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Posts Tagged ‘Vídeo’

Elizabeth Lambert: a namoradinha de Van Bommel

July 28th, 2010 | 25 Comments | Filed in Copa 2010, Vídeo, Zueira

Há quem diga ser noiva de Felipe Melo. Sem condições. Para bater sem ser expulsa tem de ter arte.

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Agora é Muricy

July 23rd, 2010 | 61 Comments | Filed in Fluminense, Observatório, Seleção Brasileira

Fluminense se fudeu de verde e amarelo. Muricy foi anunciado novo técnico da Seleção.

Tricolor à parte, a decisão para quem gosta de acompanhar futebol sem frescuras é ótima.

Pelo momento da carreira, Muricy era a pedida e nem há muito o que discutir. Se Muricy só ganha títulos e faz boas campanhas porque pegou times bons, é isso que ele encontrará, naturalmente, no comando da Seleção.

Outro aspecto interessante, ao menos para mim, é que Muricy bate nos urubus da imprensa. Curto sempre quem dá patadas públicas em quem é burro. Eu si divirto. Quando uma classe impertinente e despreparada chama alguém bem sucedido no que faz de grosseiro é bom sinal.

Contrapondo Dunga, inventaram um Felipão light em 2002, o que não aconteceu, muito menos antes da Copa. Curti muito os desmemoriados e neófitos aludindo a um Felipão aberto e solicito. O que segurou Scolari no cargo foi o fato dele ser O cara. Nada mais que isso.

Lamento não poder curtir Felipão desancando os diabinhos. Mas Muricy não ficará atrás.

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Yuri levantou a bola que toda análise e conjecturas sobre o LUDOPÉDIO ocorria em BLOGUES e que jornalista só servia para bastidores e contratações.

Ledo engano. Jornalistas do esporte servem para cobrir eventos.

Todos os links de lancinet’s e globoescroque vem com a palavra “pode” inserida. Bem… “pode” pode ser a porra toda, logo, nada.

As “não-notícias” levantaram hipóteses como notícia, porque o sistema do jornalismo googleísta esportivo resume-se a alguém levantar uma tese (sic), este alguém e seus pares acreditarem na própria bobagem que dizem, e daí transformar nada em notícia.

Deve haver um ar de consternação por Mano não ter sido chamado como alardeado com propriedade e detalhes pela imprensa afora. Claro que agora calar-se-ão. Alguns mostrarão com a mesma riqueza de detalhes os pormenores da escolha de Muricy ao invés do mosqueteiro. A VERDADE é que ninguém sabia de porra nenhuma, já que ninguém levanta a bunda de frente do computador e tem contato com o faxineiro da CBF que vasculha papéizinhos nas lixeiras do corredor da presidência.

Para saber de notícias do esporte, os sites oficiais me bastam. Imprensa é cobertura de evento. Coisa que para tal, recomendo a SporTV por deter os direitos de transmissão. No mais, concordo com Yuri. É blog ou bar.

Como o Fluminense se fudeu com a saída de Muricy?
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O Gordinho sabe porque apanhou

July 22nd, 2010 | 23 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Goiás, Observatório, Vitória

Rafael Moura deu mesmo um catiripapo bem dado no gordinho. Se não jogarem água-fria vai responder processo e o escambau. Mas e o Leão?

Aliás, no que eu vi, o Leão se impos ao gordinho e só. O gordinho que foi com o microfone na cara do técnico.

Depois, ainda foi para cima cheio de pose como um galo de rinha enquanto Leão se afastava.

Não sei porque Rafael Moura bateu, mas que o gordinho sabe porque apanhou, isso sabe.

Pela invasão de campo, Leão e comissão técnica do Goiás deveriam sofrer alguma suspensão. Definitivamente vai contra o regulamento, não tenho dúvidas

Equipes de jornalistas que teoricamente estão em campo para cobrir o evento e não para ser notícia, deveriam levar multa da CBF já que também invadiu o campo de jogo.

