Home   Open-Bar   Trollagem   Bolão   Mercado da Bola   Copa do Brasil   Seleção   NFL   Contato  

Posts Tagged ‘Libertadores 2011’

A Copa Perdigão do Brasil 2013 é um Campeonato Brasileiro?

April 3rd, 2013 | 321 Comments | Filed in Copa do Brasil 2013

Não há dúvidas que para Os Campeões do Brasil a edição 2013 da Copa do Brasil é um campeonato brasileiro sem ressalvas e seria para mim desde a empolgante notícia que os times que participam da Libertadores, competição da CONMEBOL, iriam poder disputar a Copa da CBF. Os Campeões do Brasil explica que contabiliza todas as Copas do Brasil dentro do contexto da evolução histórica de integração e relevância  dos torneios no futebol brasileiro tendo como uma grande premissa o acesso à Libertadores.

[…]A Copa do Brasil sofreu diversas mudanças na medida em que foi modificando sua importância -para mais e para menos. Porém, nunca seu campeão deixou de disputar uma Libertadores. Aliás, duante dez anos, entre 1989 e 1998, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro se equivaliam; a ponto de chegarem a ser disputados em semestres distintos.[…]

Esta ligação com a Libertadores advém da necessidade em se apontar times brasileiros para a competição sulamericana, o que por sua vez colocou na pauta as disputas nacionais em forma mais abrangente. Entretanto, eu tenho ressalvas quanto à evolução, ou involução sofrida na Copa do Brasil em seu aspecto meritocrático.

Sem comportar todos as equipes tradicionais, a Copa do Brasil retornou em 1989 baseando-se em classificações via Estaduais com proporções bem diferentes do status quo vigente, o que pode ter inclusive acarretado em distorções na distribuição dos títulos que não vem ao caso para a discussão. O que importa é que de qualquer forma, todos os times poderiam alcançar o título da competição mesmo que com graus de dificuldades diferenciados.

Medinho de mata-mata da Libertadores

Medinho de mata-mata da Libertadores

Com o passar dos anos a competição foi crescendo e abrangendo mais times, classificando automaticamente times por sua posição no campeonato brasileiro além das equipes classificadas via Estaduais até que em 2001 um primeiro caráter restritivo fosse imposto: times participantes da Libertadores não jogariam a Copa do Brasil. Esta restrição veio em função do aumento de vagas na competição da CONMEBOL, objeto de desejo de clubes brasileiros, conciliando as duas competições sem causar maiores comoções até que a porra do Corinthians tomou ferro do Tolima na 1ª fase da Libertadores 2011 alimentando mais falácias protecionista aos Eugenistas. Sem a comprovação que um fato tenha motivado o outro, 2013 teria os times da Libertadores de volta caracterizando ao meu ver um verdadeiro campeonato brasileiro ao alcance de todos, não fosse a porra do São Paulo ganhar a porra da Sulamericana de 2012.

Mesmo que jamais tenha sido questionado como um campeonato de menor importância pelo motivo de excluir times que teoricamente seriam os melhores do País, eu pessoalmente o tratava como um campeonato de menor relevância por isso. Questiono inclusive qual a diferença entre um título de Copa do Brasil de 2001 a 2012 e um título de Série B do Brasileiro, duas competições de caráter nacional pela abrangência, porém com a condição para participação de ter sido de alguma forma incompetente para disputar os campeonatos mais fortes.

Dificilmente reveria meu posicionamento sobre o não-título de campeão brasileiro às conquistas da Copa do Brasil de 2001 a 2012, mas estou inclinado a aceitar a Copa Perdigão do Brasil 2013 como um baseado na premissa que o São Paulo não irá disputar a competição em virtude de um título conquistado por outra federação que não a brasileira.

Copa com apenas 11 Eugenistas

Copa com apenas 11 Eugenistas

****

Sim. Para mim o Vasco segue na fila de títulos desde 2003, mas isso seria tão complicado de explicar e ser aceito que deixo como nota de rodapé para quem até aqui chegou.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Santos Campeão da Libertadores 2011 – O melhor técnico da América

June 23rd, 2011 | 126 Comments | Filed in Libertadores 2011, Santos

Muricy Ramalho de carro novo conquista sua primeira e merecida Libertadores, depois de já ter batido na trave pelo São Paulo em 2006, além de outras 4 participações não tão agudas.

