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Posts Tagged ‘Rodriguinho’

Pela queda do Mogi Mirim

January 23rd, 2011 | 4 Comments | Filed in São Paulo

Simpático e bem falante, Rivaldo estava na estreia do Mogim Mirim contra o São Paulo reclamando de não poder jogar por qualquer problema burocrático. O presidente do clube, destaque da Copa do Mundo de 2002, seria sem sombra de dúvidas grande catalisador de atenção para o Sapão no Paulistão, um verdadeiro diferencial para o Mogi Mirim tanto em imagem como em técnica.

Rivaldo em campo com a camisa do Mogi Mirim

Mas eis que de repente, Rivaldo acerta para jogar no São Paulo, contratação rotineira do clube da capital e deixa o time que preside a ver navios.

O Campeão do Mundo explicou mas não justificou via site oficial do Mogi Mirim:

Sei que muita gente já está me criticando, mas no futuro estas mesmas pessoas irão ver que estou fazendo a coisa certa. Aceitei o desafio de jogar numa equipe de alto nível por acreditar que ainda tenho poder de fogo para tanto e também porque vi nesta negociação, uma maneira de alavancar o projeto proposto para o Mogi Mirim.

Rivaldo que não quer ser criticado, mas efetivamente o que fez foi perder o principal jogador da equipe, levando novamente o Mogi para a vala comum. Com dois anos no clube, mesmo tendo bastante influência sobre um dos dois melhores jogadores da Copa de 2002, Rivaldo não conseguiu segurar esse atleta no clube.

As motivações e potenciais benefícios ao Mogi não foram claramente divulgadas pelo presidente do clube. Pela nota, busca-se alguns insights para lá de discutíveis:

Uma das cláusulas do meu contrato com o São Paulo é a de que os jogadores que se destacarem aqui no Paulistão, poderão ser aproveitados pelo São Paulo no Brasileiro, nem que para isso eu tenha que pagar o salários de vocês.

No Paulistão de 2010, jogadores de destaque do Santo André foram contratados por times da 1ª Divisão Nacional. Bruno Cesar pelo Corinthians, Carlinhos e Ruimdriguinho pelo Fluminense. Todos disputarão a Libertadores 2011. Rivaldo não oferece nada de novo aos jogadores, talvez até restrinja as opções.

O São Paulo é um clube sério e espero aprender muito lá e depois aplicar aqui no Mogi Mirim.

O Mogi Mirim que imaginava ter um Campeão do Mundo, tem um treinee. Que caia o clube sem presidente.

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Muricy em ‘A Vida Como Ela É’

September 26th, 2010 | 4 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Fluminense, Vitória

Enebriados com a reação do Fluminense em 2009 para fugir do rebaixamento, saindo da 18ª posição para a 16ª, torcedores tricolores ficaram ressabiados com a queda de rendimento da equipe nas últimas rodadas. Diga-se de passagem, não sem razão, pois mesmo normal, a luz amarela se acendeu.

Entretanto, assim como o revés é para ser levado em consideração, a retomada de rumo não está descartada como bem sabe Muricy, treinador que ao contrário da torcida do Fluminense é acostumado a ver e entender a tabela pela ótica de quem disputa por cima.

Sem Fred e Emerson, Muricy arrumou sua equipe com Washington e Ruimdriguinho. O atual camisa 10 da equipe ignora a existência de um companheiro no ataque fazendo com que o Tricolor entre em campo com dois atacantes independentes. Especificamente na partida contra o Vitória, Ruimdriguinho ainda jogava o 1º tempo como se Washington fosse, atuando como mais um pivô.

Muricy fez omelete sem ovos e exigiu que o reserva de Emerson  parasse de jogar de costas e assim colocou Conca e Deco na partida já que o Fluminense fazia sua parte em não deixar o jogo e o Vitória correr. Desta forma, Ruimdriguinho fez a única coisa que lhe resta em um time de futebol, mirar o gol. Partindo para dentro da área sofreu penalty fazendo Conca desencabaçar.

Aí, quando o Vitória empatou com Henrique rasgando contra Leandro Euzébio em mais uma falta mal defendida, o Abnegado praticamente obrigou Ruimdriguinho a desempatar como se o rubronegro baiano fosse carioca.

Ruimdriguinho e Conca comemoram gol da liderança Tricolor

Ainda que a torcida do Fluminense esteja ressabiada pelo pouco costume, Muricy sabe como funciona a vida lá de cima, e não por outro motivo o ambicioso Tricolor substituiu Cuca, além do esforço de manter seu comandante perante abordagem da Seleção Brasileira.

