Home   Open-Bar   Trollagem   Bolão   Mercado da Bola   Copa do Brasil   Seleção   NFL   Contato  

Posts Tagged ‘Marketing’

Somos Todos Macaquitos

April 28th, 2014 | 77 Comments | Filed in Marketing, Publicidade

É por essas e outras que sigo cada vez mais buscando um isolamento. Especialmente em ideias e conceitos globais.

Como todos sabem, eu sou preconceituoso por natureza e acredito que você também seja, ainda que não tenha se dado conta da semântica. Agora eu amplio a definição de caráter pessoal e digo que sou um preconceituoso reacionário. Todos são culpados até que me provem do contrário.

Se algo caiu na boca do povo, é porque está errado. Condição sine qua non. Valherei-me cada vez mais de minha rabugice e só e somente só das ideias coletivas dos grupos que estou enfurnado até o pescoço. Só compro e vendo aquilo em que posso chafurdar.

Pior é ter de ler Guga Ketzer me desqualificando porque eu fiquei puto pra caralho com a emboscada que ele armou para pegar a macacada nova enfiando a mão na cumbuca. Enfie minha banana preconceituosa no seu cu, filho da puta.

Macaquices de Neymar

Macaquices de Neymar

Como foi a idealização da campanha?
Há duas semanas, Neymar e seu pai me procuraram para dizer que precisavam se posicionar em relação às manifestações racistas. Queriam resolver isso de uma forma que colocasse a mensagem do Neymar de maneira forte. E decidimos trabalhar a ideia de que a melhor maneira de acabar com o preconceito é tirar a força dele e fazer com que a pessoa não repita o ato. É como um apelido. Quanto mais bravo você fica, mais ele pega. Foi aí que criamos #somostodosmacacos. A ideia era começar com o Neymar comendo a banana e isso se tornar um movimento.

Foi ideia do Neymar?
Sim, ele que pensou. Aí, quando o Dani (Daniel Alves) comeu a banana, soltamos a campanha. Decidimos ontem (domingo).

O Daniel Alves sabia da campanha, e por isso comeu?
Não. Não foi combinado. O Neymar ia comer, mas como foi o Dani, maravilha também.

O Daniel Alves acabou atropelando a estratégia do Neymar?
De forma alguma. O conjunto de ele comendo uma banana e o Neymar se manifestando, criando um movimento, fez a discussão atingir um patamar absurdo, com repercussão até mesmo na Presidência da República. As pessoas espontaneamente se envolveram e isso é o que importa.

Que tipo de ação a agência vai fazer para aproveitar a abrangência do movimento?
Nada. Nosso papel foi criar o movimento e agora você tem o mundo inteiro criando conteúdo em cima disso. Eles abriram a discussão e colocaram as coisas de uma forma que fez as pessoas discutirem o assunto.

Muita gente se frustrou quando soube que era uma campanha.
Tentar desmerecer o movimento pelo fato de ter uma agência por trás é tão preoconceituoso quanto o torcedor que joga a banana. Por que não pode haver ajuda profissional? Por que não podemos ajudar com uma ideia? Não é uma campanha para vender nada. Fizemos conforme a necessidade do Neymar de mostrar que o racismo é uma situação completamente absurda. E deu certo.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Nissan e Vasco – Você é o que consome 2

December 18th, 2013 | 14 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2013, Marketing, Publicidade, Vasco

Porradaria estancou na partida que selou o rebaixamento do Vasco para a Segunda Divisão do Brasileiro e Nissan aproveitou para tirar o time de campo. Assumindo-se a verdade oficial como verdade verdadeira, entende-se que a empresa repensou seus critérios  pelos últimos acontecimentos pois a violência da mesma torcida já estivera exposta durante o contrato.

Sem conseguir colocar a mão em dinheiro da Eletrobrás ou Caixa, reza a lenda que a grana da Nissan já tinha entrado com um empurrãozinho de Sergio Cabral e a montadora já se virava para justificar o patrocínio na Série B. De toda forma, mesmo que andasse cambaleando e com o intuito do fim, o fato público relevante foi o rompimento do contrato de publicidade de um ente esportivo justificado pelos danos à imagem do patrocinador causado por um sub-ente intimamente ligado ao vendedor do espaço publicitário.

