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Posts Tagged ‘Montillo’

Cruzeiro 0X1 Botafogo – Enfim, começa o Brasileirão 2011 para o Glorioso

July 30th, 2011 | 34 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro

Cara, não sei nem por onde começar… Talvez pelo caminho mais fácil: o início.

Sirius Black voltou!

Passado o pior da turbulência e ajudado pela volta de diversos reforços, Caio Junior Sirius Black (o mago fodalhão que vira cachorro) não complicou e colocou em campo o que o Botafogo tem de melhor: Jefferson, Alessandro (calma que eu explico), Antônio Carlos, Gustavo e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Elkeson e Maicosuel; Herrera e Loco Abreu.

Além, óbvio, do retorno do ÍDOLO e CAPITÃO Loco Abreu (que jogou noventa minutos com um contagiante e espontâneo sorriso estampado no rosto e foi autor de um gol lindíssimo complacentemente aceito pelo melhor goleiro do Brasil), tanto técnico quanto time e torcida tiveram a grata e inesperada melhor surpresa da semana: a recuperação e retorno de Cortês ao time.

Cortês voltou!

Jogador FUNDAMENTAL ao Botafogo, o lateral foi soberano na defesa – juntamente ao maiúsculo Marcelo Mattos, o Oito de Ouro Renato e a zaga, que com Gustavo cresceu muito em qualidade. No ataque, saltou aos olhos como o Fator MaicosuElkeson cresceu com o apoio pela esquerda. Saiu exausto mas correu até o último segundo que esteve em campo.

Me arrisco a dizer que Cortês foi a melhor contratação do Botafogo em 2011, mesmo sabendo que outros jogadores de qualidade vieram.

Com o meio/esquerda trabalhando tão bem, municiando o ataque literalmente capitaneado pelo Loco e motorizado por Herrera, até Alessandro esteve bem, como sempre mais preso à marcação do que ao ataque – que ainda assim apoiou como podia.

E claro, El Loco voltou!

Um primeiro tempo animador, vendo o time jogar tão à vontade fora de casa com aquela formação que considero a ideal em campo.

No segundo tempo, após o gol, Sirius Black recuou o time dando espaço para a raposa de Papai Joel crescer e dominar o meio. Mas não inventou nas substituições, o que já é um grande avanço. E com a defesa tão bem como esteve, nem Montillo conseguiu fazer graça (mas meteu uma bola no primeiro tempo que só mesmo Nêgo Jeff teria a capacidade de defender).

Vitória foda, pra encher o torcedor de esperança. Ainda mais sobre aquele que, pessoalmente, considero o melhor time do campeonato.

Mais três pontos. Faltam 50 pontos!

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Cruzeiro 2×1 Bahia: Joel pescou sardinha

July 19th, 2011 | 12 Comments | Filed in Bahia, Campeonato Brasileiro 2011, Cruzeiro

Era um jogo com tudo pra ser complicado. Pressão (?) após derrota para o São Paulo, um time mordido do outro lado, o Cruzeiro com uma banda de desfalques e o uniforme 3 sendo utilizado. Uniforme lindo, dia-se de passagem, mas que não havia dado nenhuma vitória ao time AZUL até então.

O Cruzeiro foi pro embate contra o Tricolor de Aço querendo subir mais na tabela. Joel buscava a 4ª vitória em 5 jogos e usou a tática padrão dos últimos anos. 3 volantes, Gilberto dando proteção pras subidas do laterais (Gilberto na esquerda e a Vitor, uma nulidade, na direita) e liberdade para Montillo destilar seu talento.

A tática deu resultado logo de cara. Pressão na saída de bola, escanteio, bola rebatida pra entrada da área e Wallyson chutando Deus e o mundo pra dentro do gol de Marcelo Lomba. Cruzeiro 1×0. E o jogo continuava para o Cruzeiro, que perdeu algumas boas chances. O problema é que do outro lado estava o Filho do Trabalho.

Jobson foi um monstro. Correu, lutou, driblou, tabelou, fez o que quis em cima de Naldo e Léo durante todo o primeiro tempo. Seu gol, aos 14 da etapa inicial, foi merecidíssimo. Mesmo com o Bahia perdendo, Jobson foi o nome do jogo. A mágoa que ele diz que guardou do Cruzeiro, deu resultado. E ele ainda comemorou dando uma pescadinha, claramente provocando o técnico azul que recusou uma proposta do Bahia “por não trabalhar com peixe pequeno”. Sorte do Botafogo que não tem que se preocupar com o “endiabrado”.

