O comportamento hostil dispensado ao time e à torcida do Flamengo durante a partida contra o Caracas não será combatido pela diretoria do clube. Apesar de lamentar os episódios de arremesso de objetos no banco de reservas, tentativa de invasão de vestiário e agressões aos rubro-negros que estavam no estádio Olímpico, o Rubro-Negro acha que se fizer qualquer queixa à Conmebol beneficiará Universidad de Chile e Universidad Castólica, que ainda têm de visitar o time venezuelano.
– Bem-vindo à Libertadores. É isso aí mesmo – disse o vice-presidente de futebol Marcos Braz.
A dúvida que fica é:
O Flamengo de fato deseja que os chilenos se fodam e os repórteres do Globoesporte.com sabem disso em off (já que não publicaram nenhuma declaração de dirigentes do Fla nesse sentido), ou Marcos Braz apenas descartou o chororô típico da gestão anterior e tocou para a frente com uma frase simples representando que não há que se dar murro em ponta de faca?
O policial, num primeiro momento, foi até educado. O safanão foi meio complicado, mas fazer o quê? O cara tá num ambiente em que se fazer respeitar é preciso.
O que mata de raiva são essas ideias da Segurança Pública de Minas. Cordão de isolamento apertando a arquibancada e fechando a saída? Que ideia GENIAL!
A histeria rubronegra causa repulsa e faz com que não deixemos nosso coração falar mais alto ao nos depararmos com belas atitudes.
Durante o Brasileirão do ano passado, eu gostava de ver o Adriano mostrar simpatia com os zagueiros adversários. Era papo vai, papo vem na hora do escanteio e como quem não quer nada o Imperador mandava pra dentro.
No início achei que era tática de um camarada esperto pra caralho, mas depois vi que as atitudes do Adriano eram bem fora do normal e gostei de saber que há vida normal também dentro das 4 linhas.
Ao fim do campeonato ele dava uma entrevista em que se mostrava feliz com a conquista do Fla, mas também com as “conquistas” dos outros grandes do Rio. Gabão noticiou e eu, na minha marra antihisteria, neguei a benvinda* atitude do craque.
Hoje apareceu um EXTRA no trabalho e como não fazia porra nenhuma peguei pra ler. Só falava em Leonardo Moura, vitória “histórica” (como se a merda que eu caguei hoje não fosse “histórica”) e blablabla…
Ninguém falou no jornal, nem aqui, da simpática disputa entre o atacante e um zagueiro peruviano que após um monte de trombada, empurra daqui e dali, terminou em lateral.
Eu, como torcedor sensato e bom alvinegro, acho que o Garrincha ter inventado o fair play no Maraca vale mais que 10 títulos. Achei aquele vídeo que o Gaburah trouxe outro dia muito genial quando o cara não chuta a gol para atendimento médico do adversário.
Como torcedor sensato (sem trocadilho, Serginho) não poderia deixar de admirar a atitude do Adriano em chamar o Peruviano e cumprimentá-lo pela bruta, mas leal, disputa pela bola. Achei também muito simpática a atitude dele em, primeiro deixar o Love bater o penal, depois em puxar o triste amigo (aquilo não é atitude de companheiro de time, é de amigo mesmo) depois do gol perdido para voltar ao jogo.
Parabén Adriano, por fazer do jogo de ontem um programa mais do que agradável pra mim diante da telinha.
O Cruzeiro recuperou-se bem da derrota para o Vélez, pela 1ª rodada da Libertadores. Ontem, no “Campo dos Sonhos” (a.k.a. Mineirão), o time precisou de 60 minutos pra resolver o jogo contra o perigoso Colo Colo do ATChile (saúde, mais uma vez!).
Como estava no caos que é o trânsito de Belo Horizonte às 7 da noite, ainda mais com a greve dos motoristas de ônibus, só consegui entrar no Mineirão com uns 15 minutos de bola rolando. Durante o caminho, Giselle, blablagoliana assídua (apesar de não comentar) se mostrava insatisfeita com a escalação de T. Heleno e com a possibilidade de Pedro “Who” jogar, além de achar que Roger não tinha condições físicas de ser titular. Meu pai palpitava que o beque teria uma atuação segura, mas que também não confiava muito em Pedro “Who” e, muito menos, em T. Ribeiro. Além do que ele preferia ver a sra. Seccodo que o novo Raposão. Meu pai acertou com T. Heleno. Gi queimou a língua duas vezes.