O melhor técnico do País lapidou diamante bruto. Muricy deu ao Santos o que faltava à equipe: uma defesa. Setor que arma como ninguém no Brasil e agora na América. Foi assim com seu São Paulo tricampeão brasileiro e com o Fluminense de … Gum e Leandro Euzébio.

Triplice Coroa Muricy 2010/11 > Tríplice Coroa Cruzeiro 2003

O Peixe que ganhava jogos como queria, passou também a não perdê-los. Daí, com sistema defensivo fortíssimo, restou deixar que Neymar conduzisse a turma já arrumada da frente aos gols, vitórias e título, que levaram ao enorme Muricy a dizer logo após a conquista:

Eu merecia esse título

Coisa de vencedor e de quem sabe que é foda.

****

Muito se engana que o Mundial pode proporcionar o duelo Messi x Neymar. Um não marcaria o outro. Em sendo a final, o verdadeiro embate seria Messi x Muricy, o melhor atacante da Europa contra o melhor armador de sistema defensivo da América.

Como Tricolor grato por ter tido o prazer de ter tido o time comandado por Muricy só me resta a alegria de ver o atual treinador campeão Brasileiro, Paulista e da Libertadores reverenciado por ninguém menos que Pelé, e lamentando por meu time ter perdido um treinador desses.

Fica o alento que pelo menos a normalidade dos grandes está mantida com o melhor técnico do País treinando o melhor jogador brasileiro.

Maior Clube de Futebol do Brasil

Santos copará o Brasileiro e o Mundial 2011?
Total Votes: 626 Started: June 23, 2011 Back to Vote Screen

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Peñarol x Santos/Seara/Netshoes/BMG/FPF/Umbro

June 18th, 2011 | 34 Comments | Filed in Libertadores 2011, Marketing, Santos

 

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Internacionalização da marca

May 11th, 2011 | 13 Comments | Filed in Libertadores 2011

8 times seguem na Libertadores.

Em terras brasileiras, as atenções ficam voltadas para 1 deles. 6 serão solenemente ignorados e 1 será visto como coadjuvante enquanto enfrentar aquele brasileiro que terá a atenção por aqui. Claro que não 100% de atenção pois a Copa do Brasil segue firme e forte.

Não é muito diferente Mundo afora quando um time brasileiro eventualmente se sobressai.

marca INTERNACIONALIZADA via Beach Soccer

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Flu sem técnico alcança objetivo almejado

May 5th, 2011 | 61 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2011

Com três jogos, Muricy Ramalho foi-se embora abruptamente do Fluminense deixando uma bela bananosa para o Tricolor com treinadores até então bem posicionados em seus clubes em momento de transição para o fim da temporada.

Com foco em Abel para o Brasileiro, a diretoria tricolor fez uma busca um tanto quanto aloprada para um técnico tampão até resolver ficar sem técnico à espera do Brasileiro mesmo com 3 jogos ainda por jogar na Libertadores e eventual classificação para as oitavas igualando as chances com os rivais precisando encarar para o fim pelo menos mais 8 partidas de alta carga de importância.

Ao não ocorrer atrás de um mísero técnico no mercado, por pior que fosse e efetivá-lo cagando para Abel Braga, o Tricolor entregou sua sorte nas mãos de Deus. E ganhar Libertadores é sorte, claro, mas sorte dentre os que tem condições de participar e não quem conta apenas com ela.

O Libertad tem, o Fluminense não

A sorte não iria bater nas portas tricolores todas as partidas como fez no Engenhão quando o Libertad fora de casa mandou na partida e saiu com placar adverso por muita cagada tricolor. Como aviso ao time deliberadamente sem técnico, a sorte ajudou o Tricolor no 1º tempo no Paraguai onde resolveu abdicar de qualquer tentativa de jogar futebol e se defender com decência.

Ao contrário de vencer quando tem probabilidade para tal, milagre seria não tomar gol voltando do intervalo com a mesma formação desastrada do início do jogo conseguindo jogar ainda pior. Se no Rio de Janeiro o Libertad forçava pelas bolas aéreas, em casa jogava como queria. O gol saiu com falha de Berna, mas sairia também sem, como sairam depois mais 2 gols, porque o time merecedor em 180 minutos jogou contra um time que não soube sair para o ataque, e pior, resolveu se defender sem saber como fazê-lo. Coisas de time sem técnico.

