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Posts Tagged ‘Vitória’

O Gordinho sabe porque apanhou

July 22nd, 2010 | 23 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Goiás, Observatório, Vitória

Rafael Moura deu mesmo um catiripapo bem dado no gordinho. Se não jogarem água-fria vai responder processo e o escambau. Mas e o Leão?

Aliás, no que eu vi, o Leão se impos ao gordinho e só. O gordinho que foi com o microfone na cara do técnico.

Depois, ainda foi para cima cheio de pose como um galo de rinha enquanto Leão se afastava.

Não sei porque Rafael Moura bateu, mas que o gordinho sabe porque apanhou, isso sabe.

Pela invasão de campo, Leão e comissão técnica do Goiás deveriam sofrer alguma suspensão. Definitivamente vai contra o regulamento, não tenho dúvidas

Equipes de jornalistas que teoricamente estão em campo para cobrir o evento e não para ser notícia, deveriam levar multa da CBF já que também invadiu o campo de jogo.

Na Copa do Mundo não tinha isso e ainda não me desliguei da competição. Mas pelo que lembro, pois era batido toda partida pelos repórteres Globo/SporTV, no Campeonato Brasileiro não podia mais entrar em campo. Mudou-se a recomendação para este?

Leão e Rafael Moura

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A Final do Capixabão 2010

June 7th, 2010 | 32 Comments | Filed in Campeonato Capixaba 2010

Saulo Kfoury tem um antigo projeto de futebol com 20 equipes (ou 16, quem sabe 12) o ano inteiro disputando jogos entre si em 4 ou 5 metrópoles nacionais e o País inteiro acompanhando pela TV cada jogo como se fosse uma final.

Enquanto esse dia não chega, gente antiquada que ainda vai à estádio tenta convencer que futebol pode ser jogado em qualquer Estado e cidade alimentado por rivalidades locais. Quanta petulância.

Por André Bona

Rio Branco e Vitoria fizeram no sábado o clássico mais antigo do futebol capixaba. O Vitoria, data de 1912 e o Rio Branco de 1913.

O primeiro jogo, havia sido vencido por 1 x 0 pelo Rio Branco e bastava um empate para que o clube capa-preta se sagrasse campeão estadual. Já o Vitória, precisava de uma vitória simples ou por qualquer placar, uma vez que, por ter tido a melhor campanha na primeira fase, detinha a vantagem nos dois confrontos finais.

Interessante lembrar que, no segundo semestre de 2009, os dois clubes decidiram a Copa Espírito Santo. Na ocasião, o Rio Branco tinha a melhor campanha, chegou com vantagem nas finais, mas o Vitória sagrou-se campeão.

No capixabão de 2009, o Rio Branco havia sido finalista contra o time do São Mateus (cidade do interior do ES).

O Vitória havia sido campeão estadual em 2006, depois de um jejum de 30 anos sem vencer a competição. Já o Rio Branco, não vencia um estadual desde 1985, na ocasião, dirigido pelo técnico Wanderley Luxemburgo.

Essa final, portanto, traduzia não um acaso, mas um trabalho, para os parâmetros capixabas, consistente de ambos os clubes, uma vez que nas ultimas 3 decisões (Estadual 2009, Copa ES 2009 e agora Estadual de 2010) o Rio Branco estava presente e nas ultimas 2 decisões (Copa ES 2009 e agora Estadual de 2010) o Vitória estava presente.

Do ponto de vista do futebol capixaba, trouxe um embate entre dois clubes da Grande Vitória, o que não ocorria há alguns anos e reforçava a rivalidade do confronto mais antigo, uma vez que também esse foi o confronto da ultima Copa ES. Ter dois times da capital disputando o título fez muito bem ao torcedor capixaba que, carente de eventos “futebolísticos”, lotou o estádio demonstrando que, se tiver algo organizado, o futebol local pode renascer.

Antes da final começar, o Rio Branco buscava o seu 36º. título estadual e o Vitoria buscava o seu 10º. titulo.

O confronto estava armado!

PARA QUEM TORCER?

Durante a semana, recebi um email de meu pai convidando para assistir a partida. Eu estava aguardando chegar um móvel e precisaria que os entregadores chegassem em tempo.

