Um assunto intrínseco ao futebol nacional alcançou o TERCEIRO LUGAR dentre os mais acessados no site da BBC. Isso por si só já é fantástico pois inglês consegue por vezes superar o americano (em minha opinião vencem) no quesito CAGAR E ANDAR PRO RESTO DO MUNDO.

O que fez com que essa façanha fosse alcançada? O projeto #TALIBÃTRICOLOR que você pode acompanhar melhor adentrando no twitter e fazer uma busca pelo termo supracitado.

Tal costume originou-se duma revolta pelo resultado e roubo perpetrado pelo apitador contra o Fluzão, que sendo em solo emelequiano, posso dizer que sei bem como é. A sensação de revolta da torcida e dos jogadores, criaram esta EGRÉGORA que fez-se matéria sob a égide das máquinas fotográficas, resultando que jogadores e torcedores do FFC exibissem suas faces encobertos por panos tricolores, fazendo a correlação com o pessoal do Taliban.

O clube não gostou nada disso (eu sei muito bem porque, aliás… fica para a imaginação de cada um) e meio que deu uma de MAMÃE de seus adeptos e VETOU o PROJECTO.

http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2013/05/04/atletas-aderem-taliba-tricolor-mas-flu-veta-por-incentivo-a-violencia.htm

“O Fluminense Football Club tomou conhecimento do movimento que alguns torcedores fazem para o jogo contra o Emelec no Rio, e vem a público para pedir pela racionalidade, pela reflexão um pouco mais demorada. Certamente, a intenção de quem iniciou o movimento e de quem entrou nele não é aquela que a imagem do Talibã transmite: a imagem de terroristas no lugar da imagem de sadios guerreiros”, disse em nota.

“Por isso, o Fluminense Football Club desautoriza a campanha e pede que os seus atletas e toda a sua torcida a abandonem. A nossa história e o coração dos guerreiros que a constroem todos os dias, nos gramados daqui, do mundo e fora deles, não somam e não concordam com o apelo à violência e à agressão”, completou.

Foi assim que um caso cujo uns 70% dos tricolores do Brasil nem sabe o que é conseguiu chegar a uma famosa agência de notícias. É aquele negócio: quer atenção da mídia? Então pratique um ato terrorista.

O que esses tricoloridos não sabem é que sua alusão não é nada nova e mais: foi instaurada no campo internetal brasileiro muito antes por várias pessoas, A INCLUIR UMA MUITO PRÓXIMA DO PESSOAL DO BBG:

Aprendam, incréus. Ter raça por um tricolor eugenista é muito, muito fácil, mas de quanta raça precisa um ser para torcer pelo Madureira? Dignidade imane possuem aqueles que envergam este manto. Não é coisinha mole não, tem de ser TRUE FODA RESPECT e muito mais. Mesmo que só para sair às ruas portando tal escudo ao peito.

Portanto, se quiserem ignorar o apelo da diretoria unimedense e continuar com a EVOLUÇÃO NATURAL que o “time de guerreiros” alcançou, e invocar para isso o TALIBAN, digo que o rapaz desta foto datada de 2010 autoriza a cópia e não requer naming rights, já que este MO DISSE que é consciente de que tal pose já foi à larga utilizada por adeptos ao redor do mundo, e também quando se trata do uso do nome da organização relacionada ao futebol. Apenas fica aqui o registro antecessor.

Joga feio mas ganha, fazer o quê?

Não aconteceu.

O aguardado beijinho do ÍDOLO no Papai Joel após um gol não aconteceu. Há quem (assim como eu) apostasse em algo do tipo, mas isso seria uma sacada muito mais a la Túlio Maravilha do que locura. Cumprimentaram-se burocraticamente, de forma elegante até, de longe, blasé.

O importante é que o time entrou em campo pouco se fudendo para o bafafá criado pela imprensa durante a semana. Loooonge de fazer uma partida perfeita – a defesa composta por três zagueiros e três volantes bateu muita cabeça – o Botafogo enfrentou um Madureira fechadíssimo e que não teve o menor pudor em abrir a caixa de ferramentas desde o início do jogo. Por sorte, o juizão que apitava é do tipo doutrinador, e também não tem pudor em distribuir a cartonagem. Lá pelos 25 min, a coisa serenou e o Madura começou a jogar bola.

E jogou mesmo, pois em coisa de três minutos deu um belo calor no Botafogo: duas bolas na trave e uma belíssima defesa de Jefferson (que já tinha defendido uma pancada à queima-roupa momentos antes). Em grande noite, Nêgo Jeff fez defesas importantes nos momentos em que o Madureira chegou com competência ao gol alvinegro. Além dele, Renato Cajá, Herrera, Marcelo Mattos e Lucas também fizeram boa partida. O ponto fraco foi a defesa: Antônio Carlos, Somália, Márcio Rosario e João Filipe não estavam em noite das mais entrosadas.

