Cruzeiro 3×1 Cerro Porteño
January 30th, 2008 | 3 Comments | Filed in Futebol, Libertadores 2008, VídeoNo primeiro jogo à vera em 2008 de um time brasileiro deu Cruzeiro.
O Campeonato Mineiro começou neste fim de semana. Em sua segunda partida da temporada o Cruzeiro encarou um mata-mata de vital importância. E sem fugir ao figurino de um time inevitavelmene desentrosado, o jogo começou morno.
Lá para o fim do 1º tempo, Wagner na sua intermediária meteu um drible que levantou o Mineirão e me fez prestar atenção maior à TV. Deu prosseguimento ao lance puxando o contra-ataque até Guilherme que deixou para o volante Ramires marcar o gol do Cruzeiro. Foi a 1ª explosão para valer de uma torcida de massa no Brasil em 2008.
Mas a Massa Azul não terminou o 1º tempo com a sensação de que poderia ter sido de mais. O Cruzeiro não teve volume de jogo.
Veio o 2º tempo, e aí sim, o Cruzeiro tinha mais volume debaixo da chuva.
Quando Adilson Batista colocou Kerlon em campo no lugar de Guilherme, por coincidência Marcelo Moreno acertou o pé e ampliou para 2×0.
E lá foi o Cruzeiro, jogando melhor, 2×0, sem Guilherme e com Kerlon.
Chegou a fazer o 3º com Ramires de novo, mas foi mal anulado (o bandeira até que pegou a nuância da inversão do goleiro com o zagueiro, mas o goleiro dava sim condição para o Ramires)
Eu tenho antipatia gratuita por Kerlon (nada a ver com o lance do Coelho, quando aliás, reprovei o lateral) e ele nada fez para diminuir essa antipatia. No pouco tempo que teve, pareceu peladeiro e catimbeiro. Aí deu azar, e em uma entrada de um paraguaio que, embora tenha sido para impor autoridade sobre o Foquinha não foi para quebrar, lesionou-o e deverá deixá-lo de molho por mais 6 meses. E com Kerlon fora de campo, Charles do Cruzeiro fez um pênalti bobo toda vida ( foi tão bobo que vendo de primeira na TV nem pensei em pênalti, mas o replay não deixa dúvida) e o Cerro diminuiu.
E nesse instante, sem Guilherme, Wagner que já fora substituído e com Marcinho no lugar de Kerlon, o Cruzeiro ficou todo desarrumado. O Cerro não era lá grandes coisas, mas passou até a rondar, desorganizadamente, a área cruzeirense.
Mas então, Ramires chamou a bola e marcou o terceiro gol, do alívio cruzeirense. Um seguro contra a zebra no Paraguai.
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Vendo o jogo, eu já pensava em comentar que gostei do jeitão de Marcelo Moreno jogar. Mas o gol que ele perdeu no último lance me fez desistir da idéia.