Home   Open-Bar   Trollagem   Bolão   Mercado da Bola   Copa do Brasil   Seleção   NFL   Contato  

Posts Tagged ‘Penalty’

A paradinha de Fred

October 29th, 2009 | 15 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Brasileiro 2009, Fluminense

Enquanto discute-se a validade ou não da paradinha, efetivamente o que importa é que ela vale e está na moda.

Se em pênalti as chances sempre foram maiores para o lado dos cobradores (no bico, estimo que umas 70% das cobranças devem entrar), agora deveria ser obrigação.

Triste do time que o atacante não usa a paradinha.

Feliz do Fluminense que Fred além de usá-la, usou bem, pois Carini do Atlético-MG não pulou de primeira, jogando a bananosa para Fred, que ainda assim, com pouco espaço conseguiu cobrar forte no canto, indefensável, e voltando a tirar vantagem da paradinha, por ter tirado o ímpeto do salto do goleiro adversário.

Se antes bastava confiança para se cobrar pênalti

O Atlético não merece

O resultado da partida foi explicado há um ano atrás por Zarga e Serginho. Resumindo: Jorge Luis.

De barba para não ser reconhecido

De barba para não ser reconhecido

O Sr. Rebaixamento versão 2008 fez um pênalti que não foi porque ainda marca dentro da área com o bração aberto como quem chama ônibus fora do ponto,  vacilou no 2º gol tricolor e foi expulso. Tá bom ou quer mais?

Até o 1º gol, o Fluminense era triste com seus erros bizonhos de passe no meio-campo, e o que indicava era que o Atlético só por estar em campo venceria.

Após o fator Jorge Luis, o tricolor diminuiu seus erros bizonhos. E nada de muito relevante ocorreu.

Carlos Alberto, Correa e Carini foram razoavelmente bem pelo Atlético, além de Tardeli que fez o gol do time.

No Fluminense, dou a mão a palmatória, o destaque além do zagueiro atleticano ficou por conta de Fred, que além de seu gol de paradinha finalizou bem em outras oportunidades (não é à toa que Carini ficou em azulzinho lá em cima). Jogando de meias arriadas na chuva buscando a simpatia subliminar dos tricolores, Fred ajudou a segurar o jogo portando-se como um jogador calmo e experiente, e não como aquele que cavava cartões e expulsões no 1º semestre com o cotovelo à mil por hora.

O Atlético não merece disputar o título. Um time com Jorge Luis uma hora paga a conta.

****

Leitura Complementar:

No começo, eu era meio puto com essas paradinhas, até porque, é comum (quando não é seu time envolvido) considerar o goleiro a parte mais fraca e torcer para ele pegar o penalty.

Mas depois, fiquei pensando que penalty é o último recurso para se evitar um… GOL.

Goleiro tem mais é de comer o pão que o diabo amassou.

Irresponsável para mim é penalty cobrado para fora. O do Léo Lima foi indenfensável. Que os outros cobradores tenham a frieza para fazer o que ele fez.
Se Josiel for fazer isso arrisca de quebrar a tíbia.

****

ATUALIZAÇÃO:

Ao ler o choroso post atleticano do Fredi (o do Futepoca) voltei ao vídeo e fiquei também com a impressão que a bola bateu no peito do Jorge Luis, o que não diminui em nada seu jeito estabanado de marcar correndo com o bração aberto como quem chama ônibus fora do ponto. Até explicar que focinho de porco não é tomada, o adversário já está comemorando seu gol.

Aliás, com tantas lágrimas em 2009, Belo Horizonte daqui a pouco tem praia e o escambau. Aí sim periga Fred (o do Fluminense) ficar lá de vez.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Grandes Defesas Sub-20

October 17th, 2009 | 2 Comments | Filed in Seleção Brasileira
Goleiro de Gana defende penalty de Souza

Goleiro de Gana defende penalty de Souza

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Vasco já tem problemas com a Penalty

July 31st, 2009 | 16 Comments | Filed in Futebol

É difícil de acreditar. Não consigo entender o que acontece no Vasco.

