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Posts Tagged ‘Vanderlei Luxemburgo’

Renato Mauricio Prado e Adriano em: “Havia um Luxemburgo no meu caminho”

March 14th, 2012 | 17 Comments | Filed in Flamengo, Observatório

Há um ano, Renato Maurício Prado blablablaleava prós e contras sobre Adriano sintetizando que o risco deveria ser corrido quando Vanderlei Luxemburgo rechaçara por completo sem delongas a volta do ídolo rubronegro ao time.

Na ocasião, o colunista desafiava/espezinhava  o orgulhoso Luxa a usar seu talento para domar o Imperador, que teria volta bem encaminhada e articulada por uma política hábil Patricia Amorim.

Na Gávea, a turma que prefere não se arriscar novamente com Adriano é capitaneada por Vanderlei Luxemburgo, que reconhece as qualidades técnicas do jogador, mas teme que seu comportamento antiprofissional possa contaminar o grupo, como, de fato, aconteceu após o título brasileiro de 2009.
Em conversas privadas, ele e outros que são contrários ao regresso do artilheiro admitem o receio de que sua chegada possa influenciar negativamente a postura de Ronaldinho Gaúcho — outro boêmio assumido mas que, apesar dos hábitos, não se atrasa nem deixa de comparecer a treinos e jogos.
Do outro lado, a turma que é favorável ao retorno do Imperador, argumenta que ele cairia como uma luva num time que, embora tenha ganho o primeiro título que disputou (o da Taça Guanabara), ainda ressente-se, nitidamente, da falta de um centroavante típico, um goleador de verdade. Como Adriano, em seus melhores momentos.

Mas não haverá como agradar gregos e troianos?
Política hábil, talvez a presidenta Patrícia Amorim seja capaz de costurar uma solução intermediária. Que poderia passar pela confecção de um rígido contrato de risco, resguardando o clube, através de multas draconianas (inclusive a rescisória), em casos (bem possíveis) de reincidência nas atitudes antiprofissionais.
Se Adriano aceitar tais condições, urge uma conversa franca com o elenco, para deixar claríssimo que o regresso do Imperador não significará, em hipótese alguma, uma retomada da tolerância àquela postura condenável do primeiro semestre de 2010, o auge do badalado e malfadado Império do Amor.
Feitas todas estas costuras e tomadas todos estes cuidados, talvez valha a pena tentar. Mas com um pé (bem) atrás, sempre alerta e o botão de ejetar o assento imperial ao alcance da mão.

RODADA DE FOGO. Vanderlei não se orgulha de sua “malandragem” no trato com os jogadores? Conseguir que Adriano se comporte com um décimo do profissionalismo que tinha Zico já seria um feito e tanto. E, neste caso, os resultados podem compensar. Paga pra ver ou pede mesa, Luxa?

Um ano depois, sem a presença de Luxemburgo na Gávea, e ok, com Vagner Love no ataque junto a Deivid, Patricia Amorim de política hábil passou a amadora demoagoga. Sem lero-lero o amadurecido colunista setencia insanidade na contratação do ídolo rubronegro mesmo sobre um contrato de risco, e põe risco nisso…

 Numa atitude amadorística e demagógica, a presidenta Patricia Amorim resolveu ouvir as torcidas organizadas sobe a possível volta de Adriano ao Flamengo.

Não faz o menor sentido. Se o clube não tivesse contratado Vágner Love e ainda estivesse precisando desesperadamente de um artilheiro, ainda poderia-se imaginar a possibilidade de um contrato de risco – e põe risco nisso…

No quadro atual, é loucura. A menos que Patricia esteja disposta a juntar o Imperador ao Dentuço e abrir logo uma casa de pagode e funk..

Inháááááá. Candongueiro

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Renato Mauricio Prado x Vanderlei Luxemburgo

November 24th, 2011 | 40 Comments | Filed in Flamengo, Observatório

Houve um tempo em que os criticados até tinham voz, mas com intermediário, quicá edição e espaço limitado.

Bons tempos onde o lado atingido pode se comunicar livremente e fazer sua exposição.

