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Posts Tagged ‘Renato Mauricio Prado’

Renato Mauricio Prado x Felipe Melo

June 18th, 2013 | 33 Comments | Filed in Flamengo

Não estava com muito saco para colocar isso como destaque, mas como está chovendo visita à procura, que deixemos o espaço para os paraquedistas pousarem em paz. Felipe Melo entrou na era dos protestos pelo celular e  soltou os cachorros sobre Renato Maurício Prado que o deseja bem longe do Fla. É isso.

Não é de hoje que esse idiota do Renato Maurício Prado me persegue. São ofensas, deboches, apelidos, provocações, insultos, desrespeito e mentiras.

Cansei de ler e escutar isso tudo calado e hoje quero dizer algumas coisas pra esse bobo, que adora me denegrir. Isso vem desde a época que ele era amiguinho dos jogadores da base do Flamengo. Bom de microfone. Adorava um vestiário! Ele já havia passado dos limites me ofendendo e passou de novo. Disse o que acha que sabe, mas eu explico.

Flamengo me ligou sim, seu babaca. Não fez proposta por conta do alto salário, mas me procurou e convidou para voltar. Não estou cavando isso, pois nunca precisei. Sou flamenguista e conto com orgulho. Sou o rubro-negro que torce e não o que fica escondido nas folhas de jornal apenas criticando o que o clube faz ou deixa de fazer. Galatasaray já fez proposta para aumentar meu salário que já é excelente, seu mané.

Sou muito respeitado na Europa, ganhei tudo pelo Cruzeiro, me orgulho em ter feito o gol que salvou o Flamengo do rebaixamento. Fui eleito o melhor volante do campeonato espanhol quando jogava pelo Almería. Fui eleito pela FIFA o jogador mais versátil do último Mundial. Tenho uma derrota em 24 jogos pela Seleção Brasileira e um título de Copa das Confederações. Acho que merecia apenas um pouquinho de respeito nas coisas que você fala sobre mim. Não quero que você fale bem, mas me esqueça. Já que nunca tive o direito de resposta do jornalista que inventa mentira e publica sobre o cara que avacalhou a cabeça dele, vou usar meus dois milhões de fãs nas mídias sociais para fazer seu joguinho sujo.

Acho que ao invés de você ficar denegrindo a imagem dos outros (não apenas a minha) gratuitamente, deveria se preocupar mais com seus chifres. Você é o corno mais famoso que existe na imprensa esportiva. Todo mundo sabe que um rapaz de nome Roberto Carlos lhe colocou uma bela galhada. Então, vade retro você, seu chifrudo. Me esquece porque ainda vamos nos encontrar por aí e quero ver se você será homem suficiente para fazer essas piadinhas na minha cara, seu covarde.

 

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Renato Mauricio Prado e Adriano em: “Havia um Luxemburgo no meu caminho”

March 14th, 2012 | 17 Comments | Filed in Flamengo, Observatório

Há um ano, Renato Maurício Prado blablablaleava prós e contras sobre Adriano sintetizando que o risco deveria ser corrido quando Vanderlei Luxemburgo rechaçara por completo sem delongas a volta do ídolo rubronegro ao time.

Na ocasião, o colunista desafiava/espezinhava  o orgulhoso Luxa a usar seu talento para domar o Imperador, que teria volta bem encaminhada e articulada por uma política hábil Patricia Amorim.

Na Gávea, a turma que prefere não se arriscar novamente com Adriano é capitaneada por Vanderlei Luxemburgo, que reconhece as qualidades técnicas do jogador, mas teme que seu comportamento antiprofissional possa contaminar o grupo, como, de fato, aconteceu após o título brasileiro de 2009.
Em conversas privadas, ele e outros que são contrários ao regresso do artilheiro admitem o receio de que sua chegada possa influenciar negativamente a postura de Ronaldinho Gaúcho — outro boêmio assumido mas que, apesar dos hábitos, não se atrasa nem deixa de comparecer a treinos e jogos.
Do outro lado, a turma que é favorável ao retorno do Imperador, argumenta que ele cairia como uma luva num time que, embora tenha ganho o primeiro título que disputou (o da Taça Guanabara), ainda ressente-se, nitidamente, da falta de um centroavante típico, um goleador de verdade. Como Adriano, em seus melhores momentos.

