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Programa de domingo: ser Campeão Brasileiro

December 8th, 2009 | 24 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Flamengo, Grêmio
Os súditos

Os súditos

Desde que o Goiás ganhou do São Paulo, o tempo demorou uma eternidade a passar. Sonhei com o jogo, em como conseguiria ingresso e tudo mais. Acho que demorou uns 2 meses pra que esses dias passassem. Mas beleza. O domingo chegou. E às 11:37 foi aberta a primeira cerveja, que logo deu início ao papo sobre futebol (e mulheres e histórias de Carnaval, claro) com a galera.

Chegamos no Maraca de táxi, afinal, não conseguir estacionar perto do estádio deve ser recomendação da Copa 2014. Vamos pra fila. O Belini estava superlotado dos dois lados. Sem contar os cachorros que a polícia botava em cima de um monte de gente espremida. Ok, vamos para a UERJ. Fila monumental também, mas um pouco mais tranqüila. Entramos e ficamos quase uma hora apertados como sardinhas. A entrada era extremamente lenta e difícil. Tinham crianças chorando e sauna grátis (outra recomendação da Fifa?). Aliás, não entendi até agora o porquê disso. Contra o Goiás era a mesma quantidade de gente e a entrada foi tranqüila. Mas enfim…

Passamos pelo filtro da PM e chegamos às catracas. Aí foi a parte bizarra: não estava tendo controle algum!! Todo mundo pulava as roletas e os funcionários da Suderj nem aí!!! Botei meu ingresso e ele voltou! Das duas uma: ou as catracas estavam mesmo com defeito e eles cagaram ou o meu ingresso era falso. Na dúvida, pulei junto com todos. Mais tarde fomos saber que nossos ingressos realmente eram falsos, porque um amigo tentou entrar e foi barrado na parte das cadeiras, inclusive, na base de cacetadas.

Mini Pet

Eu e Pet

No campo, a torcida fez uma festa bonita, cantou bastante, gritou o nome do Grêmio (que foi engraçado), etc e tal. Mas achei que tava todo mundo tão tenso quanto o time. Ao invés de seguir o bom exemplo da torcida tricolor (que subiu no meu conceito ultimamente), os rubro-negros logo ficaram impacientes com a apatia do time e só incentivavam em certos momentos. Achei que faltou uma força a mais para os caras. Então veio o gol do Grêmio e a situação piorou. Enquanto neguinho xingava todas as gerações dos jogadores, prestei atenção na conversa deles. Todo mundo com a cabeça baixa, inclusive o Adriano, e vem lá da frente o Pet batendo palma e gritando com todos, dando uma sacudida. Sem dúvida, foi sua melhor jogada na partida. Daí veio o empate e o intervalo. Beleza, pensei. O gol do título vai ser aqui na frente.

O time voltou bem antes do Grêmio, conversou (novamente o Pet puxou a palavra) e ali foi feito o pacto com a torcida. Finalmente entramos em campo para ajudar. Acho que até o jogador mais descompromissado do mundo ficaria arrepiado com músicas como “vai começar a festa” e o hino. O Maraca literalmente tremeu e o jogo recomeçou com uma nova atitude tanto do time quanto da torcida. Então, depois de boas defesas do goleiro gremista, finalmente sai o gol e o meu fôlego. Que emoção, irmão!! Inacreditável. A partir daí, foi segurar as poucas investidas do Grêmio e torcer para o Adriano usar a perna direita. Aqui no Blá blá Gol ele tem uma boa referência de como fazer isso.

Apito final, mais emoção e gritos de campeão soltos depois de 17 anos. Sensação FODA, alma lavada e mais um título visto de perto. Tem coisas que só o futebol pode proporcionar em um domingo de sol. Parabéns, rubro-negros.

A torcida do Flamengo e o que ela tem de melhor

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