Taça Rio começou com um joguinho entre Flamengo e Resende isolado em dia de rodada de Libertadores, mostrando que para a TV mais vale um Estadual com jogos garantidos para seu público-alvo consumidor que um Mundial com Top’s de localidades randômicas.

O Resende virou a peleja deixando a rubronegrada ouriçada. Sem ver o jogo, recorri ao Blog do Torcedor no Globo.com para ter um panorama do estado de espírito dos mesmos.

Estréia ridícula e indesculpável
Eliminado na semifinal da Taça Guanabara, no dia 3 de março, o Flamengo teve dez dias para treinar até a estréia na Taça Rio.

Seu primeiro adversário no segundo turno, o Resende, foi o penúltimo colocado de sua chave no primeiro, onde venceu apenas uma partida e tomou de quatro do Vasco e do Botafogo.

Não bastasse tudo isso, o rubro-negro abriu uma vantagem de 2 a 0 na primeira etapa e foi para o vestiário com o jogo praticamente ganho.

Pois uma única alteração tática do frágil rival (colocando mais um atacante e passando a jogar nas costas de Leonardo Moura) foi o suficiente para fazer desmoronar, como um castelo de cartas, o time da Gávea, dirigido (???) por Dorival Júnior.

Não há explicações nem desculpas cabíveis. Foi uma derrota ridícula, patética. Que pode fazer apenas um bem. Deixar mais do que evidente como o clube precisa se reforçar muito, dentro e fora de campo, se quiser fazer um bom papel no Campeonato Brasileiro.

Os comentários desse posts ficam abertos tanto para aqueles que ainda desejam colocar culpa em Joel Santana quanto para os demais comentários sobre a Taça Rio 2013.

Torcedora do Resende

Como os demais vascaínos que frequentam os Blá blá Gol ao saberem a escalação da equipe para o clássico, fomos somente eu, Robinson e Serginho. Tacitamente ficou acordado que ficariamos no lado tricolor do Maracanã.

Serginho não se opôs (acho inclusive que se ele fosse sozinho ou apenas com vascaínos proporia a mesma coisa). Mas fez a ressalva que só aceitaria caso fossemos para a “Garra Norueguesa”.

Fomos para lá, de onde vimos a interessante preliminar

Infelizmente, um de nós que não lembro quem foi, previu:

Áánhh… êu ácho que vái cxhôvêr…

Deixamos a “Garra Norueguesa” e fomos buscar outro ângulo do campo.

Se não éramos mais espectadores tão privilegiados, ainda assim não havia do que nos queixarmos

Além do que, neste novo local, pudemos ver com mais detalhe as Concas das tricolores.

Por conta do Blá blá Gol ser acessado livremente antes de 23:00, a foto com as Aroucas das tricolores foram censuradas. Em seu lugar, colocaremos um clôse da torcida “Garra Norueguesa”. De fato, tem Organizadas que são uma violência sem tamanho.

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Muito interessante a instalação de mesas de centro nas arquibancadas do Maracanã.

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O Blá blá Gol é um espaço altamente democrático, mas peço encarecidamente que os rubro-negros do blog não postem fotos dos Torós de seus torcedores.

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Ainda sobre as torcidas, há considerações curiosas:

A torcida do Vasco estava em maior número (chutando, uns 2/3 no barato), mas curiosamente, a impressão que tivemos é que na arquibancada branca (sem distinção de preços para as demais) a torcida do Fluminense era maior.

O que deixou pertinente a observação de Serginho ao subirmos a rampa pelo lado do Belini junto com torcedores do Fluminense, de que essa geografia, facilitava para que os tricolores ocupassem tal parte (e aconteceu isso). Extrapolando, isto favorece a torcida do Flamengo a ocupar tal parte do Maracanã quando joga lá.

Outra que pude constatar foi o comportamento da facção Força Jovem. Definitivamente, quem fica em Organizada (a “Garra Norueguesa” é a exceção que confirma a regra) se sente mais torcedor que os demais. Uma estupidez sem tamanho. Talvez o caso desta facção da torcida do Vasco seja o caso mais extremada, por não ter outras que sejam significativas em tamanho (as facções flamenguistas brigam entre si, o que é o problema que traz maior queixa dos rubro-negros de bem, enquanto as de Fluminense e Botafogo tem tamanhos insignificantes, o que diversificam as mazelas trazidas por ela, não gerando uma unanimidade sobre o que reclamar).