Mas não haverá como agradar gregos e troianos?
Política hábil, talvez a presidenta Patrícia Amorim seja capaz de costurar uma solução intermediária. Que poderia passar pela confecção de um rígido contrato de risco, resguardando o clube, através de multas draconianas (inclusive a rescisória), em casos (bem possíveis) de reincidência nas atitudes antiprofissionais.
Se Adriano aceitar tais condições, urge uma conversa franca com o elenco, para deixar claríssimo que o regresso do Imperador não significará, em hipótese alguma, uma retomada da tolerância àquela postura condenável do primeiro semestre de 2010, o auge do badalado e malfadado Império do Amor.
Feitas todas estas costuras e tomadas todos estes cuidados, talvez valha a pena tentar. Mas com um pé (bem) atrás, sempre alerta e o botão de ejetar o assento imperial ao alcance da mão.

RODADA DE FOGO. Vanderlei não se orgulha de sua “malandragem” no trato com os jogadores? Conseguir que Adriano se comporte com um décimo do profissionalismo que tinha Zico já seria um feito e tanto. E, neste caso, os resultados podem compensar. Paga pra ver ou pede mesa, Luxa?

Um ano depois, sem a presença de Luxemburgo na Gávea, e ok, com Vagner Love no ataque junto a Deivid, Patricia Amorim de política hábil passou a amadora demoagoga. Sem lero-lero o amadurecido colunista setencia insanidade na contratação do ídolo rubronegro mesmo sobre um contrato de risco, e põe risco nisso…

 Numa atitude amadorística e demagógica, a presidenta Patricia Amorim resolveu ouvir as torcidas organizadas sobe a possível volta de Adriano ao Flamengo.

Não faz o menor sentido. Se o clube não tivesse contratado Vágner Love e ainda estivesse precisando desesperadamente de um artilheiro, ainda poderia-se imaginar a possibilidade de um contrato de risco – e põe risco nisso…

No quadro atual, é loucura. A menos que Patricia esteja disposta a juntar o Imperador ao Dentuço e abrir logo uma casa de pagode e funk..

Inháááááá. Candongueiro

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Renato Mauricio Prado x Vanderlei Luxemburgo

November 24th, 2011 | 40 Comments | Filed in Flamengo, Observatório

Houve um tempo em que os criticados até tinham voz, mas com intermediário, quicá edição e espaço limitado.

Bons tempos onde o lado atingido pode se comunicar livremente e fazer sua exposição.

Luxemburgo está com a macaca e aqui segue grifado por mim, o que o bem sucedido treinador com uma vida lá dentro explicita  que bate muito claramente com o que já registramos nesse blogue e alguns blablagolianos recorrentemente identificam na atuação do jornalista multimídia da Globo, somente com leitura e senso crítico.

Um basta à perseguição

Senti a necessidade de escrever esse texto para deixar claro que na entrevista coletiva que concedi após o jogo contra o Atlético-GO, não me referi “aos críticos” ou “articulistas” que fazem a crítica diária sobre o desempenho do Flamengo e do meu trabalho frente ao time. Minha referência foi exclusivamente ao Renato Maurício Prado, colunista do jornal O Globo, que abertamente tem uma perseguição pessoal comigo. Não estou generalizando e não sou avesso às críticas. Sempre tive um bom relacionamento com a imprensa de maneira geral e acho o debate importante para o desenvolvimento do nosso esporte. Por isso, estou dando “nome aos bois”. Após essa entrevista, inclusive, recebi inúmeros telefonemas de colegas treinadores, jogadores e até jornalistas me apoiando por não ficar mais calado diante dessa perseguição. Estou sendo atacado desde que cheguei ao Flamengo, tentei ao máximo enxergar as críticas pelo lado profissional, fui contra o questionamento da minha família do porque não respondi a ele durante esse tempo todo, mas agora ultrapassou o limite.