Na Copa do Mundo não tinha isso e ainda não me desliguei da competição. Mas pelo que lembro, pois era batido toda partida pelos repórteres Globo/SporTV, no Campeonato Brasileiro não podia mais entrar em campo. Mudou-se a recomendação para este?

Leão e Rafael Moura

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‘Amigos, amigos. Negócios à parte’

July 6th, 2010 | 71 Comments | Filed in Copa 2010, Seleção Brasileira

(ou A Forra de Escobar)

Ao ganhar de Costa do Marfim, Dunga cavou sua cova rasa.

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Dunga em Um Dia de Fúria

June 22nd, 2010 | 13 Comments | Filed in Copa 2010, Vídeo, Zueira

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Fluminense Full Time

May 31st, 2010 | 3 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Brasileiro 2010, Fluminense

As 3 últimas partidas do Tricolor denotam a gritante diferença entre o Fluminense de Muricy para o Fluminense de Cuca. O atual time jogou os 90 minutos de cada partida. O time de Cuca abria o bico nos 45 minutos finais de jogo.

Até que ponto existe a influência do treinador nesse aspecto não faço a menor ideia, e não estou aqui para avaliar. Mas observo e isso salta aos olhos. Contra o Atlético Mineiro, o Fluminense jogou futebol similar à partida contra o Corinthians, porém fazendo gols.

Finalmente o Fluminense tem alguém para jogar pelo lado esquerdo como acontece com Carlinhos. Também não entendi no 1º tempo que mesmo com o time já melhor em campo, Marquinho jogava praticamente como ponta esquerda enquanto Carlinhos ficava na sua retaguarda sem aparecer muito até pelo camisa 7 estar ocupando o lugar onde deveria estar o camisa 6. No 2º tempo a conversa foi outra, com Marquinho caindo mais para o meio e Carlinhos fazendo às vezes de ponta ao atacar.

O Fluminense passou a ter contra-ataques com escapes nas duas laterais com o já citado Carlinhos pela esquerda e Mariano pela direita, sempre buscando Fred.

O artilheiro tricolor tem seu magnetismo no ataque, e não é para menos. Busca o jogo e o time o busca. Ainda que parecesse fora de ritmo, deu vazão ao volume de jogo do Fluminense e deixou seu golzinho no fim da partida para dar uma moral e finalmente vencer o goleiro Marcelo.

Quem não aproveitou o volume e o auxílio de Fred foi Rodriguinho, apagadíssimo no 1º tempo substituído por Alan que ao contrário, tem entrosamento dentro da área com o capitão do time e deixou o seu também, o da virada. Alan com Fred está no time para ser conteúdo principal, jamais apêndice.

Hoje, eu vejo Rodriguinho como banco de Alan. Contra o Corinthians e Atlético-MG, não percebi o atacante auxiliando a fluidez do ataque tricolor, sendo fominha na partida contra os paulistas (contra o Galo nem isso conseguiu ser). No clássico contra o Flamengo, Rodriguinho foi bem, mas não pode ser testada sua capaciade em servir Fred já que foi bem no tocante a aproveitar as jogadas criadas por Conca e cia.

Não houve jogador do Fluminense que tivesse ido mal para se destacar, ao contrário, houveram dois acima de todos, tanto marcando quanto atacando. Leandro Euzébio e Gum. Sem ter alguém na sobra, os dois avançavam para o cabeceio nas inúmeras jogadas aéreas do Flu e seguravam no limite as investidas dos azougues Muriqui e Diego Tardelli. Além do goleiro, destaca-se Ricardinho que se não foi muito presente em toda a partida, encontrou as duas melhores chances de seu time, uma confirmada.

Tardelli na ponta levou preocupação, já como centroavante parou em Gum, segundo melhor jogador do Fluminense na partida, perdendo apenas para André Lima em sua melhor posição no time: no banco de reservas comemorando.