Um olho na sardinha, outro no Saulo

Um olho na sardinha, outro no Saulo

O primeiro tempo acabou empatado, o Bahia terminou dominando o Cruzeiro e a torcida clamava por mudanças. Joel Santana, sagaz que só ele, voltou com Roger no lugar de Vitor, Leandro Guerreiro ficou com a função de ser um falso zagueiro, o pão-de-queijo ficou no ponto e a estrela do Papai brilhou mais uma vez. Logo aos 6 minutos, em belo contra-ataque puxado por Montillo, Ortigoza cruzou, Tite desviou mal e a bola sobrou para Wallyson carrinhar e desempatar para o Cruzeiro. Com Leandro Guerreiro destacado para marcar Jobson, a farra do Filho do Trabalho acabou. Guerreiro foi soberano em campo.

René Simões, vendo que os mineiros dominaram o meio-campo, trocou Júnior por Lulinha, o que deu muito certo. Joel mexeu, tirando Ortigoza para entrada de Éverton e o Cruzeiro recuou perigosamente para esperar o contra-ataque com Wallyson e Montillo. Como a jogada não saía, o Bahia pressionava cada vez com mais força, até que o “Rei do Rio” resolveu acabar com aquela bagunça, tirou Gilberto para a entrada de Dudu e levou muito perigo, além de arrefecer o ânimo dos tricolores.

No fim, vitória dos azuis e um time cada vez mais perto de brigar pelo campeonato. E um bom aproveitamento do novo professor, com 80% dos pontos ganhos. Na Arena do Jacaré, Joel tem pescado sardinha atrás de sardinha.

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Que falta faz Victorino.

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O Cruzeiro deve anunciar hoje a contratação de Charles, volante que atuava ao lado de Ramires no time de 2007/2008. Leão-de-chácara perfeito, mas longe de ter a qualidade de Henrique.

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Os gols:

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Victoria Quæ Sera Tamen

April 28th, 2011 | 25 Comments | Filed in Cruzeiro, Libertadores 2011

Demorou. 72 minutos, aproximadamente. 72 minutos de uma certa apreensão, ainda que o Cruzeiro fosse melhor, do ponto de vista técnico, do que o Once Caldas. O time trocava passes e dominava as ações, mas por não traduzir isso em gol no 1º tempo e pelo tradicional perigo do CRIME acontecer com os melhores times de La Copa, a necessidade de um gol que desse tranquilidade era grande. Até porque um time que tem o mítico Rentería (e seu indefectível Ruque-Raque) no comando de ataque não pode ser menosprezado.

Mas se tem algo que esse Cruzeiro tem é competência. Ainda que não tenha se provado um time efetivamente vencedor (até porque não ganhou nenhum campeonato e poucos se lembram dos que não são campeões), o time de Cuca tem se especializado em não perdoar os adversários fazendo valer, no fim, a sua superioridade.

Cheguei no bar pra ver a peleja e já fui brindado com um pelotásso no travessão por parte do Once Caldas. Tremi. Mas à medida que ia me embebedando (e talvez em função disso) comecei a acreditar que o jogo era do Cruzeiro. Fábio, como sempre, salvava. A zaga se postou bem e o meio-campo passou a funcionar. Não na mesma medida dos jogos anteriores, mas esperar facilidade sempre é demais também. E é bom que abre os olhos.

Mas o tempo passava, às vezes o Once Caldas assustava e a possibilidade de um gol no fim do jogo que complicaria as coisas pesava. Cuca voltou pro 2º tempo com Everton no lugar de Roger, que parece ter sentido a altitude de Manizales. Além disso, trocou o estreante Brandão pelo sempre brigador Ortigoza. As substituições, principalmente a última, fizeram efeito. Em boa jogada de Walter, el Caballero, Montillo, Ortigoza foi lançado na ponta esquerda e cruzou na medida pro Iluminado Wallyson guardar o seu. Cruzeiro 1×0 e sensação de alívio.

Onde está o Wally?

Onde está o Wally?

 

Sensação que aumentou quando, já aos 39 minutos, Ortigoza apareceu por trás da zaga e, com um leve toque sobre o goleiro, aumento pra 2×0 a vantagem dos comedores-de-pão-de-queijo. Nesse momento eu já tava bêbado e satisfeito com os gols e com o brochete que enchia a mesa. Pra não parecer muito fácil, Rentería cruzou para Nuñes diminuir perto dos 45 minutos. Mas o estrago já estava feito.