O Cruzeiro começou o jogo inflamado e logo aos 5 minutos marcou com T. Ribeiro, depois de belo passe de Henrique. Perdi esse gol. Consegui entrar pra ver o time chileno tocando a bola com Macnelly Torres(bom jogador, botafoguenses, mas que não dá sangue pelo time) e infernizando o lado direito azul com Miralles e Paredes. Jonathan parecia desligado, o que acabou dificultando tanto o ataque pela direita, que sem ele perde muito, quanto a contenção. Duas jogadas de perigo pelo ataque esquerdo chileno, uma bobeada do lateral azul e 1×1, aos 37 do 1º tempo. Grande parte da torcida vaiou de forma impiedosa esse que tem sido um dos melhores laterais-direitos do Brasil. Mas a maioria gritou-lhe o nome e, ao que parece, isso acordou todo o time. O Cruzeiro, enfim, entrou no jogo. Veio pra cima e quase marcou com Kléber e poderia ter um pênalti não marcado por Oscar Ruiz em bela jogada de Roger, que driblou dois e se estatelou no tapete verde.
Kléber e mais dois gols.
Mas a etapa inicial acabou e tudo indicava que o jogo podia se complicar. Mas com Marquinhos Paraná resolvendo jogar, o time voltou mais seguro para atacar. E Adílson teve papel fundamental. Primeiro porque deve ter dado um tapa na fuça de meio time que estava dormindo. Segundo porque, ao tirar Roger e inflamar a torcida com o sempre efetivo W. Parede, abriu o ferrolho dos Albos que começaram a bater como se fosse o último dia do mundo. Logo, Oscar Ruiz mostrou que tinha trago cartões. Expulsou Olate por catimba aos 12 minutos e, numa blitz cruzeirense, deu pênalti correto em Leonardo Silvaaos 15. Kléber partiu, bateu e marcou.
Aqui cabe uma análise tática. Estou para ver um time brasileiro que gira a bola com tanta paciência e facilidade como o Cruzeiro. Dá-se a impressão que o time vai cozinhando, cozinhando, até achar uma brecha e entrar na área adversária. E foi assim que surgiu a segunda expulsão e o 3º gol. O time foi girando até a bola chegar em Jonathan que fez bela jogada e foi agarrado por Cecereda. Cartão vermelho justo pela reclamação, cobrança de falta e gol de Pedro “Who” depois de bagunça na área. Jogo resolvido.
E tome gira-gira de bola. Numa dessas, Marquinhos Paraná faz lançamento para Kléber que é empurrado por Miller. Pênalti claro. E gol de Kléber. A lua-de-mel entre a torcida e o Gladiador continua. E W. Parede quase marcou aos 42 minutos. Mas ficou nisso.
O Cruzeiro, num jogo complicado no 1º tempo, mas que foi facilitado no 2º pela paciência e eficiência azuis, garantiu o 2º lugar do grupo, liderado pelo Vélez com 6 pontos. Mas, acima de tudo, conseguiu se desvencilhar de um problema, já que o Colo-Colo é um time perigoso e um empate complicaria muito.
Os gols:
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* Leonardo Silva e T. Heleno foram dois monstros na zaga, principalmente quando contaram com M. Paraná. Leonardo Silva que, por sinal, além de jogar muito, tem se especializado em ajudar o time à frente.
* Roger jogou bem, mas ainda sente falta do entrosamento.
* 32 mil pagantes no Mineirão ontem. Belo público para um fim de tarde com greve e caos no trânsito.
O Inter sambou na beira do Rio Guaíba com direito a golaço do bom lateral-direito Nei e Alecsandro deixando sua marca. O melhor do jogo foi dito pelo sempre valoroso Impedimento.
