Muito ti-ti-ti em torno de Ricardo Gomes e pouco bafafá à respeito do cargo que ele ocupava no Vasco da Gama.

O cruzmaltino segue de interino até a definição sobre o que acontece da vida de Ricardo Gomes? Contrata um Enderson Moreira da vida para guardar caixão para o ex-zagueiro da Seleção?

Temerário. É hora de arrumar uma elegante forma de dar “tchau e benção” para Ricardo Gomes (sugestão: oferecer cargo de diretor de qualquer coisa no clube. Não desgasta a imagem e não compromete nada) e correr atrás de um técnico de verdade para não desandar o que está arrumadinho.

A geografia favorece o Vasco

O Botafogo perdeu mais uma, agora para a maior galinha morta do campeonato

Perguntas pertinentes:

• O que é Alexandre Oliveira?
• Porque diabretes Caio Junior escalou esse bonde ao invés de Caio ou Alex (que fez o gol, inclusive…)??
• Já tá na hora de chamar Caio Junior de burro?
• O que é Fábio Ferreira?
• Onde está o Lucas?
• Quando Renato, o Oito de Ouro, estreia?
• Quando o Loco volta?
• Estará rafael botafoguense correto e acabou o campeonato para o alvinegro?

Renato Gaúcho e Morro.

Acabou o post. E a minha paciência.

Tá mais do que na hora de abrir o olho, Botafogo...

Show de caretas do Renight Gaúcho no grande dia do banco do Botafogo (leia-se técnico e suplentes). O icônico técnico gremista passou a semana reclamando da necessidade de reforços na equipe e talvez por causa disso escalou seu tricolor no melhor estilo Joel Santana – praticamente onze atrás e na base do contra-ataque. Mestre e aluno são complementares e indissolúveis. A diferença é que quando Renight parte para a retranca é porque realmente não tem opção. Se bem que Joel também não tinha no Botafogo…

Mais especificamente sobre o jogo, foi pelo menos mais empolgante que o último. O Botafogo começou bem os primeiros vinte mas caiu de produção, fazendo total jus ao comentário do Rafael Caruccio:

Pontos corridos é o maior atentado contra a emoção do futebol. Nesse exato momento está passando Botafogo e Grêmio. Um saco. Parece que nem os jogadores estão com vontade de jogar.

Mas quem tem Alessandro em campo não pode reclamar de escassez de emoção. A partir dos 30 minutos, o lateral começou das suas. Em três minutos seguidos, uma impressionante média:

• 30′ – Deu uma furada de bicicleta, deixou um gremista livre na esquerda e agradeceu a Renan a sua primeira Jeffersoneada da partida;
• 31′ – Defesa faz água na direita DE NOVO e desta vez entram DOIS gremistas LIVRES de QUALQUER marcação;
• 32′ – Defesa deixa livres NOVAMENTE OS MESMOS DOIS jogadores do Grêmio na direita numa cobrança de falta na entrada da área.

Ainda assim, o Botafogo permaneceu melhor no primeiro tempo e prendia mais o jogo no meio-campo.

No segundo tempo, Renato escancarou a homenagem a Joel de vez – 11 recuados logo de saída e tome contra-ataque. Renan deu mais algumas excelentes Jeffersoneadas (em outros grandes momentos da defesa alvinegra) e fez seu nome ser gritado com justiça pela torcida. Grande tarde do goleiro, aproveitando a saída de Nêgo Jeff para a seleção.

O Grêmio começava a gostar do jogo, que a esta altura estava sem objetividade alguma (por parte dos dois times) e chato de doer.

Maicosuel teve atuação apagada por força das cirCUnstâncias

Aí Sirius Black (aquele mago fodão que vira cachorro) fez a mágica que mudou o rumo da partida: Caio e Cidinho nos lugares de Maicosuel (sequelado com uma severa caganeira) e Everton.

Logo de cara, Cidinho leva uma trauletada de um volante gremista e força sua expulsão pelo segundo amarelo. Na cobrança, Elkeson corre na direita dá uma porrada pro gol que tinha rumo certo – pra fora, na lateral – e Marcelo Mattos leva a pedrada no meio da área, abrindo o placar no reflexo. De fato, o volante procurava gol desde primeiro tempo e chegou a arriscar dois bons chutes de fora da área. No saldo final, Cidinho tomou duas porradas, forçou uma expulsão e deu outro ritmo ao time.

Engenhão apagou? Acende o farol, acende o farol...