****

Diguinho tenta agilizar o serviço em vão

O colapso em via de regra decorre de uma série e/ou acúmulo de erros. Difícil identificar quais são causas e consequências. De qualquer forma, pontualmente cabe destacar na eliminação do Fluminense para o muito mais gabaritado Libertad nas duas pontas as falhas de Berna e gols perdidos por Fred como quem estivesse desconcentrado porque fora de forma não está. Cenas que se repetiram nas duas partidas.

Não creio que isso tenha eliminado o Fluminense, mas ficam como a ponta do iceberg do abandono ao time depois da saída de Muricy.

****

Por falta de parâmetros, não consigo dizer se o Libertad é uma boa equipe. Mas pela forma como no 1º jogo propôs o andamento da partida portando-se dominante durante os 180 minutos dos confrontos e pela própria colocação obtida em seu grupo, creio ser um time bem gabaritado a disputar o campeonato. Com um pouco de sorte pode almejar um lugar ao Sol porque os outros requisitos básicos estão ali.

****

Naturalmente, nem tudo são espinhos. Duas contratações destacaram-se positivamente e devem ser observadas com cuidado pelo próximo técnico tricolor agora que Enderson poderá voltar a fazer o que se propunha quando veio: He-Man no ataque e Edinho na zaga.

O resto não é de todo ruim e pode ser mantido, com os devido acertos e observações que um treinador mediano já faria.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

O drama controlado do Santos

May 4th, 2011 | 52 Comments | Filed in Libertadores 2011, Santos

Luis Carlos Junior fez seu papel em dramatizar a partida do Peixe contra o América, que apesar dos pesares seguiu controlada.

No primeiro tempo, o Santos mesmo sem controle da partida estocou esporadicamente o gol do excepcional Ochoa lembrando aos mexicanos ter um adversário em campo e mantendo respeito levando sua vantagem do empate para o intervalo.

Com estádio lotado e mandando às favas o tal menosprezo dos norte-americanos pela Libertadores, o América foi para cima em busca do gol que não mataria os brasileiros, o gol que ainda forçaria os pênaltis. À medida que o tempo passava e os santistas se machucavam, como Arouca, o jogo ia tomando forma de tensão unidirecional e Muricy foi abrindo mão de assustar o adversário para segurar o 0x0, momento em que Reyna consagrou Rafael com chutes fora de área propiciando ao goleiro praiano sair bem nas fotos e levar o motorádio para casa.

E consagrou Luis Carlos Junior que pôde terminar histrionicamente uma partida onde o Santos ainda tinha direito à “nega” no penais.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

O Foda-se de Ricardo Berna

April 30th, 2011 | 9 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2011

Ricardo Berna alegou ter sangue correndo em suas veias com propriedade. O goleiro demorou a conquistar sua posição de titular no gol tricolor e a defende com unhas e dentes. Melhor até do que agarra. O goleiro falhou contra o Libertad da mesma forma que falhara contra o Flamengo. As hesitações de Berna nas bolas altas pela área junto com o débil acompanhamento dos zagueiros andam matado o Pó-de-Arroz.

Refeito do gol sofrido, Berna não se abalou no tocante à atuação como goleiro mas motivou-se pelas vaias que recebia, tanto que em defesa simples embananou os vaiantes presentes ao Engenhão e seguiu vibrando com seus colegas.

Ilude-se quem pensa que jogadores vibram somente com a torcida do time. Principal motivação de uma equipe vem do próprio time. É pela participação coletiva que a dedicação maior é obtida. Quem passa pelas mesmas situações boas e ruins são os jogadores e não os torcedores. Berna mandou um ligeiro foda-se para os vaiantes, mas seguiu focado no decorrer da partida e saiu atacando para defender sua posição, que é merecedor… apesar das falhas.

Falha, mas é o que o Fluminense tem

Se a falha contra o Flamengo aconteceu em um lance pontual, contra o Libertad não se pode dizer o mesmo. O Fluminense não jogou pedrinhas e quem ditou as normas da partida foi o time paraguaio. A bateria anti-aérea dos Ratos das Laranjeiras encaixa-se perfeitamente aos moldes do ataque paraguaio. Além de mandar na meia-cancha, o time conseguia levantar com constância e perigo a bola dentro da área do Fluminense, sem que o Tricolor articulasse algum futebol que prestasse.

Mantidas as atuações coletivas do Engenhão, o Libertad teria a faca e o queijo na mão para obter sua classificação no Paraguai. Caso o Fluminense retraia-se e aguarde o bombardeio aéreo, as chances aumentam.

