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Posts Tagged ‘Silas’

Silas caiu

October 4th, 2010 | 58 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Flamengo

O comandante rubro-negro foi-se. Comandante? Pelo menos teoricamente, sim.

De 30 pontos (10 jogos) conquistou 9 (1 vitória sobre o lanterna aos 46 minutos com gol chorado do Toró, 6 empates e 3 derrotas).

Silas sempre dizia nas coletivas após os jogos que gostou da atuação do time mesmo quando, notadamente, o Flamengo fazia partidas pífias (em sua maioria). Além de suas extravagantes substituições. Mesmo assim, não posso dizer que o Silas é um técnico ruim. Nesse turbilhão no qual se encontra a Gávea, vai saber o que rola por lá. Mas ele foi ruim (os resultados são cruéis).

E deve vir o Luxenburgo (estão dizendo). Vamos de Luxa e sua patota toda. R$ 500 mil/mês é o piso. E logo agora, que faltava apenas 16 pontos para os mágicos 46…

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Zico, o Ombudsman

August 29th, 2010 | 23 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Flamengo

Sabedora de não entender do riscado, Patrícia Amorim tomou a sábia decisão de colocar o futebol rubro-negro em outras mãos. O escolhido para a função foi ninguém menos que Zico, com a tripla função de colocar ordem na casa, ao mesmo tempo emprestar sua imagem de ídolo ao combalido Clube de Regatas Flamengo e se possível, gerenciar o futebol do clube.

Se colocou ordem na casa, não se sabe. Mas não há notícias de desordem.

O objetivo de emrpestar a imagem foi atingindo. Zico ao aparecer falando em nome do clube qualquer coisa que seja demonstra postura e passa respeito. O mínimo que se esperaria do rubronegro.

Manager?

No tocante à gerência de futebol, o Galinho mostra não ser o craque que foi dentro de campo. O Sheik Emerson, identificado com time e torcida foi reforçar com extrema competência o rival Fluminense, justo na posição mais problemática do Flamengo, o ataque. Sem pagar a demanda por Emerson que vale o que pede, o Urubu bate cabeças com Val Baiano, Borja, Lesionando Amaral e ainda testará Diogo e Deivid. Uma espécie de Pague 5 e talvez Leve 1 ou 2.

Logo esta ausência de ataque levou à queda de Rogério Lourenço, que era o interino do interino. Queda que poderia vir, certamente da decisão do gerente de futebol Zico, mas que pelo visto foi definida por outro agente rubronegro, a torcida:

O maior patrimônio do Flamengo é a sua torcida. Quando ela se manifesta da forma como foi ontem, é preciso fazer uma reflexão. Saí do Maracanã com a convicção de que precisava mudar. A demissão não foi por conta dos resultados. Ele saiu pela pressão da torcida

Zico foi contratado para ser gerente de futebol do Flamengo, mas agiu como Ombudsman ao terceirizar uma decisão sua para a Nação.

Silas encerra o ciclo dos interinos na Gávea. Só resta saber o que a “torcida” do Flamengo acha disso.

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O avassalador Santos é o pesadelo de Dunga

May 19th, 2010 | 27 Comments | Filed in Copa do Brasil 2010, Grêmio, Santos

Tivesse a Copa do Mundo começado imediatamente após a Copa das Confederações, o clima que Dunga iria encontrar para comandar o time na Copa seria um tanto quanto animador para o técnico e suas escolhas.

Para azar do treinador, havia um 1º semestre de 2010 no meio do caminho com um bissexto time de moleques do Santos. O avassalador Santos que não tomou conhecimento do ótimo Grêmio e tomou conta da partida semi-final na Vila Belmiro e que a cada apresentação encruada do Seleção Brasileira soará como mil vuvuzelas soprando Ganso e Neymar.

Desde o início, Grêmio armou o ferrolho e o Santos partiu para o jogo sem muito sucesso. Ledo engano pensar que os atacantes do Peixe não estavam bem, pois estavam.

As jogadas saiam, o passe era bom e o time da casa rondava a área adversária. Porém o Grêmio jogava na defesa e jogava bem no que se propunha. Defendendo com cautelosos contra-ataques para Borges e Jonas trabalharem.

Destoando da turma, estava Ganso, errando passes mobrais, apesar de deixar boa impressão em seu último lance do primeiro tempo com um chapéu e arrancada que cavou amarelo do adversário. Era um prenúncio. Neymar e André conseguiam ir um pouco além no ataque santista nas tentativas e Robinho joga para o gasto, como bom coadjuvante que foi no Santos em 2010, e que é na Seleção Brasileira onde não é brilhante.