O Cruzeiro, mais uma vez, facilita sua própria vida ao ganhar bem os dois primeiros jogos dos mata-matas que disputou. Ainda que não se possa dizer que os times sejam essa Coca-Cola toda, não se pode dar mole pro azar. Os azuis se tornaram, inclusive, o primeiro time brasileiro a ganhar do Once Caldas na Colômbia. E foi uma vitória importante. Quarta que vem tem mais.

Ps.: Leandro Guerreiro me deu medo ontem. E Victorino foi soberano, mais uma vez!

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Acá, los goles!

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Botafogo 2×2 Cruzeiro – serviço, transporte, Mercosul e HÉBER

September 19th, 2010 | 92 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2010, Cruzeiro

PREÇOS:

Norte: R$ 20 (R$ 10 meia)
Sul: R$ 20 (R$ 10 meia)
Leste Inferior: R$ 40 (R$ 20 meia)
Leste Superior: R$ 30 (R$ 15 meia)
Oeste Inferior: R$ 40 (R$ 20 meia)
Oeste Superior: R$ 30 (R$ 15 meia)

VENDA ANTECIPADA: (meia-entrada e inteira)

Site oficial do Botafogo, General Severiano, Caio Martins, bilheteria Norte do Engenhão, site da Ingresso Mais e postos credenciados.

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Grandes notícias – via site oficial do Botafogo

Projeto Tour Cedor – Transporte para o Stadium Rio será facilitado por agência especializada
O projeto nasceu da dificuldade do acesso dos torcedores e de estacionamento no Maracanã. Já estávamos desenvolvendo a ação e, com o fechamento do local para obras, vimos a possibilidade aumentando no estádio do Botafogo. Estudamos há um tempo e vamos operar já no Botafogo x Cruzeiro e, depois, no Fla x Flu”, explicou Marcos Pimenta, dono da agência, que tem experiência de 23 anos em eventos esportivos.
Confira os pontos de saída (em parênteses estão os outros locais nos quais também é possível embarcar):

1 – General Severiano
2 – Recreio (Posto Ipiranga, Barra Sul, Rio Design e Alvorada)
3 – Jacarepaguá (Arena HSBC, Vila do Pan e Papizzo Freguesia)
4 – Barra da Tijuca A (Barramares, Ponte Lucio Costa – esquina Eurobarra – e Penísula)
5 – Barra da Tijuca B (Parque das Rodas, Riviera Dei Fiori, Le Monde e Barra Shopping)
6 – Barra da Tijuca C (Praça do O, Barrinha, pracinha do Alto, Usina e Tijuca Tênis Clube)
7 – São Conrado (Fashion Mall, Jóquei entrada principal, Corpo de Bombeiros Humaitá)
8 – Ipanema (Praça Nossa Senhora da Paz, Praça Serzedelo Correia e Rio Sul.
9 – Urca (Pão de Açúcar, em frente ao Botafogo Praia Shopping e Praia do Flamengo – em frente ao hotel Novo Mundo)
10 – Niterói (Cinema da Praia de Icaraí e Terminal das Barcas no Centro)
11 – Nova Iguaçu (Top Shopping e Shopping Caxias)
12 – Campo Grande (West Shopping e Bangu Shopping)
13 – Ilha do Governador (Iate Clube Jardim Guanabara e Campo da Portuguesa)
14 – Vila Valqueire (Praça Saiqui e Praça da Praça Seca)

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O JOGO

Por Gaburah

 Público: 14.128 pagantes (16.259 presentes). Renda: R$ 305.080

Escrever o post depois dos comentários tem diversas desvantagens. A principal delas é a repetição do que se diz. Mas vou tentar fazer um resumaço com o ponto-de-vista alvinegro (Matheus coloca o dele depois):

