. Mas tenho trocado e-mails com o Rodrigo Caetano (diretor executivo do futebol). Jogamos juntos no Sport, no início da minha carreira. Mas só volto se estiver motivado…

A questão financeira do Vasco seria um obstáculo?
Não. A questão é mesmo o excesso de jogos. Se eu voltar, vai ser dentro da realidade do clube. O único problema é que não tenho motivação para viajar três vezes por semana e concentrar dois dias. Aqui na França, às vezes me apresento de manhã, no dia do jogo… Passo mais tempo em casa, com minhas filhas. Não quero jogar 50 partidas num ano. Isso teria de ser conversado.

Você fez sua independência financeira?
Com essa crise econômica, não sei o que é independência financeira. Posso dizer que já me preparei para parar. Se voltar para o Vasco, será pelo prazer que a torcida me proporcionou, pelo carinho que recebi, mesmo tendo feito menos do que o Edmundo e o Romário. E nem preciso citar o Roberto… Edmundo e Romário foram os maiores jogadores com quem joguei. Por mais dinheiro que tivessem, por mais consagrados que fossem, queriam ganhar sempre. Eles me ajudaram, me ensinaram muito. Agora que sou rodado, posso dizer que o Romário é fora-de-série, o número 1. E, em 1997, Edmundo foi o melhor do mundo. Eles são minha referência.

Você jogaria em outro clube do Rio?
Não. Para mim, só existe a camisa do Vasco.

Outro clube do Brasil?
Só o Sport. Se eu tivesse um projeto para jogar mais três ou quatro anos, o São Paulo poderia ser uma opção. Mas eu sempre disse que queria marcar história por onde passasse. O Kaká deu um belo exemplo ao recusar a proposta do City.

O mundo árabe é o único adversário, hoje, do Vasco?
É complicado responder isso, pois o torcedor pode interpretar qualquer coisa que eu disser como uma promessa. Estou avaliando. Lá, há boa escola internacional para as crianças e 70 por cento da população é de estrangeiros. E o Felipe está lá há uns cinco anos. Conversamos. Está feliz. Vou pensar. Se eu não tiver mais objetivos como jogador, é uma boa opção. A violência é zero, faz sol e são 25 jogos por ano.

Está preparando-se para encerrar a carreira, não?
O Mauro Galvão me dizia que quando o jogador chega ao fim da carreira não deve dizer nada. O que posso falar é que tenho um contrato que assinei há três anos. Penso em jogar pelo menos mais uma temporada completa depois disso. Há 10 anos penso nisso e não sei o que vou fazer. Quero continuar no futebol, fazendo algo tão bem como faço, hoje.

Pensa em ser um dirigente como o Leonardo?
O Milan é o time que mais reconhece o que o jogador fez. Mas acho que se eu terminasse a carreira no Lyon, seria chamado pra continuar fazendo algo no clube. Quando me aposentar, devo ficar um ano parado, me preparando para a próxima atividade.

Se admite hoje voltar ao Vasco é por causa da troca de diretoria?
Não posso dizer isso. O Roberto tem minha admiração. Como jogador, teve tempo e fez melhor do que ninguém. Precisa de um tempo também como presidente. Em relação ao Eurico, ficamos mal, mas o tempo passa. Eu brigava pelos meus direitos e, ele, pelos do Vasco. Há um ano e meio, o José Luiz (vice de futebol na época) me ligou para se informar sobre o Fred. O Vasco estava atrás dele. Ele passou o telefone para o Eurico. Foi quando ele disse que eu deveria encerrar a carreira jogando pelo menos três meses no Vasco. Bacana, né?

A Segunda Divisão seria um empecilho? Já pensou em disputar o Brasileiro?
Nunca disputei a Segundona, mas não seria problema. Não quero prometer, até porque, agora, estou concentrado nesses próximos dois meses no Lyon, lutando pelo octacampeonato. A gente pode terminar em primeiro, mas, também, em sétimo.

Sente falta da Seleção?
Sinto. Quem não gosta de jogar na Seleção? Tomei uma decisão quando acabou a Copa da Alemanha, mas fui precipitado. A vida ensina muitas coisas. Eu me arrependo de ter dito que não jogaria mais pela Seleção. Era novo, tinha 31 anos.

Por que fez isso?
Eu queria ser campeão do mundo. Era o meu sonho. Foi uma grande decepção. Não tive a sorte de ter na seleção o mesmo sucesso que tive no Lyon, no Vasco e no Sport.

Já falou com o Dunga?
Com o Dunga, não. Falei com o Jorginho.

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