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Posts Tagged ‘Mariano’

O Pirão de Conca

August 19th, 2010 | 6 Comments | Filed in Fluminense

Fred, Muricy, Deco, Fred de novo.

Lá vai o Fluminense investindo pesado subindo sua folha salarial montando e mantendo seu time estrelar.

Enquanto isso, o melhor jogador do time, que foi aclamado pela própria torcida como o melhor jogador do Campeonato Brasileiro de 2009 através de votação por um site especializado de esportes (sempre quis fazer isso), estava na encolha.

Mas discrição pouca é bobagem, ainda mais quando clube e patrocinador comemoram renovação do atacante de 4,7 anos para 5 (o que é um tanto quanto non-sense uma vez que basta times europeus chegarem juntos que começa o festival de “estamos estudando as propostas”).

Até por isonomia, não faz sentido que o salário de Conca fique aquém ao resto da companhia.

Que se crie a Concamania

Certamente o argentino não irá pipocar em campo e continuará jogando seu grande futebol. Mas vai saber se aquela bola que sai de primeira para um Washington não comece a levar dois ou três segundos a mais para ir cair no pé de Fred?

A grande questão de manter um time estrelar, é que não adianta ter um abismo enorme, já que futebol é jogado por um time. O custo de ter estrelas é elevado pelo custo de se manter coadjuvantes valorizados.

Enquanto festeja-se o mise en scene de Mano Menezes por convocar jogadores que atuam em solo e clubes brasileiros, esquece-se que na outra ponta valoriza-se o profissional que precisa receber por isso. Ter jogadores de Seleção Brasileira no plantel gera um custo. Custo que claro, pode ser tido como investimento ao gerar interesse de torcedores e futuras negociações, é necessário balancear.

Depois de Conca, não se duvide que Mariano, convocável, pleiteie sua valorização. E aí, como uma cascata, outros menos cotados de se aproximarem do lateral.

O preço que se paga por Deco, Fred e Muricy é encher o bolso de Diogo, Marquinho e Rodriguinho.

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Fluminense 3×0 Internacional: O Melhor Elenco do Brasileirão

August 17th, 2010 | 116 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2010, Fluminense, Internacional

Domingo sem Fórmula-1

O competitivo Fluminense não vem afinando diante das facilidades. Aproveitou bem as rodadas antes da Copa do Mundo pontuando bastante. Pela parada atípica no campeonato, o time parece ainda não ter sentido o comum declínio que todo atleta ou equipe costuma ter no médio prazo, com a perda de performance. A dica vem do excelente desempenho comparado com o mesmo número de rodadas das edições anteriores.

Além disso, emplaca vitórias com propriedades quando do adversário não deve se apiedar. Ao enfrentar a dupla Gre-Nal, esbarrou no ocaso de Silas e sapecou 3 pontos no Olímpico, assim como sem dificuldades acachapou o reserva Internacional no Maracanã.

O Colorado com pompas e circunstâncias de melhor elenco do Brasil não foi páreo com seu time B contra Conca, Mariano, Emerson e cia. “Melhor elenco” é super-trunfo para comentaristas, mas não deve ser usado a qualquer momento sob risco de ser engolido pela carta “A”.

Um elenco forte apresenta resultado quando o mesmo é lançado na forma de substituições pontuais de jogadores, ou como alternativas para modificações em virtude de situações esporádicas e do adversário. Fiar-se em time reserva na íntegra aludindo um bom elenco é quebrar a fuça e confundir o pobre torcedor iludido.

O melhor elenco do Brasileirão até o momento é o do Fluminense, que pode dedicar todos seus esforços na competição e que conta com substitutos na medida para seus titulares mantendo padrão vitorioso de jogo. Washington em boa-forma dispensado pelo São Paulo substitui Fred sem maiores traumas. Ainda aquém do que se esperava, Julio Cesar cumpre seu papel no lugar de Carlinhos. Diogo, Diguinho e Belleti conseguem se alternar na volância tricolor, enquanto Cassio mostrou dar conta do recado entrando com mais dois zagueiros titulares quaisquer.

Conca pelo que vem jogando no Brasileiro não tem substitutos, embora na teoria Deco manterá o padrão na armação. Sem alternativas direta no time tricolor aparecem Emerson e Mariano. O Sheik caiu como uma luva nesta equipe e Rodriguinho é um jogador débil, não à toa que Muricy lamenta-se publicamente a perda de Alan. Chora-se com a possibilidade de Thiaguinho substituir Mariano, ou mesmo Belleti voltar às suas origens. A alternativa à Mariano seria mexer na forma do time jogar. É o que se pode fazer ao perder um jogador de Seleção Brasileira:

Outro dia dei uma opinião sobre quem levaria para a seleção. Eu fui um pouquinho técnico e certamente levaria dois jogadores: o Mariano e o Fred. A fase dele é muito boa. É um jogador como eu gosto, com muita velocidade e que agride o tempo todo. Está em um grande momento e tem que continuar assim.