Agora, quase um mês depois de acertar o contrato, e quinze dias depois de apresentar os novos uniformes, é quase impossível achar um produto oficial Vasco-Penalty. Nem no site oficial. E assim, o rico Vasco da Gama fica sem a grana dos royalties.

Espero que isso não seja prenúncio de mais um fracasso da diretoria. No Lance, ontem, foi publicada a seguinte notícia:

“O presidente da Penalty, Roberto Estefano, defendeu que o acordo com o Vasco, único entre os 12 times grandes, é chave para dar visibilidade à marca. A empresa cuidará dos uniformes, ajudará na reforma dos vestiários e na loja temática em São Januário, investindo até R$ 64 milhões em três anos. “Não estamos atrás de resultado financeiro com a venda de uniformes. Mas sim de fortalecer a nossa imagem para que a vasta linha de produtos seja ainda mais consumida”.

Confesso que não entendi a parte em negrito (feito por mim). Chega dar medo quando o presidente de uma empresa, que não é qualquer uma, fala uma asneira dessas. Desanima.

De qualquer forma isso explica porque não há uniformes para serem vendidos, já que eles não estão atrás de resultado financeiro com isso.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Querida Penalty…

June 17th, 2009 | 20 Comments | Filed in Vasco

Peço licença aos amigos aqui do site mas, diante desta notícia, ainda abalado por traumas recentes, não resisto em usar o Blá Blá Gol para uma causa pessoal, e fazer um apelo:

Querida Penalty, não invente nos uniformes vascaínos. O Vasco não é “fashion”, é tradição. E suas camisas simples são as mais belas. Por favor.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Penalty em… Fernando Henrique

February 12th, 2009 | 42 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2009, Fluminense, Vídeo

O post estava pronto na mente. Com título e tudo.

Como faltou luz aqui na redação só comecei a ver o jogo no fim do 2º tempo no momento em que Thiago Neves era substituído.

Pouco depois, por volta de 40′, Fernando Henrique fez um pênalty lamentável (aliás, mais um) dando um soco no jogador do Americano depois que a bola já estava longe. Agressão pura e simples. Deve ter faltado oxigênio na cabeça do goleiro.

Faltando minutos para o fim do jogo, o Flu começou a correr e ia para cima (até porque o jurídico do Vasco recolocou o Flu na disputa pela Taça GB), com Conca errando tudo o que tinha direito (aliás, de novo) nestes minutinhos (e segundo Valdir Espinosa essa foi a tônica durante a partida).

O título do post era então “Acabou a Luz“. Tanto aqui em casa, como na cabeça de Fernando Henrique.

O que só seria reforçado quando o goleiro vai de forma tresloucada para a área do Americano.

Mas não é que Fernando Henrique acabou por sofrer… PENALTY.

E foi lá Conca para cobrar, marcar ,decretar a vitória tricolor e estragar meu post pequeno que faria menção à falta de luz e grifos em vermelho exatamente para o goleiro e para o argentino.

****

Voltando à frieza dos acontecimento, apesar da imagem de HERÓI que ficará Fernando Henrique, cabe o goleiro NO MÍNIMO levar um esporro de se fazer chorar nas Laranjeiras. Porque não só fez um penalty ridículo, como deveria ter sido expulso por agressão. Sem contar que pode (e deve) pegar um gancho do STJD.

Assim falou o réu confesso:

O pênalti que cometi foi infantil e eu não poderia decepcionar a torcida, os meus companheiros, o René e a toda comissão técnica. Peço perdão pelo que fiz, Deus me ouviu e me coroou com a vitória. Corri atrás do prejuízo, mesmo sem a permissão da comissão técnica, e acabou dando tudo certo.

E o juíz também tem de levar surra de toalha molhada, uma vez que se ele marcou o penalty exatamente por uma agressão, por que apenas amarelar o goleiro?

****

Vi no VT o gol de Thiago Neves. A bola parada voltou a ser jogada para o Fluminense.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Não foi penalty em Diego Tardelli

November 27th, 2008 | 19 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Flamengo, Vídeo

Ao menos é o que mostra na câmera por trás do gol.
Passou no Sportcenter da ESPN Brasil.