Mas, a dúvida cruel: para quem torcer?

Qualquer pessoa diria: ué, torça para quem você torce! Essa questão bem que poderia ter sido tão simples assim.

Voltarei alguns anos para esclarecer a dificuldade da resposta.

Em 1986, o Rio Branco (campeão estadual de 1985) disputou o campeonato brasileiro e eu tinha 9 anos. Naquela ocasião, o Rio Branco venceu Cruzeiro, Internacional, Vasco, entre outros confrontos importantes, passou de fase e se garantiu na primeira divisão de 1987. E aí rolou a historia da Copa União, atirando o clube ao ostracismo completo de onde nunca mais saiu. Com a campanha de 1986, foi fácil tornar-me um torcedor “capa-preta”.

Ainda mais, porque o Rio Branco tinha sua sede no bairro da Ilha de Santa Maria, próximo a Escola Técnica Federal do Espírito Santo, que ficava no bairro de Jucutuquara e, portanto todos os servidores dessa escola desfilavam pela escola de samba Unidos de Jucutuquara e torciam pelo Rio Branco. O estádio que hoje faz parte da estrutura da mesma escola era o estádio do Rio Branco, o Estádio Governandor Bley. E foi vendido justamente para a construção de uma nova sede. Como meu pai sempre foi professor dessa escola, o sentimento rio-branquense era mais do que natural.

Portanto, não há duvidas: Rio Branco.

Porém, por essas razões que a vida nos reservas, quis o destino que os irmãos do meu pai, esses torcedores do Vitória, se envolvessem de tal forma na vida social do clube, que se tornaram diretores e, posteriormente, presidentes do clube.

O Rio Branco, em seu novo estádio que nunca ficou pronto, ficou longe de casa, em outro município, e o Vitória, time de toda a família, ficava a não mais do que 10 minutos de nossa residência.

Começamos a freqüentar o Vitória. Inscrevi-me na escolinha de futebol do Vitória no sonho de virar jogador. Cá entre nós, sempre fui horroroso. Não tenho nenhum jeito para praticar tal esporte. E nenhum esporte coletivo, falar a verdade.

Mas, voltemos ao tema. A essa altura, eu assistia aos jogos do Vitória no estadual e também outros torneios. Portanto, assisti muito mais jogos do Vitória do que do Rio Branco, em minha vida. Algumas vezes, quando o adversário era o Rio Branco, eu entrava pela torcida adversária e na saída me encontrava com meus pais para ir embora. Situação tosca. Com tanto envolvimento, meus pais se desfizeram do titulo de sócios do Rio Branco e adquiriram o titulo de sócio do Vitória. Chegou a um ponto que meu pai foi padrinho de casamento de um dos jogadores da época.

Para finalizar com chave de ouro, em 1992 (se não me falha a memória), meu pai, fez o Hino do Vitória Futebol Clube e portanto, no caso dele, não havia mais o que negar: era torcedor do Vitória.

Eu, por minha vez, mantive minha torcida solitária pelo Rio Branco, sem nunca assistir aos jogos. Sem nunca freqüentar o clube e participando sempre dos churrascos com jogadores e dirigentes após as vitorias do Vitória, que insistia em não ser campeão de nada nunca. Situação idêntica ao do Rio Branco.

Em 2006, o Vitória finalmente chegou à decisão do estadual (sem que meus parentes fizessem parte da gestão do clube já há muitos anos) e meu pai me convidou para assistirmos a final. O adversário era um clube do interior, não existindo dúvidas portanto, de pra quem torcer. E o Vitória sagrou-se campeão estadual. O estádio Salvador Venâncio da Costa lotou (5 mil torcedores – recorde para o estádio!). E foi muita comemoração. Na seqüência, disputou a série C e pegou uma pedreira no seu grupo. Tinha lá um tal Grêmio Barueri, que virou Prudente e está na série A, tinha um América, acho que o do RJ e outro que não lembro. Ficamos (agora já escrevo “ficamos”) na primeira fase.

E agora chegamos nessa final, em 2010.

Pois bem, dadas as circunstancias, fui para o campo torcer. Combinei com meu pai que ficaríamos nas cadeiras. Assim cada um torceria para o seu. Entrei na louca fila de ingressos e, sendo esmagado pela multidão, o cara da bilheteria disse: “a cadeira acabou!”. Comprei dois ingressos na arquibancada do Vitória. E pra lá fomos.