O Madureira só não contava com duas intervenções de seus homens de zaga que, de novo – graças a Deus – favoreceram o Fogão: uma bola mal cortada por um zagueiro, que bateu-roupa no goleiro e sobrou para o bravo Herrera empurrar pro gol. Depois disso, um pênalti mal marcado (pra mim a mão não foi intencional) convertido pelo Loco. Abreu, aliás, não parecia nem um pouco preocupado em marcar. Em inúmeras oportunidades serviu os companheiros em boa posição (Cajá, Caio, Somália e Marcelo Mattos) e comemorou com o comedimento de sempre o seu pênalti.

No segundo tempo, o Tricolor suburbano seguia encontrando espaços no meio-campo e contou com a benevolência da zaga alvinegra para converter seu gol. No lance, três jogadores do Madura sobrepujaram CINCO defensores alvinegros – totalmente displicentes no lance. Do alto da sua ousadia, Joel sacou Lucas e colocou Alessandro para visivelmente apertar (mais?) a marcação que não funcionava – pois só contava com três zagueiros e três volantes.  Mais um zagueiro era o que faltava pra ficar bom. Alessandro, quem diria, marcou o seu e foi muito festejado por companheiros e torcida. Ainda deu tempo para Caio guardar também e consolidar o Botafogo como o time de melhor campanha nesse início de Estadual.

Aguentem. O Botafogo é líder e com libelo ou sem libelo tem uma campanha irretocável.

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Assistir o ÍDOLO esculachar repórter-babaca na saída de campo é coisa que não tem preço. Dessa vez a vítima foi o mesmo otário que levou a fofoquinha pro Joel na coletiva. Durante a transmissão, a criatura fez questão de chamar atenção para fatos importantíssimos como a distância que Loco se encontrava de Joel durante a parada técnica. Seu Nonô, constrangido, fez questão de não comentar quando acionado.

O que era o gramado do Maracanã? Se jogasse no Rio, Dino Drpic teria fungos.

E neste gramado, pelo menos no 1º tempo, salvou-se Wellington Monteiro até dar um migué que estava machucado, e para variar Conca.

Os dois foram bem pela criação no lado direito de ataque do Flu, mas nada que garantisse um primeiro tempo bom, até porque a dupla de ataque Roger e Liminar Amaral não contribuiram (de novo).

Aliás, Roger foi melhor que Liminar Amaral. Errou com mais propriedade.

Na questão defensiva, o time portou-se menos peladeiro que na estreia com Diguinho segurando mais a onda e menos atabalhoado na marcação, fazendo com que a atuação de Jailton fosse mais discreta.

Ainda assim, Diguinho apareceu decentemente no ataque, mas sem querer se portar como um camisa 10, o que ele não é. Apesar do gol contra o Cabofriense, prefiro que ele se porte como contra o Madureira.

O 2º tempo foi um pouco melhor, porque consegui cochilar bastante e acordar em esporádicos momentos.

Em um desses percebi que Maicon entrara no lugar de Roger e que Liminar ainda estava em campo, mesmo jogando pior.

Acordando perto do fim do jogo ouvi a torcida vaiando quando Liminar tocava na bola e Fernando Henrique para variar fazendo defesaças.

Por fim, ao acordar pela última vez, assisti a um alienígena tentar engravidar Annette Bening.

Cheguei de férias e antes de ver a útlima rodada da fase de classificação da Taça Guanabara do engodo que vem sendo esse Estadual.

Eu acho que realmente voltou a aumentar a distância entre os grandes e os pequenos no Estado, mas com o regulamento absurdo, que será batido aqui até o fim (e se bobear até depois do fim) dos grandes jogarem em seus feudos enquanto os outros correm atrás, não dá para comemorar as semi-finais com todos os 4 grandes da capital. Mesmo no campo da hipótese, ficará o fato de que a vida do Vasco em São Januário, saindo apenas para jogar o clássico (e perder) com o Botafogo no Maracanã foi mais tranquila que a do Madureira, que teve de correr o Estado. Madureira que venceu o Vasco em São Januário e o Botafogo no Engenhão.

Como estive fora, antes de ver acompanhar os jogos, li pelo Blá blá Gol sobre o que esperar, e por aqui já davam como certos os confrontos que acabaram confirmados entre Botafogo x Fluminense e Flamengo x Vasco.

Na hora que a bola rolar, não tenho dúvidas que me animarei e verei os jogos até com entusiasmo, mas até lá, é com pesar (pelo favorecimento absurdo aos grandes clubes) que lanço a enquete:

Há otimismo em relação ao Flamengo na conquista do título como mostra a enquete que ficou no ar no período de Carnaval sobre quem levaria o título da Taça Guanabara.