Confiram no vídeo e tirem suas próprias conclusões

Favor responder a enquete apenas após ver o vídeo.

n

Foi penalty em Diego Tardelli?
Total Votes: 69 Started: November 27, 2008 Back to Vote Screen

Esqueçam o que comentei anteriormente.

Diego Tardelli merece ser multado pela diretoria do Flamengo, porque foi expulso por reclamar de penalty cavado. Tem de ser punido por ser burro.

Fabio Luciano merecer ser multado pela diretoria do Flamengo, porque ainda acredita em Diego Tardelli. Tem de ser punido por ser mais burro ainda.

Em tempo:

Legal agora é rever o vídeo com a descompostura que o Wright dá no Simon.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Galinho da Colina

May 29th, 2008 | 2 Comments | Filed in Futebol, Vasco, Vídeo

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Eu ganho, nós empatamos, eles perdem

April 21st, 2008 | 23 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2008, Fluminense

Arrependi-me duplamente de uma coisa apenas ontem no Maracanã:

Deliberadamente não ter levado a máquina digital.

 

  1. O Maracanã estava lindo e o local que eu estava dariam excelentes fotos tanto do Maraca quanto do jogo em si.
  2. Com a máquinda daria para gravar o que eu e Robinson falávamos durante o jogo (mais especificamente o 2º tempo em sua plenitude) que será basicamente o que será lido na íntegra no texto que segue.

Tenho certeza que quem não esteve no Maracanã, ou não torce para Botafogo ou Fluminense, viu um jogo chato e modorrento ontem. Mesmo que esteve no Maracanã e torce para Botafogo ou Fluminense viu um jogo chato e modorrento ontem no 1º tempo.

Pegando os melhores momentos em qualquer jornal, é provável que encontre-se dois no 1º tempo: pênalti no Washington e chute na trave do Alessandro.

Já o 2º tempo começou com outros ingredientes.

Os melhores momentos foram raros também, só que este foi diferente do 1º, e como…

Começou com o Botafogo alugando meio-campo, mesmo sem levar perigo ao gol de Fernando Henrique. Túlio e Diguinho ditavam o jogo encurralando o Fluminense em seu campo.

A torcida do Botafogo sentia o mesmo e cresceu, e dessa vez, eu que tanto meto o malho em torcidas, sou obrigado a dar a mão à palmatória. A do Fluminense reagiu por conta própria e formou-se o caldeirão. Desta vez, garanto que não é exagero dizer que o Maracanã ferveu.

E quando Cuca preparava a primeira substituição, isso com o Botafogo já tomando conta das ações do jogo, contra um Fluminense que nem contra-ataque esboçava, Robínson já levantou a bola:

O Cuca vai bagunçar com o Renato. O Botafogo já domina e ele ainda vai renovar o fôlego do time.

Na mesma hora, veio à minha mente a lembrança da semi-final contra o Vasco, onde Renato resolveu segurar todos os titulares em campo para que estes cobrassem os penalties. Nesta hora, começou a bater o desespero. Comentamos que ao contrário do Vasco que era um time fraco e com um treinador recém-chegado, o Botafogo engoliria o Fluminense. Seria muito difícil e improvável um time encolhido sem renovação de pernas e pulmões segurar um time bom como o do Botafogo.

Estavamos atrás de Renato e a gritaria era:

Mexe no time, Renato. Deixa de ser babaca com essa porra de penalti e mexe logo nessa merda.

E o Cuca ia fazendo suas substituições, fossem elas por contusão ou escolha de seu treinador, o que importa é que o Botafogo jogava melhor e tinha tudo para jogar melhor ainda.

Mas aí, o futebol resolve dar uma mãozinha para Renato. Se o que o jogo se apresentava, se os gritos de torcedores, se nada disso adiantava para fazer o treineiro do Fluminense enxergar o óbvio e sair do seu esconderijo de deixar os cascudos (sic) em campo, o futebol enviou este sinal. Em uma arrancada do Junior Cesar, Alessandro levou um segundo amarelo e deixou o Botafogo com 1 a menos em campo, com bastante tempo de jogo. A previsão era de uma guinada de 180º, considerando que o Fluminense dispunha ainda de 3 substituições e a possibilidade de colocar seu time escalado para se defender jogando no ataque.