Entrei e, bem, com todo esse histórico, fui torcer pelo Vitória. Fui torcer pela primeira vez contra o Rio Branco. Que situação!

A torcida do Rio Branco é a maior do ES. Disparada. E de frente pra eles, assistia a uma festa bonita, enquanto a torcida do Vitória, localizado em região mais nobre, assiste jogo sentado e não fala palavrão. Difícil hein?

Fiquei de pé e mandei tomar no c… quem insistia pra eu sentar. E assim fiquei. Gritei, xinguei, esperniei. Muito mais do que os “torcedores” do Vitoria.

E a torcida do Rio Branco fazendo a festa lá do outro lado… Num momento cantaram: “Vamos Rio Branco, vamos ser campeões, vamos Rio Branco…” Aí eu pensei: ta vendo, são a maior torcida e cantam música do urubu. Não posso ser Rio Branco… Mas a torcida do Rio Branco é tão maior do que qualquer outra por aqui, que a próxima música foi… “E ninguém cala, esse nosso amor, e é por isso, que eu canto assim, é por ti Branco…” Essa musica, ainda que botafoguense, é muito bonita… e na sequencia imendaram a Ana Júlia vascaína capa preta com o refrão: “sou capa pretaaaaaaaa”… Enfim, como vascaíno euriquista, não gosto de ficar em cima do muro e não tem esse negocio de torcida que canta musica de 3 clubes diferentes. Foda-se. Continuo sem saber pra quem torcer, porque o Vitória na verdade é um elitista escroto e o Rio Branco é a maior torcida, como o urubu, o que é deplorável. Não gosto de fazer parte do senso comum.

Então, essa foi toda a história da final, do meu ponto de vista.

O RESULTADO

No final, o jogo foi muito bom, com boas chances de parte a parte, um cai cai natural de uma decisão e o resultado final foi 0 x 0, Rio Branco campeão estadual de 2010.

Enfim, uma tarde de bom futebol, no Espírito Santo, com estádio lotado… Muito bom! Muito bom! Espero ansiosamente por novas oportunidades de tardes como essa por essas bandas.

Na primeira vez que torci contra o Rio Branco, ele venceu. Dessa forma, devo entender realmente que o desafio pessoal agora é aceitar o alvi-anil em meu coração de maneira definitiva.

RIO BRANCO – CAMPEÃO CAPIXABA DE 2010.

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Cinco sentimentos para Vasco 3×1 Vitória

May 5th, 2010 | 16 Comments | Filed in Vasco, Vitória

Bela apresentação do Vasco. Jogou muito bem, como há muito eu não via. A partida foi dividida em sentimentos distintos.

Gaúcho não sabe substituir

O primeiro sentimento da noite foi esperança.  O time começou a mil, fatalmente se classificaria, mas o futebol, ah o futebol…Em um lance o Vasco tomou o gol e teve o Nílton expulso. Segundo sentimento da noite: pena.

Uma pena que o time estivesse jogando tão bem, e tenha sofrido um golpe tão duro, que para mim acabava de vez com qualquer pretensão na Copa do Brasil. Cheguei a pensar em parar de assistir o jogo, mas mesmo com um a menos, a equipe cruzmaltina manteve o domínio e a bela atuação. O que gerou o terceiro sentimento, a frustração.

Frustrante mais uma eliminação, mais uma, jogando bem. O peso de estar  anos com timecos se faz mais presente nessas horas. Porém, eis que um gol e uma expulsão reacendem um fio de esperança. E milagres não acontecem com o Vasco? Já aconteceram antes…PÊNALTI! (Yuri tm) Certamente, gol do Vasco e goleiro expulso, classificação heróica garantida já que o Vitória jogaria dez minutos com um a menos e com um jogador de linha no gol.

Quarto sentimento: raiva. O digníssimo árbitro da peleja, sabe-se lá porque, não expulsa o goleiro. Depois de tamanha falta critério (se Nílton foi expulso, Biáfara não poderia continuar em campo), o quinto e derradeiro sentimento me acompanhou até o fim do jogo, e me acompanha até agora. Resignação.

