Graças aos fatores já explicados, escapei de estar no Maracanã durante o espetacular temporal de ontem, e escapei de assistir ao deprimente espetáculo vascaíno.

Esperava que Lincoln escrevesse sobre o jogo, para falar sobre o seu ídolo máximo, mas como ele não viu a partida, vou falar sobre a mesma.

O Flamengo é um time fácil de ser batido. Ganhou por absoluta incompetência do técnico vascaíno.

Dodô deveria ser proibido de entrar em São Januário. Deveriam colocar as coisas dele na calçada, com um bilhete de adeus, e boa aposentadoria.

Não sei o que faz Mancini na Colina, não consegue definir um time, uma tática, é incapaz de barrar o pior jogador do elenco (ele mesmo, o fantasma), ou mesmo de substituí-lo enquanto ele erra tudo durante uma partida. O Vasco hoje é uma equipe desfigurada, desleal, e ruim. Quanto tempo mais irão perder?

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Pyhillliphhye Coutinho, pra variar, jogou muito. Mas não entendo porque o garoto bate todos escanteios e faltas laterais do Vasco, não acerta uma.

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Comentário do meu pai aos 18 min. do 2º tempo: ” As coisas se medem nos pequenos detalhes, Joel Santana jamais faria uma substituição, mudando a disposição do time em campo, um minuto antes do tempo técnico que dá alguma possibilidade do treinador adversário arrumar seu time, faria um minuto depois.”

O Mancini tinha acabado de fazer isso.

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Continuam tratando torcedores como lixo. NÃO VÁ AOS ESTÁDIOS!

Testemunhas afirmam que na Avenida Brasil horas antes de um jogo do Fluminense no Maracanã, um letreiro luminoso informava: “Torcida tricolor, não há vagas no Maracanã. Não vá de carro.”

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Andrade é um piadista, na volta do intervalo disparou: “Temos que melhorar a marcação no Dodô”

…hauhauahuahauhauhauahuaha

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Ridículo o Adriano, deveria ser multado pelo cartão amarelo idiota (hahaha, até parece…).

Mancini Antonieta

Você, provavelmente, já foi a uma grande festa de 15 anos. E, talvez, tenha reparado na quantidade de pessoas presentes. Nunca dá menos de 300 convidados. Algumas superam os 500. Pois então, ontem, em São Januário, o Vasco jogou para o número ridículo de 593 torcedores pagantes e poucos mais de 700 penetras. Os heróis enfrentaram a chuva, o trânsito e, dos males, o pior: assistiram ao futebol bizarro apresentado pelo time (hã?) do Vasco.

Tudo bem que a equipe de Vagner Mancini, que já tem sua cabeça a beira da guilhotina, jogou com novo esquema tático e com o regulamento na mão – no primeiro jogo, o Vasco venceu por 2×1 e, ontem, poderia até perder por 1×0 que sairia classificado. Mas nada justifica a má vontade, indisposição e displicência por parte dos jogadores do Vasco diante do Sousa, um adversário fraco, tão satisfeito com o empate sem gols que recuava bolas para seu goleiro, que por sua vez fazia uma ligeira cera. Sim, o time do Sousa estava satisfeito com a desclassificação. Veio à São Januário, tirou fotos, jogou uma pelada e voltou pro Nordeste feliz da vida. Mas o Sousa tem quase 20 anos de idade. Não é um clube centenário repleto de títulos.

No primeiro tempo, o Vasco até que esboçava uma vontade de vencer o jogo. Tentava criar alguma coisa, mesmo com as limitações de seus jogadores – Márcio Careca (muito mal), Robinho (esforçado e só), Fágner (sem ritmo e sintonia). Coutinho, o menos pior, tentou tabelas, deu alguns dribles, mas não tinha com quem jogar. Dodô, hostilizado pela torcida, mostrou a mesma inutilidade dos últimos jogos e foi sacado no intervalo. Veio o segundo tempo e, com ele, um marasmo tremendo. Se na etapa inicial o Vasco já estava mal, voltou sonolento e mais, digamos, cauteloso no segundo. Estaria temendo o fraquíssimo Sousa ou simplesmente se poupando? Abalo emocional após a perda do título para o Botafogo?

Em suma, o Vasco não entrou em campo (de novo!) e, mais uma vez, saiu sem marcar um gol que seja. Já são três jogos de jejum de bola na rede. O fato de ter perdido um único jogo no ano não significa paz, aplausos e comemoração. Pelo contrário. O Vasco perdeu vexatoriamente para o Botafogo. Não mostrou garra, coisa que há muito tempo não demonstra em finais. E, agora, quer se dar ao luxo de passear em campo diante de um fraco adversário fraco? Sinal de alerta na Colina.