Renato me persegue há algum tempo. O motivo? Só ele pode dizer. Para se ter uma ideia, quando dirigi o Palmeiras ele chegou ao absurdo de escrever uma coluna com o título “Luxa, Luxo ou Lixo”. Mesmo assim, sempre o tratei com respeito e cordialidade em todas as vezes que nos encontramos seja diante ou por trás das câmeras e microfones. No entanto, desde que assumi o comando do Flamengo, clube que ele julga ser o dono, seus ataques passaram a beirar a loucura. Na falta de argumentos técnicos, tenta me atacar falando da minha falta de competência como gestor ou, pejorativamente, me chamando de “professor” (que sou com muito orgulho e muita luta), desqualificando o projeto que traçamos no início da temporada. Causa espanto vindo de um jornalista que se diz entendido de futebol, que cobra profissionalismo em suas críticas, mas há muito tempo deixou de lado seu faro jornalístico para assumir de vez sua face caricata de torcedor. Em suas críticas, Renato só parte para o ataque, sem dar nenhum argumento concreto. Ele não tem capacidade de debater sobre posicionamento de jogadores, esquema tático, modelos de treinamento, gestão de pessoas, mas mesmo assim, teima em querer avaliar meu trabalho como se tivesse propriedade para tal.

Seja nos programas do Sportv e da Rádio Globo, seja em sua coluna no Globo, Renato age como um torcedor que paga seu ingresso e coloca sua paixão à frente das análises baseadas em apuração. Mas fica no conforto de uma sala à frente de um computador e não acompanha sequer um treino, ou um jogo in loco, vive de procurar fofoquinhas e intrigas de bastidores e invencionices para ter material para seus comentários e criar polêmicas. Renato, que já foi um respeitado repórter, hoje é visto pelo meio do futebol como um crítico ultrapassado, com idéias arcaicas e motivo de chacota e revolta por profissionais e torcedores, por não acertar uma notícia sequer que publica e por seus comentários exageradamente irresponsáveis. Chega a fazer piada com os outros times por se julgar o maior flamenguista do mundo.

Com o “poder da caneta” em suas mãos, Renato acredita ser o dono do Flamengo, acima do bem e do mal e quer ditar como o clube deve ser dirigido dentro e fora de campo. Mas o que este cidadão já fez em prol do clube? Absolutamente nada! Só criou factoides, plantou crises e colocou perseguições pessoais à frente de seu trabalho como jornalista. Mas esta não é nenhuma novidade já que, para se promover, nos últimos anos Renato elegeu algumas pessoas que dão repercussão para perseguir e trazer os holofotes para ele. Quem não lembra do caso entre ele e o Roberto Carlos, quando o colunista passou a persegui-lo porque tiveram um problema pessoal que é de conhecimento público? E o Joel Santana, que ele massacrou quando dirigiu o Flamengo, fez piada chamando-o pejorativamente de “Natalino” e teve que engoli-lo quando classificou o time para a Libertadores? Mais recente e, não menos grave, Fred, atacante do Fluminense? Incitou tanto a torcida do Fluminense contra ele que o resultado beirou a violência. Ronaldo Fenômeno também foi perseguido por ele quando acertou sua ida para o Corinthians. Até Zico, o maior ídolo da história do Flamengo, já foi alvo de suas alfinetadas sem cabimento. Foram tantos casos que não caberia nesse espaço.

Pelo visto, Renato perdeu o foco. Deixou de ser repórter de jornal, que apurava, corria atrás de informações, para se meter a ser dublê de diretor de jornal, comentarista de rádio, comentarista de tv e claramente não consegue fazer bem nenhuma dessas funções. Afinal de contas, como ele consegue fazer críticas se não participa do dia-a-dia dos clubes e nem assiste jogos nos estádios? Como diz que perdi o respeito dos jogadores se ele não tem contato com ninguém do grupo, já que todos repudiam seus comentários absurdos? Transformou-se num decadente arremedo de jornalista que só faz seus comentários em cima de obviedades e resultados usando a ironia e o desrespeito como armas. Não consegue ter uma análise ampla sobre os assuntos que cercam o futebol. Por isso, seus comentários são tão rasos e de baixo nível. Vive uma crise de falta de credibilidade e, para continuar tendo espaço na imprensa, precisa criar seguidas polêmicas.