Mas, puta que pariu. Renato deixou a merda do seu time do mesmo jeito. Apenas ocorreu uma ligeira translação do jogo um pouco para o campo do Botafogo, absolutamente natural na condição de 1 jogador a menos.

Se nós já comentávamos antes da expulsão da necessidade do Renato colocar um outro atacante (que poderia ser o Allan ou avançar o Cícero lá para frente) para tirar o Botafogo de cima, imagine agora então com um a mais. Aí ficava gritante a necessidade de se colocar Tartá e Allan, e tome correria para cima do Botafogo.

Renato não fez isso, e de repente… gol do Botafogo.

Explosão de um lado da arquibancada. E uma explosão que não deixa que o outro lado cogite abafar. Primeiro porque era a vibração da torcida do time que buscava o jogo, segundo porque só encontrou sua explosão em um momento de adversidade. E do outro lado, a torcida que apoiou teve de se calar frente a apatia (eufemismo de burrice) de seu treinador que com um a mais, com o elenco mais caro e escolhido por ele (não venham falar de desfalques. Dois atacantes de fora apenas) tentava deliberadamente segurar o Botafogo para decidir nos penalties.

O treineiro do Fluminense é um bobalhão. Faz uma pose dos infernos na beira do campo. Em diversas ocasiões pelo Blá blá Gol, comentei em jogos que o Fluminense tomava um gol no 1º tempo, Renato bobalhão mandava o time para o aquecimento. Sempre, invariavelmente. Parece que para o treineiro, substituições são instrumentos de punição/premiação (outra palhaçada dele é essa de ficar colocando o Roger para entrar em jogos que não valem nada e definidos aos 40 e tantos minutos do 2º tempo). Como bem disse Robínson, é inadmissível que um treinador não utilize as substituições em uma partida de futebol nos dias de hoje, em ordem de grandeza aproximada, renova-se quase 30% do time.

Então, lá para 40 e tal, o vacilão coloca o Tartá. E para falar disso, prefiro tentar reproduzir o que Cuca disse na coletiva sobre isso:

O Renato substituiu bem. Quando entrou o Tartá, ele e o Junior Cesar conseguiram nos dar trabalho e levar perigo pelo nosso lado direito que tinha perdido o Alessandro.

Fazendo uma tradução livre aqui, podemos ler a frase da seguinte forma:

Se o Renato coloca o Tartá assim que o Alessandro fora expulso, estavamos fudidos. Teria de rebolar para segurar o Tartá e o Junior Cesar pela nossa direita

E comentei com Robínson que tinha certeza que o Cuca sabia que o Renato não mexeria no time com o jogo empatado. Renato fez isso contra o Vasco, que oferece muito menos perigo que o Botafogo. Não se exporia contra o Glorioso.

A torcida do Fluminense teve de sair pianinha do Maracanã. Nem mesmo esboçar o orgulho bobo dos vascaínos ao perderem a semi-final com a superação de sua equipe ouo chororô do Glorioso contra os rubro-negros, já que contou com um pênalti a seu favor e duas expulsões do adversário.

Viu um adversário merecedor da vitória e se viu merecedor da derrota.

****

A tarde trágica de Renato poderia parar em campo. Mas o arrogante-mor do futebol carioca resolveu ser o campeão da estupidez ontem ao dar entrevista coletiva.

Primeiro, Renato confirmou o medo. O medo foi treinado e orquestrado. O Fluminense não entrou recuado pela falta de atacantes (na verdade, dois desfalques já sabidos há mais de um mês) e sim por vontade e medo do treineiro:

Na expulsão do Alessandro, eu adiantei o Cícero. Gosto de futebol ofensivo, mas se eu coloco o Cícero na frente desde o início, a gente ficaria com quatro jogadores que não marcam. E eu não sou burro, pois o forte do Botafogo é o meio-de-campo. (Renato Gaúcho)

Depois vieram os festivais de “eles perderam”:

Para variar, Renato sempre explica o que faz, mas nunca erra. Como sempre, ele vem dizer que o Fluminense tomou um gol de desatenção e que isso não pode acontecer (sei lá, mas acho que se não fosse por desatenção, todos os jogos terminariam empatados em 0x0 – para Renato o gol não saiu porque o Fluminense deu o campo por opção sua ao Botafogo).