O Botafogo crescia e dominava, mas aí aos 31′ , mais uma vez, faltou luz no Engenhão, prejudicando muito mais o alvinegro do que o Grêmio. Um saco essa coisa de faltar luz no estádio toda hora. Seja culpa da administração do Botafogo ou da prefeitura, é a imagem do clube que fica prejudicada. Já passou da hora de correr atrás e resolver isso de vez.

Na volta da luz, beleza de jogada do Caio na direita (que claramente optou por não cair e cavar uma falta) e cruzamento para Elkeson. Dois a zero. E nova falha da zaga botafoguense em cobrança de falta (desta vez entraram TRÊS gremistas contra Renan, que ainda defendeu com o pé), culminando desta vez em gol do Grêmio.

Final de jogo, méritos a Caio Junior e aos reservas que deram show: Renan, Cidinho e Caio.

Mais três pontos. Faltam 61.

*****

Pode ser que tenha sido a última partida de Marcelo Mattos pelo Botafogo nesta temporada. A volta para a Grécia é dada como certa por muitos. Fique registrado que foi um jogador que rendeu muito bem no time, dando qualidade à marcação e salvando em muitas oportunidades as lambanças que a zaga promovia. Sem dúvida, com o setor do jeito que está, vai ser um desfalque a ser lamentado em breve.

Em seu lugar, o Botafogo cogita lançar o recém-contratado (e carrasco de outrora) Léo. Fica o registro da apresentação do jogador, numa mostra de empolgação e motivação raras de serem vistas nos dias de hoje.

Bem vindo ao Canil, garoto. E que faça sucesso.

Trabalho de Renato Gaúcho segue dando bons frutos

Pra quem gosta de jogo limpo, competitivo e com poucas faltas, a pedida é Renato Gaúcho.

Quando esteve no Vasco e no Fluminense, o treinador já havia implantado esse estilo de jogo. Agora no Grêmio, mesmo com toda cultura de pegada do futebol gaúcho, mais uma vez a história se repete. O tricolor gaúcho do Renato é o time que menos comete faltas no Brasileiro.

Fica a torcida para que o técnico mantenha essa postura, e seja bem sucedido. O futebol agradece.

ÍDOLO

Alerto que o que muitas mulheres mais querem hoje em dia é engravidar de um jogador de futebol. Mas tem que passar o trator. Elas querem dar, tem que comer.

Por Paulo Sanchotene, Mundo Esportivo – Clássicos – Gre-Nal

Por que ter esperanças?

Estádio Olímpico: O Olímpico, em si, como a grande maioria dos grandees estádios brasileiros, é absolutamente neutro. A diferença não é o efeito que causa no adversário, mas no próprio time do Grêmio. Os jogadores passam a achar que podem ganhar de qualquer um. E naquele típico “dilema Tostines”, fica difícil saber se é o time que levanta a torcida, ou se é a torcida que carrega o time. Mas os dois juntos vão no embalo, e é dificil segurar. Ademais, o estádio estará lotado.

O que pode impulsionar o Grêmio

Mentalidade: O grupo está embebido em Renato. Isso significa que “‘tá todo mundo se achando”! Esqueceram de avisar os jogadores do Grêmio que eles são ruins, que o elenco é limitado, que eles estão abaixo do nível dos times realmente favoritos para a Copa. Eles têm a mais absoluta certeza que nasceram para serem campeões da América, que são imortais e que a camisa do Grêmio é “feiticeira”. E farão de tudo para mostrar ao Mundo que certos estão eles.

Fase de Grupos: O sorteio foi muito favorável ao Grêmio. Não que os adversários sejam aquele “mamão-com-açucar”, será difícil jogar fora seja em Huánuco (o mais fraco dos oponentes), em Santa Cruz de la Sierra (caldeirão, torcida apaixonada) e em Barranquilla (longe, quente e úmido), mas poderia ter sido muito pior. Uma boa campanha nessa fase pode aumentar ainda mais o moral do grupo para o resto da Copa.

Gabriel: joga muito esse nosso lateral-direito. É o jogador mais constante do time, temn forte chegada à frente e não compromete defensivamente.

Victor: goleiro de Seleção brasileira. É frio, seguro, falha pouco e faz milagres de vez em quanto. Na meta, o Grêmio está muito bem servido.

As apostas

Ataque: Sem Jonas, a certeza de um setor ofensivo eficiente fica abalada. Não se sabe se Borges e André Lima podem jogar juntos, e os reservas andam abaixo do que jogaram em 2010. As chegadas de C. Alberto e D. Escudero de forma alguma trazem confiança imediata. Há chances de o setor ofensivo funcionar, mas não há nenhum sinal concreto de que isso ocorra.

