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Posts Tagged ‘Pequim 2008’

Nós querenos un otro jogo

August 29th, 2008 | 1 Comment | Filed in Musas, Pequim 2008, Vídeo

Vídeo da série: Propagandas proféticas

Não me canso de repetir: merecido.

Medalha de Ouro incontestável

Medalha de Ouro incontestável

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Entrevistamos Usain Bolt

August 24th, 2008 | 1 Comment | Filed in Pequim 2008, Vídeo

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Vale isso, Arnaldo?

August 23rd, 2008 | 4 Comments | Filed in Artes Marciais, Pequim 2008

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Pequim – Americanas bem

August 21st, 2008 | 11 Comments | Filed in Futebol, Musas, Pequim 2008

O Brasil perdeu o ouro no futebol feminino para as americanas, da excelente goleira Hope Solo, de novo. O pódio repetiu Atenas 2004, com EUA em 1º, Brasil em 2º e Alemanha em 3º.

Apesar dos erros o jogo foi bom. Emocionante até o fim. O Brasil dominou as ações e foi melhor, mas levava sufoco nos contra-ataques. A bola não entrou no fundo das redes da americana Solo e o Brasil levou um gol num chute cruzado e forte.

Galvão Bueno: “É a prata mais bela e a mais triste”.

Vôlei de quadra

Mais cedo, a seleção de vôlei feminina detonou as atuais campeãs olímpicas em casa por 3×0. Continua sem perder um único set. A final será também contra as americanas. Espero que o final seja diferente. Paula Pequeno nelas!

Vôlei de praia

Sem muita surpresa, Walsh and May ganharam a medalha de ouro sem perder um único set. Na final, as chinesas até que jogaram bem, mas a China é fraca demais. Nem no vôlei de praia! Nem as cheerleaders!!! Precária organização chinesa, poderiam ter feito curso na Argentina.

A chuva com o uniforme branco das americanas tornaram o jogo mais interessante.

Talita e Renata perderam o bronze para a outra dupla chinesa, para o desespero dos nossos amigos.

Mais medalha na vela

Bruno Prada e Robert Scheidt ganharam a prata depois da última regata e de muita confusão. Depois de um começo muito ruim, os brasileiros se recuperaram e chegaram entre os primeiros para a última regata. Garantiram a prata, 4ª medalha olímpica de Scheidt.

Outros

Só decepção. Rodrigo Pessoa, bem cotado na final dos saltos, acabou em quinto. Jadel Gregório com “a segunda melhor marca do ano no salto triplo” não foi bem e acabou em sexto.

Vale a pena ver de novo

O ouro mais fácil dos jogos.

n

Era possível torcer contra a goleira dos EUA, Hope Solo?
Total Votes: 91 Started: August 21, 2008 Back to Vote Screen

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Pequim – 3/4

August 19th, 2008 | 11 Comments | Filed in Musas, Pequim 2008

Vamos chegando (passando) dos 75% dos Jogos.

Suécia ganha do Brasil

Suécia ganha do Brasil

No último final de semana, as brasileiras do Handball precisavam apenas de um empate contra a Suécia para garantir a classificação para a próxima fase, mas perderam.

Depois da vitória contra a Coréia (atual vice olímpica) a esperança brasileira cresceu. Ainda mais que a Suécia era tida como a mais fraca do grupo, o quê eu discordo veementemente. A seleção da Suécia é ótima.

O Brasil ficou pelo caminho mas é inegável a evolução no esporte coletivo de menos apelo por aqui. Se continuar nesse embalo pode brigar seriamente por medalha em Londres daqui a 4 anos.

Mais destaques suecos.