"Lontra" marcou o gol da vitória do Colorado!
Chinelando pela América?
Hoje, às 19:30h, o Cruzeiro busca a recuperação sobre o perigoso (?) Colo-Colo do ATChile (saúde!) no Gigante da Pampulha (a.k.a. Casa de Todos os Sonhos), após a meia-tragédia que aconteceu na Argentina, quando perdeu dois jogadores e o jogo para o Vélez, em pleno Fortín.
Como transformar a América em Império?
Já o Flamengo busca uma boa estreia, com direito a otimismo de Bruno e Léo Moura rogando praga no resto das Américas com suas previsões sobre o (argh!) Império do Amor. O Mais Querido busca ter sucesso na sua empreitada pelo continente, já que o Maracanazzo de 2008 dói fundo na alma da torcida rubro-negra. Pelo menos, o Eterno Cabañas, el IMORTAL, não fará parte dos pesadelos do Ninho do Urubu. O jogo é as 21:50h, horário da Glob…quer dizer, de Brasília.
Enquanto isso, o Timão faz sua estreia com sua versão brasileira dos (argh – 2) Galácticos, tendo como principais atrações El Gordo e Roberto “Minha-Meia-Caiu” Carlos, além dos menos cotados Tcheco, Elias, Defederico e Jorge Henrique. Mano Menezes e Andrés Sanches se prepararam. Um bom time por sinal. Como o caso do Flamengo, o Coringão abre as Portas da Esperança às 21:50h.
O "peso" do Continente sobre as costas de um careca.
Amanhã o São Paulo joga em Manizales sem Ricardo Gomes (melhoras, zagueirão), mas com Milton Cruz, um dos mais importantes membros da comissão técnica tricolor, na casamata do time do Jardim Leonor. O tricolor, talvez o ELENCO mais festejado, tenta acabar com a façanha de sempre perder para um parceiro brasileiro em quartas-de-finais.
William Wallace desistiu da Escócia. Preferiu a Sulamérica!
O adversário não atravessa bom momento, sendo apenas o 11º colocado no campeonato chileno com 3 derrotas e 1 empate em 6 partidas.
Logo, em casa, o Flamengo é amplamente favorito. Mesmo com seu fraco sistema defensivo, que aliás terá novidades. Fabrício no lugar de Angelim. Não sei se isso melhora alguma coisa, me parece que o problema é maior do que trocar apenas um jogador.
Flamengo: Bruno Marcelo Lomba; Léo Moura, Álvaro, Fabrício e Juan; Toró, Willians, Kleberson e Vinícius Pacheco; Vagner Love e Adriano.
U. Católica: Garces; Fuentes, Nena e Martinez; Carreño, Henriquez, Valenzuela, Damián Diaz e Toloza; Mirosevic e Juan Morales.
Estádio: Maracanã. Data: 24/2/2010. Horário: 21h50m (de Brasília).Árbitro: Carlos Amarilla (PAR). Auxiliares: Nicolás Yegros (PAR) e Emigdio Ruiz Roa (PAR)
Transmissão: A Rede GLOBO exibe a partida ao vivo.
Dos males, o menor. Foi assim que me senti após a partida de ontem a noite pela Libertadores entre Vélez Sarsfield e Cruzeiro. Com Gilberto expulso, em lance que cabe interpretação, mas que o juiz não expulsaria em BH, aos 2 minutos de jogo, um gol aos 5 minutos e Gil expulso também aos 36 minutos do primeiro tempo, eu já tinha soltado o famoso “xi, caiu a casa!”.
Mas quando o Cruzeiro teve a posse de bola, se portou bem. O time, ao sentir que um empate era quase impossível (principalmente depois da 2ª expulsão), se portou de forma a manter a posse da bola pelo maior tempo possível. E quando conseguiu tocar a pelota, botou os argentinos na roda. Kléber jogava sozinho na frente, enquanto T. Ribeiro corria uma barbaridade pra marcar, tomar a bola e sair pro contra-ataque.