Douglas: O Grêmio depende dele. Não há reserva à sua altura, e ele, apesar de ser muito bom jogador, é daqueles “craques” que desaparecem nos jogos ou durante a temporada. Numa competição em que uma partida pode decidir tudo, isso é muito pouco.

O que pode emperrar o Grêmio

Renato: Confesso que não vejo nele um treinador ainda pronto. Apesar de ex-jogador e rodado, ele ainda parece não ter todas as credenciais para ser um grande treinador. Fez um excelente e inacreditável trabalho quando chegou no Grêmio no ano passado, mas parece ter dificuldade em lidar com a diretoria e em arrumar a bola parada (tanto ofensiva quanto defensiva). Se mostrar crescimento profissional, aumentam as chances do Grêmio.

Setor Defensivo: Chegou Rodolfo, que parece ser melhor do que os jogadores que estão aí.  O problema é a dificuldade em encontrar-lhe um colega no miolo-de-zaga, já que nem Paulão, nem Vílson reproduzem o futebol do final do ano passado. Ademais, a marcação na meia-cancha ainda não se reencaixou, prejudicando a defesa. Se o Grêmio voltar a se defender como no segundo turno do Brasileiro, o time crescerá junto com a defesa.

Por que se desesperar?

Bagunça Administrativa: A atual direção para um pouco um tanto sem rumo. E quando não se encontra firmeza na diretoria, se algo sair dos trilhos é difícil evitar o descarrilamento. A direção de futebol pode levar o time ao abismo junto com ela, se as coisas não começarem a se acertar na parte de cima da hierarquia. A impressão é que o pior já passou, mas com as decisões da Taça Piratini a caminho, em que nenhum tropeço é admissível, o bolo pode desandar novamente. E agora pode ser de vez…

Lateral-Esquerda: Na direita, está tudo certo. Já do outro lado… Não que se sinta saudades do Fábio Santos, porque não se sente, mas o fato é que dos quatro laterais-esquerdos da relação (Gílson, Collaço, Neuton e Lúcio) nenhum transparece ser a solução para o setor. Aliás, o fato de ter quatro jogadores listados na posição (se bem que Neuton e Lúcio são polivalentes) já demonstra o quanto há dúvida nessa questão.

Bola Aérea: Sempre que cruzam alta a bola na área é um “deoznozakuda”; seja em bola parada ou lance construído de jogo. E não há sinais de que vá melhorar logo.

T.R.G.: A Torcida Raivosa Gremista (apelido carinhoso da Social) vem dando sinais de que o reinado da Geral está para acabar. Importaram um estoque considerável de vuvuzelas da África do Sul, e tocam a corneta sem menor pudor ou critério. Considerando que as forças do Grêmio são justamente a mentalidade e o “fator casa”, os corneteiros podem colocar o campeonato no lixo.

Parabéns ao Fluminense pelo merecido título de 2010.

*****

Dando uma breve (tenho certeza) pausa na comemoração tricolor (com certeza daqui a pouco vem mais um dos posts performáticos do Victor, como não poderia deixar de ser), me atrevo a escrever algumas palavras sobre o jogo do Grêmio – já que o Botafogo nem entrou em campo nesta última rodada.

Já na escalação, duas certezas: uma que com uniforme branco em jogo decisivo e com Somália na armação, o Botafogo não ia chegar a lugar nenhum. Outra que, justamente por isso, Saulo teria um dia (quase) de glórias ejaculando com o pênis alheio (prática comum entre vários framenguistas em 2010).

Com cinco minutos de jogo, minha primeira vontade de assistir o DVD do The Who que ganhei no amigo secreto da confraria: Somália mula-no-ataque isola uma e Jefferson opera o primeiro de muitos milagres que realizaria durante a partida (sim, meus caros. Não fosse pelo goleiraço alvinegro a sapatada tinha sido ainda maior). Aos quinze, numa dividida com o açougueiro Rafael Marques, El Loco desmaia em campo e causa preocupação em todos os jogadores – que avidamente solicitam a entrada de ambulância em campo. Por sorte, apenas um susto. E logo após, uma mal explicadíssima expulsão do Joel que gritava na beira do campo e chutava suas garrafinhas – como fez o campeonato inteiro.

Se eu fosse minimamente inteligente teria ido assistir meu DVD em paz, ficando a mercê apenas dos gritos dos inúmeros gremistas da vizinhança. Mas não… eu precisava ficar e assistir a sapecada de bola que o Grêmio (e particularmente o André Lima) iam aplicar no Botafogo.