Mais hora, menos hora, o dinheiro entra em São Januário. Ao longo do tempo ele não se importa muito com esses detalhes técnicos de imagem, basta se adaptar às situações e paradigmas gerais impostos. Se não chega mais pela Nissan, chega por outra história qualquer sendo provavelmente o mesmo dinheiro. A foda é que no determinado tempo t quando acontecem as merdas mexem-se as cadeiras e um bocado de gente cai do cavalo. Essa hora que é divertido de acompanhar e aproveitar para cagar regras.

A Nissan abriu o precedente (quem sabe facilitado por um contratinho mal ajambrado) para a Economia pressionar a turma que anda dando alteração no negócio Futebol e, por que não, ser pressionada a atuar com seu didático poder moralista.

Nissan x Vasco

 

 

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Marketing tricolor faz faixinha e camisetas de prevenção ao AVC

September 4th, 2011 | 17 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2011, Fluminense, Vasco

Fluminense e seus jogadores submeteram-se ao proselitismo de sua patrocinadora Unimed apoiando uma campanha solicitando a pessoas que troquem seus deliciosos hábitos sedentários e vícios mundanos a fim de preservarem sua saúde tendo como efeito colateral diminuição dos custos da companhia de seguro-saúde durante o envelhecimento de seus clientes ao mesmo tempo que aumentam o tempo de contribuição dos mesmos.

Ricardo Gomes, treinador do Vasco, está tendo sua imagem como ex-jogador do Fluminense exaustivamente utilizada pelo clube, passando muito longe da solidariedade e comoção que outros clubes tem prestado fazendo seu papel político-social.

Faixinha é propaganda, não campanha.

Curiosamente, o time do Fluminense campeão e festejado em 2010 era dirigido por Muricy Ramalho, sujeito com o estereótipo do elevado risco à problemas cardio-vasculares. Stress full-time e obesidade evidentes são marcas do vitorioso ex-treinador do Flu, que pela patrocinadora continuaria no cargo. Cargo que hoje é ocupado por alguém com semblante similar, estampando em seu uniforme o logo da Unimed.

O Tricolor tão engajado nesta campanha, poderia mostrar o dia-a-dia de Abel Braga e suas providências para mitigar causas de acidentes cardio-vasculares.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Marketing tricolor para crianças

August 2nd, 2011 | 18 Comments | Filed in Fluminense

Hoje o Fluminense comemorou 59 anos de conquista da Copa Rio 1952.

Adeus simbolismo das datas redondas, propaganda já é o que vale pois em via de regra homenagens alimentam mais o ego do homenageador do que do homenageado. Esperar 1 ano por um momento mais propício é muito, ainda que ano que vem possa aparecer alguma parafernália na camisa Pó-de-Arroz lembrando a conquista, quiçá 41.

Mesmo assim é válido que o marketing tricolor corra atrás de valorizar sua história no que define como prioritário uma vez que ninguém fará isso por ele. A camisa que vende Adidas e Unimed pode muito bem vender Fluminense, mesmo no grito.

Gritar não é nada para quem se propõe a deliberadamente ludibriar crianças.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Peñarol x Santos/Seara/Netshoes/BMG/FPF/Umbro

June 18th, 2011 | 34 Comments | Filed in Libertadores 2011, Marketing, Santos

 

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Suas ideias não correspondem aos fatos

April 1st, 2011 | 20 Comments | Filed in Fluminense, Marketing

Gaburah:

NÃO É PRIMEIRO DE ABRIL NÃO!!
Rato aparece nas Laranjeiras e cria clima de constrangimento no Fluminense – http://is.gd/GJKo3A

Victor:

Fluminense está perdendo uma chance de ouro de adotar o rato como um mascote.
Mais simpático que essa viadagem de guerreiros.

Gaburah:

FATO

É o único time que não tem um animal associado à imagem (Vasco usa e abusa do Bacalhau). Era a chance de começar a reverter esse papo todo. E convenhamos que esse Cartolinha é muito mais-ou-menos…

O Ratinho ainda salvaria o Cartola, porque o símbolo é maneiro, mas infantilizado fica deveras escroto. Ficaria o Flu com um mascote tradicional do clube mais outro para brincar e vender às crianças.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

A Seara gosta

July 9th, 2010 | 16 Comments | Filed in Marketing, Santos

O Santos do 1º semestre foi o time mais comentado do País. Muito em função da imagem alegre e extrovertida que seus jogadores passaram dentro e fora de campo associado com o futebol bonito e avassalador da equipe.