Não entendo porque o juiz não expulsou o goleiro, não entendo porque ninguém faz nada contra o cai-cai nojento que acaba com o prazer de assistir futebol, não entendo porque nem acrescentar o tempo perdido é possível.

Mais do que isso, não entendo porque o Gaúcho colocou Dodô e Robinho em campo, tirando dois caras poderiam decidir a partida, não entendo como a torcida do Vasco tem a coragem de pedir a entrada de Dodô.

Não sei porque o Magno é tão pouco aproveitado nesse elenco, e nem porque o Dedé é tão criticado e também tem tão poucas chances, se mostrou ser melhor, ou no mínimo tão ruim quanto outros do elenco, sendo que ainda é jovem (me pareceu com potencial) e pode ainda evoluir.

Muito menos sei como o Souza pode ser reserva deste time durante tanto tempo. Não sei.

É fato que eu não entendo, mas as coisas são assim, fazer o que. Mas também é fato que eu, embora resignado, não aguento mais bater palma pra derrota, isso não faço mais. Acorda Vasco.


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Cearense, Torcidas, Brasil e afins…

April 28th, 2010 | 54 Comments | Filed in Atlético-MG, Copa do Brasil 2010, Corinthians, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Libertadores 2010, Palmeiras, Santos, Vasco

Em missão especial do Blá Blá Gol, fui a terra de Irapuã, de Iracema e Tupã. Investiguei os hábitos dos torcedores locais e acompanhei o clássico Fortaleza x Ceará.

Ah...o Ceará...

O primeiro jogo que assisti no entanto foi Flamengo x Caracas, o jogo transmitido pela Globo para o Estado na quarta-feira, que assim como a maioria dos estados nordestinos consome o futebol carioca.

Mais uma vez, Flamengo, com a maioria absoluta, e Vasco predominam sobre outros times. Sendo que, desta vez, ainda encontrei tricolores e botafoguenses. Vi um ou outro corinthiano, ouvi dizerem que há torcedores do São Paulo, e não vi nem sinal da torcida do Palmeiras, como sempre.

Ao andar pela cidade com o 3º uniforme vascaíno fui abordado com freqüência sobre ele, e cheguei até a receber uma proposta de compra.

Voltando ao futebol do estado, o cearense parece ter realmente dois times, um de fora, e Fortaleza ou Ceará. Sendo que aparentemente não há predominância de uma torcida sobre a outra.

Não deu pra ir ao estádio

As finais estão cercadas de grandes expectativas, e a Globo local faz exaustivas chamadas sobre os jogos. O clima em relação ao evento estava tão legal, que cheguei quase a ir ao estádio. O que não aconteceu devido há uma excelente massagem na praia, seguida por várias cervejas e ostras.

Assisti ao jogo pela TV, muito bom, cheio de alternativas. A vitória do Fortaleza por 1×0 não definiu de maneira nenhuma a parada, e o domingo que vem deve ser emocionante. Destaque para o meia Bismarck do Fortaleza, já vi boas apresentações deste jogador, e mais uma vez foi muito bem.

Gostei do futebol cearense e torço para que Ceará (1ªdivisão) e Fortaleza (3ª) façam bons papéis nos campeonatos nacionais.

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Pela Copa do Brasil o Vasco pega o Vitória do “craqueVílson. Sem mais, tem a obrigação de chegar às semi-finais, mesmo que o cruz-maltino ainda precise de reforços. Aliás, acorda Vasco!

Quem sabe agora Vílson ajuda o Vasco?

O Fluminense pega o Grêmio, jogo pra lá de encarniçado. Acho que o tricolor gaúcho leva, mas estou curioso pra ver se o Muricy  conseguirá fazer este time render mais do que rendia com o Cuca.

Atlético x Santos é outro jogo curioso, conseguirá Luxemburgo parar os meninos? Acho pouco provável, apesar de achar que o técnico do Galo é plenamente capaz de dar um nó em Dorival. A distância do Santos pro resto tem sido grande.

Eu passo Palmeiras e Atlético-GO, pouco me interessa, mas acho que o Palmeiras tem que tomar cuidado.

