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Posts Tagged ‘Nelsinhogate’

Dia Mundial Sem Carro

September 22nd, 2009 | 4 Comments | Filed in Fórmula-1
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Poema enjoadinho

September 11th, 2009 | No Comments | Filed in Fórmula-1

Filhos… Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Que de consulta
Quanto silêncio
Como os queremos!
Banho de mar
Diz que é um porrete…
Cônjuge voa
Transpõe o espaço
Engole água
Fica salgada
Se iodifica
Depois, que boa
Que morenaço
Que a esposa fica!
Resultado: filho.
E então começa
A aporrinhação:
Cocô está branco
Cocô está preto
Bebe amoníaco
Comeu botão.
Filhos? Filhos
Melhor não tê-los
Noites de insônia
Cãs prematuras
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los…
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
Na sua boca!
Chupam gilete
Bebem shampoo
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém, que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!

Vinícius de Morais

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Como comentar isso?

September 10th, 2009 | 27 Comments | Filed in Fórmula-1
Alguém se habilita a fazer a leitura labial?

Alguém se habilita a fazer a leitura labial?

Agora, o que era especulação se tornou fato. Nelsinho Piquet, para a decepção de cada um de seus torcedores – em especial aqueles que transferiram para ele a simpatia e admiração que têm pelo seu pai – prestou depoimento à FIA confirmando uma das histórias mais cabeludas que já se ouviu em quase 60 anos de Fórmula 1. O piloto brasileiro realmente indignou o esporte e chocou inclusive seus companheiros de profissão ao confessar que deliberadamente jogou seu carro contra o muro no GP de Cingapura no ano passado, provocando a entrada do safety-car. A manobra teria sido arquitetada pelos cabeças da equipe, Flavio Briatore e Pat Symonds, de forma que Fernando Alonso obtivesse vantagem por ter acabado de fazer seu reabastecimento.

Nelsinho não poupou detalhes, mas só jogou isso tudo no ventilador por ter sido demitido. Falou das pressões que sofria da parte de Briatore, seu “manager-da-onça”. Relatou toda a cronologia da armação, livrando seus engenheiros e mecânicos e sem citar o companheiro de equipe. Para não levantar suspeitas, Briatore ainda fez a canastrice-mor de ficar gritando F$U%C&K!!!!!! na frente das câmeras.

Algumas conclusões que podemos chegar:

1) Devia mesmo estar um inferno aquele box da Renault. Sendo assim, era muito melhor que ele tivesse ido embora ao fim de 2008 e mesmo que ficasse sem vaga para este ano, que procurasse outro lugar melhor para correr.

2) Alonso poderia não saber de nada? Sim. Para algo assim dar certo (e até essa semana tinha dado) o ideal é que o mínimo de pessoas estivessem inteiradas. Mas é óbvio que se ele soube e ninguém souber que ele sabia, o espanhol vai ficar quietinho.

3) Querendo ou não, ao tentar se vingar de seu ex-patrão, o Nelsinhogate respinga na imagem de uma das marcas mais fortes da indústria automobilística mundial. É bom que ele esteja muito bem embasado em seus argumentos, porque o francobrasileiro Carlos Ghosn, CEO da empresa francesa, não vai deixar barato em hipótese alguma. Mas se tudo for comprovado, será certamente bandeira preta para a equipe gaulesa.

Didi, Dedé, Mussum e Zacharias

Didi, Dedé, Mussum e Zacharias

4) Já andam ventilando por aí que “o Nelsinho tirou o título do Massa”, pois foi exatamente em Cingapura e precisamente durante o safety-car que ele viveu o episódio do pirulito eletrônico. Com também culparam o Glock por ter sofrido a ultrapassagem de Hamilton na última volta do GP do Brasil. Raciocínio infantil. O problema poderia ter acontecido em QUALQUER pitstop. O Felipe acabou com suas chances de título quando ficou nas primeiras curvas das duas primeiras corridas do campeonato. E passa a régua.

5) Essa foi uma das (poucas) sujeiras que vieram à tona. Imagine só as coisas que permanecem – e permanecerão – ocultas? Certo estava o Victor. Não quero nem saber do que acontece na cozinha.

Como ele ainda não se pronunciou publicamente, eu espero que ele explique quais foram as razões dele ter revelado isso tudo. Porque se ele queria que ficássemos com peninha dele com o argumento de estar “mental e emocionalmente fragilizado”, ele não convenceu ninguém. Quem está fragilizado não entra em um carro de F1 para acertar o muro de propósito. E se alguém tivesse se ferido, ou morrido? Ele estaria disposto a arcar com as consequências de seu ato ou ficaria de bico fechado? E se ele mesmo tivesse perdido o controle do seu stunt e tivesse ferido a si próprio? Nem que o futuro dele dependesse daquilo – e obviamente pensar assim se revelou um equívoco – ele poderia cogitar compactuar com isso, ainda mais com o pescoço dele na reta. Será que se acontecesse qualquer tragédia ele utilizaria da mesma forma esse “trunfo” para atingir seus algozes dentro do próprio time? Não apenas ele perdeu qualquer respeito que as pessoas tinham por ele como fez o favor de enterrar sua própria carreira. As declarações de Bernie Ecclestone não escondem seu desagrado em relação à postura do piloto brasileiro em mais esse escândalo. Aliás, eles estão ficando cada vez piores.