****

O Fluminense fez mal jogo coletivo mas não foi de todo ruim no individual. Edinho se encontrou na zaga, especialmente por colocar a bola no chão e tirá-la tranquila, contrastando com o aguerrido porém temerário Gum. Conca encerrou a pré-temporada e veio para jogar. He-Man não permite que qualquer tricolor lembre de sua passagem anterior pelo time, além de estar conseguindo jogar junto de Fred.

Com o time ligeiramente arrumado no 1º tempo, esses jogadores se destacaram, mas com a BOBeira de Enderson, até a bola desses caiu. Com Julio Cesar em campo, a equipe já não vinha muito bem nas pernas. Sua saída porém catapultou Fernando Bob para a volância da equipe a despeito das intenções de Enderson de colocá-lo na lateral.

Marquinho que não seria titular em equipe alguma no Brasil mas é indiscutível no Fluminense (com méritos, assuma-se) começou a semear seu lugar improvisando-se pela lateral esquerda em épocas de vacas magras na posição. Dali, cavava seu lugar no meio quando alguém se machucava (moleza em se tratando de Fluminense) até assumir a titularidade como volante de ataque.

Enderson insistia performaticamente que Fernando Bob ocupasse a posição onde jamais ocuparia enquanto Marquinho em campo poderia fazê-lo com confiança. Sem ninguém pela esquerda para marcar ou puxar o ataque, a vida ficou fácil para o Libertad até a entrada de Araujo exigido pela torcida auxiliando o trabalho do treinador.

Araujo não fez porra nenhuma além de retirar de campo o nervoso Fernando Bob e permitir que Marquinho continuasse na frente para acertar o chute do 2×1 e abrir as portas para a cagada tricolor que permitiu a diferença de 2 gols com o 3×1 na falta de Conca.

Enderson tentou ajudar o Libertad podando o ímpeto pó-de-arroz ao trocar He-Man por Diogo mas Berna impediu.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Victoria Quæ Sera Tamen

April 28th, 2011 | 25 Comments | Filed in Cruzeiro, Libertadores 2011

Demorou. 72 minutos, aproximadamente. 72 minutos de uma certa apreensão, ainda que o Cruzeiro fosse melhor, do ponto de vista técnico, do que o Once Caldas. O time trocava passes e dominava as ações, mas por não traduzir isso em gol no 1º tempo e pelo tradicional perigo do CRIME acontecer com os melhores times de La Copa, a necessidade de um gol que desse tranquilidade era grande. Até porque um time que tem o mítico Rentería (e seu indefectível Ruque-Raque) no comando de ataque não pode ser menosprezado.

Mas se tem algo que esse Cruzeiro tem é competência. Ainda que não tenha se provado um time efetivamente vencedor (até porque não ganhou nenhum campeonato e poucos se lembram dos que não são campeões), o time de Cuca tem se especializado em não perdoar os adversários fazendo valer, no fim, a sua superioridade.

Cheguei no bar pra ver a peleja e já fui brindado com um pelotásso no travessão por parte do Once Caldas. Tremi. Mas à medida que ia me embebedando (e talvez em função disso) comecei a acreditar que o jogo era do Cruzeiro. Fábio, como sempre, salvava. A zaga se postou bem e o meio-campo passou a funcionar. Não na mesma medida dos jogos anteriores, mas esperar facilidade sempre é demais também. E é bom que abre os olhos.

Mas o tempo passava, às vezes o Once Caldas assustava e a possibilidade de um gol no fim do jogo que complicaria as coisas pesava. Cuca voltou pro 2º tempo com Everton no lugar de Roger, que parece ter sentido a altitude de Manizales. Além disso, trocou o estreante Brandão pelo sempre brigador Ortigoza. As substituições, principalmente a última, fizeram efeito. Em boa jogada de Walter, el Caballero, Montillo, Ortigoza foi lançado na ponta esquerda e cruzou na medida pro Iluminado Wallyson guardar o seu. Cruzeiro 1×0 e sensação de alívio.

Onde está o Wally?

Onde está o Wally?

 

Sensação que aumentou quando, já aos 39 minutos, Ortigoza apareceu por trás da zaga e, com um leve toque sobre o goleiro, aumento pra 2×0 a vantagem dos comedores-de-pão-de-queijo. Nesse momento eu já tava bêbado e satisfeito com os gols e com o brochete que enchia a mesa. Pra não parecer muito fácil, Rentería cruzou para Nuñes diminuir perto dos 45 minutos. Mas o estrago já estava feito.