Niterói representado
Niterói representado
No handball masculino também houve evolução, mas apesar de jogar de igual para igual com os melhores do mundo, os caras nada conseguiram. A medalha niteroiense saiu mesmo (de novo) na vela. Só que agora não com os Grael (pelo menos por enquanto), mas com a Isabel Swan. Com a gaúcha Fernanda Oliveira, a niteroiense ganhou o inédito bronze. Merecidamente por sinal.
“A menina do Brasil”, como diria Galvão Bueno, começou a velejar com 8 anos na enseada de São Francisco (Baia da Guanabara) e chegou até a jogar vôlei, mas acabou mesmo na vela.
Vôlei de praia
No vôlei de praia as duplas masculinas vão se enfrentar em uma das semifinais. Ou seja, prata garantida, mas a chance de ouro e bronze é grande. Já no feminino, por uma infeliz coincidência, as duplas brasileiras tiveram que pegar as americanas favoritas ao título. Nas quartas, Ana Paula e Larissa não conseguiram nada, assim como Talita e Renata na semi. É a primeira vez que o Brasil fica fora de uma final olímpica na modalidade. Enquanto isso, as duplas chinesas faziam a outra semifinal sem jogar contra Walsh e May. Agora temos a chance do bronze com Talita e Renata. Elas merecem.
Vôlei de quadra
A seleção feminina derrotou o Japão e segue sem perder nenhum set na competição. Sendo essa seleção, isso assusta. Está na semifinal contra a China, que mandou um 3×0 na Rússia, nosso algoz. Agora será a hora da verdade. Se passar pela seleção da casa, terá outra hora da verdade contra as cubanas ou americanas.
A nota triste foi a derrota da Itália para as americanas por 3×2. Piccinni até se esforçou mas dessa vez não deu. Mais triste ainda foi a precoce desclassificação da Polônia, que nem da primeira fase passou.
Futebol
No futebol feminino passamos pela temida Alemanha campeã mundial que nos derrotou na final da última Copa do Mundo. Foi um passeio de 4×1. Mas, em se tratando de futebol, nada estará bom se perder para as americanas na final, o quê já aconteceu em Atenas 2004 e foi dito que a prata iria ajudar muito o desenvolvimento do esporte para as mulheres no Brasil. Eu não vi nada sendo feito. Será que um ouro vai ajudar? Eu não duvido de Marta & cia. contra os EUA, apesar das americanas terem um belo time.
Atletismo
Apesar das diversas piadas, foi foda o lance da vara que sumiu. Foi uma puta de uma incompetência da organização, que até já pediu desculpas oficialmente (fato surpreendente dado que é China).
A irritação, o choro… é compreensível, mas fazer o quê? Apenas apreciar a russa Yelena Isinbayeva dando show em Pequim. Conquistou o ouro tranquilamente e o desafio mesmo foi bater seu próprio recorde mundial.
Futebol masculino?
Passo. Meu único comentário é que espero que não escondam a medalha de bronze caso conquistem.
Outros destaques
Holandesa disputa a competição de dardo
Amanda Beard não conseguiu os resultados que queria, mas mostrou para as outras nadadoras como guarda a toca e os óculos
Niterói de novo. Isabel Swan malha.
A imbatível americana May nas areias de Pequim

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Encontrada a vara de Fabiana Murer

August 18th, 2008 | 20 Comments | Filed in Pequim 2008

Acharam a vara de Fabiana Murer.

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Brincando nos 50m

August 16th, 2008 | 16 Comments | Filed in Pequim 2008

Cesar Cielo é à vera.

É farofeiro (só faltou colocar um pneu na piscina), mas é à vera.

Depois de conquistar um semi-bronze nos 100m, Cesar Cielo afirmou que brincaria nos 50m

Agora vou ganhar os 50m. Vou buscar essa medalha de ouro

Cesar Cielo não deve ser brasileiro. Seu período nos States o fez bem. O brasileiro prefere o papel humildezinho.

Como além de preferir o tipo humildezinho, o brasileiro não sabe ler, e não consegue simplesmente que na natação o melhor critério para avaliar as possibilidades de vitória na natação são os tempos recentes, e não medalhas em competições caseiras como o Pan.

E a preferência nacional era pelo Vai Thiago.

Pelo menos quem acompanha o Blá blá Gol sabia quem brincaria em Pequim não era o Vai Thiago, e sim o Cesar Cielo:

Obs: Para quem não sabe, o Vai Thiago é uma espécie de Rubinho Barrichello da natação.

O ufanismo comemorou o 4º lugar nos 200m como se fosse ouro.

Tive de ouvir o Galvão dizer que foi um excelente (sic) resultado, uma vez que o Phelps estava na prova.

Porra. Se é assim, chuta o balde e desconsidera os outros dois medalhistas e diz que foi um excepcional resultado.

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Pequim – 4º dia

August 12th, 2008 | 18 Comments | Filed in Musas, Pequim 2008
Alemã do volei de praia

Alemã do volei de praia

Os jogos começaram e já temos alguns destaques no 4º dia de competição.

Jogadora de volei de praia, a alemã Pohl, não conseguiu a vitória contra as americanas, mas foi muito aplaudida.