Victor Pimentel – Mesmo que ruim tecnicamente, o campeonato consegue manter bons níveis de interesse para os times, incluindo os pequenos, devido a sua forma de disputa.

Emoção está intimamente associada com crueldade.

O Madureira, com a 2ª melhor campanha nos 2 turnos (perderia para o Botafogo apenas no saldo de gols) está fora do campeonato.

A final do 1º turno foi disputada por times do grupo A. O mesmo grupo teve melhor resultado na fase classificatória do 2º turno em pontos (59 x 47).

Mais uma crueldade com o Madureira. Caiu no grupo mais forte.

Mas nem tudo é desgraça para o time do artilheiro do campeonato Marcelo (13 gols). Essa posição deve garantir o time na Terceirona do Brasileiro e na Copa do Brasil 2008 (eu não li o regulamento, nem vou ler, mas acredito que seja assim).

E para um pouco mais de emoção para os pequenos, um deles decide a Taça Rio. Afinal, as semi-finais são Botafogo x Vasco e Volta Redonda x Cabofriense

Victor Pimentel – Flamengo 4×1 Madureira.

O Resultado refletiu o jogo? Refletiu.

O Flamengo foi superior 90 minutos? Foi.

A Nação cantou e empurrou o jogo todo? Cantou e empurrou.

A Nação respirou aliviada? Nunca.

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É estranho um jogo decisivo de futebol mesmo.

O Flamengo foi incontestávelmente melhor o jogo todo, descontando inclusive a ruindade do primeiro jogo. Conseguiu abrir sua folga de 2 gols com 13 minutos de jogo.

Apesar disso, não abdicou do jogo e continuou dando as cartas. Apesar disso tudo, um gol que saísse por volta de 35 minutos do 2º tempo, jogaria por água abaixo todo o bom desempenho do Flamengo durante a partida.

Felizmente não aconteceu. Felizmente?

Exato. Além de ter jogado bola para alcançar o placar. O Flamengo usou a camisa, e principalmente, o Maracanã.

Alguém duvida que os dois times sentiram o caldeirão?

E volta e meia tem de se ouvir que o Maracanã é campo neutro. Por isso felizmente. Felizmente o Flamengo e a Nação provaram que não há campo neutro.

Há time apático e time vibrante, que incendeia a torcida e faz a diferença.

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Comum é observar o jogo pela ótica do time grande.

Quando ele vence, busca-se o melhor em campo. Quando ele perde, procura-se a baranga.

A observação pela ótica do time pequeno ajuda a entender o consistente 4×1.

Possivelmente o pior jogador no somatório dos dois jogos foi Fabio Junior. Com um atacante daqueles, é realmente uma epopéia uma equipe pequena ser campeã. Josimar só não competiu com ele por ter jogado apenas um tempo.

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No lado vencedor, destaque para Souza no 1º tempo. Duvido que ele esqueça o 1º tempo desse jogo. No 2º tempo voto em Juan.

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Tomara que o pênalty com direito a ombro machucado e tudo em Clayton não escondam o evidente. “Isto” é muito ruim.

Não só deu de bandeja o gol do Madureira, como quase entregou outro ainda no 1º tempo.

Repito. “Isto” é muito ruim.

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Para fechar, lembro que o Flamengo salvou o blogueiro (por enquanto).

Na postagem do dia 19 de janeiro previ boa sorte aos grandes. Destaco até um parágrafo daquele texto:

“Naturalmente que, São Paulo, Santos, Flamengo, Grêmio e Inter podem priorizar a Libertadores e começar a colocar os reservas nos Estaduais e coisa e tal. Mas mesmo assim, não devem ter surpresas como Madureira ou Volta Redonda disputando a final do Estadual.”

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É possível que ao dedicar-se a Libertadores, o Flamengo torça para o Vasco levar a Taça Rio?

E aí? Flamengo ou Madureira? Quem leva a Guanabara?

Victor Pimentel – Novamente se contundiu Nilmar. Estará mais para Pedrinho ou para Ronaldo?****

O Madureira recheado de jogadores com passagens pelos grandes do Rio (Maicon, Marcelo, Odvan, Dejair, Valdir Papel, Fabio Junior – esses eu lembro) venceu o Flamengo por 1×0 em um jogo normal. Joguinho à meia-bomba, que nem nervosismo mostrou.

Certamente totalmente oposto ao que acontecerá quarta-feira.

Se fosse apostar, não cravaria nunca um 0x0.

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Eto, Nilmar ou Obina. Para ficar no departamento médico, a melhor opção é Obina mesmo – mais barato.