O time do técnico preferido pela CBF segue firme entre os ponteiro do campeonato brigando pelo título.

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Muricy está perdido

September 16th, 2010 | 53 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Corinthians, Fluminense

Muricy não está conseguindo descobrir como armar o time sem atacantes, especialmente se esse atacante chama-se Emerson. O treinador tricolor que de nada reclamou desde que chegou ao Fluminense, veio a público apenas para lamentar a perda de Alan, reserva de Emerson.

Muricy e Ruimdriguinho

Muricy sabia que sem Alan, na ausência do Sheik teria de lançar mão de Ruimdriguinho. Sem confiança, tem optado em não entrar com o atacante e jogar com Conca avançado. O Abnegado é um craque talhado para servir e não concluir. Com isso, o ataque do Fluminense resume-se a Washington e às subidas de seus zagueiros em bolas paradas.

O esquema é um nítido acochambre, tanto que ao sofrer um revés, Muricy coloca Ruimdriguinho em campo pois não tem a convicção que o esquema original é passível de superar um adversário fechado com vantagem.

Adilson Baptista matou o ataque tricolor no 1º tempo abusando da linha burra que invariavelmente deixava Washington em impedimento e permitiu a tranquilidade para seu ataque tentar a sorte, obtida com o gol de Jucilei em grande noite.

Voltando do intervalo, Muricy acusou o golpe escalando Ruimdriguinho e entregando nas mãos do acaso, que foi Fiel e ampliou com Iarley para 2×0 deixando o Timão com a faca e o queijo nas mãos. Curiosamente, Ruimdriguinho tem uma mísera utilidade quando é flecha e não precisa tocar a bola para ninguém. Deste personagem que escancara as fragilidades tricolores sairam junto com o Abnegado os últimos suspiros de esperança em manter distância para o Corinthians, que com o time limpo, pode parar Conca de longe com repetidas faltas ao fim do jogo impedido a fluidez carioca.

Deco deve ser um jogador muito diferenciado. Mas tão diferenciado e genial a ponto de que eu não entenda o que ele faz em campo. O talento de sobra vem sendo inócuo.

Há de se considerar a segura arbitragem de Simon. A partida cheia de cascas de banana foi simplificada pelo árbitro. O Fluminense que esboça desde o começo do campeonato não tem podido reclamar das arbitragens, inclusive contra o Corinthians, time-alvo dos chororenses. Como Simon costuma ser execrado, é um dos poucos árbitros que presto atenção, e sigo sempre achando justas suas indicações para Copas do Mundo.

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O Fluminense antes da Copa

June 6th, 2010 | 18 Comments | Filed in Avaí, Campeonato Brasileiro 2010, Fluminense

Nota destoante entre os titulares

O Fluminense que vai para o recesso da Copa é um time pronto e muito bem postado em campo. Time que toma a iniciativa de jogo dentro e fora de casa e joga futebol de quem busca o título.

Além de ter todas as posições funcionando à contento, possui jogadores comprovadamente acima da média como Fred, Conca e Diguinho, além de outros em ótima fase como Mariano e Diogo.

Com Muricy, o Tricolor resolveu seu problema de jogar com 3 zagueiros sem que Dalton estivesse no time, passou a jogar com apenas 2, Gum e Leandro Euzébio. Formação que que expõe a equipe, mas por outro lado permite maior consistência no ataque. O Fluminense é um time que martela os adversários, busca o gol.

Os contra-ataques adversários causam pânico ao torcedor tricolor pela sensação mano-a-mano que fica. Contudo, a dupla de zagueiros tem se saído muito bem nesta tarefa, enquanto no esquema com 3 zagueiros, esses batiam cabeça.

Outro ponto fortíssimo do time é a saída pelas laterais. Ambas. Mariano e Carlinhos oferecem ao time escape pelos dois lados aos contra-ataques, além de serem igualmente fortes no ataque para as jogadas em velocidade pela linha de fundo, o que por sua vez facilita a vida de Conca, Fred e Alan.

Os 4 meio-campistas do time misturam suas características de uma maneira interessante. Enquanto Conca e Diguinho conseguem armar a equipe, um em faixa mais avançada enquanto o outro mais recuado e no momento em que rouba a bola, Marquinho e Diogo alternando as mesmas faixas de campo destacam-se no combate e marcação. Nas duas últimas partidas Marquinho se livrou da lateral esquerda deixando que Carlinhos jogasse por onde deve.

Estranho mesmo apenas a escalação de Rodriguinho no ataque quando Alan é e mostra ser melhor, tanto individualmente quanto para melhorar o desempenho dos companheiros. Mas nem isso escapa à vista do treinador, que sitematicamente faz a substituição no intervalo. A observar a solução que Muricy dará após o período de treinamentos na Copa.

