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Posts Tagged ‘RMP’

Renato Mauricio Prado e Adriano em: “Havia um Luxemburgo no meu caminho”

March 14th, 2012 | 17 Comments | Filed in Flamengo, Observatório

Há um ano, Renato Maurício Prado blablablaleava prós e contras sobre Adriano sintetizando que o risco deveria ser corrido quando Vanderlei Luxemburgo rechaçara por completo sem delongas a volta do ídolo rubronegro ao time.

Na ocasião, o colunista desafiava/espezinhava  o orgulhoso Luxa a usar seu talento para domar o Imperador, que teria volta bem encaminhada e articulada por uma política hábil Patricia Amorim.

Na Gávea, a turma que prefere não se arriscar novamente com Adriano é capitaneada por Vanderlei Luxemburgo, que reconhece as qualidades técnicas do jogador, mas teme que seu comportamento antiprofissional possa contaminar o grupo, como, de fato, aconteceu após o título brasileiro de 2009.
Em conversas privadas, ele e outros que são contrários ao regresso do artilheiro admitem o receio de que sua chegada possa influenciar negativamente a postura de Ronaldinho Gaúcho — outro boêmio assumido mas que, apesar dos hábitos, não se atrasa nem deixa de comparecer a treinos e jogos.
Do outro lado, a turma que é favorável ao retorno do Imperador, argumenta que ele cairia como uma luva num time que, embora tenha ganho o primeiro título que disputou (o da Taça Guanabara), ainda ressente-se, nitidamente, da falta de um centroavante típico, um goleador de verdade. Como Adriano, em seus melhores momentos.

Mas não haverá como agradar gregos e troianos?
Política hábil, talvez a presidenta Patrícia Amorim seja capaz de costurar uma solução intermediária. Que poderia passar pela confecção de um rígido contrato de risco, resguardando o clube, através de multas draconianas (inclusive a rescisória), em casos (bem possíveis) de reincidência nas atitudes antiprofissionais.
Se Adriano aceitar tais condições, urge uma conversa franca com o elenco, para deixar claríssimo que o regresso do Imperador não significará, em hipótese alguma, uma retomada da tolerância àquela postura condenável do primeiro semestre de 2010, o auge do badalado e malfadado Império do Amor.
Feitas todas estas costuras e tomadas todos estes cuidados, talvez valha a pena tentar. Mas com um pé (bem) atrás, sempre alerta e o botão de ejetar o assento imperial ao alcance da mão.

RODADA DE FOGO. Vanderlei não se orgulha de sua “malandragem” no trato com os jogadores? Conseguir que Adriano se comporte com um décimo do profissionalismo que tinha Zico já seria um feito e tanto. E, neste caso, os resultados podem compensar. Paga pra ver ou pede mesa, Luxa?

Um ano depois, sem a presença de Luxemburgo na Gávea, e ok, com Vagner Love no ataque junto a Deivid, Patricia Amorim de política hábil passou a amadora demoagoga. Sem lero-lero o amadurecido colunista setencia insanidade na contratação do ídolo rubronegro mesmo sobre um contrato de risco, e põe risco nisso…

 Numa atitude amadorística e demagógica, a presidenta Patricia Amorim resolveu ouvir as torcidas organizadas sobe a possível volta de Adriano ao Flamengo.

Não faz o menor sentido. Se o clube não tivesse contratado Vágner Love e ainda estivesse precisando desesperadamente de um artilheiro, ainda poderia-se imaginar a possibilidade de um contrato de risco – e põe risco nisso…

No quadro atual, é loucura. A menos que Patricia esteja disposta a juntar o Imperador ao Dentuço e abrir logo uma casa de pagode e funk..

Inháááááá. Candongueiro

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Renato Mauricio Prado x Vanderlei Luxemburgo

November 24th, 2011 | 40 Comments | Filed in Flamengo, Observatório

Houve um tempo em que os criticados até tinham voz, mas com intermediário, quicá edição e espaço limitado.

Bons tempos onde o lado atingido pode se comunicar livremente e fazer sua exposição.

Luxemburgo está com a macaca e aqui segue grifado por mim, o que o bem sucedido treinador com uma vida lá dentro explicita  que bate muito claramente com o que já registramos nesse blogue e alguns blablagolianos recorrentemente identificam na atuação do jornalista multimídia da Globo, somente com leitura e senso crítico.

Um basta à perseguição

Senti a necessidade de escrever esse texto para deixar claro que na entrevista coletiva que concedi após o jogo contra o Atlético-GO, não me referi “aos críticos” ou “articulistas” que fazem a crítica diária sobre o desempenho do Flamengo e do meu trabalho frente ao time. Minha referência foi exclusivamente ao Renato Maurício Prado, colunista do jornal O Globo, que abertamente tem uma perseguição pessoal comigo. Não estou generalizando e não sou avesso às críticas. Sempre tive um bom relacionamento com a imprensa de maneira geral e acho o debate importante para o desenvolvimento do nosso esporte. Por isso, estou dando “nome aos bois”. Após essa entrevista, inclusive, recebi inúmeros telefonemas de colegas treinadores, jogadores e até jornalistas me apoiando por não ficar mais calado diante dessa perseguição. Estou sendo atacado desde que cheguei ao Flamengo, tentei ao máximo enxergar as críticas pelo lado profissional, fui contra o questionamento da minha família do porque não respondi a ele durante esse tempo todo, mas agora ultrapassou o limite.

