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Que o Palmeiras vá bem

July 17th, 2008 | 25 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2008, Fluminense

Palmeiras 3x1 Fluminense

Por mais que eu queira torcer contra a Seleção Brasileira, por todos os motivos que existam para isso, prefiro torcer para que esses problemas deixem de existir.

E um desses problemas é ter de aturar uma Seleção com um interino no banco.

E isso quando tem clube no Brasil que tem técnico de verdade no banco.

E talvez por ter um técnico no banco do Palmeiras, o contraste com o Pachecão tenha sido mais evidente.

O que houve no Parque Antártica foi o jogo de um time contra um bando. A impressão que passa é que o Fluminense não treina. Pelo menos não treina para criar.

O Fluminense deixa a impressão que joga para se segurar e confiando nas jogadas de bola parada para marcar. O Fluminense joga para receber faltas.

Fabinho pelo jeito tem uma única função no Fluminense: justificar a contratação de Ygor. É impossível um time que queira jogar bola contar com Fabinho no time.

Outra coisa que não dá para entender, é a insistência em Washington jogar atrás puxando jogo. No 1º tempo isso irritava. Washington faz gol. Ponto. Lá atrás, ele só faz besteira. Não faz o menor sentido ele recuar.

Claro que o Pachecão faz isso porque ele é alto, para defender em bola aérea.

Azar que o cara é alto. Coloca outro lá atrás para marcar. Parece até que os times que tinham Romário ou Bebeto (ou os dois) sentiam falta deles na sua área em escanteio.

Já Luxemburgo, armou um Palmeiras onde Thiago Neves, supostamente o mais perigoso jogador do Fluminense foi marcado por Léo Lima (e como marcou bem). Jogador que quando pega a bola sabe o que fazer, ao contrário de Fabinho, que aliás não consegue nem sem a bola (o que foi aquela queda ridícula dele). Junior Cesar era marcado por Denilson (que aliás, marcou bem).

Todo mundo no Palmeiras saia para o jogo e o Porco já foi melhor no 1º tempo por mais que parecesse equilibrada a partida.

No 2º tempo Vanderlei brincou com Renato. A partida ficou fácil para o Palmeiras. O Palmeiras fez a partida ficar fácil. Fez 2×1 em uma moleza da zaga tricolor e de Fernando Henrique. Claro que o Fluminense poderia empatar em um daqueles gols de bola parada ou que saem do nada, mas não era a tendência. O jogo se transformou em um duelo Diego Souza x Fernando Henrique. E o goleiro tricolor nessa brincadeira se deu bem. Mas parecia que ninguém do Fluminense fazia questão de interrompê-la.

Diego Souza não fez gol, mas se destacou no 2º tempo, junto com Leandro, quando só o Palmeiras de Luxemburgo jogou. E olha que Valdivia nem apareceu para o jogo neste 2º tempo.

Renato, bem, Renato fez o de sempre. Perdendo, tirou Fabinho para colocar Tartá. O que demonstra não ter convicção no time que escala. Ou ter a convicção de escalar um time para não tomar gol. Se levar, aí corre atrás. Dessa forma, a volatilidade dos resultados acontecerá com freqüência. Sem contar que assistir a um jogo do Fluminense é sempre uma surpresa. É complicado assistir a um time com tantos bons jogadores sem padrão de jogo.

Eu acho pouco para quem quer se colocar como treinador TOP.

Vanderlei Luxemburgo - O cara é cheio de marra, mas é bom de fato

Não estou dizendo que o Renato não deva ser o técnico do Fluminense. Ele não é pior que a maioria que por aí está, mas bom mesmo, são poucos.

E dentre esses poucos, Luxemburgo é um deles. Podia ter mais uma chance na Seleção.

****

Vi com ressalva esse estilo sul-americano de apitar que o juíz usou em Palmeiras 3×1 Fluminense.

Está certo que o juíz deixou o jogo correr. E isso aparentemente deixa o jogo melhor.

Só que não se deve combater um erro com outro. Senti que muitos lances, por não parecerem faltas claras, o juíz deixou o jogo correr. A confirmação vai ficar para outro jogo porque a SporTV fazia questão de não repetir os lances.

Mas teve um que filmou bem, que não foi de uma falta mal marcada, mas sim de uma mal cobrada.

Em uma falta para o Fluminense, Conca bateu com a bola rolando e muito. O juíz viu e mandou que seguisse, certamente para que o jogo corresse. Um erro que ali não teve conseqüências, mas vai se perdendo critério. Quando vai valer cobrar falta com bola rolando ou não?

Sem contar que pareceu-me um pouco randômico o processo de marcação das faltas, o que tirou um pouco a graça, pois me pareceu que várias jogadas de contra-ataques nasceram dessas faltas não marcadas.

Eu não gostei. Falsa emoção. Quem gosta de aleatoriedade que vá assistir Fórmula-Indy.

VISÕES PALMEIRENSES:

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