Luxemburgo está com a macaca e aqui segue grifado por mim, o que o bem sucedido treinador com uma vida lá dentro explicita  que bate muito claramente com o que já registramos nesse blogue e alguns blablagolianos recorrentemente identificam na atuação do jornalista multimídia da Globo, somente com leitura e senso crítico.

Um basta à perseguição

Senti a necessidade de escrever esse texto para deixar claro que na entrevista coletiva que concedi após o jogo contra o Atlético-GO, não me referi “aos críticos” ou “articulistas” que fazem a crítica diária sobre o desempenho do Flamengo e do meu trabalho frente ao time. Minha referência foi exclusivamente ao Renato Maurício Prado, colunista do jornal O Globo, que abertamente tem uma perseguição pessoal comigo. Não estou generalizando e não sou avesso às críticas. Sempre tive um bom relacionamento com a imprensa de maneira geral e acho o debate importante para o desenvolvimento do nosso esporte. Por isso, estou dando “nome aos bois”. Após essa entrevista, inclusive, recebi inúmeros telefonemas de colegas treinadores, jogadores e até jornalistas me apoiando por não ficar mais calado diante dessa perseguição. Estou sendo atacado desde que cheguei ao Flamengo, tentei ao máximo enxergar as críticas pelo lado profissional, fui contra o questionamento da minha família do porque não respondi a ele durante esse tempo todo, mas agora ultrapassou o limite.

Renato me persegue há algum tempo. O motivo? Só ele pode dizer. Para se ter uma ideia, quando dirigi o Palmeiras ele chegou ao absurdo de escrever uma coluna com o título “Luxa, Luxo ou Lixo”. Mesmo assim, sempre o tratei com respeito e cordialidade em todas as vezes que nos encontramos seja diante ou por trás das câmeras e microfones. No entanto, desde que assumi o comando do Flamengo, clube que ele julga ser o dono, seus ataques passaram a beirar a loucura. Na falta de argumentos técnicos, tenta me atacar falando da minha falta de competência como gestor ou, pejorativamente, me chamando de “professor” (que sou com muito orgulho e muita luta), desqualificando o projeto que traçamos no início da temporada. Causa espanto vindo de um jornalista que se diz entendido de futebol, que cobra profissionalismo em suas críticas, mas há muito tempo deixou de lado seu faro jornalístico para assumir de vez sua face caricata de torcedor. Em suas críticas, Renato só parte para o ataque, sem dar nenhum argumento concreto. Ele não tem capacidade de debater sobre posicionamento de jogadores, esquema tático, modelos de treinamento, gestão de pessoas, mas mesmo assim, teima em querer avaliar meu trabalho como se tivesse propriedade para tal.

Seja nos programas do Sportv e da Rádio Globo, seja em sua coluna no Globo, Renato age como um torcedor que paga seu ingresso e coloca sua paixão à frente das análises baseadas em apuração. Mas fica no conforto de uma sala à frente de um computador e não acompanha sequer um treino, ou um jogo in loco, vive de procurar fofoquinhas e intrigas de bastidores e invencionices para ter material para seus comentários e criar polêmicas. Renato, que já foi um respeitado repórter, hoje é visto pelo meio do futebol como um crítico ultrapassado, com idéias arcaicas e motivo de chacota e revolta por profissionais e torcedores, por não acertar uma notícia sequer que publica e por seus comentários exageradamente irresponsáveis. Chega a fazer piada com os outros times por se julgar o maior flamenguista do mundo.