Jogo 16:00 pode ser visto por todos

Pura e simplesmente os nomes de Fabiano Eller, Tinga, Rafael Sóbis e Andrezinho somados a outros reservas menos ilustres e o atabalhoado Renan em sua volta nada significam. Pelo contrário, Fabiano Eller destacou-se abaixo da linha da decência nesta partida. O elenco do Internacional não forma dois times, como nenhum outro forma. Ao fim da Libertadores, abre-se a discussão. Até a 14ª rodada, o melhor elenco do campeonato é do Fluminense Football Club, especialmente quando Conca, o melhor jogador do campeonato, estiver em campo. Sem ele,  o elenco Tricolor pode vir a ser competitivo à altura dos demais, eventualmente até belisque o título.

O placar de 3×0 em jogo tranquilo de segundo tempo até sonolento, reflete o que foi Conca x Reservas Colorados. Resuma-se nas palavras de Celso Roth:

Sempre é difícil estar em duas competições assim. Se o Fluminense jogar sempre assim vai ser difícil ser batido. Teve méritos na vitória. O Inter jogou desajustado e perdeu. Mudamos o esquema no fim jogo para não ficar pior do que já estava. Sorte do Fluminense que nos pegou num momento como esse. Mas manter esse nível não é fácil. Posso dizer isso pela experiência no Grêmio

ADENDO:

Não puxei essa discussão sobre elenco da minha cabeça. A pauta foi ditada pelo próprio Muricy há pouco mais de uma semana.

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Vasco 3×0 Fluminense com as bençãos de André Lima

March 29th, 2010 | 10 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2010, Fluminense, Vasco

O clássico com foco tricolor:

Não fosse por André Lima, o Fluminense teria maiores chances no primeiro tempo onde teve maior volume de jogo.

Cada jogo que passa aumenta minha convicção da desmotivação em ver a bola bater lá na frente do ataque tricolor e voltar. É uma espécie de Washington sem poder, e que não assusta o adversário.

Durante a semana, li diversas reportagem tentando elevar a moral desse bonde e ensaiando coisas do tipo:
André Lima já pensa em ser titular ao lado de Fred”.

Ou o atacante ou o repórter: um dos dois não tem senso de ridículo. Ou então, o leitor, o que também é muito provável.

O jogo não foi fácil para o Vasco como o placar pode deixar transparecer. Vendo o primeiro tempo, afirmei sem receio que a equipe do Fluminense era bem melhor que a do Vasco, mas me incomodava imensamente a produçao zero do ataque tricolor. O time saia rápido para o ataque, mas lá nada fazia contra os grandalhões zagueiros vascaínos.

No 2º tempo, Gaúcho meteu o dedo no Vasco, era perceptível a orientação aos cruzmaltinos de marcar na área tricolor, apertando os zagueiros do Fluminense, e assim, o 2º tempo começou com mais bola por parte dos Templários que dos Tricolores. Se o gol vascaíno saiu de um reles escanteio, o Vasco já fazia por merecer ainda que seu gol saísse da forma que fosse. Coisa que o Fluminense não mereceu no primeiro tempo por pura inaptidão de seu atacante bonde.

A hora em que mais me animei foi com a entrada de Wellington Silva no lugar do bonde. Animação que não rendeu lá grandes coisas. Além do gol e expulsão de Leandro Euzébio, a zaga vascaína encurralou o moleque tricolor na ponta que ciscou, ciscou, ciscou e por lá ficou.

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Mariano, que eu dentre muitos metralhamos no seu início do Fluminense é junto com Diguinho um dos melhores do time no ano. Com esses dois, o Fluminense saia rápido da defesa do ataque (infelizmente André Lima fazia com que a bola voltasse para a zaga tricolor com a mesma velocidade).

Eu acho que o meio-campo do Fluminense perde muito sem Dalton ali atrás na sobra da zaga: 1º porque ele é muito bom nessa função defensiva e 2º porque ele inicia com muita propriedade a saída da zaga para o meio (o que já empurra Mariano pela direita, Diguinho e Everton para perto de Conca na intermediária adversária). Achei além de Conca, Everton escondido e muito atrás.

Mais que Conca, que depende da bola grudada no pé dele para fazer aquelas jogadas que se entende pouco onde ele quer chegar, mas chega, achei Everton omisso na partida.

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O foco no Vasco vale mais pela contraposição da postura do time antes e após Mancini:

Lá na frente se tiver de emitir algum comentário sobre a capacidade de Mancini em armar um time, ignorarei a passagem dele no Vasco. O que os jogadores vascaínos fizeram com ele é digno de nota e para entrar nos manuais da bola de “como se derrubar um técnico em 30 dias”.

Não vou entrar no mérito moral da coisa, porque tem horas que cabe-se apenas observar e aprender. O boicote a a má-vontade com o ex-treinador ficou explícita com a gênese explicada por Serginho.