Os donos da torcida do Vasco no entanto, com uns 20 mintuos de jogo ainda por jogar, perdendo de 2×0 (quer dizer, nada que fosse impossível correr atrás) calou-se assistindo o passeio do Fluminense sobre o Vasco. Com uns 30 e poucos começa a debandar do Maracanã.

É bom deixar esse registro aqui, não para aqueles que são de fato filiados de tais facções. Esses são casos perdido. Mas há vida inteligente orbitando em volta desta gentalha que por vezes se deixa levar ou pela empolgação, ou pelo sentimento participativo, em síntese, pelo comportamento de turba. É para esses que eu escrevo, que esses só fazem marola. O barulho que se orgulham em fazer visa exclusivamente a rivalizar com a facção do outro time (em alguns casos do mesmo) que está no outro lado. Não vi apoio nenhum ao time quando este tomava um passeio totalmente recuperável (ainda mais contra um time com Fabinho no lugar de Thiago Neves).

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Aguardo ansiosamente por Fluminense x Botafogo

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A parte menos interessante do jogo, dentro das quatro linhas, foi postada em outro artigo.

Acabei me rendendo ao futebol. Mesmo com o time reserva e a pequena relativa importância do jogo assisti Flamengo e Resende pela TV.

Havia alguns vascaínos falando mal do Vasco. Não vi o jogo, mas querer contestar um placar de 4 a 0 não dá. O Jean fez 2 gols!!! Tudo bem, nenhum deles ele fez chutando ao gol, mas aí vocês querem demais.

O Flamengo começou muito mal. O grande destaque negativo foi o zagueiro Leonardo, pesado e sem noção de posicionamento, fez pênalti e perdeu quase tudo. Obina teve chance de empatar, mas ao invés de rolar pro meio, tentou o giro e perdeu. Num bom ataque o Resende fez 2 x 0 aos 20 minutos. Foi aí que o Flamengo acordou. Bolas na trave e gols perdidos até o zagueiro do Flamengo diminuir. Detalhe do lance: o autor do gol foi correndo pegar a bola na rede para recomeçar a partida. O goleiro não reteu a bola e nada aconteceu. Se fosse o Souza…

No segundo tempo o Resende não existiu. Joel acertou em tirar Jaílton (aliás, sempre que tirar Jaílton ele irá acertar), e ao colocar Maxi. O argentino no banco até em jogo com time misto é sacanagem. Obina não está bem, gordo, perdeu inúmeras bolas, mas acabou empatando o jogo em boa jogada de Kléberson. Depois, Diego Tardelli fez mais 2 gols dando a vitória ao Flamengo e tornando-se o nome do jogo.

Vascaínos perguntando ironicamente se o Flamengo é o time da virada agora, numa alusão à esse jogo e, provavelmente, às finais da Taça GB. Vou dizer o que falei ontem. Eu nunca dei importância à ordem na qual o gols saem, desde que o meu time faça mais que o time adversário. Acredito que os flamenguistas deixem esse negócio de “time da virada” pros vascaínos.

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Vasco e Flamengo ganharam com certa facilidade jogos em que estavam mal. Em ambos os jogos, seus adversários começaram melhor. No decorrer do tempo desses jogos, a camisa, tradição, melhor qualidade, mas principalmente, mando de campo, fizeram a diferença. Com esse regulamento dos grandes jogarem sempre em casa, não será surpresa no final da Taça Rio, se tivermos de novo Fla, Flu, Vasco e Botafogo.

Victor Pimentel – Parece que para calar a minha boca, os pequenos não deram moleza para os grandes nas semi-finais dos principais estaduais.

Para quem diria que Santos e São Paulo passeariam (era previsto aliás, duas sarrafadas do Peixe sobre o Bragantino) viram empates e decisões adiadas.Cruzeiro ficou no 0x0.