O jogo “para frente” do Santos não fora o suficiente para marcar no Grêmio antes do intervalo, mas nada indicava que precisasse mudar, a não ser que o Tricolor mudasse de postura. O Grêmio deixou jogar buscando sair para a partida sem usar mão de catimba e faltas fazendo com que a bola corresse menos, tanto que não houve acréscimo no 1º tempo.

Na transmissão do SporTV, o comentarista André Risek batia na tecla que o problema do Santos para a falta de gols estava na fraqueza da marcação de Robinho, André, Neymar e Ganso, contrastando com o combate de Douglas, Jonas, Borges e Hugo. Bobagem. O Santos estava jogando no campo de ataque e com a bola no pé em jogo corrido. Não fez gol porque o Grêmio foi muito bem na defesa, e não porque marcou mal a saída de bola. Um pouco mais pontual, o mau aproveitamento de Ganso nos passes no meio-campo atrapalharam o time de Vila.

Mal aproveitamento de Ganso que foi por água abaixo logo no início do 2º tempo em bela tabelinha e golaço na gaveta. Coisa fina. Coisa para buzinarem a cabeça de Dunga. O Santos pressionava e Ganso na arte venceu a sólida marcação gremista.

Como jogava antes do gol, continuou a jogar o Peixe. Não havia de ser diferente, além de ser temerário. Em 2010, toda vez que o Santos abriu mão de atacar sofreu reveses. Incomum foi que com o placar desfavorável, o Grêmio continuasse a atuar da mesma forma.

Em um mundo utópico, uma equipe pode mudar de postura de uma hora para outra, e à reboque sua nova estratégia funcionar. Mas não é assim que a banda toca no mundo real. O Grêmio por mais que precisasse do gol, não tinha como ir para dentro do Santos. Ao menos não naquele momento. E como o dono da casa não havia desisitido de maltratar, o 2º gol aconteceu com Robinho encobrindo Victor.

A partida era excelente por parte das duas equipes. Futebol de muito toque de bola e velocidade. Coisa bonita de se ver. Mas a emoção já tinha ficado de lado ao ver o Grêmio sem forças para atacar, até que Silas começou a trocar o time, enquanto o receoso Dorival com seguidos erros anteriores não mexia em seu time. O Grêmio dessa forma conseguiu em um ataque achar um gol aos 30 minutos trazendo a improvável emoção à partida.

Neste momento, com duas alterações e novo ânimo, o Grêmio foi à frente e em seus 5 a 10 minutos no ataque assustou os mandantes que precisavam da vitória. Ainda no período de pressão, Borges sentiu fisgada e creio que neste momento, Silas pipocou em não fazer de cara a alteração.

O Grêmio perdia a vantagem física que Dorival tinha lhe dado ao não substituir e, em um contra-ataque como se fosse um elástico, Wesley marcou o 3º gol pondo fim a essa história e deixando a corneta tocando freneticamente no ouvido de Dunga.

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Que venham os dribladores

March 10th, 2010 | 3 Comments | Filed in Copa 2010, Seleção Brasileira

Adoro dribladores.

Adoro bons marcadores

Bons goleiros são bem vindos, assim como bons zagueiros.

Mas o que faz um bom time de futebol?

Bom senso, compromisso, vontade, disposição, talento.

Denilson foi fundamental em 2002 por atrair faltas, manter a bola rolando, tocar bem. Se fizesse mais seria lucro porque nem precisou.

Em 82 tínhamos Junior, Falcão, Cerezo, Sócrates e Zico, todos bons dribladores e deu no que deu.

Em 86 Telê inventou o segundo volante. Ainda tínhamos Sócrates, Junior, meio Zico, Careca, Silas, Müller, todos dribladores. Tínhamos um ótimo time, mais equilibrado que em 82, mas perdemos nos penaltis. Fatalidade.

Em 90 perdemos para um endiabrado Maradona. Podíamos ter usado os garotos sim, mas não tínhamos porque não valorizar o time que estava em campo. Houve vacilo extracampo semelhante ao de 2006.

Gostaria muito de ver o Robinho e o Neymar na Copa. Ou mesmo o Dentuço. Dribladores são bem vindos, mas tem que ser do jeito certo.

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