Pelo meio do caminho, alguns assuntos como indisciplina, quebra de hierarquia e uma mal-explicada negativa de alguns jogadores a uma instituição de caridade de cunho religioso foram postos à tona. Nada que arranhasse a imagem dos Meninos da Vila no Brasil, como novamente jogadores jovens do time ficaram conhecidos.

A repercussão positiva foi tanta, que a mídia comprou com afinco a ideia que Ganso e Neymar poderiam e deveriam estar no time brasileiro que disputou a Copa do Mundo na África do Sul.

Está certo que muita gente defendeu que tais jogadores não tinham bagagem suficiente para a disputa e posicionou-se à favor dos critérios de Dunga. Além da turma que acredita que o futebol desses jogadores não é isso tudo e o comportamento de meninos mimados, combinado com cai-cai não condizem com os ideais que o esporte e o futebol preconizam.

A reinvindicação dessa turma é legitima no seu direito de não gostar dos Meninos da Vila, mas a Seara e a agência África gostam.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Batavo, Olympikus, BMG e Flamengo – Você é o que consome

March 17th, 2010 | 126 Comments | Filed in Flamengo

As últimas semanas tem nos brindado com noticiário sobre as aventuras e desventuras da trupe rubronegra pelas favelas do Rio de Janeiro. Diga-se de passagem, que não é nenhuma novidade, e ressalta-se que tal postura era vista pela sociedade de uma forma livre de preconceitos.

Em sua volta ao futebol brasileiro, Adriano não se escondeu para frequentar a Vila Cruzeiro e jamais foi criticado. Pelo contrário, sua forma desprendida de lidar com sua região de origem era exaltada e aplaudida tal qual Oswald Cobblepot retornando à Gotham.

O Imperador tinha em sua naturalidade encontrado a tal alegria que ele viera buscar ao voltar da Itália.

Adriano visitava a favela e decidia em campo, levando o Flamengo ao título de Campeão Brasileiro. Pelo caminho, alguns tropeços com faltas à treinos, queimaduras e um ou outro quiprocó, amplificados por ser quem era, mas justamente rechaçados como graves problemas. Pois Adriano faltava o treino e só. Seu nível era o mesmo, apesar dele não ser um funcionário padrão, como muitos dos que lêem essas linhas não o são.

Vagner Love chegou em 2010 e a dupla iniciou com sucesso o Império do Amor, de muita afinidades dentro e fora de campo. Vagner Love faz sensacional começo de carreira com a camisa do Flamengo alcançando marca expressiva de gols nos primeiros jogos e entrosado com a barulhenta trupe de jogadores do Flamengo afeitos às noitadas e bailes.

O prosaico caso da mulher de Adriano que subiu nas tamancas e colocou para quebrar na Chatuba deu uma leve explanada na rapaziada. Habilmente a diretoria do Flamengo tirou Adriano de cena dispensando-o da partida contra o Caracas na Venezuela e tudo entrou nos eixos sem maiores alardes e consequencias, onde Bruno saiu mais chamuscado por sua declaração de bater em mulher (e claro, porque tem histórico e falou com propriedade – aliás, bater em mulher deve fazer parte do treinamento da posição na Gávea).

Um pequeno bafafá sobre alcoolismo de Adriano ainda foi levantado mas bem rechaçado inclusive por José Luis Runco médico do clube e da Seleção. Convenhamos que a ligação entre o barraco de uma mulher ciumenta em um baile e alcoolismo é um tanto quanto fraca.

Mesmo com tais “contratempos” tudo ia bem. Afinal, como dito antes, eram episódios prosaicos, que inclusive caíam bem na figura de anti-herói competente que Adriano e sua turma simbolizavam. Aqueles que bebem, vão à festa, fazem orgia, pegam mulher, frequentam seus lugares de origem com despreendimento e resolvem no campo.