Não sou imune à críticas, muito pelo contrário. Recentemente, perdemos o comentarista Luis Mendes, que deixou como legado o exemplo de fazer críticas sem ofender pessoalmente a ninguém. Convivo com elas, e bem, desde sempre. Mas quando essas críticas extrapolam os limites e passam a ser ataques pessoais que me ofendem e atingem a minha família, pode ter certeza que começou uma guerra que não estou disposto a perder. Agora será assim Renato. Bateu, levou. Só espero que depois este “bastião da moralidade” e “profundo conhecedor de futebol” não me venha falar em ética, algo do qual certamente ele nunca ouviu falar.

Luxa ainda poderia ir mais à fundo mesmo com o risco de perder a simpatia de quem o lê e citar as igualmente pejorativas alcunhas de “Ex-deputado” e “Nefasto”

Atento também a um trecho em particular – “tenta me atacar falando da minha falta de competência como gestor ou, pejorativamente, me chamando de “professor”” – se grafasse “profexô” ficava até mais fácil identificar que até mesmo RMP tem seu guru…

Fotografa o meu Paumeiras

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Renato Mauricio Prado x Eurico Miranda

March 7th, 2011 | 234 Comments | Filed in Observatório, Vasco

COMO DE HÁBITO. No pré-lançamento da chapa de Pedro Valente, na Casa dos Poveiros, o ex-deputado, que tenta voltar ao Vasco como vice de futebol, se irritou com a presença de jornalistas e os expulsou aos gritos e palavrões. Pedro Valente acabou nitidamente constrangido.

Coluna Renato Mauricio Prado – O Globo – Domingo, 06/03/2011
http://www.mccomunicacao.com.br/mc/cliente/copelportal/clipping/materia.asp?codmateria=15736202&codpasta=COLUNAS&codmeio=JORNAL

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WebTV CASACA!

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COMO QUEM NÃO QUER NADA. Se em tempos de internet e Youtube é assim, imaginem antes…

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Gaburah mordeu a isca

February 3rd, 2011 | 18 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2011

O Blá blá Gol não é diferente de outros meios de comunicação futebolera. Os que aqui escrevem torcem para algum time. Começamos a nos diferenciar quando assumimos os nossos times e comprovadamente utilizamos o enfoque de torcedores do mesmo, ainda que escrevendo sobre outra equipe. De cabeça, pegando pelos carros-chefes brasileiros, somente o jornal O Globo tem linha parecida.

No Campeonato Fluminense que se segue, Gaburah entrou de cabeça na campanha #soltacoleirajoel pressionando o vencedor treinador alvinegro a colocar um time mais leve e solto em campo, especialmente contra pequenos embalado pelas reinvindicações do ÍDOLO Loco Abreu.

O comunicativo e inquieto Abreu tem espírito de grupo e nota-se tenta tomar as rédeas da situação com intuito de ajudar e fazer seu grupo de trabalho evoluir. Louvável. Entretanto, na maciota e contrapondo-se à seus anseios está o BOM MALANDRO Joel Santana.

O Botafogo de Joel Santana e Loco Abreu está disputando o Estadual, e digam o que quiserem, ninguém neste País entende mais as mumunhas de Estadual que o Natalino, seja em que time e que estadual for. Loco Abreu será alguma coisa além de jogador, não há dúvidas, mas ainda não é. Malandrinho será se na maciota observar o velho Joel ludibriar adversários pensando na conquista do campeonato.

Gaburah observando o potencial da equipe e querendo eliminar a angústia que acredita não precisar sofrer especialmente contra pequenos, implora para que Joel abra mão de suas características vencedoras de 40 anos de carreira no futebol em prol da filosofia oitentedoisista que nem de longe é especialidade do Narigudo.

Pesca-se alvinegros

O editor rubronegro de O Globo pede o mesmo que Gaburah. Mas como lembrado anteriormente, o experiente editor rubronegro é sabedor da capacidade de Joel em ganhar estaduais e ainda assim exige mudanças. O rubronegro amplifica o pedido do ÍDOLO Loco Abreu, acima de seus pares jogadores porém pueril entre as raposas matreiras do galinheiro, e sugere que o Botafogo abandone a forma de jogar que papou o Estadual de 2010 e brigou pela vaga na Libertadores para voltar ao vistoso e voluptuoso estilo cabacento de Cuca, excepcional para consumo midiático e dos rivais, nefasto para as pretensões campeoneiras botafoguenses.

http://oglobo.globo.com/esportes/rmp/posts/2011/02/03/jefferson-estrela-solitaria-360769.asp

Desta vez Loco Abreu foi comedido nas entrevistas pós-jogo mas aquelas suas outras declarações anteriores continuam mais atuais que nunca. Não dá pra continuar jogando com um bando de marcadores e apenas o uruguaio isolado lá na frente (até porque Herrera, em péssima forma técnica em nada lhe ajuda).

