Hoje tem Ronaldinho/Gillette no Brasil/Gillette
September 5th, 2011 | 50 Comments | Filed in Seleção BrasileiraPS: Procter & Gamble, para anunciar no BBG, favor entrar em contato. Patrocine Messi ou Zidane que elogiaremos.
PS: Procter & Gamble, para anunciar no BBG, favor entrar em contato. Patrocine Messi ou Zidane que elogiaremos.
Após a derrota de Neymar na quarta-feira depois da novela, a flamengada descobriu que poderia ir longe caso Ronaldinho e Thiago Neves atuassem sempre no alto nível em que atuaram o time poderia ir longe(*).
Ronaldinho Gaúcho que vagalumeava, passou a jogar bem não é de hoje.
Mas… e Thiago Neves? Por que diabos Thiago Neves ainda precisa justificar alguma coisa?
No Flamengo, Ronaldinho que corra atrás para alcançar o patamar do camisa 7 nesta temporada e não que rebaixem o que o torcedor de arquibancada do Fluminense vem jogando pelo rival com o empenho que sempre mostrou dentro de campo mesmo com os tropeços para negociar contratos.
Uma de minhas torcidas é que o Fluminense consiga trazê-lo de volta as Laranjeiras, local de onde não deveria ter saído até pelo bem-estar e conforto de sua famíla tricolor.
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(*)A expressão “se fulano jogasse todos os jogos assim teria lugar garantido na Seleção” (ou similar) é odiosa. Fulano não é da Seleção justamente porque o difícil é manter o alto nível por muito tempo. Ninguém usa o oposto “se a zaga do Flamengo jogar sempre como contra o Santos, é rebaixamento na certa” porque implicitamente aceita que o ataque não fará 5 gols todos os jogos.
Daqui a 10 anos Neymar terá quase 30 anos e estará retornando da Europa para finalizar sua brilhante carreira no Brasil.
No campeonato brasileiro de 2021 teremos o jogo Santos x Flamengo e o “Baú do Esporte” da época irá mostrar o jogo de ontem, dia 27 de julho de 2011, como um dos grandes momentos da história desse confronto e do futebol, com seus protagonistas Ronaldinho e Neymar.
O jogo Santos 4 x 5 Flamengo merecia um post fodaço. Mas por mais que se escreva não será de tal magnitude. Quem assistiu sabe do que se trata.
Seguem os melhores momentos. São 9 gols que falam um pouco melhor que as palavras (e nenhum com João Sorrisão).
Ensaboadinho Gaúcho quando vaiado por sua torcida contra o Ceará pipocou e dividiu a “homenagem” com os companheiros de equipe.
A torcida do Flamengo ficou escolada e ao ver Ronaldinho ser substituído junto com Thiago Neves no clássico contra o Botafogo abriu o berreiro e vaiou forte, sem deixar de seguidamente exaltar nominalmente o brioso camisa 7.
Enganaldinho vai dividir a conta com quem?
Por Saulo Paixão, via Open-Bar
Antes dos rubro-negros mais exaltados se iludirem, o Flamengo precisa continuar a colocar os pés no chão e ter a conciência de ter enfrentado um Avaí recheado de reservas. Apesar dessas ponderações, é nítida a evolução técnica de alguns jogadores. Dentre eles, Ronaldinho Gaúcho. Diferente das outras partidas, foi recuado e voltou a exibir sua técnica refinada cheia de recursos e repertórios variados.
Ficou a cargo do vascaíno rubro-negro Jorge Caldas a tarefa de escrever sua primeira resenha em páginas blablagolianas acerca do triunfo urubu sobre o Botafogo pela segunda semifinal da Taça Guanabara. Uma vez que dei a cara pra bater e convidei o fLamenguista para escrever o texto, parti do princípio que teria que aguentar bravamente qualquer provocação que porventura fosse colocada. Não precisou, pois o texto ficou muito bom e atira em todas as direções, apontando defeitos e virtudes de ambas as equipes de maneira absolutamente ponderada. Reflete o mesmo jogo que (pelo menos) eu assisti. Parabéns, Jorge. Bela premiére!
Por Jorge Caldas
Já está ficando chato e manjado. Flamengo e Botafogo mais uma vez se encontraram para fazer um jogo decisivo no Campeonato Fluminense (não gosto do nome, tampouco do gentílico, mas essa é que é a verdade). E pra variar, mais um jogo recheado de emoções. Após mais uma disputa de pênaltis, consolidou-se o resultado mais freqüente desde que o Engenhão foi construído: o Flamengo vence de novo e o Botafogo segue sem superar este rival em casa. Tudo bem que esse foi o terceiro empate desde que o estádio foi construído, mas o Botafogo não faz valer seu mando de campo. Mas, como não é minha praia analisar o jogo como um todo (até porque não lembro mais de muita coisa), destaco aqui alguns pontos positivos e negativos, de ambos os lados.