O bonde André Lima atropelou o seu ex-clube de coração (eu tenho certeza de que ele virou a casaca, embora o André Marques confirme o contrário). Fez o primeiro tirando com categoria do Jefferson e participou das jogadas dos outros dois tentos, mostrando uma disposição em campo que causou estranheza aos que testemunharam sua fase Dona Bela (créditos YouGol) da última passagem pelo Glorioso. Ao que parece, a temporada no sul lhe fez muito bem e devolveu a condição de jogar em pé. Jogou pacas, destruiu o jogo, comemorou gol (como tinha que comemorar mesmo) e faz seu feliz caminho no Olímpico. Além dele, o goleiro Victor também se destacou realizando importantes defesas nas poucas vezes que o Botafogo levou algum perigo. E, claro, Renight Gaúcho (o craque do jogo).

Enquanto isso, na preleção do Botafogo...

Pelo Botafogo, não há muito o que dizer:

• Derrota e apresentação na conta do Joel, que faz a lambança de colocar Somália como armador e montar uma retranca incompatível com as necessidades do jogo. A partida pedia um time ofensivo em 4-4-2 logo de cara. Não foi feliz e nem conseguiu ver a (mais uma) terrível apresentação de sua equipe ontem;
• Vou falar de renovação só final de semana que vem, mas sinceramente espero que em 2011 não tenhamos mais que contar com os serviços de Lúcio Flávio, #FAILhel, Jobson e Edno. SE Alessandro e Leandro Guerreiro ficarem (como parece), que sentem no banco. E que a preparação física (e fisioterapia) do Botafogo melhore muito;
• Palavra do ÍDOLO.

Sem mais, vamos à justa festa dos tricolores. Feliz Ano Novo.

Maldito seja Dorival Junior que com aquela cagada que fez, tirou Neymar da Seleção.

Maldito seja Mano Menezes que por corporativismo fru-fru com os técnicos brasileiros deixou Neymar jogar contra o Fluminense.

Maldito seja Mano Menezes que além de deixar Neymar jogar, ainda tirou Mariano para deixá-lo mais à vontade.

Maldito seja Fred. Vai ganhar ritmo de jogo no sub-23.

Maldito seja Rafael. 12 vezes mais inseguro que Fernando Henrique e 18 vezes pior.

Maldito seja Muricy que despiroucou ao trocar Marquinho por André Luis.

Maldito seja André Luis que entrou despirocado no jogo e só parou depois de dar um porrada em Zé Eduardo que nem o tirou de campo.

Maldito seja Valência e sua moral de ficar em campo amarelado para saída de Marquinho.

Maldito seja Ruimdriguinho (esse aqui vai com bônus porque até quando joga bem é ruim) que acha que é atacante único e nunca toca a bola para o outro centroavante.

Maldito seja Conca (esse vai com minoração porque é fera) que joga todos as partidas, joga pra caralho, mas não faz gol.

Maldito seja o repórter de campo do PFC que ficou o tempo todo agorando Fred.

Bendito seja Zé Love e seu Hattrick (pedir música é o c$¨#@&*#¨) e sagacidade para aproveitar os contra-ataques.

Bendito seja Vinicius que ganhou todos os lances que disputou com qualquer atacante do Flu.

Bendito seja Diogo defendendo e buscando armar.

Bendito seja Carlinhos mesmo meio esquisito, atacando.

Benditos sejam o time e torcida do Fluminense nos acréscimos da partida portando-se com dignidade buscando o gol de honra.

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O Grêmio do excelente e vencedor Renato Portaluppi vem subindo forte na tabela e chegando para brigar pela vaga da Libertadores (e pode ser a 3ª mesmo que Fluminense e Corinthians estão doidos para entregar). Os motivos para tal arrancada são descritos nos 12 trabalhos de Renato (ou 10 na sua descarada concepção genérica…).

Se existe justiça no futebol, de certa forma ela foi feita ontem.

Pela 18° rodada, o Botafogo fez uma partida tenebrosa contra o Barueri Prudente. Tão ruim que eu nem quis escrever sobre, restando ao bravo Zé Fogão o trabalho de tentar achar explicação para aquele show de horror. Merecida ou imerecidamente, no entanto, os três pontos vieram.

Mas o Grêmio gaúcho – talvez tomando as dores do primo do interior – fez diferente. Correu atrás de um resultado que parecia distante, tamanha a superioridade do Botafogo até o segundo gol, ainda antes dos 20 minutos do primeiro tempo.