Acorda, Natalino!

Com Maicossuel, Jóbson e cia, Joel Santana tinha no Brasileirão o mais rápido, melhor e mais positivo ataque do campeonato. Com ovos fez sua omelete. Sem Maicossuel, uma gemada para levantar o astral e seguir em frente. Joel sabe o time que tem nas mãos, até onde pode ir e como deve ir para chegar mais longe.

Plagiando André Bona, pergunto a Gaburah como pode ser bom para o Botafogo uma mudança tática clamada desesperadamente pelos flanáticos rubronegros RMP e Saulo Paixão? Até 2ª ordem o Botafogo vai bem e obrigado no Estadual, sem que nada indique maiores deficiência para encarar quem quer que seja nas fases decisivas com seu time. Pelo contrário, o Botafogo é um time competitivo de jogadores que buscam criar seus espaços por mais feio e truncado que o jogo fique, característica que pode não ser muito convidativa para um time que irá jogar em função de um jogador que notoriamente necessita de espaços e liberdade para se destacar.

Loco Abreu se lançou ao mar pela sua inexperiência, mas quem está mordendo a isca é Gaburah.

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Fred x Michel Simoni

September 10th, 2010 | 26 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Fluminense, Observatório

Fred já treina com bola nas Laranjeiras

Fred esbravejou em entrevista coletiva. Não só com o médico do Fluminense mas com a imprensa, embora esta prefira discutir e repercutir apenas as alfinetadas em Simoni. Faz certo, porque no fim das contas, a categoria com maior respeitabilidade dentre as três envolvidas no caso é a do médico.

Fred ao responder jornalistas que publicam sobre seu repouso na praia enquanto o time joga em Campinas ou alguma noitada que tenha feito está coberto de razão e embasado pelo bom senso ao alegar que está trabalhando como programado aparecendo para seus treinamentos e tratamentos no clube ou onde quer que seja. Quem lhe paga está (ou deveria estar) comprovando isto.

Além do que pouco importa se o artilheiro estiver mentindo ou embromando. Os jornalistas não fazem parte da equipe do Fluminense ou de assessoria do jogador. Fred pode tergivesar e se insurgir contra os mesmos sem prejuízos maiores. Entretanto, há outros profissionais que trabalham em conjunto, fazendo parte de um time, e neste caso, o entendimento deve existir. Ainda mais em se tratando de um trabalho em que a comunicação externa faz parte do negócio.

Custo a crer que a evolução dos problemas de Fred no Fluminense não estivessem sendo colocadas ao jogador, ainda que surpresas ocorressem no desenrolar da história. Há um bom tempo o Fluminense justifica a ausência de Fred com o tratamento de lesões e agiu certo em contratar Washington.

Quem deveria estar mais preocupado com a ausência de Fred, Muricy Ramalho, vem sendo enfático para rechaçar qualquer tipo de pressão em relação ao retorno do jogador ,dando exemplo de como jogar em equipe:

Contra o Guarani vai ser um pouco difícil. Não está descartado, mas o jogador está em processo de recuperação. A contusão foi séria. Precisamos tomar cuidado para que ele não volte a sentir. O Fred tem realizado um trabalho muito duro e nesta reta final é muito importante estar bem condicionado fisicamente para ir até o fim da temporada.

Fred dialoga com Simoni sobre suas lesões

Lógico que Muricy deve todo dia buzinar no ouvido do Simoni: “- Porra! O Fred volta ou não volta?“, até porque ele deve estar ansioso para substituir Washington e ter a tão desejada posse de bola no ataque, impossível com o atual camisa 9 ainda que este esteja cumprindo com esmero seu papel na equipe.