A falta de critério do juiz impediu que ele mandasse pra rua pelo menos mais dois argentinos e um cruzirense. À medida que o jogo ia acontecendo, Kléber recebia pisadas de Sebá e Otamendi na mesma proporção que distribuía cotovelaços a quem chegasse a 10 centímetros do seu cangote. Um ótimo jogador pra se ter na Libertadores, afinal.
Adílson Batista, sem ter muito o que fazer, substituiu Diego Renan por T. Heleno para recompor a zaga. O zagueiro que, na minha opinião, foi o culpado pelo 2º gol quando tentou fazer uma linha de impedimento das mais infelizes que já vi. Tomou um esporro de “Maestro” Paraná, ainda. Depois Pedro “WHO” entrou no lugar de T. Ribeiro para dar sangue e fôlego novo ao meio-de-campo azul, mas sem muito sucesso. Por fim, “Parede” tomou o lugar de Kléber à frente.
Mas o segundo gol dos hermanos jogou água fria na esperança de achar uma “bucha” que melhorasse o resultado no fim do jogo. O Cruzeiro, um time bem melhor do que o Vélez, estreou com uma derrota no jogo mais complicado do grupo. Mas, pelas circunstâncias, não foi o pior dos mundos. Fazendo o dever de casa, o Cruzeiro pode, inclusive, ser o primeiro colocado. O problema é que não se pode mais tropeçar.
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O São Paulo venceu o Monterrey, como era de se esperar, por 2×0. Vai com força em busca da vaga.
Enfim, começa o ano pro futebol brasileiro. A Copa do Brasil tem seu início hoje, concomitantemente com a fase de grupos da Libertadores que começou ontem com o jogo entre Cerro (URU) x Deportivo Quito (EQU), pelo Grupo 5, com vitória do time uruguaio. No Grupo 2, o Once Caldas (COL) venceu o Nacional (PAR) fora de casa e já se jogou na frente para buscar a classificação. Pelo Grupo 4, o Lanús (ARG) recebeu o Libertad (PAR) e brindou seus torcedores com uma lustrosa derrota por 2×0.
Os dois primeiros times brasileiros a estrear são o São Paulo, que pega o Monterrey do México no Morumbi, e o Cruzeiro que se classificou para a fase de grupos após passar como um trator sobre o fraco time do Real Potosí e enfrenta a pedreira chamada Vélez Sarsfield. O jogo é no José Amalfitani, em Buenos Aires, um caldeirão pra pouco mais de 30.000 almas que ficam coladas no cangote dos adversários. Ambos os jogos no horário desumano de 21:50h, mas a gente já tá acostumado.
Panela de pressão?
Falando sobre os dois brasileiros, o São Paulo busca uma Libertadores diferente esse ano. O time se reformulou inteiro, mudando inclusive o padrão de jogo e busca, dessa forma, algo mais do que cair diante de um brasileiro nas quartas-de-final. Inclusive, o time pode contar com a estreia de Cicinho que chegou ontem no CT da Barra Funda. O problema tricolor, ao meu ver, mora na lateral-esquerda. A zaga é muito boa com Miranda e Alex Silva. Cicinho na direita também deve fazer uma boa campanha. Cléber Santana, Hernanes, Marcelinho Paraíba e Rodrigo Souto formam um baita meio-de-campo. Dagoberto e o Coração Valente merecem respeito.
Muito já se falou do Cruzeiro, por aqui. O time manteve a base vice-campeã da América no ano passado e, na opinião de muitos, melhorou com as vindas de Gilberto e, mais recentemente, Pedro Ken e Roger. Além disso, o garoto Diego Renan e o zagueiro Caçapa são melhores que seus antecessores. O ataque com Kléber e W. Parede ou T. Ribeiro já fez bastante estrago na Libertadores do ano passado.
O Corinthians estreia dia 23/02 e Flamengo e Internacional abrem as Portas da Esperança dia 24/02.
