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Apagado, começa o Brasileirão

May 14th, 2007 | 3 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2007, Futebol

O Morumbi não estava muito diferente da foto para receber o Campeão Brasileiro para sua estréia.

Em bela promoção do Campeonato que se inicia em meio às fases decisivas da Copa do Brasil e da Libertadores, uma semana após as decisões dos Estaduais, o São Paulo recebeu o Goiás de portões fechados.Seria justo dizer então que o campeonato começou com um treino.

Treino que não vi, porque estava ao telefone no 1º tempo brigando com a Sky por eles terem me vendido o pacotão do Brasileiro e não terem entregue.

Entregaram no 2º tempo, quando expliquei para a menina do atendimento que não me interessava em ver Coritiba x Santo André na Rede TV.

Ver jogo sem torcedor no estádio é insuportável. Ainda bem que no 2º tempo deu para ver Fluminense x Cruzeiro, que foi um treino com 12.000 pessoas gritando pelo menos.

E essas 12.000 pessoas, e eu, concordamos que a primeira providência de Renato deve ser passar a tesoura pelas madeixas tricolores.

Irrita ver pela TV, toda hora que dá um close em Rafael Moura (aquele centro-avante do Fluminense que foi do Corinhtians, que disse nos dois times que tem poucas oportunidades para jogar, e não faz gol em nenhuma oportunidade dentro do jogo) ele preocupado em ajeitar a p*** do cabelo.

Renato deve também passar a máquina no cabelo de Carlos Alberto, pelo menos até ele jogar bola e ser importante para o Fluminense, como Léo Moura é para o Flamengo. Aí ele pode até ser moicano.

Falando em Léo Moura, o Flamengo até conseguiu jogar razoavelmente, quando Caio Junior deu mole.

2×0 Palmeiras, Edmundo e o Palmeiras mandando no jogo, quando Osmar, centro-avante do alvi-verde se machuca e tem de sair*. Caio Junior coloca um meio-campo e adianta Edmundo. Embaralhou tudo, e aí o Flamengo conseguiu jogar, com Renato Augusto acertando mais um chute de fora da área (dessa vez com a canhota) e empatando. Foi quando o Palmeiras voltou com um centro-avante, recuou e Edmundo e pronto, já foi sentida a melhora. Imediata. Daí para o 4×2 foi um pulo. O Palmeiras com Edmundo e Valdivia puxando o ataque não vai fazer o papelão de 2006.

Acabei vendo esse jogo, por ter ficado meio decepcionado em ver que o Botafogo tinha entrado em Porto-Alegre sem Dodô, Lucio Flávio e Zé Roberto (a boa notícia é que entrou sem Luis Mario). Queria ver como o alvi-negro sairia-se em um jogo à vera pelo Brasileiro.

E não é que o Botafogo ganhou, com André Lima marcando dois. O Botafogo sobre um degrau por vez.

Todos esses jogos pareceram com o do São Paulo, estádios vazios. Pareciam peladas na várzea (e ainda me ficou o contraste, pois tinha acabado de ver Barcelona 1×1 Betis com casa cheia). A diferença fica mesmo com o Nordeste.

O Vasco jogou com casa cheia em sua estréia. A torcida do América de Natal entupiu o Machadão para prestigiar seu clube retornando à 1ª Divisão.

Tudo muito bonito, com exceção do gramado e da iluminação. Uma merda.

Os gols ficavam um breu. Quando a bola ia rápido do meio para o gol, ou vice-versa, não dava para ver chongas. O gramado então… Morais que o diga.

Mas agora, esqueçamos Campeonato Brasileiro. Tem Copa do Brasil e Libertadores no meio da semana.

* Quando Osmar se machucou, Léo Moura tocou a bola para fora em meio a um ataque do Flamengo. Foi vaiado pela torcida do Flamengo e ouviu reclamações de Clayton. Osmar torceu o joelho. Mesmo com o tempo perdido por Leonardo Moura, o Flamengo teve tempo de fazer 2 gols e tomar outros 2. Clayton é uma sumidade.

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