Renato me persegue há algum tempo. O motivo? Só ele pode dizer. Para se ter uma ideia, quando dirigi o Palmeiras ele chegou ao absurdo de escrever uma coluna com o título “Luxa, Luxo ou Lixo”. Mesmo assim, sempre o tratei com respeito e cordialidade em todas as vezes que nos encontramos seja diante ou por trás das câmeras e microfones. No entanto, desde que assumi o comando do Flamengo, clube que ele julga ser o dono, seus ataques passaram a beirar a loucura. Na falta de argumentos técnicos, tenta me atacar falando da minha falta de competência como gestor ou, pejorativamente, me chamando de “professor” (que sou com muito orgulho e muita luta), desqualificando o projeto que traçamos no início da temporada. Causa espanto vindo de um jornalista que se diz entendido de futebol, que cobra profissionalismo em suas críticas, mas há muito tempo deixou de lado seu faro jornalístico para assumir de vez sua face caricata de torcedor. Em suas críticas, Renato só parte para o ataque, sem dar nenhum argumento concreto. Ele não tem capacidade de debater sobre posicionamento de jogadores, esquema tático, modelos de treinamento, gestão de pessoas, mas mesmo assim, teima em querer avaliar meu trabalho como se tivesse propriedade para tal.

Seja nos programas do Sportv e da Rádio Globo, seja em sua coluna no Globo, Renato age como um torcedor que paga seu ingresso e coloca sua paixão à frente das análises baseadas em apuração. Mas fica no conforto de uma sala à frente de um computador e não acompanha sequer um treino, ou um jogo in loco, vive de procurar fofoquinhas e intrigas de bastidores e invencionices para ter material para seus comentários e criar polêmicas. Renato, que já foi um respeitado repórter, hoje é visto pelo meio do futebol como um crítico ultrapassado, com idéias arcaicas e motivo de chacota e revolta por profissionais e torcedores, por não acertar uma notícia sequer que publica e por seus comentários exageradamente irresponsáveis. Chega a fazer piada com os outros times por se julgar o maior flamenguista do mundo.

Com o “poder da caneta” em suas mãos, Renato acredita ser o dono do Flamengo, acima do bem e do mal e quer ditar como o clube deve ser dirigido dentro e fora de campo. Mas o que este cidadão já fez em prol do clube? Absolutamente nada! Só criou factoides, plantou crises e colocou perseguições pessoais à frente de seu trabalho como jornalista. Mas esta não é nenhuma novidade já que, para se promover, nos últimos anos Renato elegeu algumas pessoas que dão repercussão para perseguir e trazer os holofotes para ele. Quem não lembra do caso entre ele e o Roberto Carlos, quando o colunista passou a persegui-lo porque tiveram um problema pessoal que é de conhecimento público? E o Joel Santana, que ele massacrou quando dirigiu o Flamengo, fez piada chamando-o pejorativamente de “Natalino” e teve que engoli-lo quando classificou o time para a Libertadores? Mais recente e, não menos grave, Fred, atacante do Fluminense? Incitou tanto a torcida do Fluminense contra ele que o resultado beirou a violência. Ronaldo Fenômeno também foi perseguido por ele quando acertou sua ida para o Corinthians. Até Zico, o maior ídolo da história do Flamengo, já foi alvo de suas alfinetadas sem cabimento. Foram tantos casos que não caberia nesse espaço.

Pelo visto, Renato perdeu o foco. Deixou de ser repórter de jornal, que apurava, corria atrás de informações, para se meter a ser dublê de diretor de jornal, comentarista de rádio, comentarista de tv e claramente não consegue fazer bem nenhuma dessas funções. Afinal de contas, como ele consegue fazer críticas se não participa do dia-a-dia dos clubes e nem assiste jogos nos estádios? Como diz que perdi o respeito dos jogadores se ele não tem contato com ninguém do grupo, já que todos repudiam seus comentários absurdos? Transformou-se num decadente arremedo de jornalista que só faz seus comentários em cima de obviedades e resultados usando a ironia e o desrespeito como armas. Não consegue ter uma análise ampla sobre os assuntos que cercam o futebol. Por isso, seus comentários são tão rasos e de baixo nível. Vive uma crise de falta de credibilidade e, para continuar tendo espaço na imprensa, precisa criar seguidas polêmicas.

Não sou imune à críticas, muito pelo contrário. Recentemente, perdemos o comentarista Luis Mendes, que deixou como legado o exemplo de fazer críticas sem ofender pessoalmente a ninguém. Convivo com elas, e bem, desde sempre. Mas quando essas críticas extrapolam os limites e passam a ser ataques pessoais que me ofendem e atingem a minha família, pode ter certeza que começou uma guerra que não estou disposto a perder. Agora será assim Renato. Bateu, levou. Só espero que depois este “bastião da moralidade” e “profundo conhecedor de futebol” não me venha falar em ética, algo do qual certamente ele nunca ouviu falar.

Luxa ainda poderia ir mais à fundo mesmo com o risco de perder a simpatia de quem o lê e citar as igualmente pejorativas alcunhas de “Ex-deputado” e “Nefasto”

Atento também a um trecho em particular – “tenta me atacar falando da minha falta de competência como gestor ou, pejorativamente, me chamando de “professor”” – se grafasse “profexô” ficava até mais fácil identificar que até mesmo RMP tem seu guru…

Fotografa o meu Paumeiras

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