A rodada tem ainda hoje os jogos entre Bolívar (VEN) x Alianza Lima (PER), Banfield (ARG) x Morelia (MEX) e se completa amanhã com Nacional (URU) x Deportivo Cuenca (EQU), Cerro Porteño (PAR) x Independiente Medellín (COL), Blooming (BOL) x Universitario (PER) e Estudiantes (ARG) x Juan Aurich (PER), sendo que este último só cumpre tabela já que é favorito absoluto ao título de La Copa.
Depois de um fim de semana movimentado na Toca 2 (venda de Kléber, vinda de Roger, derrota para o Ipatinga, volta de Kléber) o Cruzeiro se prepara para o jogo de logo mais contra o Real Potosí, às 21:50h no Mineirão, pelas qualificatórias para Libertadores.
Kléber joga. A dúvida paira em quem vai substituir Gilberto, depois da besteira que o 10 cometeu no jogo de ida.
O Cruzeiro empatou com os bolivianos a quase 4000 metros de altitude e trouxe a vantagem para casa. O time só não pode dormir em campo como aconteceu em alguns momentos do ano passado.
Cruzeiro busca voar sobre a América mais uma vez.
Os comentários estão abertos para quem não for ao Mineirão. Eu estarei por lá.
E olhando pra janela do escritório, me pergunto: se o Cruzeiro tem que jogar nas condições de altitude e não há nada demais nisso, poderíamos marcar esse jogo pras 16:00h e os 40ºC de BH. Não há nenhuma proibição.
Após o Jogo:
Fui pro Mineirão ontem meio receoso. Vai que esse timeco marcasse um gol no Cruzeiro com 4 minutos de jogo. Ia ser um Deus nos acuda. Mas aos 9 minutos eu já tinha certeza de que não haveria perigo. Henrique avançou pela direita e explodiu o travessão de Mauro Machado com um tirombasso. No rebote, W. Parede cabeceou e Mauro Machado operou um milagre. O Cruzeiro jogava com 3 atacantes e vinha pra decidir o jogo.
O jogo correu sem maiores sustos até que, aos 28 minutos, W. Parede foi lançado, dominou no peito, evitou o pênalti e marcou com leve toque por cima do goleiro. Cruzeiro 1×0. M. Paraná nem chegou a acertar a bola, mas o gol foi validado para o volante. Logo depois, W. Parede mostrou serviço novamente. Recebeu livre no meio da zaga, deu leve toque para T. Ribeiro que aumentou pra 2×0. O jogo já tava ganho. E o Cruzeiro começou a dar o espetáculo.
9 minutos depois, bela jogada do Cruzeiro, bola enfiada para Jonathan em alta velocidade tocar no meio pra Kléber que só completou. Cruzeiro 3×0. O Gladiador cada vez mais se sente em casa. Ou, pelo menos, parece. Com Kléber, nunca se sabe.
Aos 46′, outro belo gol. Trama de T. Ribeiro e M. Paraná pela esquerda, cruzamento preciso para Jonathan que fechava em velocidade pela direita. 4×0 no 1º tempo. O time era muito, muito fraco.
W. Parede e T. Ribeiro foram dois dos melhores do jogo ontem.
O segundo tempo foi uma pelada de fim de semana. Logo no primeiro lance, Yecerotte viu Kléber com a bola e não quis saber de jogo. Pancada e vermelho direto. Nisso, olhei pro telão e vi GUERRÓN se preparando pra entrar. Não sei ainda como a France Football não descobriu o MELHOR JOGADOR DO MUNDO. Ou, pelo menos, o mais carismático. Primeiro lance, o cara toca por cima do goleiro e marca. Sai pra galera e demora uns bons 10 minutos pra perceber que o gol foi anulado. Sen-sa-cio-nal. Outro impedimento aqui, mais um acolá e no saldo total o Cruzeiro cometeu 9 infrações. Todas no 2º tempo. Todas com Guerrón. Mas ele tem crédito.
O jogo continua, Kléber sai ovacionado pela torcida e dá lugar a Eliandro, menino com estrela. Todo jogo que entra, deixa o dele. Vide Santo André, ano passado. Outro jogador expulso por SE NEGAR A TIRAR A ALIANÇA e a Gi, conhecida amiga minha, reclamando que “o Cruzeiro não tá fazendo mais por causa do Guerrón”. Mentira. Guerrón NUNCA vai ter culpa de nada. No máximo, a bola que não chega redonda pra ele.