Atlético-MG venceu. Mas não definiu. 2×1 apenas (e de virada).

No Gauchão, o Grêmio perdeu de 3×0 para o Caxias. O nome de Renato Gaúcho começou a ser gritado no Sul.

Juventude foi o único de 1ª Divisão que abriu certa vantagem. 2×0 sobre o Veranópolis. A decisão deve ficar para Caxias.

Por último, o Botafogo empatou em 2×2 com o Cabofriense.

Por bairrismo, e por contar apenas com a Globo, assisti ao último jogo.

No 1º tempo, o Botafogo teve muitas chances, mas muitas mesmo. Até que Dodô fez o que sempre costuma fazer. Gol bonito. Dessa vez de bicicleta.

Apenas 1×0 era um placar justo. Por que? Porque Gatti (goleiro do Cruzeiro que está defendendo o Cabofriense) fechou o gol pelo 3º jogo seguido (Vasco, Volta Redonda e Botafogo).

O Cabofriense empatou com algo previsto. Sempre acontece. Gol de Marcão sobre o Botafogo.

No 2º tempo, o Botafogo piorou, tomou a virada e afunilou seu jogo pelo meio.

Cuca fez mudanças abiloladas mas chegou ao empate.

Parece que o Botafogo sofreu do mal do time técnico. Time que beira a auto-suficiência. Achava que venceria quando precisasse. É super-favorito para a próxima partida. Ainda mais agora que perdeu o salto alto.

De toda forma, as semi-finais do estadual me fazem ficar quieto mais uma vez. Eu previra otimistamente que os grandes passeariam nesta temporada. Rodei. Eu, o Palmeiras, o Corinthians, o Inter, o Vasco e o Fluminense. (Ah… e agora o Grêmio)

Bender – Muito bom! Libertadores, Copa do Brasil e, agora, até o Estadual. A torcida do Vasco vai precisar de um sofá de vários lugares. Pega logo um sofá-cama!!!

Resumo do jogo? O Vasco fez 2 gols em bobeadas do Botafogo, mas a defesa do Vasco mostrou sua força e deixou o Botafogo virar ainda no primeiro tempo. Depois de 4×3, o segundo tempo morno era previsível, mesmo assim o Vasco empatou. O juiz tentou estragar o jogo, mas só atrapalhou.

Durante o jogo, com o Botafogo melhor em campo, pensei no futuro próximo, e achei que seria melhor o Fla pegar o Vasco na final (ficaria mais fácil, dado a melhor qualidade do Botafogo e o recente histórico de finais do Fla contra o Vasco).

Mas não dá. Torcer pro Vasco, mesmo sendo melhor pro Fla (e mesmo com Romário!), não consegue-se. Agora o Fla tem pela frente o Botafogo na final do estadual, na mesma época das oitavas da Libertadores.

Romário chorou. E a festa do gol mil na Nuth fica pra próxima.

Victor Pimentel – Pularei para o final do jogo. Avançarei mais, irei direto para o meio das disputas de penalties.3 x 0 para o Botafogo, quando Karlitus (hemérito torcedor botafoguense) ainda mostrava-se preocupado.

Vendo imparcialmente a partida e seguro da vitória do time da Estrela Solitária, perguntei:

– O que há Karlitus, algum mau pressentimento?

– 4 gols do Vasco, nenhum do Romário, ele não pode bater o dele, praticamente 3 match points para nós… é muito. Tem coisas que só acontecem com o Botafogo.

Não aconteceu. Botafogo vence a disputa de pênalties. Karlitus aliviado? Nada. Ele não se referia a esse jogo, e sim a perder em dois jogos para Volta Redonda ou Cabofriense.

Sobre o jogo em si? Claro que vou deixar para os companheiros de blog que presenciaram “in loco” para comentar. Há muito o que se dizer…

Só repito o que disse durante a semana. O gol 1000 quebrou o planejamento da comissão técnica do Vasco. Nem o projeto gol 1000 em si, mas o derradeiro (que ainda não saiu). À partir dele, o planejamento foi por água abaixo. Tenho certeza que Renato Gaúcho teve de engolir deixar Romário começar jogando todas essas partidas, quando ele preferia lançar mão do Baixinho apenas no 2º tempo.