  • Joel não pode fazer milagre. Sem Jobson, sem Marcelo Cordeiro e principalmente sem Marcelo Mattos, o Botafogo perde muito em qualidade tanto ofensiva quanto defensiva. Túlio Souza é uma porcaria mesmo, não vale nem uma mariola, já que é incapaz de barrar #FAILhel;
  • Alessandro seria o nome do jogo, não fosse Montillo. De qualquer forma, o Seu Boneco foi o melhor em campo pelo Botafogo. Fez um gol de categoria contra o melhor goleiro do Brasil e foi soberano na marcação;
  • A zaga alvinegra deu mais um show de incompetência. Parou pra assistir o Cruzeiro jogar e levou dois gols em falhas de marcação e cobertura. O pênalti foi pênalti, da mesma forma que o sofrido por Maicosuel;
  • Aliás, o Mago foi fundamental para o resultado, mas a verdade é que não fez boa partida. Fique com a opinião do Zé Fogão;
  • O ÍDOLO fez o dele e desta vez comemorou, ainda que timidamente pois o jogo não permitia desatenção. Mas os babacas que esperavam a cavadinha tiveram que engolir a constatação de que o Loco sabe bater pênalti de qualquer jeito. Fábio bem que tentou, mas o uruguaio bateu tão bem que não deu para o arqueiro. O Loco ainda fez passes de grande beleza e em determinados lances conseguiu se livrar de até TRÊS marcadores com desenvoltura. Desenvoltura de um avestruz, mas ainda assim com facilidade;
  • Jefferson começou o jogo nervoso, se acalmou depois mas não estava lá nos melhores dias;
  • E o Caio, hein? Fique com a opinião do Boca-de-Aratéia, mas não precisava ter feito gestos para a torcida – por mais idiota que esta tenha sido. Eu não esqueço que ele destruiu nas três últimas partidas, mas mesmo nessas mostrou uma secura de dar raiva. Fominha demais, preciosismo demais – ainda que esteja se sacrificando. Vale uma chamada do Joel;
  • E o juizão, Héber… se é que dá pra culpá-lo por lances que nem quem narrava conseguiu tirar alguma conclusão…

Não estou insatisfeito com esse resultado, foi justo. O Botafogo conseguiu segurar suas pontas sem os melhores jogadores e APESAR de escalar #FAILhel, Edno e Renato Cajá como alas, laterais improvisados e apenas um atacante isolado. E o Cruzeiro foi o adversário mais difícil que o alvinegro encarou no returno. Raiva eu tenho dos jogos contra o Internacional (empate), Prudente (vitória) e Goiás (derrota). Nessas partidas sim o Botafogo cabaçou feio demais.

O Glorioso segue vivo. Só, mais uma vez, sentiu falta de suas principais peças. Dizem que Jobson volta contra o Furacão.

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O JOGO

Por Matheus

Sobre o Héber, não vou me alongar. Não vale a pena dar mais atenção a ele do que a esse jogásso que assisti ontem. O único problema é que, em jogos assim, na dúvida, sempre é contra o Cruzeiro, em contrapartida da regra que manda “na dúvida, prol ataque”. Acontece, fazer o quê?

Mas o jogo, esse sim! Nada que eu não esperasse. Dois times buscando o ataque, com grande qualidade e inteligência. O Botafogo chegou logo com 4′ do 1º tempo e se meu time perdesse um jogo com gol do Alessandro(!) seria demais pra mim. Alessandro que jogou muito, diga-se de passagem. Praticamente anulou o lado esquerdo do Cruzeiro, principalmente no 1º tempo. Nas três jogadas criadas por ali, um gol de Farías anulado, uma bola na rede pelo lado de fora e um pênalti marcado. Pênalti de Caio em cima de Diego Renan, que também fez boa partida. Montillo guardou.

Não existem formas de explicar o que Montillo (o melhor de quase todas as partidas que participa) significa para a torcida do Cruzeiro sem se lembrar de Alex, o eterno Maestro Azul. As comparações já começaram (apesar dos estilos de jogo serem totalmente diferentes) e um possível título deixaria marcado o nome do Pirata Azul ao lado do careca que destruía esquemas táticos e jogos em 2003. A torcida comprou o boi e achou seu craque. E Montillo, mais uma vez, aos 27′, mostrou que a China Azul tem sua razão. Roubou a bola, passou por 3 marcadores e chutou da entrada área firme, rasteiro, sem chance pra Jefferson. Pintura. *Coloquem uma estátua do cara lá na entrada oeste que ele merece também.

Roger se encontrou em campo no 2º tempo, assim como Jonathan. Fábio foi Fábio e quase conseguiu ser o Santo que normalmente é. Passou perto de pegar o pênalti do ídolo-mor da Estrela Solitária e foi traído pelo morrinho no chute de Alessandro. No mais, sempre seguro e com uma defesa espetacular num chute de Maicossuel e outra numa cabeça do, se não me engano, Usain Bolt alvinegro. T. Ribeiro jogou de forma normal, mas errou dois gols que vou-te-contar.