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Fraude Imperial x Fraude Fenomenal…acho que o Corinthians é amplamente favorito, e que o duelo mais interessante vai ser o de outros veteranos: Léo Cai Cai Moura x Roberto Meião Carlos.

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Contra a Quanti e a Quali

November 26th, 2009 | 25 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Copa Sul-Americana 2009, Fluminense

Sem dó nem piedade, a  LDU aplicou uma chinelada no Fluminense em Quito, jogo que discutimos em seus pormenores por aqui.

Evidentemente, a peculiar situação do Fluminense de matar ou morrer no Brasileirão suscitou discussões em ter levado ou não seus titulares para o Equador. E a discussão veio de antes do jogo, descaracterizando o hipotético aspecto oportunista motivado pela derrota tricolor. Toda a questão se dá pela prioridade que dizem ser mais importante no Brasileirão.

Pelo que ando lendo e ouvido, é quase unânime a opinião de que escapar do rebaixamento é mais importante que o título da Sulamericana. E faz assim parecer, que as pessoas de fato acham isso. Mas será mesmo?

Quem deve definir prioridades é ela

Quem deve definir prioridades é ela

Em qualquer discussão, é raro termos a oportunidade de fazer alguma verificação. No futebol então, raríssima. Entretanto, estamos à frente de uma oportunidade raríssima dessas e pouco nos damos conta.

Ontem, antes da derrota do Fluminense, foram postos à venda ingressos para os dois últimos jogos do Fluminense no Maracanã, ambos decisivos. Um contra o Vitória pelo Brasileiro para esse domingo e com arquibancada custando R$15,00, e outro contra a LDU pela Sulamericana na outra quarta com arquibancada custando R$30,00.

Pois bem, foram vendidos para o jogo do Brasileirão, 23.692 ingressos, e para a final custando o dobro do preço, 30.779 ingressos.

O torcedor pode até dizer da boca para fora que a prioridade é fugir do rebaixamento, mas quer ser mesmo é campeão. Quem analisa quer vender seu conceito, mesmo contrariado por essa baita pesquisa quantitativa e qualitativa.

Eu, pessoalmente, estou com o sentimento inconsciente da torcida, e preferiria ganhar o título. Título, coisa que cada vez é menos valorizado pelos explicadores. Agora valoriza-se acesso, e está piorando, no caso do Fluminense há exaltação pela campanha para ter o direito de disputar o mesmo campeonato ano que vem. Ridículo.

Meu ingresso para o jogo do Vitória já está comprado e lá estarei com minha máquina fotográfica. Caso vendam ingressos para o jogo contra a LDU quarta-feira, comprarei e irei ao jogo da mesma forma como tinha me planejado para ir. Isto é, se conseguisse o ingresso com facilidade iria, caso contrário, não. Nesse ponto a LDU me ajudou.

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Minutos fora da zona na vitória bônus

November 22nd, 2009 | 6 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Fluminense, Sport

Sport 0x3 Fluminense

Por alguns minutos o Fluminense tornou-se respeitável e deixou a zona. Enquanto vencia seu jogo no Recife e o craque rubronegro do campeonato, não fazia história no Engenhão.

Pela minha simulação, esta foi uma vitória bônus para o Fluminense, já que contava como derrota.

E o jogo chatinho não mostrava que o Fluminense colocaria no bolso os 3 pontos até que por contigências da partida, Moacir levou o 2º amarelo.

O Fluminense não jogava bisonhamente, isto é, não lembrava o Tricolor do 1º turno, mas apenas apresentava-se competitivo com sua desconfigurada equipe. Logo após a expulsão de Moacir, o Sport foi para cima com fogo de palha, mas a vantagem numérica facilitou a vida tricolor e o gol visitante saiu inevitavelmente.

A vida seguiu fácil e Conca tratou de não dar sopa para o azar e pôs a partida em suas mãos.

Faço aqui minha corneta: O argentino tricolor tem lugar na Copa do Mundo?

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Como eu imaginava também, Coritiba perdeu fora de casa. Continuo achando que o Coxa é o alvo do Fluminense. Achava mesmo que o Fluminense perdesse esta partida bônus. Tendo vencido então.