Enfim, o Cruzeiro ficou nessa bobajada até os 42′. A torcida pedia mais um e o time fez logo 3. Primeiro com Eliandro que, por trás da zaga, entrou na frente do goleiro e fuzilou para fazer o 5º. Depois com Bernardo, em bola aprofundada por T. Ribeiro e que teve direito a goleiro no chão e tudo mais. E, por fim, pra fechar a noite com chave de ouro, com um golaço de La Dinamita.
Bola na direita, ele chamou o marcador pra sambar, ou seja lá o que for que se dança no Equador, entrou na área e fuzilou sem ângulo no outro canto do goleirão. Cruzeiro 7×0 e felicidade total.
Os nomes do jogo foram W.Parede e Jonathan. Jogaram muito. A zaga não comprometeu e Diego Renan vai encontrando seu melhor futebol. Deu um calor no lado direito dos bolivianos no 2º tempo ontem.
Mas isso tudo sempre fica abaixo de GUERRÓN!
*****
Acabou a mamata. O Cruzeiro entra, talvez, no grupo mais difícil com Vélez, Colo-Colo e Deportivo Italia da Venezuela. O time jogou bem ontem, mas o Potosí é pior do que qualquer time da 1ª divisão do Mineiro, por exemplo.
Um pouco mais de seriedade em momentos-chave e o time deve passar pra 2ª fase sem maiores sustos. Vamos acompanhando por aqui.
A transmissão ao vivo do Blá Blá Gol para o primeiro jogo do Cruzeiro pela Libertadores 2010 encontra-se nos comentários, apesar que sei que a cariocada quase nada se lixa para essa fase da Libertas.
O Cruzeiro marcou 1×0 com Wellington Parede aos 7 minutos de jogo. Gilberto com experiência internacional e de Copa do Mundo foi expulso infantilmente aos 20 minutos e por fim, aos 42 do 2º tempo o Real Potosí empatou dando números finais à partida que assim foi resumida por Marcus Oliveira, de forma brilhante, nos comentários do BBG:
“Otimismo sempre, o empate foi um bom negócio. Parabéns ao Cruzeiro que teve controle da partida enquanto existiu oxigênio. No final foi bumba meu boi.”
Como bem disse Lédio Carmona em seu post após o jogo, não há muito que se falar. O EVEREST não permite uma boa apresentação de futebol nem do Barcelona. Mesmo o de Guayaquil, que é mais acostumado. O Cruzeiro, de forma muito inteligente, tocava a bola e dominava as ações e mostrou isso em seu primeiro gol. Lindo lance de Kléber, bola esticada para D. Renan que colocou na medida para Parede anotar.
A torcida do Cruzeiro e o que ela tem de melhor!
Daí a casa QUASE caiu com Gilberto fazendo uma bela besteira aos 20 minutos. Mas o Cruzeiro, com boas atuações de M. Paraná, Henrique e Fábio, segurou o resultado no 1º tempo.
Colaboradores na redação. Reparem que até um integrante da "GIGANTESCA" Galo-Boca estava presente.
Reparem que na transmissão ao vivo no 2º tempo, pouco se falou. O Cruzeiro não conseguia produzir e o time do Potosí é muito fraco. Muito mesmo. Talvez mais fraco que o Uberlândia que tomou de 6 dentro do Mineirão. E, bom, como as fotos demonstram, existiam preocupações maiores.
O melhor do jogo? O BIGODE do treinador do Potosí e a ala feminina da torcida azul presente no forfé que rolou lá em casa. Mas isso só porque GUERRÓN, LA DINAMITA, não entrou.
"Preocupações maiores".
O pior do jogo? Altitude. Apesar de ser um direito do time e eu de achar que eles têm que se utilizar disso, ela acaba atrapalhando o espetáculo.
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Flamengo/0,,MUL1525469-9865,00.html
Começa o vôo do urubu na Libertadores 2010.