Com o gol de ‘Loco’ Abreu (do qual eu também sou fã, até porque pra mim, que assisti 3 jogos do Bota nesses últimos dias, ele joga muito bem), o empate ficou ruim para os dois lados. Mas me parece que ambas torcidas ficaram satisfeitas com o que foi apresentado. Se o Cruzeiro tivesse ganhado, aí sim, ia ser muito complicado de segurar. Mas, como eu mesmo disse, o jogo era pra empate. Graças às grandes atuações dos bambas do Mercosul.

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Palhaços no ataque

August 26th, 2010 | 33 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Brasileiro 2010, Ceará, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Goiás, São Paulo, Vasco

Toloi contra o resto

Por Victor

No Picadeiro Serra Dourada o papel dos palhaços é bem exercido por Everton Santos e especialmente Rafael Moura. O He-Man não satisfeito em fazer palhaçadas com a bola rolando, ataca no microfone:

O refletor me atrapalhou

Junior ensinou Felipe e PC Gusmão a limitar Mariano, e Rafael Tolói sempre um segundo à frente de Emerson com plus de salvar gol certo de Gum não conseguiram todavia fazer com que os palhaços esmeraldinos empurrassem a bola para dentro do gol tricolor. Bernardo ainda tentou ser arco e flecha marcando um gol em posição de impedimento (assim como Emerson na única vez que se livrou de Tolói).

Como partidas de futebol costumam ter 90 minutos e não 45, Conca voltou do intervalo mais desgarrado de Wellington Monteiro e Mariano largou Junior cruzando bolas para os palhaços nada fazerem. Com suas estrelas, o Fluminense tocou a bola de primeira e marcou com Washington na sua especialidade: escorando a bola em toque único um passe de Deco.

Leão acreditou que trocando Bernardo por Pedrão, 3 atacantes poderiam resultar em 1. Como os marcadores do Goiás perderam qualquer crédito nestes atacantes, o 2º gol saiu em contra-ataque digno de pelada com 5 tricolores contra 3 esmeraldinos para Emerson marcar antes de ser amarelado e ficar de fora contra o São Paulo. Emerson, ao contrário de Fred, não tem substituto no plantel tricolor. Trabalhe Muricy.

Fernando Bob que contra Atlético-PR e Grêmio deu inesperada clarividência ao meio-campo carioca nada fazia em campo até que por ironia presenteou o substituto de Emerson, Marquinho, encerrar a conta com o 3º gol.

Por Gaburah

Ah! Eu tô maluco (ou sim)

No Engenhão, a diretoria botafoguense com a sapiência de um administrador de restaurante de comida à quilo no Centro da cidade entendeu que o horário inadequado não comportava preço de sábado à tarde. Conseguiram levar 16460 pagantes para ver um jogo difícil como esperado.

Mário Sérgio, o revolucionário que chegou afastando 12 no Vozão,  é o tipo do técnico que acredita no perdendo de um, perdendo de cinco. Após o gol do Botafogo acertou o time,  que passou a dar calor no alvinegro.

Com mais três pontos suados, a felicidade de ver um time 200% concentrado no jogo é estampada nos rostos botafoguenses. Herrera e Jobson estão afinadíssimos subindo de produção a cada partida – mesmo que  ainda caiba o Loco nesse ataque…

O grande desafio do Glorioso ocorre sábado, contra o Inter em pleno Beira-Rio. É jogo pro Botafogo ganhar MUITA moral caso vença. Joel está motivado:

Não pode ser diferente. Você indo à casa do adversário se defender está chamando a derrota. Não vou poder contar com alguns jogadores em função de contratos, mas vamos tentar facilitar as coisas. Eles  voltaram a jogar com os principais jogadores depois do título da Libertadores, vão estar com a casa cheia, e este é o tipo de jogo que me agrada. Vamos para lá tentar representar bem nosso clube e a nossa torcida.

Por Victor

No início dos anos 2000 o São Paulo ao contratar Ricardinho foi alcunhado de Real Madrid do Brasil com seu time de Galáticos. Agora, é comparado ao Milan por Zezé Perrela. No clássico contra o Vasco a equipe mostrou equiparação com o Milan pela decadência do time.

Como o Vasco não se deu o trabalho de atacar, a má-fase são-paulina ficou evidente no Morumbi. Fosse outro momento, a defesa do Vasco sairia exaltada, mas neste, o São Paulo sai menor.

Marcelinho Paraíba não tinha mesmo lugar nesta equipe?

O São Paulo é um clube Independente e Dagoberto nada fez

Por Matheus

Professor agora adversário

O Cruzeiro ganhou do Corinthians com uma retranca de fazer inveja ao professor Adilson Baptista.