Com o “poder da caneta” em suas mãos, Renato acredita ser o dono do Flamengo, acima do bem e do mal e quer ditar como o clube deve ser dirigido dentro e fora de campo. Mas o que este cidadão já fez em prol do clube? Absolutamente nada! Só criou factoides, plantou crises e colocou perseguições pessoais à frente de seu trabalho como jornalista. Mas esta não é nenhuma novidade já que, para se promover, nos últimos anos Renato elegeu algumas pessoas que dão repercussão para perseguir e trazer os holofotes para ele. Quem não lembra do caso entre ele e o Roberto Carlos, quando o colunista passou a persegui-lo porque tiveram um problema pessoal que é de conhecimento público? E o Joel Santana, que ele massacrou quando dirigiu o Flamengo, fez piada chamando-o pejorativamente de “Natalino” e teve que engoli-lo quando classificou o time para a Libertadores? Mais recente e, não menos grave, Fred, atacante do Fluminense? Incitou tanto a torcida do Fluminense contra ele que o resultado beirou a violência. Ronaldo Fenômeno também foi perseguido por ele quando acertou sua ida para o Corinthians. Até Zico, o maior ídolo da história do Flamengo, já foi alvo de suas alfinetadas sem cabimento. Foram tantos casos que não caberia nesse espaço.

Pelo visto, Renato perdeu o foco. Deixou de ser repórter de jornal, que apurava, corria atrás de informações, para se meter a ser dublê de diretor de jornal, comentarista de rádio, comentarista de tv e claramente não consegue fazer bem nenhuma dessas funções. Afinal de contas, como ele consegue fazer críticas se não participa do dia-a-dia dos clubes e nem assiste jogos nos estádios? Como diz que perdi o respeito dos jogadores se ele não tem contato com ninguém do grupo, já que todos repudiam seus comentários absurdos? Transformou-se num decadente arremedo de jornalista que só faz seus comentários em cima de obviedades e resultados usando a ironia e o desrespeito como armas. Não consegue ter uma análise ampla sobre os assuntos que cercam o futebol. Por isso, seus comentários são tão rasos e de baixo nível. Vive uma crise de falta de credibilidade e, para continuar tendo espaço na imprensa, precisa criar seguidas polêmicas.

Não sou imune à críticas, muito pelo contrário. Recentemente, perdemos o comentarista Luis Mendes, que deixou como legado o exemplo de fazer críticas sem ofender pessoalmente a ninguém. Convivo com elas, e bem, desde sempre. Mas quando essas críticas extrapolam os limites e passam a ser ataques pessoais que me ofendem e atingem a minha família, pode ter certeza que começou uma guerra que não estou disposto a perder. Agora será assim Renato. Bateu, levou. Só espero que depois este “bastião da moralidade” e “profundo conhecedor de futebol” não me venha falar em ética, algo do qual certamente ele nunca ouviu falar.

Luxa ainda poderia ir mais à fundo mesmo com o risco de perder a simpatia de quem o lê e citar as igualmente pejorativas alcunhas de “Ex-deputado” e “Nefasto”

Atento também a um trecho em particular – “tenta me atacar falando da minha falta de competência como gestor ou, pejorativamente, me chamando de “professor”” – se grafasse “profexô” ficava até mais fácil identificar que até mesmo RMP tem seu guru…

Fotografa o meu Paumeiras

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Botafogo 1X1 framengo – Empate em dia da IMORTALIZAÇÃO de um ÍDOLO

September 18th, 2011 | 50 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2011, Flamengo

Estátua JÁ para Loco, EL MÍTICO ABREU

Hoje foi o dia em que o mítico ÍDOLO uruguaio Washington Sebástian ‘El Loco’ Abreu Gallo entrou em campo para defender o Botafogo de Futebol e Regatas pela 73° vez, tornando assim o Glorioso no clube em que mais jogou em sua carreira. Um casamento que já deu provas incontáveis e suficientes pra atestar que deu certo.

Loco lê o Blá Blá Gol

Quis o destino ainda reservar dois presentes para esta data tão especial aos alvinegros: a primeira, enfrentar aquele rival que diz ter  interferido em sua decisão de defender o Glorioso; e a segunda, que o Loco não só guardasse o seu, mas também fosse alçado à condição de IMORTAL por sua apaixonada torcida.

Abreu merece estátua (já tem até o molde), placa, festa, pompa e glória. Qualquer comemoração que o Botafogo quiser fazer em sua homenagem será válida.