Mas aí entrou em campo a figura do Renato ‘Portaluppi’ Gaúcho.

Diferente do Joel contra o Inter, o treinador oficial do Fluminense emprestado ao Grêmio preferiu não insistir no erro de sua escalação. Renight teve o peito de fazer sua primeira (e necessária) substituição ainda antes da metade da primeira etapa, colocando mais um atacante no time no lugar de um volante. De imediato a alteração deu resultado. O Grêmio passou a pressionar e o Botafogo recuou de volta à boa e velha prática tão conhecida (e odiada) pelos botafoguenses do ‘tomando pressão e esperando oportunidade de contra-ataque’.

Mas o jogo foi muito bom, com as duas equipes alternaram claramente a superioridade em momentos distintos. Ao contrário do que o apaixonado Saulo prega, foi uma partida francamente ofensiva – principalmente da parte do Botafogo que buscou o gol a todo momento, mesmo quando já vencia por dois a zero.

Quanto aos destaques:

• Público: 16.921 pagantes (20.593 presentes);
• Herrera jogou muito bem e fez um gol de categoria, deslocando o bom goleiro Victor (bom, mas não melhor que o Jefferson) com calma unusual;
• O ídolo ‘El Loco’ Abreu fez grande partida, escalado desde o início e desta forma ‘selando a paz’ com Joel – muito mais para a imprensa ver do que por real necessidade. Só ficou faltando o seu golzinho, tão procurado e possível, não fosse a fominha de Marcelo Cordeiro ou Herrera. Mas como o thiago botafogo e o André Loffredo disseram: ‘Loco Abreu puxando contra-ataque?? Aí não dá, né…’ Por tudo que demonstrou em campo e fora dele, saiu ovacionado pela torcida e sob os aplausos do time e do Joel. ÍDOLO;
• Joel mexeu bem no time e fez o que tinha que fazer, mas esteve um passo atrás do seu discípulo durante todo o jogo – e foi isso que fez a diferença. O time terminou a partida com o Mago (outro MONSTRO em campo, principalmente no primeiro tempo) e Renato Cajá na armação e Edno e Caio no ataque;
• Caio entrou voando no jogo, muito bem mesmo. Lembrou o jogador que encantou a torcida durante o Carioca. Tem muito potencial, e acho que Joel tem acertado com ele, a não ser quando inventa de torná-lo lateral. Deu canseira na defesa gremista, quase levando Renight à loucura;
• A defesa deu dois moles capitais que custaram o placar. Leandro Guerreiro (que jogou bem até) fez lambança sozinho na entrada da área, perdendo uma bola para si mesmo DUAS vezes, o que resultou no primeiro gol gremista. No gol de empate dos gaúchos, após cobrança de falta a defesa deixou TRÊS jogadores tricolores entrarem LIVRES para cabecear. Jefferson não teve a menor chance;
• Não sei quem é o camisa 4 do Grêmio, mas é um sujeito que deveria ser preso. Enfiou a porrada em geral e só ganhou amarelo por reclamação já no fim do jogo. No início, distribuiu cotoveladas criminosas no Herrera e no Alessandro num mesmo lance, absolutamente NA CARA DO BANDEIRINHA, que (oh, surpresa) nada fez.

Empate com todo sabor de derrota sim, mas longe de ser uma apresentação ruim do Botafogo. Em determinados momentos, a força ofensiva alvinegra era tão avassaladora que cheguei a acreditar que viria uma goleada.

Só não contava com a astúcia do Chapolin Colorado Tricolor.

Finalmente aconteceu o que sabia-se que cedo ou tarde ocorreria, Portaluppi é técnico do Grêmio.

Apesar da idolatria gremista e reciprocidade com que sempre Renato tratou o time do coração, as preferências gremistas e do técnico Renato Gaúcho são distintas.

Sandro Goiano é referência no Olímpico. Carrinho e travas de chuteira à mostra povoam o imaginário gremista.

Os times de Renato tem uma característica singular no futebol: não fazem faltas.

Renato esteve pelo Fluminense no olho do Furacão. Ressalvas e críticas ao trabalho do cara misturavam-se às ressalvas e críticas à sua personalidade. Também não escapei deste expediente.

Como gosto da figura de Renato, que tive o privilégio de acompanhar de perto pela sua ligação inequívoca com o Fluminense, torço pelo sucesso do Grêmio e consequentemente dele, técnico que nos últimos anos esteve à frente dos melhores resultados de Fluminense e Vasco. Mas torço para que o Grêmio seja bem sucedido à lá Renato, e não que Renato seja gremitizado.