O que houve de bom:
O que houve de ruim:
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Agora, o Botafogo se junta a Vasco e Fluminense na “secação anti-Flamengo”, mas com atenção voltada primeiramente para a Copa do Brasil. Depois, resta a Taça Rio pra chegar à decisão, o que acredito que não será possível.
Enquanto isso, o Flamengo dá um enorme passo rumo à sua 19ª Taça Guanabara. Vale lembrar que ambos já se enfrentaram na fase classificatória e o Flamengo apertado, por 3 a 2 com direito a mais uma lambança de Welinton e primeiro gol do Gordentucho com o Manto Sagrado. Que venha a “Onda Verde” de Saquarema!!! E que o Flamengo, enfim, mostre porque ele é O GRANDE dessa final.
Saudações rubronegras.
O Blá blá Gol não é diferente de outros meios de comunicação futebolera. Os que aqui escrevem torcem para algum time. Começamos a nos diferenciar quando assumimos os nossos times e comprovadamente utilizamos o enfoque de torcedores do mesmo, ainda que escrevendo sobre outra equipe. De cabeça, pegando pelos carros-chefes brasileiros, somente o jornal O Globo tem linha parecida.
No Campeonato Fluminense que se segue, Gaburah entrou de cabeça na campanha #soltacoleirajoel pressionando o vencedor treinador alvinegro a colocar um time mais leve e solto em campo, especialmente contra pequenos embalado pelas reinvindicações do ÍDOLO Loco Abreu.
O comunicativo e inquieto Abreu tem espírito de grupo e nota-se tenta tomar as rédeas da situação com intuito de ajudar e fazer seu grupo de trabalho evoluir. Louvável. Entretanto, na maciota e contrapondo-se à seus anseios está o BOM MALANDRO Joel Santana.
O Botafogo de Joel Santana e Loco Abreu está disputando o Estadual, e digam o que quiserem, ninguém neste País entende mais as mumunhas de Estadual que o Natalino, seja em que time e que estadual for. Loco Abreu será alguma coisa além de jogador, não há dúvidas, mas ainda não é. Malandrinho será se na maciota observar o velho Joel ludibriar adversários pensando na conquista do campeonato.
Gaburah observando o potencial da equipe e querendo eliminar a angústia que acredita não precisar sofrer especialmente contra pequenos, implora para que Joel abra mão de suas características vencedoras de 40 anos de carreira no futebol em prol da filosofia oitentedoisista que nem de longe é especialidade do Narigudo.
O editor rubronegro de O Globo pede o mesmo que Gaburah. Mas como lembrado anteriormente, o experiente editor rubronegro é sabedor da capacidade de Joel em ganhar estaduais e ainda assim exige mudanças. O rubronegro amplifica o pedido do ÍDOLO Loco Abreu, acima de seus pares jogadores porém pueril entre as raposas matreiras do galinheiro, e sugere que o Botafogo abandone a forma de jogar que papou o Estadual de 2010 e brigou pela vaga na Libertadores para voltar ao vistoso e voluptuoso estilo cabacento de Cuca, excepcional para consumo midiático e dos rivais, nefasto para as pretensões campeoneiras botafoguenses.
http://oglobo.globo.com/esportes/rmp/posts/2011/02/03/jefferson-estrela-solitaria-360769.asp
Desta vez Loco Abreu foi comedido nas entrevistas pós-jogo mas aquelas suas outras declarações anteriores continuam mais atuais que nunca. Não dá pra continuar jogando com um bando de marcadores e apenas o uruguaio isolado lá na frente (até porque Herrera, em péssima forma técnica em nada lhe ajuda).
Acorda, Natalino!
Com Maicossuel, Jóbson e cia, Joel Santana tinha no Brasileirão o mais rápido, melhor e mais positivo ataque do campeonato. Com ovos fez sua omelete. Sem Maicossuel, uma gemada para levantar o astral e seguir em frente. Joel sabe o time que tem nas mãos, até onde pode ir e como deve ir para chegar mais longe.
Plagiando André Bona, pergunto a Gaburah como pode ser bom para o Botafogo uma mudança tática clamada desesperadamente pelos flanáticos rubronegros RMP e Saulo Paixão? Até 2ª ordem o Botafogo vai bem e obrigado no Estadual, sem que nada indique maiores deficiência para encarar quem quer que seja nas fases decisivas com seu time. Pelo contrário, o Botafogo é um time competitivo de jogadores que buscam criar seus espaços por mais feio e truncado que o jogo fique, característica que pode não ser muito convidativa para um time que irá jogar em função de um jogador que notoriamente necessita de espaços e liberdade para se destacar.