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O erro de Gaciba

May 23rd, 2010 | 28 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Corinthians, Fluminense

A vitória do Corinthians trará algum bafafá à respeito de erros de arbitragem. Especialmente nas marcações de impedimento. Nada relevante e que merecesse atenção especial por aqui.

Em lances capitais, um foi mal marcado e outro bem, como se vê zilhões de vezes e continuará sendo visto.

A arbitragem não pecou nestes lances, nem mesmo em não dar penalty em Defederico. Se errou, foi por consequencia das jogadas e um risco de quem está apitando. Foi visto ou não impedimento, assim como a penalidade. Bola para frente.

Para esses casos de quantificação e qualificação, é que proponho que comissão que analisa arbitragem (se é que existe isso) fizesse um levantamento de erros cometidos durante a partida. Levantamento meramente quantitativo.

Isto é, cada interpretação errônea de impedimento, ser quantificada, independente da consequência do erro. Cada falta não assinalada ou falta inventada contar como um erro, e assim por diante como qualquer lance que possa ser avaliado como passível de intervenção da arbitragem (ainda que deixe seguir um lance corretamente). Desta forma, teria-se um levantamento quantitativo de erros e acertos. Cague-se para a qualidade dos mesmos.

Até então, toda a discussão sobre arbitragem é meramente qualitativa. Claro que qualitativamente porca, porque devemos ter o cuidado de fugir do dualismo quantidade x qualidade. Nem sempre são coisas excludentes (aliás, na maioria das vezes não o são). Como não existe levantamento algum sobre árbitros, nem quantitativo, as opiniões ficam sobre impressões de lances únicos em jogos midiáticos. Lances que em muitos casos, o árbitro está certo mas a dúvida paira, e isto pesa negativamente sobre o juíz ao longo do tempo.

Nunca prestei atenção se um árbitro é bom ou ruim. Não dou bola para quem afirma com propriedade sobre as qualidades e defeitos dos mesmos. Acho um blábláblá sem tamanho. Eu parto do princípio que todo o juíz é ruim e em via de regra vai fuder com meu time. Acredito que no frigir dos ovos, todo mundo pense igual uma vez que o chororô é permanente, e jamais vi juíz algum no hall da fama de clubes.

Sem levantamento quantitativo algum, árbitros são suspensos, punidos e preservados (sic) ao sabor da relevância do seu suposto erro. Em alguns casos, errando-se ou acertando-se, o árbitro fica ao sabor dos acontecimentos.

Não me espanta que um árbitro que venha em grande forma, com poucos erros e muitos acertos, seja afastado por uma bobagem, enquanto outro que venha errando sistematicamente acabe preservando pela pouca importância de suas atuações. Na forma que se pune hoje, os afastamentos e a manutenção da qualidade é randômica.

Todavia, há erros que vão além do entendimento do árbitro. Erros de convenções, decisões que fogem ao padrão. E neste quesito, a arbitragem de Corinthians 1×0 Fluminense fugiu do padrão. E ajuda a trazer este padrão para pauta, o fato de ser um lance capital.

Bola lançada para a área do Corinthians, Fred domina, passa por Felipe e é derrubado. Penalty marcado e cartão para o goleiro corinthiano. Mas eis que o árbitro observa que o bandeirinha marcava o impedimento e volta atrás na marcação da penalidade.

Fred estava de fato impedido, conferindo acerto ao bandeirinha. Mesmo tendo marcado o penalty, sem nenhum prejuízo à sua autoridade e responsabilidades o árbitro acertou ao voltar atrás e dar o impedimento. O mesmo poderia discordar da opinião do bandeirinha se tivesse notado que Fred não estava impedido, mas não se preocupou em observar isso, o que não é sua responsabilidade maior mesmo. Para isso existe o bandeirinha.

O detalhe é que o cartão amarelo para Felipe foi mantido por um lance em que o jogo deveria estar parado, e a arbitragem concorda com isto. Após o jogo, Neto na Bandeirantes afirmou que esse é o procedimento correto. Manter o cartão.

