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Posts Tagged ‘Mineirão’

Uma greve incomoda muita gente

June 16th, 2011 | 31 Comments | Filed in Copa 2014, Copa do Mundo, Editorial, Estrutura, Futebol, Observatório

“Belzontinos” e mineiros que somos, batemos no peito confiantes e orgulhosos:

– A abertura da Copa do Mundo no Brasil será nossa! –  dizemos.

– São Paulo, maior cidade do Brasil vai perder a abertura para nós e o Rio só terá a final porque não tem como tirar do Maracanã! – troçamos.

– CHUPA RESTO DO BRASIL! – gritamos.

Não é para menos. Tenho lido na imprensa brasileira que BH é a sede mais adiantada no que tange as obras para a realização da Copa do Mundo de 2014. E não só pelos estádios, Mineirão e Independência, como pelas obras urbanas como restauração da cidade e dos seus pontos principais, abertura de hoteis, entre outras coisas. Mas não é bem assim que a banda tem tocado entre as serras que compõem o domínio de Antonio Anastasia e Márcio Lacerda.

Quem mora em BH tem completa ciência de que o metrô Savassi-Pampulha, talvez a obra mais esperada pela população, não vai sair num prazo menor que os 3 anos que nos separam do primeiro jogo, no fatídico 06 de junho de 2014. Por outro lado, as obras de revitalização do Centro, da Savassi e de outros pontos importantes de Belo Horizonte, continuam a todo vapor.

Mas o que mais preocupa, obviamente, são os estádios. O Independência sofre com um processo licitatório referente à segunda fase da obra, que é alvo de constantes suspensões pelo Tribunal de Contas do Estado. As obras continuam, mas a entrega, que era prevista para esse ano, só deve ocorrer em meados de 2012.

 

Indenpendência ou morte?

Indenpendência ou morte?

Já o Mineirão encontra-se numa situação, no meu ponto de vista, inédita nem tão inédita assim. As obras estão paradas em virtude da greve (isso mesmo, meus caros e caras, GREVE) dos trabalhadores que estão locados na reconstrução do Gigante da Pampulha. Como se não bastasse a paralisação, as demandas do sindicato são um tanto quanto inatingíveis, apesar deste ser o mote de toda as paralisações que conheço.

Mais parado que o Fielzão?

Mais parado que o Fielzão?

Cumpre ressaltar ainda que o grande problema de BH é a disponibilização de leitos de hospedagem para a turistada que for comparecer. Apesar do ritmo acelerado na construção de hoteis para aproveitar esse aporte enorme de dinheiro que a Copa do Mundo proporciona, acredito que o déficit ainda não foi sanado. Penso, inclusive, em alugar o meu apartamento.

Os governantes e responsáveis pelo planejamento que visa o mais importante evento esportivo do Mundo que abram o olho. É a chance de mostrarem o quão importante Belo Horizonte é para o Brasil e o quanto sua administração pode ser um modelo para todas as outras. Mas para passar uma vergonha tão grande quanto a que São Paulo passou, não demora um café-com-pão-de-queijo.

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É Libertadores, amigo

February 25th, 2010 | 3 Comments | Filed in Cruzeiro, Libertadores 2010

O Cruzeiro recuperou-se bem da derrota para o Vélez, pela 1ª rodada da Libertadores. Ontem, no “Campo dos Sonhos” (a.k.a. Mineirão), o time precisou de 60 minutos pra resolver o jogo contra o perigoso Colo Colo do ATChile (saúde, mais uma vez!).

Como estava no caos que é o trânsito de Belo Horizonte às 7 da noite, ainda mais com a greve dos motoristas de ônibus, só consegui entrar no Mineirão com uns 15 minutos de bola rolando. Durante o caminho, Giselle, blablagoliana assídua (apesar de não comentar) se mostrava insatisfeita com a escalação de T. Heleno e com a possibilidade de Pedro “Who” jogar, além de achar que Roger não tinha condições físicas de ser titular. Meu pai palpitava que o beque teria uma atuação segura, mas que também não confiava muito em Pedro “Who” e, muito menos, em T. Ribeiro. Além do que ele preferia ver a sra. Secco do que o novo Raposão. Meu pai acertou com T. Heleno. Gi queimou a língua duas vezes.