O que aconteceu é muito mais grave do que um caso de espionagem. Muito pior do que uma posição cedida na reta final. Infinitamente mais séria do que as “interpretações alternativas do regulamento”, do que as pequenas trapaças escondidas sob a carenagem ou mentiras de pernas curtas. Isso foi surreal demais, difícil de acreditar até para quem já está acostumado com a podridão que o paddock limpinho e recheado de beldades varre para debaixo do tapete.

Caso ele não arrume outro emprego, nem que seja na Stock Brasil, poderia tentar uma vaga de dublê em Hollywood. Lá as pessoas ganham bem para derrapar, bater, capotar, saltar sobre chamas, amarrar “voluntários” no parachoque…

Nelsinho, Briatore, Symonds… Francamente…

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Como assim, Ferrari???

September 30th, 2008 | 19 Comments | Filed in Fórmula-1
A Ferrari e as suas incríveis trapalhadas

A Ferrari e as suas incríveis trapalhadas

A primeira corrida noturna da história da Fórmula 1 dificilmente será esquecida na mais tradicional das equipes da categoria. Superados momentaneamente pela McLaren na tabela de construtores, os italianos continuam colecionando trapalhadas desde a saída do trio Schumacher-Todt-Brawn. Recordemos que os títulos – de pilotos e de equipes – só vieram no ano passado por causa dos problemas internos do time de Ron Dennis: a ingerência dos pilotos e o caso de espionagem, que rendeu a eliminação da McLaren na disputa de construtores. Devem estar querendo retribuir a gentileza.

Com a total falta de cooperação dos seus mecânicos, Felipe Massa viu seu rival Lewis Hamilton abrir sete pontos de vantagem na tabela. O inglês correu só pensando no campeonato e o terceiro lugar caiu como uma luva. Basta “marcar” o brasileiro nas três provas restantes para garantir seu primeiro título.

Que Ferrari é essa, Dio mio???

Massa fazia uma corrida segura e caminharia tranqüilamente para a vitória, não tivesse – por culpa da Ferrari, mais precisamente do mecânico responsável pelo “pirulito eletrônico” – levado a mangueira de reabastecimento para passear pelo pitlane e ainda ser obrigado a realizar um drive-thru de quebra. Ele voltara perigosamente na frente de Adrian Sutil. A partir daí, partiu para o desespero e cometeu tantos erros que a recuperação não aconteceu. Ele tem potencial para virar o jogo no campeonato, mas dependerá de algum azar de Hamilton, ou que pelo menos seu time jogue junto.

Deve ser um saco pilotar uma Ferrari e passar por essas situações…

Fernando Alonso venceu a corrida com os cumprimentos do seu companheiro, Nelsinho Piquet. O acidente (novidade…) do brasileiro proporcionou a entrada do carro de segurança, condição fundamental para os pódios da Renault nesse ano. O bicampeão, uma vez na ponta, não deu mole para mais ninguém e chegou à sua vigésima vitória no GP de número 800 da F1. Não deve ter pretensão de outras façanhas como essa em 2008, mas o resultado anima o time e aumenta a barganha dos franceses na tentativa de mantê-lo em 2009.

Nico Rosberg mostrou seu melhor desempenho na carreira, chegando em segundo lugar mesmo tendo cumprido um stop & go por ter entrado para o primeiro pit com os boxes fechados durante a primeira bandeira amarela. Timo Glock foi o quarto, seguido de Sebastian Vettel, Nick Heidfeld, David Coulthard – sim!!! Ele pontuou!!! Pode ter sido a última do escocês, que pendura o capacete no fim do ano. Fechando a zona de pontuação veio Kazuki Nakajima.

Em resumo, os ares de Cingapura não fizeram nada bem aos brasileiros. Para completar as bizarrices acontecidas com nossos pilotos, o Honda de Rubens Barrichello infartou no meio da reta. Assim mesmo, morte súbita. Quando o carro estava sendo empurrado – o piloto fora do carro – um dos fiscais foi “atropelado”, se é que se pode dizer isso. Em seguida, Rubinho foi jogar a balaclava para a galera. Bateu um vento e ela voou para o lado errado, caindo no rio. Ô fase!!!

Falando em fase, quem sai chamuscado de Cingapura é Kimi Räikkönen. O finlandês que tanto resistiu à idéia de trabalhar pelo time – ou pelo companheiro – viu seu campeonato acabar de vez melancolicamente, arrebentando sua Ferrari no muro do circuito. Este muito desinteressante, por sinal. Sem pontos de ultrapassagem e com uma volta muito longa (a volta mais rápida foi em 1min45s599) num traçado de 5067m cheio de microrretas que não levam a nada além de uma corrida enfadonha, que só uma intervenção divina – ou do safety car – poderiam tirar a previsibilidade da prova.

A pista de Cingapura

A pista de Cingapura

A F1 não é feita apenas de belas imagens aéreas, de pistas iluminadas e cercadas de prédios contornados de neon. Isso tudo é espetacular, mas o espetáculo mesmo que nos interessa está ligado aos carros e pilotos, disputas e ultrapassagens. Valeu terem conhecido a ilhazinha, mas não faria a menor falta se sumissem do calendário do automobilismo.

Daqui a duas semanas tem o GP em Fuji. Aquela pista da neblina, e do duelo sensacional MassaKubica. Ainda vale a pena torcer pelo Massa. Se a equipe não atrapalhar… acho que esse ano é dele.

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