Tendo sido o cartão amarelo, parece que não haverá maiores desdobramentos ou confusões. Entretanto, existe alguma dúvida que Fred driblou o goleiro para ficar com o gol limpo à sua frente? O cartão para Felipe deveria ser o vermelho. Mesmo que o goleiro não tivesse feito uma falta para agredir o atacante do Fluminense, mas impediu com falta uma jogada clara de gol.

Então, como ficaria a brincadeira: em um lance que estava parado, o goleiro do Timão deveria ser expulso?

Parece algo que beira o absurdo, mas diversas nuâncias da regra beiram o absurdo. Gaciba errou ao dar um amarelo ao invés de um vermelho, mas erro que o salvará de uma geladeira certa por ter minimizado os efeitos de um acerto estranho.

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Na TV Bandeirantes, Neto disse que o cartão deveria ser mantido, pelo que aprendeu com Godói. Antes que alguém se antecipe para cornetar, gostaria de lembrar que na partida que Ganso disse que não seria substituído, Neto imediatamente disse que se o jogador não quisesse sair, não sairia, e estava certo.

Na transmissão da TV Globo, Arnaldo Cesar Coelho disse de passagem que o juíz deveria retirar o cartão de Felipe e não voltou ao assunto durante a partida.

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Rodriguinho do Fluminense fez um gol com o lance nitidamente parado. Não levou amarelo.

Defederico sofreu penalty de Gum mas o juíz não marcou. Entretanto, não houve cartão por simulação.

Cartões amarelos me irritam. Mas a falta de padronização em lances que não precisam de interpretação me irritam mais. Eu já me posicionei em favor da não-adoção de cartão amarelo para esses casos. Mas se é para aplicar, que sejem aplicados indiscriminadamente em qualquer situação. Mesmo que constranja a todos. Quem faz as regras que arque com as consequências.

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Fluminense perdeu mas fez por merecer melhor sorte.

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Verón assistirá Andrézinho da África do Sul

May 20th, 2010 | 48 Comments | Filed in Flamengo, Internacional, Libertadores 2010

O gol rubronegro ao fim do 1º tempo surgiu em lance absolutamente cagado, Adriano colocou de bicicleta a bola na cabeça do abnegado Vagner Love, único jogador acima da linha de decência em campo no 1º tempo, já que o Flamengo não fazia bom jogo, com um gordo Imperador tomado por síndrome de Sócrates dando passes de calcanhar longe da área adversária, e o Universidad do Chile parecia confiar que o marasmo levaria um 0x0 até o fim.

O 2º tempo voltou com futebol na camisa 7 rubronegra com Petkovic inspirado e a fim de jogo, mesmo que exista quem ache que não há condições do ídolo atuar neste time. Entretanto qualquer bônus advindo da inspiração de Pet era compensado negativamente ao Flamengo pela marra de Juan que só precisava abaixar-se e arrumar o meião na marcação do talentoso Montillo.

Na base do vamu-que-vamu e com Adriano que descansara no 1º tempo o Flamengo foi para o ataque na base do chuveirinho (aliás, por que diabos o Flamengo não adotou essa estratégia desde o início do ano?) e conseguiu marcar mais um gol. Em cotovelada não-intencional, mas que consagrou a transmissão de Lédio Carmona, Willians levou segundo cartão amarelo aferrecendo a esperança flamenguista de achar o 3º gol.

Highlights da eliminação rubropreta:

  • Lédio Carmona durante a transmissão no SporTV: Para tirar o Toró, seria melhor tirar o Willians que já tem amarelo.
  • Zarga: Tem horas que a derrota orgulha mais que muitas vitórias. Obrigado pela atitude de hoje, Flamengo. Parabéns, La U.
  • Júlio Cesar Bastos: Parafraseando o Gato Mestre: “Esse time do Flamengo me irrita!”
  • Serginho Valente: E que golaço…Montilla deveria jogar no Santos.
  • André Bona: Ainda nao foi dessa vez que grande parte da urubuzada teve o prazer de ver seu time vencendo uma libertadores…
  • Júlio Cesar Bastos: Eu já vi!
  • Douglas, Bicuda FC: O Universo Paralelo do Twitter

O melhor jogador atuando nas Américas está fora da Libertadores. Sai deixando de brinde um senhor lançamento aos 19′ de jogo que caso González não marcasse o gol, mereceria ser preso pelo vira-lata que rondava o campo sem direito a fiança.