Com um gol do argentino Montillo (tremei, Nação) e um pênalti defendido por Fábio (4º de 5 batidos na temporada), o Cruzeiro conquistou 3 pontos e alcançou o G6. O time vem se especializando em se classificar pra Libertadores na bacia das almas e busca sua 4ª participação seguida.

O problema é que parece que o time ainda não acredita que dá pra ser campeão. Ao ver o Flu jogando tão bem e vencendo, Cuca deve estar até orgulhoso por ter iniciado o trabalho de recuperação, mas, profissional que é, vai tentar buscar de todas as formas. Nem que seja num 10-1 com Wellington Parede à frente e só.

Montillo, novamente, jogou muito. Parece ser um novo Conca. Chega sem muita pompa e destrói. Fica a dúvida quanto aos outros dois argentinos: Farías e Prediger.

O professor AB vê a liderança mais ao longe. E parte da imprensa mineira deve estar se fartando hoje.

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Verón assistirá Andrézinho da África do Sul

May 20th, 2010 | 48 Comments | Filed in Flamengo, Internacional, Libertadores 2010

O gol rubronegro ao fim do 1º tempo surgiu em lance absolutamente cagado, Adriano colocou de bicicleta a bola na cabeça do abnegado Vagner Love, único jogador acima da linha de decência em campo no 1º tempo, já que o Flamengo não fazia bom jogo, com um gordo Imperador tomado por síndrome de Sócrates dando passes de calcanhar longe da área adversária, e o Universidad do Chile parecia confiar que o marasmo levaria um 0x0 até o fim.

O 2º tempo voltou com futebol na camisa 7 rubronegra com Petkovic inspirado e a fim de jogo, mesmo que exista quem ache que não há condições do ídolo atuar neste time. Entretanto qualquer bônus advindo da inspiração de Pet era compensado negativamente ao Flamengo pela marra de Juan que só precisava abaixar-se e arrumar o meião na marcação do talentoso Montillo.

Na base do vamu-que-vamu e com Adriano que descansara no 1º tempo o Flamengo foi para o ataque na base do chuveirinho (aliás, por que diabos o Flamengo não adotou essa estratégia desde o início do ano?) e conseguiu marcar mais um gol. Em cotovelada não-intencional, mas que consagrou a transmissão de Lédio Carmona, Willians levou segundo cartão amarelo aferrecendo a esperança flamenguista de achar o 3º gol.

Highlights da eliminação rubropreta:

  • Lédio Carmona durante a transmissão no SporTV: Para tirar o Toró, seria melhor tirar o Willians que já tem amarelo.
  • Zarga: Tem horas que a derrota orgulha mais que muitas vitórias. Obrigado pela atitude de hoje, Flamengo. Parabéns, La U.
  • Júlio Cesar Bastos: Parafraseando o Gato Mestre: “Esse time do Flamengo me irrita!”
  • Serginho Valente: E que golaço…Montilla deveria jogar no Santos.
  • André Bona: Ainda nao foi dessa vez que grande parte da urubuzada teve o prazer de ver seu time vencendo uma libertadores…
  • Júlio Cesar Bastos: Eu já vi!
  • Douglas, Bicuda FC: O Universo Paralelo do Twitter

O melhor jogador atuando nas Américas está fora da Libertadores. Sai deixando de brinde um senhor lançamento aos 19′ de jogo que caso González não marcasse o gol, mereceria ser preso pelo vira-lata que rondava o campo sem direito a fiança.

Inter vai à semi com Alecsandro no ataque

De tão bonito o lançamento de Verón, a Divina Providência arrumou uma forma do gol valer por dois e fez com que no minuto seguinte Pérez acertasse o ângulo de Abbondanzieri.

Abbondanzieri, injustiçado por Desábato, uma vez que durante toda a partida tentou entregar a classificação para que o Estudiantes seguisse seu sólido caminho rumo ao bicampeonato da Santander. Pato não conseguiu e tal primazia ficou para o hincha Esteban Crustille, que empolgado com a vitória sobre os brazucas boludos de la mierda soltou rojões esfumaçando a meta de Orión quando Andrézinho encontrou o veloz Giuliano adentrando a área como uma flecha para eliminar a Argentina desta bagaça.

A Libertadores segue com o decisivo camisa 17 do Internacional enquanto Verón se concentra na Copa do Mundo e na última página do álbum de Gaburah.

Highlights da classificação colorada:

Qual será a final da Libertadores 2010?
Total Votes: 148 Started: May 21, 2010 Back to Vote Screen

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