Pelas minhas contas, o Tricolor chegaria à última rodada tendo de vencer o Coritiba fora de casa. Com a vitória em Recife, o ajuste leva a vantagem do empate para o Fluminense, e quem sabe, algumas combinações em caso de derrota carioca.

Três pontinhos que vieram bem a calhar ao Fluminense na sua estafante reta final.

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O Vitória tem 44 pontos antes de enfrentar o Barueri. Mas pela tabela que tem, ainda não coloco o time baiano a candidato a rebaixamento.

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Saudades da infância

October 12th, 2009 | 30 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009
Grandes Momentos da Infância

Grandes Momentos da Infância

Ainda bem que aproveitei o feriado do Dia das Crianças de Nossa Senhora de Aparecida, enchi o cooler de cerveja (sem trocadilho) e fui para praia, longe da modernidade do twitter (o Blá blá Gol embarcou nessa onda). Modernidade paradoxal que costuma trazer à tona todo o saudosismo com o que havia de pior nos anos 80 (#Ploc #Fail).

Nem liguei a TV para ver os jogos. Para ser sincero, fiquei no fim de semana prolongado apenas com Free Willy e achei de bom tamanho. Mas não quis deixar passar em branco a vibe #tuitesuainfancia e deixarei algo da minha no futebol que não encontro mais nos dias atuais:

#tuítesuainfância Lembro que no auge do campeonato o time que ganhava todo mundo era o campeão. Ao contrário de agora.

29ª Rodada para os 5 primeiros colocados: Palmeiras, São Paulo, Internacional, Atlético-MG e Goiás.

  • Náutico 3×0 Palmeiras – time que só perde e abre vantagem
  • Flamengo 2×1 São Paulo – hora dos credores baterem na Gávea
  • Internacional 1×1 Atlético-PR – legado de Tite
  • Atlético-MG 0x1 Cruzeiro – mode Celso Roth ON
  • Goiás 1×1 Sportesmeraldino. Esmeraldino, esmeraldino

Uma beleuza. Periga um time lá de baixo pontuar para escapar do rebaixamento e acabar campeão.

"- Filhotinho... deixa Papai ver o jogo com calma, deixa."

"- Filhotinho... deixa Papai ver o jogo com calma, deixa?"

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Para poupar-nos trabalho, seguem os jogos que complementaram a rodada, mas que nada tem a ver com a ideia do post:

  • Corinthians 2×1 Grêmio – férias
  • Santo André 1×2 Fluminense – 2010, O Ano Em Que Faremos Contato
  • Coritiba 1×2 BarueriRJ e NE agradecem
  • Santos 0x0 Vitória – férias
  • Botafogo 2×2 Avaíevento raro no Engenhão

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Conversa ao pé do ouvido

September 30th, 2009 | 11 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2009, Vitória

Não bastasse a agressão de um dirigente ao meia Jônatas no vestiário do Botafogo, eis que surge agora uma nova fanfarronice envolvendo jogador alvinegro.

Com a palavra, Roger, atacante do Vitória:

Como vocês descobrem isso (risos)? O Juninho deu um toque para a gente tocar um pouco a bola. Eu falei também: Vamos tocar. É claro que se sobrasse uma bola para mim, eu iria fazer o gol. Mas eu, no momento, me coloquei na posição deles. Sou um profissional (sic) e posso viver isso um dia. Pedi para os companheiros para tocar um pouco mais a bola. Já estava três (a zero), eles estavam com um homem a menos, o jogo estava ganho. Não tinha que tentar humilhar (hein?) mais eles do que já estavam humilhados

Deixa eu ver se entendi bem: Roger se intitula profissional, mas se abdica de jogar para atender a solicitação do adversário, que pediu-lhe carinhosamente que tocassem a bola? O pedido de Juninho é ridículo, mas o argumento do Roger é grotesco.

Sim, a vitória já estava garantida para o time baiano. Agora, e se, ao final da competição, o Vitória ficar de fora da Libertadores por ter um saldo de gols inferior ao do 4° colocado?

Duvido que algum dos jogadores tenha pensado nisso.

Café com Leite

Zaga do Botafogo

Somente mais um capítulo da implosão.

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Um time safado!