Inter vai à semi com Alecsandro no ataque

De tão bonito o lançamento de Verón, a Divina Providência arrumou uma forma do gol valer por dois e fez com que no minuto seguinte Pérez acertasse o ângulo de Abbondanzieri.

Abbondanzieri, injustiçado por Desábato, uma vez que durante toda a partida tentou entregar a classificação para que o Estudiantes seguisse seu sólido caminho rumo ao bicampeonato da Santander. Pato não conseguiu e tal primazia ficou para o hincha Esteban Crustille, que empolgado com a vitória sobre os brazucas boludos de la mierda soltou rojões esfumaçando a meta de Orión quando Andrézinho encontrou o veloz Giuliano adentrando a área como uma flecha para eliminar a Argentina desta bagaça.

A Libertadores segue com o decisivo camisa 17 do Internacional enquanto Verón se concentra na Copa do Mundo e na última página do álbum de Gaburah.

Highlights da classificação colorada:

Qual será a final da Libertadores 2010?
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O avassalador Santos é o pesadelo de Dunga

May 19th, 2010 | 27 Comments | Filed in Copa do Brasil 2010, Grêmio, Santos

Tivesse a Copa do Mundo começado imediatamente após a Copa das Confederações, o clima que Dunga iria encontrar para comandar o time na Copa seria um tanto quanto animador para o técnico e suas escolhas.

Para azar do treinador, havia um 1º semestre de 2010 no meio do caminho com um bissexto time de moleques do Santos. O avassalador Santos que não tomou conhecimento do ótimo Grêmio e tomou conta da partida semi-final na Vila Belmiro e que a cada apresentação encruada do Seleção Brasileira soará como mil vuvuzelas soprando Ganso e Neymar.

Desde o início, Grêmio armou o ferrolho e o Santos partiu para o jogo sem muito sucesso. Ledo engano pensar que os atacantes do Peixe não estavam bem, pois estavam.

As jogadas saiam, o passe era bom e o time da casa rondava a área adversária. Porém o Grêmio jogava na defesa e jogava bem no que se propunha. Defendendo com cautelosos contra-ataques para Borges e Jonas trabalharem.

Destoando da turma, estava Ganso, errando passes mobrais, apesar de deixar boa impressão em seu último lance do primeiro tempo com um chapéu e arrancada que cavou amarelo do adversário. Era um prenúncio. Neymar e André conseguiam ir um pouco além no ataque santista nas tentativas e Robinho joga para o gasto, como bom coadjuvante que foi no Santos em 2010, e que é na Seleção Brasileira onde não é brilhante.

O jogo “para frente” do Santos não fora o suficiente para marcar no Grêmio antes do intervalo, mas nada indicava que precisasse mudar, a não ser que o Tricolor mudasse de postura. O Grêmio deixou jogar buscando sair para a partida sem usar mão de catimba e faltas fazendo com que a bola corresse menos, tanto que não houve acréscimo no 1º tempo.

Na transmissão do SporTV, o comentarista André Risek batia na tecla que o problema do Santos para a falta de gols estava na fraqueza da marcação de Robinho, André, Neymar e Ganso, contrastando com o combate de Douglas, Jonas, Borges e Hugo. Bobagem. O Santos estava jogando no campo de ataque e com a bola no pé em jogo corrido. Não fez gol porque o Grêmio foi muito bem na defesa, e não porque marcou mal a saída de bola. Um pouco mais pontual, o mau aproveitamento de Ganso nos passes no meio-campo atrapalharam o time de Vila.