O pacote de partidas contra Corinthians, Flamengo e Atlético-MG está descrito aqui. Contra o Vitória no Maracanã o Fluminense fez sua pior apresentação e contra o Avaí não foi tão vistoso como nos três anteriores citados, mas impôs seu ritmo e foi ligeiramente melhor que o adversário na Ressacada, contando com os pontos fortes dos laterais para desequilibrar à peleja em seu favor.

Alexandre N. nos comentários considerou também que o time foi, todavia considerando que o time chama o adversário para seu campo de jogo em determinado momento da partida. Eu também identifiquei esta característica em determinadas partidas, especialmente quando Muricy lançava Digão como terceiro zagueiro, mas neste embate contra o Avaí não notei o caso. Sim, o Avaí em algum momento pressionou, como é de se esperar em uma partida de futebol, mas não pareceu ser determinação tática do Fluminense.

Também preocupa as atuações dos goleiros do Fluminense que passam insegurança. Não é o caso de imaginar que o time tenha os melhores goleiros do campeonato com nível de Seleção, não tem. Mas não creio que sejam bizonhos a ponto de ameaçar o time caso esse venha a efetivamente brigar pelo título. Por outro lado, mesmo não sendo uma Brastemp, o Fluminense tem dois goleiros que podem tranquilamente ser titular da equipe. A saída de um e entrada de outro não cai drasticamente a qualidade.

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Fluminense Full Time

May 31st, 2010 | 3 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Brasileiro 2010, Fluminense

As 3 últimas partidas do Tricolor denotam a gritante diferença entre o Fluminense de Muricy para o Fluminense de Cuca. O atual time jogou os 90 minutos de cada partida. O time de Cuca abria o bico nos 45 minutos finais de jogo.

Até que ponto existe a influência do treinador nesse aspecto não faço a menor ideia, e não estou aqui para avaliar. Mas observo e isso salta aos olhos. Contra o Atlético Mineiro, o Fluminense jogou futebol similar à partida contra o Corinthians, porém fazendo gols.

Finalmente o Fluminense tem alguém para jogar pelo lado esquerdo como acontece com Carlinhos. Também não entendi no 1º tempo que mesmo com o time já melhor em campo, Marquinho jogava praticamente como ponta esquerda enquanto Carlinhos ficava na sua retaguarda sem aparecer muito até pelo camisa 7 estar ocupando o lugar onde deveria estar o camisa 6. No 2º tempo a conversa foi outra, com Marquinho caindo mais para o meio e Carlinhos fazendo às vezes de ponta ao atacar.

O Fluminense passou a ter contra-ataques com escapes nas duas laterais com o já citado Carlinhos pela esquerda e Mariano pela direita, sempre buscando Fred.

O artilheiro tricolor tem seu magnetismo no ataque, e não é para menos. Busca o jogo e o time o busca. Ainda que parecesse fora de ritmo, deu vazão ao volume de jogo do Fluminense e deixou seu golzinho no fim da partida para dar uma moral e finalmente vencer o goleiro Marcelo.

Quem não aproveitou o volume e o auxílio de Fred foi Rodriguinho, apagadíssimo no 1º tempo substituído por Alan que ao contrário, tem entrosamento dentro da área com o capitão do time e deixou o seu também, o da virada. Alan com Fred está no time para ser conteúdo principal, jamais apêndice.

Hoje, eu vejo Rodriguinho como banco de Alan. Contra o Corinthians e Atlético-MG, não percebi o atacante auxiliando a fluidez do ataque tricolor, sendo fominha na partida contra os paulistas (contra o Galo nem isso conseguiu ser). No clássico contra o Flamengo, Rodriguinho foi bem, mas não pode ser testada sua capaciade em servir Fred já que foi bem no tocante a aproveitar as jogadas criadas por Conca e cia.

Não houve jogador do Fluminense que tivesse ido mal para se destacar, ao contrário, houveram dois acima de todos, tanto marcando quanto atacando. Leandro Euzébio e Gum. Sem ter alguém na sobra, os dois avançavam para o cabeceio nas inúmeras jogadas aéreas do Flu e seguravam no limite as investidas dos azougues Muriqui e Diego Tardelli. Além do goleiro, destaca-se Ricardinho que se não foi muito presente em toda a partida, encontrou as duas melhores chances de seu time, uma confirmada.

Tardelli na ponta levou preocupação, já como centroavante parou em Gum, segundo melhor jogador do Fluminense na partida, perdendo apenas para André Lima em sua melhor posição no time: no banco de reservas comemorando.

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