Até que…

…Até que o alardeado despreendimento dos atacantes rubronegros com seus amigos de infância começaram a ir de encontro com as convenções da sociedade carioca que aceita muito bem uma farra, mas tem um justo pânico em relação ao crime organizado associado especialmente ao tráfico de drogas. O Fantástico exibiu vídeo de Vagner Love com naturalidade sendo escoltado por bandidos armados ao ir em um baile funk na Rocinha e uma misteriosa moto envole uma senhora de 64 anos sem carteira de habilitação, mãe do chefe do tráfico do lugar, à Adriano.

Houve quem se posicionasse e o assunto caiu na boca do povo. Eu fui saber como ruído de um diálogo entre José Ilan, repórter da TV Globo e Léo Moura, lateral miguxo do Flamengo

Peguei uma carona na fonte e fui ver o que aperreava tanto o miguxo e me deparei com o artigo no tal site do Maranhão afiliado à Globo.com (TM José Ilan).

O autor, cujo estilo indica, deve ter motivações clubísticas contrárias ao Flamengo. Também do estilo, depreende-se que foi escrita à revelia da organização para quem escreve uma vez que foge inteiramente posicionar-se de forma tão veementemente contrária a um assunto querido de tantos clientes da mesma.

O artigo quando vi estava já editado (provavelmente por ordens de cima) mas ainda assim continha bobagens que serviram desviar-se do foco principal que era de uma clareza estonteante:

O Flamengo parece um antro de marginais…
por Marco D’Eca

O centro-avante Adriano é um cachaceiro marginal e descontrolado, protegido pela mídia flamenguista e financiada por quem quer vê-lo na Copa.
Wagner Love é marginal mesmo – no sentido social do termo – destes que participam de festas com traficantes e acham normal a convivência.
O goleiro Bruno se revela um marido brutamontes, agressor de mulher e farrista inveterado, com as declarações bisonhas que deu à mídia.
Além deles, vários jogadores rubro-negros participam de farras e bebedeiras antes, depois e até durante os jogos do Flamengo.
Nenhum outro time de futebol no Brasil abriga tanta gente desajustada quanto o Flamengo – marginais no sentido amplo da palavra, aqueles que vivem, por exclusão ou opção, à margem da sociedade organizada e civilizada.
Nenhum outro time registra tantos jogadores com problemas sociais quanto o Flamengo.
Este é o Flamengo, parece um antro de marginais.

(há uma besteirada sobre problemas de torcidas que não reproduzi aqui)

Os advogados da Nação voaram em cima do artigo, motivando o autor a escrever um novo artigo, ainda contundente, mas dessa vez absolutamente claro

As verdades sobre os jogadores do Flamengo doeram na alma
por Marco D’Eca

É impressionante como a sociedade tende a tolerar certos deslizes legais quando envolvem os seus iguais.
O texto abaixo, sobre os craques do Flamengo metidos com marginais é um exemplo disto.
Recorde nacional de comentários, o texto recebeu uma avalache de flamengusitas em defesa de Adriano e Vagner Love. E até este momento (15h30) há outros 592 para serem moderados.
O golerio Bruno, na verdade, nem vem ao caso, porque apenas deu uma declaração infeliz. Nada a ver também a crítica à presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, a quem se pede desculpas públicas.
Os termos usados contra eles também foram chulos, mas Adriano e Vagner Love cometeram crimes sim!
Pelo que Vagner Love fez, flagrado ao lado de traficantes perigosos com armamento pesado – depois admitido pelo próprio em entrevista – o cantor Belo passou anos na cadeia.
É no mínimo Associação para o Tráfico, mesmo crime de Adriano, conforme interpretação do que foi revelado em Veja.
Equivocadas as justificativas de torcedores flamenguistas, de que eles estavam apenas visitando as comunidades humildes de onde vieram.
Tanto Adriano quanto Love têm condições financeiras e força política para influenciar a vida de suas comunidades para melhor. E o combate ao tráfico é só uma destas ações obrigatórias.
Um homem público – seja ele político, jornalista, cantor ou jogador de futebol – não pode se dar ao luxo de envolver-se com bandidos.
Eles, os jogadores, têm dívidas com a sociedade, pois influenciam uma boa parte dela.
Estes bandidos com os quais Vagner Love acha normal ficar, ou aqueles a quem Adriano pediu para expulsarem sua namorada da Favela, são criminosos perigosos, que destroem a sociedade, ceifam vidas e acabam com as esperanças de parte da juventude.
Jogadores como Vagner Love ou Adriano – este último, inclusive, cotado para a Seleção Brasileira – não podem se divertir em farras com traficantes em um sábado e, no dia seguinte, serem tolerados pela direção dos seus clubes em jogos de futebol.
A imagem pública deles não condiz com o comportamento. E “passar a mão” em nome de um jogo de futebol é crime de lesa-pátria.
Se a torcida do Flamengo acha isso normal e até gosta, tudo bem – não se pode exigir muito dela.
Mas estes homens públicos devem satisfações ao restante da nação, que espera deles, no mínimo, comportamento respeitável.