Pablo Martinez – Hoje pela noite Vasco e Botafogo se enfrentam na luta pela vaga na final da Taça Rio. Clássico tradicional. Garantia de emoção.O Botafogo está num ótimo momento na temporada, jogando muito, vencendo quase tudo, com clima bem relaxado e focado na final. Cuca é um comandante experiente e não faz oba-oba com a boa situação do Botafogo. Técnico discreto e seguro. Tem o time na mão. Provavelmente o melhor elenco do carioca, pelo menos em se tratando de equipe titular. O Fogão tem um meio campo equilibradissimo que pode destruir novamente o Vasco se a equipe cruzmaltina e principalmente Morais não acordarem para o jogo. O Fogão vem com bons jogadores como Diguinho, Túlio, Zé Roberto, Lúcio Flávio e o super Dodô.

O Botafogo vem muito bem, mas uma derrota no clássico muda tudo. Para apimentar ainda, temos o tal do gol 1000 do Baixinho, que o Bota já mostrou no outro jogo que não quer tomar…

O dia vai ser dramático mesmo para o Vasco. Provavelmente será a última chance de Renato Gaúcho mostrar que ainda tem condições de comandar o elenco. O Vasco precisa vencer e Romário fazer o gol 1000.

A crise interna é grande e Renato ja está com a corda no pescoço. Já surgiram dois nomes para substituí-lo. O primeiro é o de Antônio Lopes. Só de pensar nisso chego a ficar todo arrepiado e tenso de desespero. Essa é a ala tradicional e retrógrada. O outro nome é o de Alfredo Sampaio, o bom técnico do Madureira que fez um grande trabalho no tricolor suburbano. Eu prefiro ainda o Renato Gaúcho, mas entre Lopes e Sampaio, sem dúvida o segundo teria minha torcida.

Quem acompanha o Vasco e Renato Gaúcho sabe que o técnico deve tentar inovar hoje. Sempre faz isso. Infelizmente, não tem dado sorte, e o episódio mais marcante foi a entrada de Valdir Papel como titular, na final da Copa do Brasil, contra o Flamengo, no ano passado. O imbecil foi expulso com menos de 15 minutos de jogo e ainda levou um empurrão do técnico, por sinal muito merecido.

Acho que se Renato inovar, e, com certeza vai, deve reforçar o meio campo, pois foi ali que o Vasco levou um banho dos botafoguenses. Aliás, essas inovações de Renato é a única crítica que compartilho dos não simpatizantes do técnico. Até entendo que a idéia é surpreender, mas num jogo decisivo é complicado. Bom, se der certo pode ganhar o jogo.

Enquanto isso, só para ilustrar o clima tenso em São Januário, a lei da mordaça continua… Leandro Amaral não joga machucado e deve entrar André Dias. É, os vascaínos vão sofrer muito, mas muito mesmo com esse jogo.

Se o Vasco for eliminado, Renato Gaucho cai e a crise explode de vez…

Victor Pimentel – Mesmo que ruim tecnicamente, o campeonato consegue manter bons níveis de interesse para os times, incluindo os pequenos, devido a sua forma de disputa.

Emoção está intimamente associada com crueldade.

O Madureira, com a 2ª melhor campanha nos 2 turnos (perderia para o Botafogo apenas no saldo de gols) está fora do campeonato.

A final do 1º turno foi disputada por times do grupo A. O mesmo grupo teve melhor resultado na fase classificatória do 2º turno em pontos (59 x 47).

Mais uma crueldade com o Madureira. Caiu no grupo mais forte.

Mas nem tudo é desgraça para o time do artilheiro do campeonato Marcelo (13 gols). Essa posição deve garantir o time na Terceirona do Brasileiro e na Copa do Brasil 2008 (eu não li o regulamento, nem vou ler, mas acredito que seja assim).

E para um pouco mais de emoção para os pequenos, um deles decide a Taça Rio. Afinal, as semi-finais são Botafogo x Vasco e Volta Redonda x Cabofriense