Quanto ao jogo:

Primeiro tempo AVASSALADOR do Botafogo, que com a categoria de Renato Oito de Ouro, o fôlego de Maicosuel e Cortês, a inspiração de Herrera e a estrela de Abreu simplesmente dominou completamente as ações da partida. Restou à mulambada tentar cavar faltas e pênaltis na tentativa de arranjar qualquer coisa que meramente levasse a bola à área alvinegra, onde certamente contavam com o talento de Fábio Ferreira para resolver a situação.

No segundo tempo, Luxembourg tratou de tirar um atacante inoperante e colocar outro que vive boa fase. Deu certo, contando ainda com uma mãozinha de Caio Junior que achou que o ataque, do jeito que estava, era covardia e o inverteu. E Fábio Ferreira não falha nunca. Quer dizer, nunca falha em falhar.

O Botafogo acusou o golpe, cedeu campo e foi envolvido pelo urubu – que jogava muito mais na base da raça do que propriamente pela técnica. Pra piorar, os jogadores botafoguenses que estavam fazendo a diferença cansaram e o time parou. Sirius Black and White mexeu mal e não resolveu nada. Por sorte, Jefferson – goleiro de seleção – estava em (mais uma) tarde brilhante e impediu o pior. E tragédia anunciada: que falta fez o Euquesou nesse jogo…

Final de jogo, empate ruim para ambos – ótimo pra quem quer vaga na Libertadores, péssimo pra quem quer o título. Melhor para a mulambada, que nos roubou dois pontos e a quem restou apenas chorar pelo defunto errado.

Chegamos aos 41 pontos. Faltam 31. Vencer o Grêmio se tornou fundamental.

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Botafogo 0X0 framengo – empate sem-vergonha

June 19th, 2011 | 33 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2011, Flamengo

Um dia após Jobson encher o coração das viúvas de saudade no Engenhão, Botafogo e framengo protagonizaram o primeiro empate em zero a zero deste Brasileirão 2011.

Fazendo as contas... faltam 64 pontos

Sobre o Glorioso, destaque para a grande apresentação de Bruno Cortês – o melhor em campo – que trabalhou bem com Elkeson (apesar de uma atuação abaixo das últimas deste). Pela dupla passaram praticamente 100% das jogadas no primeiro tempo,  dando bastante trabalho aos marcadores rubro-negros. O cabeludo saiu machucado na segunda etapa, aplaudido e com o nome gritado pela torcida – que, registre-se, deu uma aula de comportamento hoje.

O Botafogo foi superior na primeira etapa, tendo criado mais e melhores oportunidades. No segundo tempo, Luxa ajustou o time, acertou a marcação (ajudado pela saída de Elkeson no intervalo, que passou mal por causa de uma gripe) e equilibrou o jogo. Resultado muito mais interessante para o rubro-negro, péssimo para o Botafogo, dadas as circunstâncias. São pontos assim que a gente lamenta ter deixado de ganhar no fim das contas… e esses normalmente fazem muita falta.

O Botafogo precisa urgentemente de um homem de referência na área. Herrera está mal demais e além disso joga muito aberto. Sem o Loco não há um matador disponível na área, e essa figura sem dúvida fez muita falta hoje.

Sobre o urubu, ficou a impressão de que jogou melhor com dez do que vinha jogando com onze até a expulsão de Botinelli.

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Recursos humanos fazem parte da estrutura

February 6th, 2011 | 17 Comments | Filed in Estrutura, Observatório

Experimente trabalhar sem fornecedores de serviço, seja externamente, seja dentro de seu próprio ambiente de trabalho.

Um cirurgião além de bisturis utiliza anestesistas, instrumentadores, enfermeiros, faxineiros, secretárias, maqueiro, outros cirurgiões, administradores, etcetera.

Entretanto, reportagens sobre precariedade do sistema de saúde apelam apenas para a falta de material e equipamentos, nunca para a falta de recursos humanos. Recorrentemente mostra-se a falta de remédios, gazes e caros equipamentos que não funcionam. Nunca foi dito que em um precário hospital faltam maqueiros ou instrumentadores.