(* onde lê-se, texto abaixo, é a citação anterior)

****

Os artigos acima na verdade são ilustrativos, não são eles que desejo discutir apesar de apresentarem de forma crua, direta e lúcida as questões para reflexão que seguem-se.

A sociedade carioca tem justificada paranóia no que se refere ao crime organizado do tráfico de drogas. Tal paranóia faz com que outras atividades ilícitas sejam imediatamente associadadas a ele, mesmo quando não há correlação plausível, gerando argumentação e repulsa por tal atividade com essa associação.

Um argumento banal para o combate à pirataria é que ao comprar-se um DVD pirata, o comprador financia o tráfico de drogas (eu não consigo ver o porquê um sujeito iria ficar o dia inteiro no Centro da cidade vendendo DVD’s piratas para depois financiar o tráfico). Mas não importa se financia ou não, e sim que é visto como.

Tal associação, faz com que o carioca tenha de criar subterfúgios morais para comprar tais produtos e dormir tranquilo.

Adriano e Vagner Love vem sendo investigados pela polícia, e nada se provou que eles sejam criminosos. Não é impossível que não seja provado e muito menos que não sejam criminosos, afinal, presume-se inocência até que se prove o contrário.

Acontece que inegavelmente, tais atletas tem, mesmo que pelo nobre sentimento de amizades de infância, afinidade e acesso à traficantes de drogas com armamento pesado que tanto assustam à população carioca e cultuam o que mais negativo há na imagem da cidade Brasil afora e exterior.

Isto leva a questão:

O consumidor que rechaça produtos piratas por eles aludirem ao tráfico de drogas é o mesmo que com total despreendimento consome produtos que tem como principais garotos propagandas sujeitos cujo estilo de vida se mistura à traficantes?

Vale à pena que essas empresas alardeiem com pompa e circunstâncias que ajudam a trazer e manter quem vende um estilo de vida à margem da sociedade legal e organizada? Que se ligam àqueles que trazem o pânico à população?

Por luxúria e adultério, Tiger Woods sentiu no bolso com a saída de Accenture, Gatorade e Gillete.

Que valores Batavo, Olympikus e BMG sinalizam a seus consumidores e investidores ao colocarem nas vitrines, por milhões de reais, o tráfico de drogas, o crime organizado e o contrabando de armas pesadas? Esses é que não são.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Para os entendidos em marquetingue

March 11th, 2009 | No Comments | Filed in Estrutura

Recomendo a leitura:

O contexto é o futebol, mas vale para qualquer outro.

Enjoy.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Ronaldo é do Timão

December 9th, 2008 | 27 Comments | Filed in Corinthians, Futebol

Como disse o presidente do Corinthians, contrataram uma empresa. Jogada de puro marketing, já começou com uma avalanche de camisas vendidas.

Resta saber as condições da contratação, uma vez que tudo de bom que a notícia produziu agora, pode se tornar desastroso pro clube, se o Fenômeno não conseguir jogar. Parece que entre salários e royalties o valor da aposta gira em torno de R$1 milhão por mês.

Torcedores do Flamengo ficaram bem tristes. Agora esse negócio de queimar fotos é coisa de namorada traída.

n

Ronaldo será bom negócio para o Corinthians?
Total Votes: 61 Started: December 10, 2008 Back to Vote Screen

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.