O volei de praia é a maior esperança de ouro do Brasil com Ricardo e Emanuel, que vão bem por enquanto. A outra dupla masculina perdeu a primeira mas continua na disputa. As brasileiras só ganharam até agora, mas seja qual for a dupla, elas terão que passar por Walsh e May. Ainda não entendi por que a Ana Paula teve que ir na última hora para Pequim dado que a Juliana já estava meio bichada.

O judô, como de costume, trouxe as primeiras medalhas. A Ketleyn foi a primeira medalha em Pequim, foi a primeira do judô feminino e foi a primeira medalha de uma mulher brasileira competindo em modalidades individuais na história dos jogos. Não deixa de ser um pouco de decepção conquistar apenas bronzes uma equipe que tem campeões mundiais. A expectativa com Tiago Camilo e João Derly era grande, mas o ouro não veio. De qualquer forma, o judô passa a vela no total de medalhas em olimpíadas. É esperar para ver se Robert e Grael vão dar o troco.

Cubo e ninho

Cubo e ninho

Em termos de estrutura dos jogos, estádios e eventos das competições não tem como não elogiar os chineses. O tal do cubo d’água (que na verdade não é efetivamente um cubo) é de se espantar. E lá foi onde, até agora, aconteceram as mais acirradas disputas. Foi épica para a natação a final dos 4×100 masculino com a vitória dos EUA. Prova na qual o oitavo lugar bateu o antigo recorde mundial. É incrível mesmo esse maiô. Impressionante como os recordes mundiais estão sendo pulverizados.

Amanda e demais

Amanda, ajeitando o biquini, e demais

Michael Phelps pode se tornar o maior nome de todos os tempos de todas as olimpíadas entre todos os esportes da história do mundo, mas eu continuo torcendo apenas pela Amanda Beard. Até agora o Brasil não conseguiu nada na natação. O Thiago Pereira está focado nos 200m medley, onde tem alguma chance de medalha (ouro não). O Cielo se classificou para as semifinais com o 7º melhor tempo. Os revezamentos brasileiros estão fracos.

Protesto!

O Softball (baseball feminino) está se despedindo das olimpíadas. Modalidade incluída em Atlanta 1996 pelos americanos teve pouco apelo. Os EUA ganharam o ouro em 96, Sidney 2000 e Atenas 2004. Poderiam esperar até um desenvolvimento maior do esporte no Brasil. O time americano bateu a Venezuela por 11×0 no primeiro jogo. Jennie Finch é a craque do time.

A americana Jennie

A americana Jennie em ação

Foi legal assistir o primeiro confronto direto China x EUA no basquete. Depois de perder para os argentinos em 2004, os americanos agora vieram com a nata da NBA e estão jogando sério a vera esses jogos. O jogo dos caras é de forte marcação e contra-ataques rápidos. Não existe mais bandeja, é só porrada e enterrada na cesta do adversário.

No mais, a China está liderando o quadro de medalhas com um monte de ouro no levantamento de peso. Os nadadores dos EUA acordaram, o país já passou a Coréia e parece que vai correr atrás da China para buscar sua posição de hegemonia nos esportes em geral.

Jennie Finch

Jennie Finch

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Quando a seleção não é o que interessa

July 19th, 2008 | 7 Comments | Filed in Basquete

Depois que o Victor jogou a bola laranja para o alto, aproveito para expressar o meu “eu acho”.

O time que o Brasil pôde mandar ao Pré-Olímpico Mundial é limitado tecnicamente. E a limitação pára por aí. Os caras deram tudo o que tinham para dar, mas o fato é que esses jogadores não tinham condição de encarar equipes como Grécia e Alemanha. Não se pode acusar nenhum deles de desinteresse. Pode-se sim acusar os que não foram.

A filosofia do técnico do Brasil, o espanhol Moncho Monsalve, que declarou logo de cara que se a equipe se classificasse para os Jogos Olímpicos, os convocados seriam esses, e não os outros, motivou o time a fazer todo o possível. Eles o fizeram com muita honra.

É lamentável que jogadores como Leandrinho, Nenê, Anderson Varejão, Valtinho Paulão e Guilherme Giovanonni tenham interesses particulares mais importantes do que uma participação olímpica, representando o Brasil. O fato é ainda mais contrastante quando se vê a humildade de verdadeiros astros do esporte, como Oscar e Hortência, expoentes não apenas do basquete, mas de todo o desporto nacional, em comparação com a onipotência desses atletas. Vale lembrar que o homem que ganhou o jogo para a Alemanha contra o Brasil, Dirk Nowitzki, é o principal jogador de seu time na NBA e estava lá defendendo sua seleção.