Quem deve empurrar a maca é o maqueiro

A imprensa do esporte não é diferente. Apega-se a explicação da estrutura à disposiçao de um time definindo como tal meramente as instalações físicas e equipamentos, elementos fáceis de mensurar. Jamais são colocados nas análises sobre estrutura os profissionais que prestam serviços e como contribuem para o clube.

Felizmente algum espaço volta e meia é aberto para quem de fato se utiliza da estrutura disponível a um time e essas informações omitidas pela difícil mensuração e assimilação aparecem.

http://www.lancenet.com.br/flamengo/Luxemburgo-pra-cacete-incomoda_0_422357768.html

L!: Há a confusão no Brasil de que um manager não tem tempo para o campo e, por isso, você já foi chamado de decadente.(*)

É cultura do futebol. Jornalista nenhum fica decadente, fica? Armando Nogueira até morrer era ícone e continua sendo. Jornalista adquire experiência, fica melhor. E o técnico é decadente? O cara ganha Prêmio Esso toda hora? Por que estou em decadência? Foi ruim pra cacete ano passado, só ganhei um campeonato. Pô, tem treinador que passa a vida toda e não ganha um campeonato. Meu ano passado foi ruim e estou em decadência. Sabe por quê? Porque eu sou bom pra cacete. Isso incomoda. Foram 23 anos como top. Quem você conhece assim? Aí começam a dizer que estou em decadência porque não ganhei o Brasileiro. Isso é criado por meia-dúzia. Não consigo mais dar treino de entrar em campo e chutar bola porque tenho 58 anos. Até gosto de fazer. Mas avancei com a minha qualidade. Para que vou dar treinamento de mini-jogo, de chute a gol, de cruzamento se você tem assistentes que dão? Antigamente o técnico fazia tudo. Aí arranjaram preparador físico, de goleiro, massagista. Tudo foi chegando. É você ter uma comissão técnica inteligente, de qualidade. Eu descobri isso e é a “patota do Luxemburgo”. São profissionais de excelência que vêm para cá para melhorar a nossa qualidade. Então você tem um fisiologista, um fisioterapeuta, um psicólogo. É um que cuida da zaga, outro do meio de campo. São atribuições definidas em reuniões. Mas é a “patota do Luxemburgo”.

(*)Na transcrição original do Lancenet havia um ponto de interrogação. Acredito ter sido um erro de digitação uma vez que a frase é tudo menos uma pergunta.

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Rubronegros de soslaio

October 17th, 2010 | 5 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Flamengo, Internacional

Depois da bonança em 2009, rubronegros acompanhavam o Ressacão 2010 na espreita aguardando pelo pior. À partir da chegada do vencedor Luxemburgo, os flamenguistas agora pensando 2011 como time de 1ª se dão ao luxo de ver os jogos de soslaio e arriscar comentários menos pessimistas como conta Macedus de Flamengo 3×0 Internacional

Por Macedus

Ao que se deve a melhora de Deivid?

Pois é, a vitória com autoridade finalmente aconteceu, o time finalmente demostrou ter um futebol que a maioria dizia ter se perdido ao longo da temporada.

Tudo bem que para quem foi ao “Estranhão .. quer dizer, Engenhão” os primeiros minutos pareciam anunciar mais um jogo que seria teste para cardíaco de nós rubronegros pois até o derradeiro pênalti o time errava tudo que podia no meio e na frente e apenas a zaga demostrava uma segurança que há muito não se via em terras urubolesticas. Mas para este torcedor aqui o gol chave da partida foi o terceiro marcado logo no começo do segundo tempo pois tenho certeza que o Inter viria com tudo para cima e não sei se o time do Flamengo conseguiria segurar a onda.

Claro, não vou esquecer o fato do Internacional parecer desligar do campeonato gradativamente e se focar cada vez mais no Mundial Interclubes que disputará em dezembro, mas que se exploda pois o problema é deles então.

Agora é trabalhar com calma e sabedoria para o clássico do próximo domingo pois todos sabem aqui o que é um Flamengo x Vasco.