Loco Abreu se lançou ao mar pela sua inexperiência, mas quem está mordendo a isca é Gaburah.
Ronaldinho Globeleza assinou contrato com o Flamengo selando sua passagem carioca pelos próximos meses.
Ao contrário de Fred e Ronaldo, o camisa 10 de 2006 costuma entrar em campo com frequencia e seu teleco-teco será suficiente para adular seus conterrâneos como espelhos encantaram nossos habitantes originais (ainda que tenha me ensinado ma infância que fomos descobertos em 1.500 e que o futebol começou em 1971).
Mas isso é mero detalhe, pois no campo das imagens não importa o resultado desportivo que seja apresentado. Tal qual Ronaldo e em menor escala Fred, o impacto da contratação de Ronaldinho Sulista por parte do Flamengo já é suficiente, ainda que eu aposte que sua participação será dentro de campo superior a do xará corinthiano.
O Blá blá Gol com atuação no Rio de Janeiro, saúda o Clube de Regatas do Flamengo por ter subjugado o sóbrio Palmeiras, o astuto Corinthians e o histriônico Grêmio, clube de torcedores propenso à mendicância, ao contrário do que entende YURI.
Ronaldinho Gaúcho traz poder de mídia ao Flamengo, e consequentemente para quem dedica espaço ao que acontece com o clube, categoria em que esta casa está inserida. O Blá blá Gol não deseja sorte, nem azar ao novo camisa 10 do Flamengo. Deseja apenas que ele nos gere crescimento.
Eu ainda não recebo propostas de 1 milhão por mês. Devo receber um dia, e ir além, oferecer isso a terceiros, mas não é o caso hoje. Desta forma, não sou ainda indicado para cagar regra de como Ronaldinho e seu irmão Assis devam negociar seus contratos. Mas como nessa indústria opineira futebolística ter respaldo é o que menos importa, darei meu pitaco.
Apesar da extensa cobertura sobre o assunto diante da mobilização que o Gaúcho consegue, as informações não são melhores que uma negociação envolvendo Josiel, por exemplo. A diferença é que elas são repetidas a todo momento, especulações e possibilidades elevadas a status de notícia. À princípio tudo “pode“.
Se Ronaldinho não for mesmo para o Fluminense como se especula, o Blá blá Gol terá errado menos que outros veículos de mídia maiores que errarão pelo menos 3 palpites.
De qualquer forma, as não-notícias vem sendo dadas em exaustão com grande cobertura, em função da demanda de interesse nas negociações e não há como negar que as equipes de reportagem estão cumprindo seu papel dentro das limitações de sigilo que Assis e Ronaldinho impõem (alguém pode confirmar se a grafia é essa?).
Imposições essa naturais em uma negociação com múltiplos interessados que jogam a regra do jogo. Imposições que sabe-se lá porque cargas d’água, andam aborrecendo formadores de opinião mídia à fora.
Gente que anda de saco cheio da “novela” Ronaldinho, gente que diz que Ronaldinho por não definir logo seu futuro irá se queimar com as demais torcidas do Brasil (fazendo parecer que todos os adversários poderiam idolatrar Ronaldinho só por ele declarar sua decisão rapidamente E atropelando etapas), gente que considera que dinheiro não é mais importante para Ronaldinho, gente que acredita que ouvir propostas é fazer leilão, gente que acha ruim leiloar uma mercadoria única, desejada e valorizada e por aí vai.
Só não vi gente analisar como Ronaldinho se encaixaria nos times especulados. Com quem jogaria e quem sairia para que ele jogasse. Vai ver porque essa “gente” só entende de opinar sobre comportamento e como disse, cagar regra.
No Fluminense, que é o local que apurei que Ronaldinho pode jogar, o melhor lugar para ele é disputando posição com Deco, na reserva de Marquinho, uma vez que o reserva do Abnegado Conca é o próprio Conca.
E no Grêmio, Palmeiras, Flamengo e Corinthians? Alguma luz? Alguém viu qualquer análise dos especialistas por aí ou só clamor por respeito às torcidas?
O BBG tem em seus comentaristas e leitores abalizados torcedores desses quatro times. Alguém disposto a inferir como o time mudaria com Ronaldinho, ou mesmo se manifestar se quer ou não a presença do cidadão em suas fileiras?
Ainda faltam 10 dias para a Copa e já há quem sacramente que o futebol do Brasil será chato. Possivelmente ainda birrinha pela não convocação de um ou dois jogadores no universo de 23.