Nenhum deles, Leandrinho, Nenê, Anderson Varejão, Valtinho, Paulão e Guilherme Giovannonni, é o jogador principal de seus clubes. Mesmo assim, quem eles pensam que são?

Para ilustrar: Hortência e Paula derrotaram a sempre fortíssima seleção cubana, em pleno quintal de Fidel, no Panamericano de Havana. Oscar, só para se ter uma idéia, após a derrota para O Dream Team americano (aquele Dream Team, que tinha Jordan, Johnson, Barkley, Bird, Malone, Pippen, Ewin, Stockton, Robinson… não eu!!!) foi efusivamente cumprimentado pelos astros da NBA, e vários tiraram fotos com o brasileiro. O que fizeram Leandrinho, Nenê, Anderson Varejão, Valtinho, Paulão e Guilherme Giovannoni? Absolutamente nada.

Se o problema é a federação, que sejam homens e usem a força para mudar o quadro, antes que o Grego consiga uma nova reeleição. Ou que declarem que não têm interesse de jogar pela seleção, colocando um ponto final, o que também seria direito deles. Mas pedir dispensa, dando desculpas esfarrapadas, enquanto o Brasil fica de fora da terceira Olimpíada consecutiva, merece uma reflexão.

A situação serve de alerta também para o futebol. Ex-jogadores como Zico e Nilton Santos, lembram que em outros tempos, o jogador só não servia à seleção se estivesse sem uma perna. Hoje, as primadonas pedem dispensa porque estão cansadinhos. Até aí estaria tudo bem. Entretanto, quando chega a Copa do Mundo, eles batem no peito, se dizem “melhores do mundo” e querem seu lugar cativo, do 1 ao 11. O futebol brasileiro já viu esse filme na Copa da Alemanha.

Se o jogador tem dentro dele o espírito da seleção, que coloque uma cláusula no contrato expressando sua vontade de servi-la. Duvido que o Milan deixasse o Kaká de bandeja para Chelsea ou Real Madrid se ele impusesse tal ponto. Porém, isso deve partir dele, pois da parte do clube, óbvio que nunca será.

Se a seleção é apenas uma ambição pessoal, o melhor a se fazer é deixar a estrelinha de fora. Quando o discurso vaidoso do EU se sobrepõe ao do coletivo, melhor reconsiderar tudo. Por esse motivo o Ricardinho não joga mais na seleção brasileira de vôlei. Na manutenção dessa mentalidade coletivista está um dos grandes méritos do Bernardinho, e talvez por isso sua equipe seja tão hegemônica no esporte.

Michael Jordan já disse que a diferença entre o craque do time e o último reserva é o salário. Todo o resto, treino, concentração, dedicação, empenho, é igual para todos, sendo que o craque ainda tem maior responsabilidade. Mas para os garotos, que saíram do nada, e hoje moram nos Estados Unidos e na Europa, têm carros sensacionais, quantas mulheres e pares de tênis quiserem, pode ser o suficiente. Então, que o basquete brasileiro aprenda a viver sem Leandrinho, Nenê, Anderson Varejão, Valtinho, Paulão e Guilherme Giovanoni. Eles não fazem falta mesmo.

Basquete

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A grande tristeza

July 18th, 2008 | 12 Comments | Filed in Basquete

Peço desculpas por atropelar mais um grande post de SEXta-feira, só que o Basquete Masculino do Brasil atropela todo mundo de tão desgovernado que é.

O Basquete masculino brasileiro é meu maior motivo de decepção no esporte.

Eu nem sei aferir de quem é culpa ou qual parcela os possíveis culpados teriam.

Eu não tenho amplo conhecimento do que rola nos bastidores do basquete do Brasil para saber porque diabos 6 principais jogadores do time brasileiro, um time com 12, não foram para a Grécia.

Sei que a CBB é uma organização para lá de conturbada (a exemplo das de judô e de tênis). Não duvido nada que ela não pague aos atletas.

Mas o que me importa é que o Brasil mandou um time B para disputar o Pré-Olímpico. Nenhum dos babaquinhas brasileiros da NBA foram disputar essa porra.

Enquanto isso, o Brasil encarava com seu time B a Alemanha de Dirk Nowitski.

Os gregos jogaram contra o Brasil com seus atletas da NBA.

Os nossos, todos, estão machucadinhos. Com dodói.