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Fluminense, o degolador

September 24th, 2010 | 165 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Brasileiro 2010, Fluminense

O vice-líder do campeonato com público abaixo do lanterna “demitiu” mais um treinador, o terceiro em sua caminhada no Brasileirão.

Já haviam saído Leão do Goiás, Silas do Grêmio e agora Luxemburgo no Atlético Mineiro.

O Atlético levou uma piaba inapelável no Engenhão para o time do Maracanã levando Luxemburgo à bancarrota, que entende não ter feito um trabalho nem próximo do razoável no Galo

Não fica ressentimento, compreendo a decisão de me mandar embora. Saio com o coração doído, pois é a primeira vez que deixo um clube redondo, com ótimas condições, sem acertar o trabalho. É uma pena, ficam os lamentos e a torcida para o Atlético-MG sair dessa situação

É o momento de fazer uma análise profunda e me reciclar mesmo. Ver o que houve, onde errei, porque isso não pode acontecer de novo. O clube é estruturado, então não tinha razão para não irmos bem. Só não aceito que falem que o Luxemburgo está em decadência e acabou para o futebol. São 58 anos de idade e sei que posso resolver.

O Brasileiro no Galo foi de fato péssimo, mas Luxemburgo tem razão em rechaçar crise pessoal. Apesar da má-vontade de quem o marreta, seu cartel recente é no mínimo bom. Utilizemos à partir do Real Madrid, ponto alardeado como o início do viés de baixa do treinador onde se vende que Luxa é um decrépito imprestável.

  • 2005 (Real Madrid) – fez campanha igual a todos os outros no período e posterior. Fracasso para o Lyon é uma constante em Madrid.
  • 2006 (Santos) – Campeão Paulista e 4º no Brasileiro (vaga na Libertadores)
  • 2007 (Santos) – Bicampeão Paulista, Semi da Libertadores e Vice-Brasileiro
  • 2008 (Palmeiras) – Tricampeão Paulista e 4º no Brasileiro (vaga na Libertadores)

Luxa tem somente as duas últimas temporadas infelizes (sendo que nesta arrebatou um título mineiro). Será que se consegue encher os dedos de uma das mãos contando técnico mais bem sucedido no período?

O primeiro tempo ainda trazia um desengano para o Galo com os mineiros jogando razoavelmente bem ainda que derrotados, mas o 2º foi um baile carioca com um jogador a mais no péssimo gramado do Engenhão que não faz muito sentido gastar tempo explicando porque pontos fora da curva joga-se fora.

A pergunta que fica é outra, já que Neymar deve voltar a jogar brilhantemente, mesmo com o time desfigurado, para voltar à Seleção, por que diabos o zagueiro Réver da pior defesa do campeonato é convocado?

Temos muito nítido na nossa mente que o futebol muito bem jogado, brilhante dos últimos meses deva ser a marca principal de um jogador talentoso como Neymar. Se voltar a ser a norma, a regra, o futebol vai trazê-lo de volta à Seleção

Não condeno Mano pois é justo que a demanda sobre o craque Neymar seja maior em razão de seu enorme talento e potencial. O tratamento diferenciado é justificável.

O medíocre Réver que foi desqualificado por Carlinhos segue convocado como outros medíocres.

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O Luxo do Lixo

August 27th, 2010 | 30 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Brasileiro 2010, Flamengo

Por Saulo

Tenho pena daquele torcedor fiel que sai do trabalho, pega o busão e chega em casa de madrugada depois de assistir uma partida horrorosa. Flamengo 0x0 Atlético em nada lembraram o passado de jogos emocionantes com muitos gols. Foi monótono de se ver e irritante pela falta de qualidade. O resultado apenas refletiu a campanha de ambas as equipes. De bom, apenas a atuação do atacante flamenguista Diogo.

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Luxemburgo, quais as garantias?

August 24th, 2010 | 14 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Brasileiro 2010, Observatório

Ainda que quase ninguém fale sobre, Luxemburgo tem um blog, que por sinal é atualizado com uma frequência bastante razoável e com todo o jeitão de ser escrito pelo próprio e não por assessoria.