Dando nome aos boi, a choradeira começou com um execrado, enquanto vestia a amarelinha, Ronaldinho Gaúcho. Aquele que ninguém tecia comentários elogiosos enquanto vestia a amarelinha com Dunga. Bastou o exílio (pedido por crítica e público inclusive) para ressurgirem com seu nome em prol da bobagem que falta talento no time. A bem da verdade, o lobby pró-Ronaldinho não ganhou corpo, ainda mais com aval de atuações medianas contra equipes grandes e suposto brilho contra Siena e afins.
O surgimento do time do Santos com Ganso e Neymar deu novo ânimo aos lobbystas, desta vez respaldados tanto pelas atuações dos moleques, como pelo fato de estarem no Brasil próximo ao torcedor e com seus jogos sendo transmitidos em rede aberta.
Dunga não se impressionou e com argumentos sólidos por mais contestáveis que possa ser convocou jogadores testados e aprovados por ele em seus quase 4 anos à frente da Seleção.
Esta Seleção que começou seus trabalhos após a Copa carregando a antipatia generalizada por trás da figura do treinador levou pancadas em seu caminho até aqui com atuações aquém das expectativas nas Eliminatórias atingindo o auge em derrotas para Paraguai fora de casa e empates melancólicos em 0x0 no Engenhão e Maracanã contra Bolívia e Colômbia, com estádios vazios quando Zarga resumiu com propriedade o atual momento do time:
A culpa não é do estádio. É da seleção brasileira.
Seleção essa que contra a Bolívia, por exemplo, não contou com Kaká mas com aquele que seria o substituto que traria talento para o time na eventual falta do camisa 10. Eis como Bender resumiu aquela nada talentosa partida:
Ah sim… Futebol ontem? Diego e Juan correram, tentaram, mas o Brasil de Dunga só jogou bem nos contra-ataques. Ronaldinho Gaúcho está muito mal. Robinho não se achou ontem. Vamos ver se com a volta do Kaká as coisas melhoram.
A atuação da Seleção comandada por Ronaldinho Gaúcho é bem representada pelo cirúrgico e único comentário de Saulo no post:
O torcedor não é bobo e vai lotar qualquer evento de qualidade. Não foi o caso da seleção.
Este era o estado de espírito que envolvia os brasileiros ao fim de 2008, após os malfadados Jogos Olímpicos. Espírito esse que modificou-se na goleada contra o Uruguai em Montevidéu, Copa das Confederações e baile na Argentina em Rosário novamente com perfeito comentário de Saulo que não sentiu falta de Ronaldinho:
A seleção foi absoluta diante da Argentina. Está entrosada e com um conjunto bem montado.
Desta forma, o Brasil ia encerrando 2009 com o time bem ajustado e pensando somente na Copa, com Dunga tendo algum tempo para ajustes finos como encontrar um lateral esquerdo, e para Adriano pedir dispensa do time.
Pouca coisa mudou da equipe que jogando bola e vencendo resgataram o prestígio que estava em baixa provocado pelas atuações dessa mesma Seleção até 2008, especialmente neste ano. Simplesmente por ação midiática nesses meses sem atividade da Seleção, o que estava bom, legal e motivante, é dado como ruim, reacionário e … chato.
Como um fantasma, por antagonismo à imagem de Dunga, 94 puxa a dicotomia bonito x feio, ganhar x perder, e este fantasma paira no ar induzindo que se Dunga ganhar a Copa (sim, Dunga, não a Seleção) será de forma feia e chata, sem representar o futebol brasileiro e parará-pão-duro. Na falta do que implicar, contesta-se a suposta incitação à sentimentos patriótricos por parte da comissão técnica, como se isto fosse fraqueza de caráter ou uma fuga para sabe-se lá o quê.
Bem analisou Juca Kfoury em coluna na Folha quando o Brasil ainda estava no meio do ressurgimento de 2009. Colocou bem as questão à respeito do patriotismo de Dunga em nada interferir no futebol do Selecionado e em nada denegrir seu caráter:
Está pintando um técnico melhor que a encomenda e do que ele mesmo talvez pudesse imaginar que seria
QUANDO, NO século 18, o pensador inglês Samuel Johnson escreveu que o patriotismo é o último refúgio dos canalhas, ele não quis dizer que o patriota é, necessariamente, canalha.
Quis dizer, apenas, que muitos são os canalhas que apelam para o patriotismo como derradeira tentativa de salvar sua pele.
Ao exaltar o comportamento da torcida pernambucana, Dunga não está nem sendo demagogo nem exagerado.
Ele está só querendo que o comportamento dela vire padrão pelo país afora, por mais ingênua que seja a pretensão.
Aos afoitos que desejam decretar como jogará o Brasil antes da Copa começar, e até mesmo definir se a Copa será chata ou legal, é conveniente aguardar um pouco mais de uma semana. A Copa não começou.