Ao expor Simoni para se defender de quem não tem obrigação de jogar por ele, Fred briga com quem trabalha por ele da mesma forma que contra quem não trabalha e fode com a porra toda, ouvindo uma resposta muito bem dada:

Poucas vezes eu ouvi tanta bobagem em uma entrevista em relação à parte médica. Ele não é capacitado para falar disso, assim como eu não sou para falar sobre a parte técnica ou da vida dele. Ele foi extremamente infeliz em suas colocações. Traiu pessoas que sempre o ajudaram. Ele chegou aqui com sete, oito lesões, e nós sempre estivemos do lado dele.

Resposta muito bem dada, e verdadeira pelo que se constata do período em que está no Fluminense, e ainda mais somando 1+1 para constatar porque alguém novo com o talento dele não está na Europa, e dispensado pelo multicampeão francês Lyon que recebe bem jogadores brasileiros e tem por hábito manter jogadores.

Entre acreditar na palavra de um jogador de futebol bichado com largo histórico de lesões e um médico que não cede a pressões preservando um atleta, eu faço a minha escolha.

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Renato Mauricio Prado x Fred

July 29th, 2010 | 88 Comments | Filed in Fluminense, Observatório

Fred publicou em seu blog com todas as letras o seguinte post:

28/07/2010 De Fred para Renato Maurício Prado

Após mais uma vez ser informado pela minha assessoria de imprensa sobre uma nota publicada ontem pelo Renato Maurício Prado – que, diga-se de passagem, não me esquece -, passei o dia me perguntando o porquê deste jornalista me atacar de forma constante e gratuita em sua coluna diária.

Será que tem a ver com o fato de eu vestir a camisa do Fluminense e não a do time dele? Pensando bem, acredito que os ataques estão ligados ao fato do número da minha camisa (9), de cabeça para baixo (6), trazer a ele lembranças “gostosas” do mundo do futebol.

Mas isso é apenas um detalhe. Por falar em “Detalhes”, me lembrei do trecho de uma música do Rei Roberto Carlos, chamada Outra Vez, que diz o seguinte: “Me esqueci de tentar te esquecer”…

Sou responsável, graças a Deus talentoso no que faço e ídolo de duas das principais torcidas do futebol brasileiro. Então, por favor, peço que aprenda a me respeitar, pois essa será a única forma de eu fazer o mesmo por você.

O negrito em Roberto Carlos está no texto publicado.

A notinha que motivou tal resposta foi:

DODÓI. Com uma nova lesão muscular, desta vez na panturrilha, Fred deverá desfalcará o Fluminense por aproximadamente 20 dias. Como se machuca, o “artilheiro-surfista”, hein? Quanto isso tem a ver com uma vida desregrada fora de campo? Diego Tardelli, convocado por Mano, agradece…

O Globoescroque que tanto adora divulgar as brincadeirinhas e comentários de jogadores via twitter, não se manifestou à respeito da nota de Fred.

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Que Fred é bichado, não há dúvidas e Renato Maurício Prado não está errado na crítica a esse fato comprovado estatisticamente. A questão que deve irritar é que RMP é fã desse jornalismo de notinhas mesmo tendo em suas mãos uma baita máquina de apuração e publicação, além da correlação que pode ou não ter alguma coisa a ver com outra.

Do meu lado, pouco importa. Quero ver o circo pegar fogo e saber o que Roberto Carlos tem a ver com Renato Mauricio Prado…

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Renato Maurício Prado em: O aniversário de Nilton Santos

May 18th, 2010 | 14 Comments | Filed in Botafogo, Fluminense, Observatório

Renato Maurício Prado disponibiliza seu e-mail em coluna do O Globo e constantemente publica a comunicação de seus leitores. Segue e-mail enviado ao mesmo na data de hoje (links adicionados apenas aqui).

Senhor Jornalista,

O senhor se manifestou em recente Redação Sportv sobre a não comemoração dos alvinegros do aniversário de seus ídolos.

O senhor depreciou a torcida, a diretoria, e o seu interlocutor, o Dapieve, por não comemorarem as datas festivas de seus jogadores históricos.

O apresentador do programa ainda foi considerado desconhecedor das mazelas rubronegras com relação ao ZIco, o seu messias, que certamente deve ter sentido vergonha de tal sandice.