Também, sem querer colocar culpa no jogador (sic) disse que um lance do Tartá em que ele não driblou o Castillo para sofrer pênalti comprovava que ele estava certo em não colocar o menino na fogueira:

Não adianta botar um garoto e queimá-lo. O próprio Tartá poderia ter driblado o goleiro naquele lance no fim do jogo, mas ele não tem experiência e não podemos jogar a culpa nele.

E o caso do Washigton então. Esse foi o pior. Os de cima podem até passar (com muita boa-vontade) por ato falho. Mas o comentário à respeito do pênalti foi a mais cara-dura de tirar o dele da reta:

Eu vou conversar com eles na terça-feira para saber o que aconteceu. Antes do jogo, eu havia conversado com Thiago Neves, Conca e Gabriel. Eles deveriam decidir entre eles quem bateria um pênalti, caso houvesse. Não era para ter sido o Washington, que não estava nas melhores condições. Só que, na confusão, quando vi, o Washington é que estava com a bola, e naquela hora eu não poderia gritar mandando ele não não bater, porque ia tirar toda a moral do jogador.

Que porra é essa de conversar com eles na terça-feira?

Cara-de-pau, hipocrisia do diabo. Em conversa com Gabão depois do jogo, o mesmo levantou a seguinte questão:

Ué? Se o pênalti foi no primeiro tempo, por que ele não falou no intervalo?

Outra coisa:

Washington era um dos piores em campo, assim como no jogo contra o Vasco. Possivelmente sentia sua contusão. Mas mesmo assim, Renato fez questão de mantê-lo para cobrar os penalties contra o Vasco, e fazia o mesmo contra o Botafogo. Que história é essa agora que seu artilheiro não é cobrador de penalties? E se essa historinha é verdade, que porra é essa que não pode mandar ele não bater. Se o Renato tinha tanta convicção assim que o Washington não deveria cobrar o penalti, porque não pedir para o capitão Luis Alberto ir lá e desautorizar que o artilheiro cobrasse?

Sem contar que Washington bateu e fez contra o Vasco na semana anterior. Sem sacanagem, alguém acha que um jogador profissional, artilheiro do time, precisa de uma preparação especial para cobrar penalties em um jogo específico. O cara perdeu o penalti e pronto. Por nenhum motivo em especial. Simples assim.

O Washington deveria ter sido substituido no jogo, não por ter perdido o penalti, mas porque não conseguia dar seqüências às jogadas. Deveria ter sido também contra o Vasco. Mais erros na conta do Renato.

A crítica maior de Serginho Valente a Renato, é que ele despiroca-se todo na hora de decidir e mexr no time. Tem medo de decidir. Fez de novo contra Vasco e Botafogo. Teve o desprazer de levar o jogo contra um time reconhecidamente mais limitado para os penaltis (e teve de se dar por satisfeito pelo jogo apresentado) e uma derrota incontestável para um com melhor futebol. Teve o jogo do Vasco como aviso e não aprendeu. Teve a exspulsão de Alessandro e não aprendeu. Renato na berlinda.

****

Outra coisa é não minimizar essa derrota no Estadual. Ela não é só um sinal de alerta vermelho. Vejamos o que essa derrota para o Botafogo representa:

  1. Uma freguesia começa a ser escrita. 3 vitórias do Botafogo sobre o Fluminense, duas decisivas, onde em nenhuma delas o Fluminense mostrou que ao menos poderia fazer sombra ao Alvinegro
  2. Com dois anos seguidos de decisão entre Botafogo e Flamengo, o Fluminense com todos os seus investimentos, vê este clássico se tornando o principal do Rio.
  3. O Fluminense se vê na condição de ter delegado poderes ao Botafogo. Resta agora apenas torcer para que o Alvinegro vença o Flamengo para manter a dianteira no número de conquistas de títulos estaduais sobre os rivais cariocas.
  4. A conquista da Copa do Brasil e a 4ª colocação no Brasileirão 2007 foram conquistados mais na base em se fazer difícil de ser derrotado do que de um time que busque a vitória (ao contrário da 3ª posição rubro-negra no mesmo Brasileirão). Os jogos únicos e decisivos contra o Botafogo mostraram deficiência do time quando este é testado contra um equipe boa (mas que nem mesmo é confiável) na obrigação de buscar a vitória

