A matemática para o Fluminense na Libertadores
April 7th, 2011 | 36 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2011Matemáticos foram injustamente cornetados pela torcida do Fluminense em 2009 quando jornalistas que não sabem o que publicam e como divulgam as informações que tem deveriam o ser.
Modelos matemáticos longe de serem perfeitos (e portanto confiáveis) eram colocados como a verdade absoluta (probabilistica?) que aos 11 anos de idade eu já desconfiava. O matemático zeloso de seu trabalho não se acomodaria, calibraria seu modelo e seguiria em frente para 2010, 2011 e por aí vai, cagando para a mídia apropriando-se de maneira porca de seu trabalho.
Entendo deficiente a falta de uma abordagem mais probabilística na educação formal uma vez que no dia-a-dia ela é bastante usada. Um exemplo banal é o momento de decisão de levar guarda-chuva para a rua ou não sem estar chovendo. Vagabundo olha para o céu e à partir de suas experiências prévias calcula inconscientemente a probabilidade de vir a descer água ou não. Pelo número de vendedores de guarda-chuvas na rua em dias chuvosos sabemos que as modelagens não são muito precisas e muito menos conservadoras.
Por essa deficiência dupla, tanto em modelar como em entender o que é um modelo probabilístico, fica melhor para o público futebolero a matemática do colégio preocupada em achar a raíz da equação.
Para o Pó-de-arroz se classificar para as oitavas da Libertadores:
1 – Fluminense tem de vencer o Argentino Jrs. Não há discussão por aqui.
2 – Nacional jogando em casa não pode vencer o América mexicano.
2.1 – Empate no Uruguai, força a uma vitória de 2 gols de diferença do Flu na Argentina (para levar no número de gols pró, se esse for o critério de desempate seguido. Se for confronto direto, fudeu)
2.2 – Vitória mexicana (time que só venceu em casa) é o sonho tricolor.
Apesar de ter me irritado com a declaração, Muricy em coletiva após o 2º empate do time na Libertadores disse que via evolução no futebol da equipe, o que vem ficando claro no desenrolar da Libertadores. Não é pelo que o Tricolor apresentou no Uruguai, especialmente no 1º tempo, um despautério pensar em uma vitória na Argentina.
Se bem que se Fred e Emerson continuarem a jogar como atacantes medianos e os goleiros catando borboleta a viola já foi para o saco.
- Sim. Time de Guerreiros rebaixador de matemáticos
- Não. Nem que o rato tussa