É lógico que tem treta por trás disso. Só que isso não livra a cara desse bando de filho da puta.

Quer fazer boicote, então faz direito. Nada de ficar de meio-termo. De palhaçadinha. Faz como Gustavo Kuerten. Se bem que chega a ser sacanagem comparar um cara como Guga com esses deslumbrados castrados do basquete.

Está insatisfeito com a CBB, então unam-se e utilizem-se do prestígio para colocar a boca no trombone. Não quer se mobilizar, sem problema, mas que pelo menos não fique com esse desdém pela Seleção.

Porra. Vai jogar e muda aquela porcaria por dentro, sei lá.

Foda depois vai ser aturar aquele negócio de os “brasileiros da NBA“. Sempre que tiver um desses por lá, eu vou torcer contra eles.

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A Eletrobrás poderia cobrar da CBB. Qual a vantagem de patrocinar um time que já vai derrotado, longe de seu potencial?

A política de patrocínio da Eletrobrás celebra que um dos objetivos é investir no esporte em prol de benefício para a sociedade e para o esporte em geral. Que benefício pode trazer um basquete fora dos Jogos Olímpicos?

O esporte que o Brasil tem tanta tradição, já foi o 2º no coração do brasileiro, com títulos mundiais e tantas outras grandes histórias está na lata de lixo. Um limbo completo.

Duvido que com uma Seleção de Basquete forte, como costumava ser, o título nacional do clube mais popular do Brasil ficasse tão relegado a segundo plano pela mídia.

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O jogo em si foi uma tristeza. A diferença aparentemente normal de 13 pontos esconde o andamento do jogo em si.

1º quarto equilibrado, sem maiores comentários, e o Brasil começa o 2º quarto muito bem. Notava-se que jogava no seu limite. Defesa fortíssima e vibração no ataque. E com tudo isso, o time conseguia abrir 2, 3 no máximo 5 pontos para os alemães, que mostravam-se preocupados, mas dentro do jogo.

Pedido de tempo, e os 5 minutos finais do 2º quarto apresentaram a derrocada brasileira. Parecia o 1º tempo em Quito de LDU 4×2 Flu.

No 3º quarto, teve momento de jogo que a Alemanha abriu 30 pontos de vantagem.

No último quarto, a Seleção Brasileira brigou, correr atrás e ajudada por uma Alemanha que deixava o tempo passar, tirou a vantagem para os 13 pontos que terminou o jogo. Isso com a Alemanha com o placar e jogo totalmente controlados.

Uma vergonha, mas que não deve entrar na conta dos jogadores que lá estavam. Eles eram para ser banco, não são eles os principais do País. Como disse o Oscar na transmissão, eles ao menos foram lá dar a cara a tapa.

Aliás, no intervlo passaram imagens de jogos do Brasil nas Olimpíadas de Barcelona em 92. E quando passou do jogo contra o Dream Team os comentários do Oscar foram bem legais. Dizia do imenso prazer de jogar contra os caras.

Dizia ser duro entrar em um jogo em que você sabia que iria perder, mas ele disse que entrou com o seguinte pensamento:

 

Eles vão ganhar. Mas eu vou jogar pra caramba. Eles vão ter que pelo menos correr

Eu lembro desse jogo. E foi isso mesmo.

Ao menos, os atletas brasileiros que estiveram em quadra hoje contra a Alemanha, na tragédia anunciada passaram esse espírito. A única coisa que salva.

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Outro comentário interessante durante o jogo, foi quando um dos comentaristas dizia que o jogo do Brasil não estava entrando, a Hortência soltou:

 

É. O problema é que o jogo do Brasil não está entrando desde 1996.

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À respeito dos comentaristas deste jogo em questão, Paulo Affonso tem uma teoria interessante (polêmica e controversa com certeza, mas interessante) que atribui uma parcela de culpa do não-desenvolvimento do basquete a Oscar Schmitd.

Por mais que eu possa concordar, acho que hoje, diante de tanta bagunça, até essa possível culpa do medalhão já pode ter sido diluída.

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Triste foi ouvir em momento do jogo o Robi Porto comentando:

 

Até outras seleções fracas disputam as Olímpiadas como Irã e Angola

Esse é o estado do Basquete Brasileiro. O pior é ter de concordar.

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PS: Esse post vai sem foto. Triste e Feio como o Basquete Brasileiro

Enquanto isso a Arena Multi-Uso recebe shows, eventos, convenções, a Púlta-Quil-Paril. Foda-se o Basquete

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