September 9th, 2009 | 14 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Cruzeiro, São Paulo, Vitória

Quem já jogou poker deve ter passado por isso. Você recebe um par de ASES na mão e aposta devagar antes do “flop” para que os outros jogadores não se assustem. Mas eis que no frigir dos ovos, aparecem um 2, um 3, um Valete, um 10 e um desprentensioso ÁS!

Achando que é o bom da balada com uma trinca de Ases, você aposta uma quantia alta e perde pra aquele carinha do outro lado da mesa, que nunca te viu, que joga muito menos que você e que cometeu uma loucura indo com um 4 e um 5 na mão e achando uma sequência na última carta. Vamo combinar, né? Ô JOGUINHO SAFADO!!! É por isso que quando vem um par de Ases na mão, eu não consigo confiar.

A situação é a mesma com o Cruzeiro atual. Quando tudo parece caminhar para as águas claras e calmas dos 3 pontos no fim da rodada, o time azul-estrelado me aparece com uma caixa-d’agua gelada em cima da minha cabeça. Neste último domingo não foi diferente. Ganhando por 1×0 do São Paulo e com o jogo na mão, com a zaga tricolor dando mais presente que Papai Noel milionário, o time do Cruzeiro, em dois vacilos da defesa, tomou 2 gols, entregou a rapadura cortadinha e acabou com minha balada de domingo a noite. E se esse fosse o único caso esse ano, estaria ótimo. Em dois fins de semana foram duas amareladas. Primeiro contra o Vitória na Boa Terra quando, ganhando por 3×1, deixou o rubro-negro empatar aos 42 e 47 do 2º tempo. Agora contra o time do Anão do Jardim Leonor.

E nem vou entrar no mérito da Final da Libertadores. Pior do que um time que vence poucas, mas você sabe quando vai perder ou ganhar, é um time que ilude a torcida mostrando que pode ganhar, mas na hora H dá com os 14 burros n’agua (há que se explicar o número?). É de matar de raiva. A vaga pra Libertadores/2010 eu já joguei pro alto a muito tempo. Kléber no Cruzeiro em 2010, por não ir jogar a Libertadores, também.

Me parece que os efeitos nefastos da final da Libertadores ainda perduram. Jogadores como Wagner, G. Magrão, T. Heleno sofrem com suspeitas de que não jogaram tudo que sabiam por causa do bixo mal acertado. Imaginem só: T. Heleno e G. Magrão, jogando tudo que sabem, já são sofríveis.

O duro é que o Cruzeiro tem time pra jogar muito mais bola e ainda conseguir beliscar uma vaguinha na Libertadores. Emplaca 10 jogos invictos como foi em 2007 que dá certo. O problema é que não dá mais pra confiar. Baita timezinho SAFADO!

Saudações Celestes!!!

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O Fluminense tem um time

August 9th, 2009 | 12 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Fluminense, Vitória
Portaluppi acertou o time

Portaluppi acertou a equipe

Terminada a série rubro-negra do Fluminense (Atlético-PR, Sport e Vitória) posso assegurar que o Fluminense já tem um time, padrão tático, ar, direção e vidro elétrico.

O que não quer dizer que o time seja uma Brastemp. Porém agora dá para se ver alguma coisa parecida com futebol.

Contra Atlético-MG, Cruzeiro e Palmeiras a missão foi acabar com o ridículo que era o time de Parreira.

À partir de agora, Renato trabalha em cima de um padrão mínimo de qualidade dado à equipe. Comparações e cobranças ficam mais fáceis de serem feitas.

A observar nos próximos 3 jogos (dois em casa), a capacidade do Fluminense pontuar. O presente da tabela será um Coritiba de técnico novo no Maracanã.

Contra o Vitória, Kieza ficou sumido entre os três atacantes tricolores e Roni foi o melhor deles.

Mas… quem diabos foi o tal terceiro atacante?

Ele, Edcarlos!

Lembro de ter citado como uma boa característica deste maluco, o fato dele aparecer bem lá na frente. E o pior é que isso é verdade. No jogo contra o Vitória, ele teve ótimas chances, além de ter participado lá dentro da área soteropolitana do primeiro gol tricolor.

Mas no fim, o protagonista-mor do Flu 2009 conseguiu mais um feito na temporada. Edcarlos entrou na disputa do troféu Josiel.

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