O Cruzeiro começou o jogo inflamado e logo aos 5 minutos marcou com T. Ribeiro, depois de belo passe de Henrique. Perdi esse gol. Consegui entrar pra ver o time chileno tocando a bola com Macnelly Torres (bom jogador, botafoguenses, mas que não dá sangue pelo time) e infernizando o lado direito azul com Miralles e Paredes. Jonathan parecia desligado, o que acabou dificultando tanto o ataque pela direita, que sem ele perde muito, quanto a contenção. Duas jogadas de perigo pelo ataque esquerdo chileno, uma bobeada do lateral azul e 1×1, aos 37 do 1º tempo. Grande parte da torcida vaiou de forma impiedosa esse que tem sido um dos melhores laterais-direitos do Brasil. Mas a maioria gritou-lhe o nome e, ao que parece, isso acordou todo o time. O Cruzeiro, enfim, entrou no jogo. Veio pra cima e quase marcou com Kléber e poderia ter um pênalti não marcado por Oscar Ruiz em bela jogada de Roger, que driblou dois e se estatelou no tapete verde.

Kléber e mais dois gols.

Kléber e mais dois gols.

Mas a etapa inicial acabou e tudo indicava que o jogo podia se complicar. Mas com Marquinhos Paraná resolvendo jogar, o time voltou mais seguro para atacar. E Adílson teve papel fundamental. Primeiro porque deve ter dado um tapa na fuça de meio time que estava dormindo. Segundo porque, ao tirar Roger e inflamar a torcida com o sempre efetivo W. Parede, abriu o ferrolho dos Albos que começaram a bater como se fosse o último dia do mundo. Logo, Oscar Ruiz mostrou que tinha trago cartões. Expulsou Olate por catimba aos 12 minutos e, numa blitz cruzeirense, deu pênalti correto em Leonardo Silva aos 15. Kléber partiu, bateu e marcou.

Aqui cabe uma análise tática. Estou para ver um time brasileiro que gira a bola com tanta paciência e facilidade como o Cruzeiro. Dá-se a impressão que o time vai cozinhando, cozinhando, até achar uma brecha e entrar na área adversária. E foi assim que surgiu a segunda expulsão e o 3º gol. O time foi girando até a bola chegar em Jonathan que fez bela jogada e foi agarrado por Cecereda. Cartão vermelho justo pela reclamação, cobrança de falta e gol de Pedro “Who” depois de bagunça na área. Jogo resolvido.

E tome gira-gira de bola. Numa dessas, Marquinhos Paraná faz lançamento para Kléber que é empurrado por Miller. Pênalti claro. E gol de Kléber. A lua-de-mel entre a torcida e o Gladiador continua. E W. Parede quase marcou aos 42 minutos. Mas ficou nisso.

O Cruzeiro, num jogo complicado no 1º tempo, mas que foi facilitado no 2º pela paciência e eficiência azuis, garantiu o 2º lugar do grupo, liderado pelo Vélez com 6 pontos. Mas, acima de tudo, conseguiu se desvencilhar de um problema, já que o Colo-Colo é um time perigoso e um empate complicaria muito.

Os gols:

*****

* Leonardo Silva e T. Heleno foram dois monstros na zaga, principalmente quando contaram com M. Paraná. Leonardo Silva que, por sinal, além de jogar muito, tem se especializado em ajudar o time à frente.

* Roger jogou bem, mas ainda sente falta do entrosamento.

* 32 mil pagantes no Mineirão ontem. Belo público para um fim de tarde com greve e caos no trânsito.

Adelante!

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