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Fluminense 2×1 Botafogo: Vitória por WO

March 7th, 2010 | 100 Comments | Filed in Botafogo, Campeonato Carioca 2010, Fluminense

Não há muito o que se comentar sobre o jogo. Pelo menos não ao que conhecemos como um jogo usual onde uma equipe enfrenta a outra.

Fluminense jogou e o Botafogo não. Esta frase resume a partida. Mas como o chefe paga por caracteres, seguem abaixo a simplificação da partida pelos melhores, piores e o proselitismo de Fred.

Se alguém souber qualquer outra coisa sobre o Botafogo no jogo, favor entrar em contato com a redação.

MELHORES:

Maicon – Exuberante e vistoso futebol. Valeu o ingresso (ou o Pay-Per-View). Dono do 1º tempo e do pedaço do 2º tempo em que jogou. Estava tão generoso que presenteou os dois times. Emblemáticos o primeiro lance do jogo onde aquele Cogumelo do Super Mario isolou a bola inaugurando o Troféu Josiel 2010 e e o penalty em Herrera quando o atacante Maicon, acostumado a driblar em uma faixa de campo onde seu erro tem menores consequencias defensivas bobeou sinistramente à frente de Wellington e fez o penalty do gol de Herrera.

Mariano – Infernizou junto com Maicon as laterais do Botafogo, ambos caíram para os dois lados e foram bem sucedidos sempre. Velocidade para a frente, sempre. O gol da virada premiou sua atuação.

Fred – Coadjuvante de Maicon no “comando de ataque” do Fluminense, chamou o jogo e fez muito bem o pivô participando ativamente na criação do superior volume de jogo tricolor escoando a produção ofensiva do time. Perdeu gols feitos, chutou bem, sem pulo trash, belo gol de sem pulo e tabelinhas certeiras fazendo o time jogar. O time do Fluminense é outro sem Fred porque tem de mudar a forma de jogar uma vez que com ele o Tricolor pode buscá-lo.

Wellington Silva – Em noite de Caio Canedo, substituiu Maicon para sacudir Jancarlos e coroar a atuação de Mariano.

Cuca – Não se afobou por sair perdendo o jogo no intervalo. O Fluminense jogava bem melhor apesar do resultado e o treinador não alterou o time. Diante da atuação do velocista Maicon, mostrou coragem em trocá-lo para a entrada de Wellington e manter o padrão de ataque nas pontas durante os 90 minutos. Eu, por exemplo, teria tirado Fred.

PIORES:

Joel Santana – Maicon e Mariano fizeram o que bem entenderam no 1º tempo. Como voltaram fazendo o mesmo no 2º, o treinador falhou.

Leandro Guerreiro – Discreto no 2º tempo e irreconhecível no 1º tempo.

Jancarlos – Jancarlos é pior que Alessandro [n]

O PROSELITISMO DE FRED:

Maicon arrebentou no Clássico Vovô , mas quem apareceu, para variar foi o midiático Fred. O atacante tricolor inaugurou o Troféu Josiel 2010 com aquele gol que sua mãe faria no início da partida e deu um sem pulo trash. Tudo isso apesar da sua nítida boa atuação e participação no cômputo geral, que aliás, fica explicitamente melhorada com a presença de Maicon na equipe.

Tudo ia assim até que na 2ª tentativa Fred acertou um sem pulo, fez gol e saiu pra galera.

Se bem que saiu pra galera é força de expressão, uma vez que ao invés de comemorar com seu time e sua torcida, a Vedete buscou a câmera e foi fazer sua imagem com um cartaz no estilo “Filma Nóis” guardada dentro da meia, sem antes comandar seus colegas de time para que não se aproximassem.

Fred sabe usar todos os espaços nos melhores momentos para vender seu peixe. O cartaz (que parecia uma lista de compras ao tirar da meia) tinha mensagem nos dois lados. Em um, um parabéns para sua filhotinha que aniversaria hoje, e que segundo o próprio atacante, cogitou em não ir jogar para passar o dia com ela mas sabia da importância dele para o grupo(?). No verso, proselitismo religioso.

Percebe-se observando a atuação de Fred em campo que o centroavante tricolor pensa de forma diferenciada de seus colegas. Fred cobra faltas sempre de forma diferente buscando algum atalho, evita fazer falta em bolas alçadas na área que estão mais para o defensor e outras coisinhas que sugerem que ele liga o cérebro dentro de campo. Eu acredito inclusive, ao contrário que meu comentário indica, que suas babaquices narcisistas não prejudiquem o ambiente do grupo, mas dane-se. Espero que ele tome qualquer punição pelo proselitismo. Eu tenho que aturar que um jogador não possa comemorar um gol arrancando a camisa quando extravasa de alegria, não gostaria de ter de ler lixo religioso no meu Pay-Per-View. Muito menos gostaria de ver o Fluminense servindo de escada.

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