As ideias por lá não são muito elaboradas e não querem dizer muita coisa, o que acaba sendo perfeito para uma conversa sobre futebol. Por exemplo, diante do mau momento do Atlético-MG, Luxa busca justificar o injustificável ao relativizar uma derrota do seu time para o Santos com outra pior para o Ceará em casa. Em outros, ele se defende de estocadas (ao mesmo tempo que instiga) de Juca Kfoury.

Infelizmente, a imprensa que gosta de citar bobagens de moleques pelos 140 caracteres do Twitter, não é muito disposta a debater com um técnico vivido, polêmico e campeão. Quer dizer, até é, mas se o técnico for ao programa do entrevistador e não ir até ao blog do técnico.

No mesmo post sobre as derrotas, o treinador do Galo garante que em breve a torcida atleticana terá condições de pensar em alguma coisa melhor. Não esclarece como isso se dará e nem que garantias para tanta certeza.

Dito isto, proponho eu a Luxemburgo as seguintes perguntas:

  1. O rendimento do Atlético teve alguma melhora que indique uma iminente subida de produção em campo e na tábua de classificação?
  2. Os jogadores estão entrando em uma fase de alto rendimento atlético que pode refletir na melhora dos resultados?
  3. Os teste e o conhecimento da equipe cessaram já tendo uma precisa avaliação do que não funciona e do que funciona à contento?
  4. O rendimento do Atlético-MG a essa altura da competição está abaixo da pontuação estipulada pela comissão técnica no início do planejamento?
  5. Estando abaixo, qual o déficit? Foi estipulada uma nova meta de rendimento? Qual a ambição do Atlético ao fim do campeonato? Quantos pontos e qual zona de classificação?
  6. Jogando como está jogando, é possível que a equipe alcance seu objetivo na competição?

Mesmo que não chegue nem perto de responder tais questões, o blog do Luxemburgo vale à pena ser seguido. Afinal, ele é uma personalidade no futebol brasileiro que tem algo a dizer ao contrário de Madson e Felipe. Inclusive, volta e meia ele toca em assuntos não pertinentes ao Galo, mas ao futebol em geral.

Repórteres que desejarem utilizar minhas perguntas em alguma coletiva dessas de sempre, usem sem moderação. Estão autorizados. Não precisam nem citar a fonte.

Prezado UOL, peço que além de disponibilizarem os Feeds completos, atualizem o layout do blog do Luxa para o mais novo, com links únicos assim como fizeram para o do Juca…

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Ganso, Neymar e André com Luxemburgo

April 27th, 2010 | 2 Comments | Filed in Números, Observatório, Santos

Números. Somente números.

Mentiras que viram verdade

Talvez por falta de tempo ou de repente por até má vontade de alguns, fiz este levantamento para esclarecer este assunto tão debatido pelo meio do futebol.

Foram 27 jogos no comando do Santos no Brasileirão 2009:

PH Ganso / Titular: 19 jogos / 2ºT: 1 jogo / Machucado e/ou suspenso: 7 jogos / Banco sem entrar: Nenhuma vez / Total: 20 jogos em 27
Neymar / Titular: 10 jogos / 2ºT: 13 jogos / Machucado e/ou suspenso: 4 jogos / Banco sem entrar: Nenhuma vez / Total: 23 jogos em 27
André / Titular: 3 jogos / 2ºT: 5 jogos / Machucado ou não escalado: 8 jogos / Banco sem entrar: 11 jogos / Total: 8 jogos em 27

Opiniões. Somente opiniões.

O camisa 10 do Santos lembrou que o treinador o deixou juntamente com Neymar no banco de reservas na reestreia de Luxemburgo, no comando do clube da Baixada Santista, na vitória diante do Atlético-PR por 1 a 0, no dia 22 de junho, na Vila Belmiro, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2009.

O Luxemburgo também erra. Pode se dizer que ele errou, pois depois eu e o Neymar entramos e decidimos a partida. Depois, ficamos como titulares. Às vezes ele erra também

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