O senhor comumente recebe a alcunha de jornalista mais bem informado do país. Então o senhor deve ter sido informado sobre o aniversário do Nilton Santos, fato que foi manchete do caderno de esporte do Globo de hoje.

Então por que tal fato não lhe gerou interesse?

Por que o acerto do Deco com o Flu, a viagem do imperador e seus asseclas ou o curso de treinador do Leonardo, a quem muito admiro, são fatos mais importantes que o aniversário da “Enciclopédia”? O Junior estava lá!!! E carinhosamente se considerou um livrinho de cabeceira em comparação com o mestre de duas Copas e carreira irrepreensível.

Suas atitudes ou a ausência delas mostram a sua essência de um torcedor travestido de jornalista. Ou de uma pessoa rancorosa e egoísta que não valoriza o que não lhe pertence. Talvez por isso sua Mãe tenha lhe causado tantos problemas na juventude.

Sei que é utopia, mas acredito que um dia o senhor conseguirá rever seus conceitos.

Paulo Pimentel

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Adendo Por Victor Pimentel

Para os que não leram nada na coluna de RMP sobre o aniversário de Nilton Santos, cujos fãs identificam-se mais com a o secularismo ao misticismo, podem fazê-lo no blog do Roberto Porto, de onde a foto abaixo foi retirada. Aliás, devem fazê-lo.

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O Globo está certo: O Fluminense acabou

April 14th, 2010 | 47 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2010, Copa do Brasil 2010, Fluminense, Portuguesa

Não falo do jornal. Digo, falo, mas de O Globo. O Fluminense em questão não é o jornal que continua bem(?), obrigado, e consumido todo domingo na minha casa, ao contrário do time outrora hegemônico em títulos de seu Estado.

Uma piada pode salvar seu time

O time outrora hegemônico do Estado homônimo ao jornal niteroiense não joga mais aos domingos. Caso jogasse, não faria diferença. Ninguém se imprta com ele. Nem mesmo seus decrépitos torcedores.

Flamenguistas, botafoguenses e vascaínos degladiam-se entre lágrimas e ofensas perpetuando centenária rivalidade enquanto o resto silencia. Percebe-se nas ruas, percebe-se virtualmente e como não poderia deixar de ser, percebe-se nas editorias dos jornais.

O Mais Antigo já não serve nem mais para gracejos. Ninguém ri do que sente pena.

Sabedor disso, o jornal O Globo em ano de Copa do Mundo iniciou seu projeto esportivo lançando um destacado caderno de esportes diário, e colocou três humoristas consagrados na mídia para escrever colunas, sem que tenham a preocupação em ser imparciais, coisa que por sinal, não convém a um humorista.

O trio de humoristas é composto pelos impagáveis Marcelo Adnet, botafoguense com carteirinha carimbada na MTV, Bruno Mazzeo, vascaíno filho de Chico Anysio e a cara do Cilada e Renato Maurício Prado, flamenguista, mais talentoso entre os três, com larga experiência na mídia impressa ainda que aventure-se multimidiaticamente no SporTV e CBN Esporte Clube.

O Globo poderia buscar humoristas representativos de América, Bangu e demais times. Mas acertadamente preferiram não priorizar um nicho insignificante e pouco participativo da sociedade carioca. De certo, haverá instruções para que os colunistas ocasionalmente façam referências saudosistas e quiçá elogiosas a essas equipes para agradar os bravos remanescentes que negam o novo e a modernidade.

Sorte daqueles que como o América em 2006 ou o Fluminense em 2010 possam perder roubados um jogo decisivo para um grande (curiosamente em ambos os casos para o Botafogo) e assim, serem lembrados nas discussões de chororô como contra-exemplos de como ninguém chora quando seu time esmaga um pequeno de forma não muito lisonjeira por assim dizer.

Meio como que em nota de rodapé, acho pertinente o momento para colocar o Fluminense em evidência pois o time jogará hoje contra a Portuguesa de Desportos no Canindé pela Copa do Brasil. Cuca garante que o Fluminense está na competição para ganhá-la. Eu acredito. Já vi in loco times de mesma ambição serem campeões da competição.

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Renato Maurício Prado em: O lencinho de Dapieve

March 15th, 2010 | 2 Comments | Filed in Botafogo, Flamengo

Vídeo postado por Rafael Botafoguense

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