Mal aproveitamento de Ganso que foi por água abaixo logo no início do 2º tempo em bela tabelinha e golaço na gaveta. Coisa fina. Coisa para buzinarem a cabeça de Dunga. O Santos pressionava e Ganso na arte venceu a sólida marcação gremista.

Como jogava antes do gol, continuou a jogar o Peixe. Não havia de ser diferente, além de ser temerário. Em 2010, toda vez que o Santos abriu mão de atacar sofreu reveses. Incomum foi que com o placar desfavorável, o Grêmio continuasse a atuar da mesma forma.

Em um mundo utópico, uma equipe pode mudar de postura de uma hora para outra, e à reboque sua nova estratégia funcionar. Mas não é assim que a banda toca no mundo real. O Grêmio por mais que precisasse do gol, não tinha como ir para dentro do Santos. Ao menos não naquele momento. E como o dono da casa não havia desisitido de maltratar, o 2º gol aconteceu com Robinho encobrindo Victor.

A partida era excelente por parte das duas equipes. Futebol de muito toque de bola e velocidade. Coisa bonita de se ver. Mas a emoção já tinha ficado de lado ao ver o Grêmio sem forças para atacar, até que Silas começou a trocar o time, enquanto o receoso Dorival com seguidos erros anteriores não mexia em seu time. O Grêmio dessa forma conseguiu em um ataque achar um gol aos 30 minutos trazendo a improvável emoção à partida.

Neste momento, com duas alterações e novo ânimo, o Grêmio foi à frente e em seus 5 a 10 minutos no ataque assustou os mandantes que precisavam da vitória. Ainda no período de pressão, Borges sentiu fisgada e creio que neste momento, Silas pipocou em não fazer de cara a alteração.

O Grêmio perdia a vantagem física que Dorival tinha lhe dado ao não substituir e, em um contra-ataque como se fosse um elástico, Wesley marcou o 3º gol pondo fim a essa história e deixando a corneta tocando freneticamente no ouvido de Dunga.

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O gol do Ceará e os 3 chororôs tricolores

May 10th, 2010 | 3 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Ceará, Fluminense

O Fluminense chora o gol sofrido na estréia do Brasileirão contra o Ceará. O chororô vem três partes:

  1. Falta em Diguinho que ocasionou o franco contra-ataque cearense.
  2. Interceptação de Cássio na bola que o juíz marcou penalty e sua consequente expulsão.
  3. Volta da cobrança defendida por Rafael por esse ter se adiantado quando da paradinha de Geraldo.

O primeiro chororô não deveria existir. O marcador cearense roubou a bola como quis e se depois atropelou Diguinho, foi porque esse recebeu a bola todo errado e desequilibrado de costas. Emblemático roubo de bola mostrando a postura tática do Ceará fazendo um ferrolho na defesa e do Fluminense conseguindo ser apertado por dois jogadores apenas marcando um estranho toque de bola dos três zagueiros tricolores. Variação da mesma jogada ocorrera minutos antes com Cássio arrancando ao invés de tocar para Diguinho. Nem responsabilizarei a omissão de André Lima no ataque para não parecer implicante.

O segundo chororô é válido e justo. Na parte de baixo estou convencido que Cássio pegou apenas na bola, enquanto na de cima fico bem reticente que o contato tenha sido faltoso. Geraldo fez a parte dele em cair e o juíz marcou o penalty. Por força da regra, se não o marcasse, teria de amarelar o atacante do Ceará. O erro nesses lances sempre será catastrófico.

O terceiro chororô é o chororô clássico. Não encontra razão de ser. A paradinha é cruel e deve ser utilizada pelos centro-avantes, como ficou constatado mais uma vez ontem. A chance do cobrador aumenta em muito, até mesmo por forçar o goleiro a infringir a regra anulando a penalidade. Tricolores que choraram ontem comemorarão quando acontecer em prol de seu time.

Rafael se adianta inapelavelmente

Não incluam invasão à área como um quarto chororô. Até para chorar há de se ter escrupulos.

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