O Cruzeiro, mais uma vez, facilita sua própria vida ao ganhar bem os dois primeiros jogos dos mata-matas que disputou. Ainda que não se possa dizer que os times sejam essa Coca-Cola toda, não se pode dar mole pro azar. Os azuis se tornaram, inclusive, o primeiro time brasileiro a ganhar do Once Caldas na Colômbia. E foi uma vitória importante. Quarta que vem tem mais.

Ps.: Leandro Guerreiro me deu medo ontem. E Victorino foi soberano, mais uma vez!

*****

Acá, los goles!

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Deixem a matemática em paz

April 22nd, 2011 | 5 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2011, Números, Observatório

Apesar do proselitismo aparentemente inofensivo, é um saco ler e ouvir que o Fluminense “desafia” a matemática.

  1. Se há a probabilidade de um evento ocorrer e ele ocorre, não há nenhum desafio à matemática.
  2. Se a interpretação teórica não é verificada no laboratório ou na prática, não são os fatos que desafiam a matemática. O modelo é que está errado ou descalibrado.

Lamentável é o uso indiscriminado dos resultados dos modelos como verdade. Porém, o mais lamentável disso tudo é que jornalistas em prol da indústria do entretenimento abandonaram sua característica principal: curiosidade e questionamento.

Custa alguma coisa o jornalista que dá a palavra e notoriedade a Tristão Garcia questioná-lo à respeito dos parâmetros utilizados por ele na construção do modelo? O modelo dele levava em conta que Fluminense e América-Méx eram times melhores que Argentinos Juniors e Nacional? Tristão Garcia tem noção que Ochoa é um goleiraço?

A mim que sei o que tais números representam, não causam estranheza. Mas diante de tanto alarde da mídia sobre os “feitos” tricolores, já não era sem tempo de:

  1. Abrir a caixa preta da modelagem de Tristão Garcia.
  2. Trocar o consultor. Ele confunde o que deveria esclarecer.

Pode ser uma ação ou outra. Recomendo as duas.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.

Bullying

April 20th, 2011 | 16 Comments | Filed in Copa do Brasil 2011, Flamengo, Fluminense, Libertadores 2011, Observatório

Entende-se (e/ou vende-se) ultimamente que o Fluminense  “desafia” a matemática. Na última rodada dessa Santander Libertadores novamente o Fluminense encontra-se em posição delicada e os números voltaram à tona.

Entre os grandes times brasileiros, positivamente a grande notícia da rodada de quarta seria uma eventual classificação do Fluminense para as oitavas de final da cobiçada Santander Libertadores, o que em termos de relevância para a emissora carioca detentora dos direitos de transmissão para TV aberta não quer dizer muita coisa, pois com foco em audiência esta irá privilegiar o time mais midiático ainda que com disputa menos significante futebolisticamente falando.

A TV Globo, emissora de família rubronegra, em via de regra privilegia no Rio de Janeiro transmissões do Flamengo, o que é seu amplo direito comercial que pode ser observado, mas não cabe contestações. Entretanto, foi com doses de crueldade que em seu anúncio para a transmissão do insignificante Flamengo x Horizonte (no Engenhão) que Luis Roberto anunciou que os resultados do jogo do Fluminense seriam transmitido.

Porra, Globo! Ignora mas não bullyna. Oferecer à torcida do Flamengo como bônus na transmissão o provável fracasso tricolor já é sacanagem.

****

Grifei o nome da competição disputada hoje por Fluminense e Santos para ressaltar o Naming Rights da competição que com a proliferação de mídias mais sofisticadas e elitistas que a TV aberta podem enfim ganhar força pelo Brasil e América Latina.

O Santander deu uma força para essa percepção ao enviar-me uma bela camisa que não usarei pois não sou maluco de estrear camisa em jogo importante mas que chamou a atenção para o nome da competição. Aproveitaram para deixar o recado que acompanharão a competição pelo perfil @jogandojunto.

****

Este não é um artigo patrocinado, ainda que influenciado por contato direto. Quem quiser anunciar ou firmar parceria com o Blá blá Gol pode entrar em contato.

Você pode receber nossos artigos de graça pelo seu e-mail. Apenas inscreva-se pela caixa abaixo.