Para ganhar a Libertadores, o Fluminense terá de superar mais 4 adversários. Certamente contra um ou dois desses, o Tricolor deverá buscar um resultado. Ainda deve uma demonstração que consegue fazer isso.

Reanto classificava seu time do ano passado como verde para a Libertadores. Mas será que o próprio também não é?

****

Renato é um ídolo da torcida do Fluminense. Além de ser um cara que tem bom trato com a mídia. Essas características mascaram suas deificiências e, o seu jeito descontraído somado ao fato de falar bem encobrem a falta de humildade.

Continuo achando que faria um bem danado ao Fluminense que Renato comandasse o time lá de cima. Ele arma bem o esquema defensivo, e acho que menos preocupado em fazer jogo de cena à beira do campo, entenderia um pouco mais o que é necessário para colocar o time para vencer.

Aliás, comandar a equipe do alto é um conselho que deveria ser extendido a todos os técnicos de futebol. O campo é muito extenso para ter algum ganho do cara tentar controlar dali de baixo, com o agravente do sujeito não ver direito a partida e ainda se deixar levar pelo calor do jogo.

 

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Inusitado é pouco

March 27th, 2008 | 15 Comments | Filed in Campeonato Catarinense 2008, Futebol, Vídeo

Tem coisas que só no Catarinão mesmo…

A minha dúvida: será que foi pênalti mesmo? Pra mim foi bola na mão e ponto.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

De dentro da casa do pinto (cueca)

February 18th, 2008 | 20 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2008, Futebol, Vídeo

Lá estávamos reunidos na casa do pé-quente Rodrigo Uchoa, vulgo Pintinho. Após várias cervejinhas e boa variedade de carne, sentamos diante da TV de LCD do nosso amigo. Para compor o ambiente, uma camisa do Vasco e uma do Flamengo penduradas no salão e um guarda-sol estrategicamente colocado.

As provocações faziam parte de ambos os lados, até que chegaram os tricolores. Revoltados ou não com o Renato Gaúcho, lá estavam eles dando seus pitacos. Foi aí que o jogo melhorou.

Bem disputado desde o início, o clássico esquentou de vez com o golaço do Alan Kardek. O meio-campo do Flamengo oferecia uma avenida para os vascaínos que, com Edmundo jogando bem, distribuía o jogo com tranquilidade. A grande sorte do Flamengo foi arrancar o empate com o contundido (e heróico) Fábio Luciano no fim do primeiro tempo. Após ser agredido por Edmundo, ele se manteve em campo e lutou todo o tempo. O gol foi um merecido prêmio.

Na volta para o segundo tempo, Joel acertou com a entrada de Marcinho. O time voltou mais rápido e corrigiu as falhas do meio-campo. Em uma das poucas que aconteceram, Ibson fez penalti e aí foi decidido o jogo. Edmundo, sempre contestado como cobrador de penaltis, recuou a bola para o Bruno. A partir daí, a pressão foi rubro-negra.

Contando com a colaboração do goleiro Thiago, Angelim fez o gol da virada e decretou a vitória. Até o final surgiram algumas chances para os dois lados, mas já estava tudo definido. Aconteceu mais uma vez o que, desde 2000, vem acontecendo: o Vasco é eliminado em um jogo decisivo pelo Flamengo. De lá para cá, já foram três finais de Estaduais, quatro semifinais de Taça Guanabara e uma decisão de Copa do Brasil com final feliz para o Fla.

Ao final, rubro-negros e tricolores (por que não?) comemoraram a vitória com o show de Rogério Bicudo. Ah, os vascaínos, também bicudos, gostaram do show da mesma forma.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.